Três é de Mais (02x14)

Parte da série Três é de Mais

Olá meus queridos, aqui estou eu mais uma vez. Desculpa a demora, eu estou escrevendo um especial de feria (Amor, Eterno Amor) que vai ser postado depois do dia 01/01. E ainda tem O Contrato e mais uma serie que estou planejando quando eu terminar 3ÉDM, e por ultimo tem 3ÉDM (Historia alternativa) que eu comecei e não terminei, tenho que arrumar tempo e postar uma em cada dia.

Então 3ÉDM ficou para segunda feria, ou domingo de anoite.

O Contrato toda sexta Feira.

Minha nova serie (De Cabeça pra baixo) Será nas quartas.

E por ultimo com um dia ainda não definido 3ÉDM (Historia alternativa)

E daqui a 09 meses mais uma temporada de Amor, Eterno Amor.

Beijão.

Vamos aos comentários.

BielRock - Fico feliz que tenha gostado do capitulo. Pois é eu dei uma desviada da historia do nosso Triangulo, mas agora ele estão de volta. Eu quero focar mais no Alexandre, Rodrigo e Brandon. Gosto de escrever sobre eles e essa indecisão de com quem o Alexandre fica está me matando, mas eu acho que no final ele jé está destinado a uma pessoa. Espero que goste desse. Beijão.

Fleur - Verdade o que vc disse sobre o Rodrigo, eu estava lendo a primeira temporada e vi que ele foi um filho da puta, mas todo ser humano erra não é mesmo e acho que ele tem que ter uma segunda chance. Rodrigo está muito mudado e acho que ele é capaz de desistir do Xande só para ver ele feliz - isso não foi um spoiler. E sobre o Xande e o Cássio, Alexandre é daquele tipo de pessoa que diz: - Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço kkkk. Uma coisa é vc ser visto como um desleixado e que não sabe se vestir, mas outra é ser taxado de promiscuo. E muita coisa vai acontecer com o Ethan, varias surpresas kkkkk. Espero que goste coração, beijão.

Ryan Benson - #TIMERODRIGO eu também amo ele, mas vamos ver o que vai acontecer no desenrolar dessa historia, minha cabeça ainda grita por Rodrigo, mas a maldita da consciência acha que quem deve ganhar é o Brandon, mas o Brandon foi um filho da puta e acho que isso sempre ajuda kkkkk. Vamos resolver nossos problemas com a net, a unica coisa que pode nos ajudar é a Lan House, pois é meu amigo, vamos ter que 1,50 por hora kkkkkkkkkkk. Chorando aqui. E papai noel não veio aqui aquele fi da puta, ele disse que não fui um bom garoto, mas se ele acha que isso vai me fazer mudar ele está enganado kkkkk. Abraço meu querido.

kaduNascimento - Até que em fim eu estou conseguindo amolecer esse seu coraçãozinho kkkkkkkk, #TIMERODRIGO. Até o fim do conto, vc vai estar implorando para os dois ficarem juntos kkkk, escreva minhas palavras. Beijão.

-ooOoo-

CÁSSIO.

Eu estava sentando na frente do Ricardo olhando para ele.

Ele não tinha coragem de olhar nos meus olhos, sentia vergonha por não ter conseguido trazer o Lucas de volta, mas eu não o culpava, sei como estava sendo doloroso para o Lucas passar por tudo aquilo, mas sera que era motivo para deixar Ricardo e eu para trás? Sei que posso estar sendo insensível por falar isso já que nunca tinha passado por tamanha perda, mas mesmo assim aquilo me machucou de mais.

- Lucas tomou a sua decisão, cabe a nós respeitar. - Eu disse me levantando.

- Mas Cássio, vc não vai fazer nada?

- O que quer que eu faça? Que eu pegue um avião e vá atrás dele no Brasil? Vc está muito enganado, como eu disse ele se decidiu e não vou fazer nada a respeito, espero que vc pense da mesma maneira.

- Sim... Mas e nós? Como vamos ficar?

- Passamos por muitas coisas nesses últimos meses, brigas e mais brigas. - Eu disse indo até a janela - porem eu estou disposto a esquecer tudo e começar outra vez se assim for da sua vontade.

- Eu quero, o que eu mais quero é ficar do seu lado.

- Perfeito, então nós vamos começar um novo ano.

- Mas e o natal? Vamos para o Brasil?

- A véspera já é amanha e eu nem me lembrei de comprar as passagens, consegui terminar a faculdade sem nenhum nota muito ruim, e vc acabou de chegar do Brasil, não vai ser legal vc pegar outro avião para voltar.

- Isso com certeza é um alivio, eu não estava com muita paciência para fazer outra viagem.

- O ruim vai ser dar a noticia para o meu pai. - Eu disse sorrindo.

- Vou tomar um banho. - Ele disse e entrou no nosso quarto.

Eu sai da casa e me sentei nos degraus que tinha do lado de fora fiquei olhando a rua e as lagrimas começaram a descer no meu rosto, sentiria saudades do Lucas, ele foi o meu primeiro amor e é como se parte do meu coração não existisse, e o que mais me doía era fato dele não ter tido coragem em me ligar e dizer que não viria, isso foi o que me deixou com mais magoas, mas eu não iria ficar chorando dessa maneira, não queria que as pessoas pensassem que sou fraco, passei por isso uma vez quando deixei que as pessoas falassem de mim na faculdade e não iria passar por isso outra vez, a unica coisa que eu tinha que fazer era esquecer o Lucas.

Rodrigo ficou meio triste quando soube que Lucas não voltaria, ele pensou que a proximidade dos dois resultaria na amizade que foi perdida, mas agora víamos que isso seria impossível. Mas ele estava conseguindo de distrair por causa do trabalho, Alexandre e ele foram chamados para fazer uma campanha de natal e isso os deixou muitos felizes, claro que não era como um casal que nem da ultima vez, mas mesmo assim fotografaram juntos.

Quanto mais tempo passava, mais eu percebia que meu estagio estava acabando e eu teria que começar a procurar um emprego rápido, quem sabe quando eu termina-se a faculdade eu voltaria a trabalhar na Vogue...

A casa estava toda enfeitada para Natal e o frio estava de congelar, mas não importava, esse ano eu iria celebrar o natal como se deve, eu estava com o espirito.

Quando entrei em casa Chester estava jogado no sofá jogando vídeo-game com o Ricardo, Donald estava arrumando suas malas para ir para a casa, os meninos - Alexandre e Rodrigo - estavam fotografando e eu como não tinha nada para fazer resolvi fazer alguma coisa para comer - macarrão instantâneo. Quando eu estava terminando Donald aparece na cozinha.

- Meu carro chega daqui a pouco.

- Tem certeza que não quer passar o feriado com a gente?

- Eu gostaria muito, mas meu pai gosta que a família fique unida.

- Vai ter ficar para o ano que vem. - Disse Chester se sentando em um banco na cozinha.

- Porque? - Donald perguntou confuso.

- Sabe que aqui em Londres não costuma nevar, mas quando neva é foda.

- Sabemos.

- Está começando a nevar e a nevasca está muito forte, as estradas estão fechadas e os aeroportos também, e como vc mora em outra cidade, acho que vai ser meio impossível.

- Não acredito. - Ele correu para a janela e não conseguíamos ver nada.

- Essa foi rápida. - Eu disse lembrando que não fazia nem 20 minutos que estava lá fora e não tinha nada.

- Acho melhor vc ligar para o vereador, se não é capaz dele mandar a guarda nacional atrás de vc.

- Concordo. - Eu disse comendo meu miojo.

Ele correu para o seu quarto e ficamos o os dois na cozinha.

- Pelo visto nesse natal serão apenas nós.

- Onde está a Carly?

- Foi passar o ferido com a família.

- Onde está o Ethan?

- Disse que iria tirar um cochilo.

- Acho que também vou dormir. - Eu disse colocando a pequena vasilha de vidro na pia e indo para o andar de cima.

- Ei Cássio. - Gritou Chester e eu o olhei.

- Sinto muito pelo Lucas.

Eu dei um pequeno sorriso para ele.

- Eu também.

***

ALEXANDRE.

Estávamos preso na revista por causa da nevasca que começou do nada, Rodrigo estava do meu lado jogando Angry Birds e eu estava ouvindo musica no meu fone de ouvido.

Going Nowhere - Little Mix

eave, you are not the boy you said you'd be

And it's so hard for me to breathe

How can I love you boy if you're going nowhere, we're going nowhere

Bye, don't have the strenght to see you cry

I'm tired of asking myself why

How can I love you boy if you're going nowhere, we're going nowhere

Eu ouvia essa musica e olhava feio para o Brandon que estava conversando com os outros fotógrafos e alguns modelos. O triste é que nenhum deles falou comigo e com o Rodrigo ainda, até tentávamos nos enturmar, mas infelizmente eles eram amigos do modelo de nariz em pé e acho que não foram muito com a minha cara. E pelo visto Rodrigo não estava nem ai, ele falava palavrões em português quando perdia alguma fase e isso era bom já que ninguém entendia mesmo.

- Nunca pensei que jogar Angry Birds fosse tão difícil.

- Eu já desisti desse jogo, não tenho paciência para jogar uma mesma fase 20 vezes seguida.

Ele deu risada e voltou atenção para o seu jogo até seu celular tocar.

- Me dá um minutinho.

- Vai lá.

Ele foi atender e fiquei pensando em batatas fritas, fazia tempo que eu não comia fritura e isso estava me deixando meio paranoico. Quando olhei para o Rodrigo vi que ele estava tenso e discutindo com alguém, ele falou alguma coisa e desligou o telefone, quando se sentou ao meu lado estava vermelho que nem um pimentão e com certeza não era de vergonha.

- Aconteceu alguma coisa?

- Minha mãe ao telefone.

- O que ela disse?

- Ela viu online as fotos da Vogue em que estamos nos beijando e não gostou nem um pouco.

- Sangue de Cristo. E o que vc disse?

- Nada, ela não deixou. Ficou falando algo sobre sermos uma família perfeita, um gay na família estava fora dos padrões, que isso poderia estragar o nome da nossa família. Ela só pensa na maldita família, mas nunca liga para o que eu penso.

- E seu pai?

- Apenas concorda com ela, isso é o que me deixa mais revoltado, o fato do meu pai não ter opinião própria. Ele casou com ela muito novo e desde sempre apenas balança a cabeça para todas as regras que ela dita naquela maldita casa, por isso estou feliz de estar aqui com vc, pelo menos posso ser quem eu sou.

Percebi que seus olhos estavam vermelhos, ele cobriu a cara como se não quisesse que eu o visse chorar, então o levantei e lhe dei um abraço.

- Pode contar comigo, estou aqui com vc para o que der e vier.

- E fico feliz com isso. - Ele beijou a minha mão, Rodrigo não ligava mais de demostrar seus carinhos para mim em publico - podemos não ficar juntos, mas saiba que eu fico muito feliz só de estar ao seu lado.

- Muriel realmente te fez bem, quando foi que começou essa mudança?

- Vou te contar.

FLASH BACK.

2 ANOS ATRÁS.

NARRADO POR RODRIGO.

Eu estava na mesa com os meus pais.

Minha mãe sempre gostava de silencio na hora da janta por ser sagrada e como ela sempre gostava de seguir regras, nenhum de nós falávamos na mesa, mas essa noite era diferente.

- Vc sabe o que fez a mim hoje? - Ela perguntou.

- Sim mãe. - Eu disse de cabeça baixa.

- Fui chamada na escola por que meu filho se envolveu em uma briga com homossexuais outra vez.

- Eu só queria trazer meu amigo de volta.

- Cala a boca, não me interrompa.

Ela disse me olhando e eu abaixe a cabeça.

- O que foi que eu te disse? Responda.

- Que eu para-se de me envolver com o Lucas, porque algum dia ele me traria do de cabeça.

- E agora vc foi quase expulso por brigar pela segunda vez.

O meu pai ouvia tudo calado.

- Não sei qual é o seu problema já que eu não te criei dessa forma. Desde criança eu tive uma criação muito severa e decidi passar isso para vc meu único filho que pelo visto não está seguindo os meus conselhos.

- Mãe...

- Cale a Boca! Vou te dar mais um aviso Rodrigo, se voltar a fazer isso novamente, saiba que eu te deserdo.

- Vc não pode.

- Vc me testaria? Não vou esperar o nome da nossa família ser jogado na lama por vc.

- Sim senhora.

- Vá para o seu quarto e reflita, eu espero que essa conversa não tenha que ser repetida.

- Sim senhora, com licença. - Eu disse e subia as escada.

Quando cheguei no meu quarto eu tranquei a porta e respirei fundo, peguei uma caixa que fica escondida em cima do guarda roupa e peguei a chave que fica pendurada no meu pescoço, abri a caixa e vi varias fotos do Alexandre, um menino frágil, lindo e indefeso. Ele estava sorrindo na foto.

- Só de pensar que essa é a unica maneira de te ver sorrindo me corta o coração.

Me olhei no espelho e vi que minha cara estava bem ferrada por casa da surra que eu tinha levado do Ricardo, mas nada importava já que o Alexandre tinha ido embora para Londres e eu ficado aqui sem ao menos poder me desculpar.

Sem perceber eu já estava dormindo agarrado com a imagem do Xande junto a mim.

No dia seguinte eu resolvi fazer uma visita a Muriel, ela não estava muito bem. Descobriu sobre a homossexualidade do filho e ainda o colocou para fora de casa e ainda descobriu que ele foi embora para outro país sem ao menos se despedir.

Coloquie uma roupa qualquer e vi que meus pais já tinham ido trabalhar, e isso era bom já que eu não teria ninguém falando no meu ouvido logo de manha. Quando eu cheguei na casa dela, bati na porta, mas ela não atendeu, então entrei mesmo assim e vi que sua casa estava vazia, pensei que ela tinha saído, mas ouvi algo vindo do segundo andar da casa.

- Tia Muriel.

Ela estava chorando no quarto do Lucas, quando eu abri a porta vi que tinha varias fotos dele espalhada pelo chão do quarto. Ela estava ajoelhada não chão segurando um terço e rezava baixinho, eu me aproximei dela e segurei em seu ombro.

- Lucas? - Ela perguntou se virando pra mim.

- Não tia Muriel, sou eu.

- Há meu filho. - Ela me abraçou chorando - ele se foi.

- Eu sei.

- Fui um monstro, mas não podia deixar o espirito dele ser sucumbido por aquele demônio.

- Calma.

- Agora que ele se foi eu não tenho mais ninguém. Eu errei em manda-lo embora.

- Está tudo bem tia, vc não foi a unica que errou... Eu também errei, errei com ele e com outras pessoas também.

- Temos que rezar meu filho, Deus não vai nos perdoar.

- Acho que vai sim tia, temos que ter fé. Em dia ele vai nos dar uma segunda chance,

Ela passou a mão no meu rosto e continuou chorando.

FLASH BACK OFF.

ALEXANDRE.

- Depois daquele dia nós fomos aprendendo um com o outro o significado família e ela se arrependeu do que fez ao Lucas assim como eu.

- Uma historia bem triste, nunca pensei que vc teria pais assim.

- Nunca gostei de falar sobre eles, meus pais não são pessoas de quem me orgulho e depois dessa ligação eu vejo que estava certo.

- Calma, eu também pensei isso dos meus pais durante anos, mas agora veja, eles me mandam mensagem o tempo todo, ainda mais agora que descobriram a internet. - Eu disse e ele deu risada.

- Acho que meus pais nunca vão mudar.

- Esse pode ser o seu pedido de natal, como vc está sendo um bom menino eu acho que Papai Noel não te negaria isso.

- Na verdade, o meu pedido de natal é que eu possa olhar nos olhos do Lucas mais uma vez e pedi perdão.

- Isso também vai acontecer, só ele perceber a burrada que fez.

- Espero que seja logo.

- Vai ser.

Eu disse e deitei sua cabeça no meu ombro e vi Brandon nos olhando.

Perdeu Playboy.

***

LUCAS.

Miranda estava na minha frente me olhando como se quisesse armar um assassinato. Violet estava sentada ao lado da Bianca e as duas também me olhavam. Tinham se passado duas semanas desde a morte da minha mãe, mas mesmo assim a ferida continuava aberta, melhorei um pouco é claro, mas as saudades que eu estava dos meninos não ajudavam nenhum pouco.

- Qual o seu problema?

- O meu? Qual o seu problema? Sabe muito bem pelo o que eu estou passando...

- E isso é motivo para ser covarde e jogar tudo para o auto? Tudo o que vc construiu com o Cássio e com o Lucas?

- Miranda eu não tive escolha.

- Vc teve escolha e a fez. Podia ter falado com o seu padastro, vcs poderiam ter entrado em acordo, mas nem isso vc fez. - Ela disse se sentando e Bianca continuou.

- E sabe o que é pior? Vc não teve a capacidade de ligar para ele.

- Sua mãe passou por muitas acho e acho que ela não gostaria de ver assim. - Disse a garota de cabelo rosa Violet.

- Eu não tive coragem. Cássio e Ricardo são tudo pra mim, acha que eu gostaria de fazer o que fiz?

- Então liga para ele. - Disse Miranda - peça desculpas, explica o seu lado.

- Tenho certeza que isso vai te deixar mais leve. - Disse Bianca me entregando seu celular.

Eu peguei e liguei pra ele, vi que no relógio era 18:00, então em Londres ainda seriam 20:00. Então disquei o numero do Cássio e ele atendeu no terceiro toque:

- Bianca? - Ele perguntou com uma voz tristinha que partiu meu coração.

Então olhei para as meninas e me afastei com o celular no ouvido.

- Oi Moranguinho.

Ele ficou um bom tempo em silencio e disse:

- Lucas? - E deu uma fungada.

- Sou eu.

- Está tudo bem? - Ele tentou disfarçar a voz embragada.

- Eu queria... Me perdoa. - Eu disse já chorando.

- Lucas...

Sua voz falhou.

- Sei que fui um idiota e sei que fui um covarde. Não devia ter mandado o Ricardo falar contigo, mas eu não tinha coragem de olhar nos seus olhos e te dizer Adeus, não conseguiria ouvir sua voz e muito menos te ouvir chorar. Sei que não vou conseguir reparar o meu erro, mas eu te peço que me perdoe.

- Eu estava esperando essa ligação.

- Eu sei.

- Eu aceito a sua decisão, sei que não foi difícil toma-la, mas vc tem um irmão recém nascido e outro de dois anos e não pode simplesmente deixa-los pra trás, mas a unica coisa que eu te peço é que não se esqueça de mim, me ligue e me escreva. Vc foi o meu primeiro amor e vou continuar te amando.

- Eu também te amo Cássio.

- Agora eu preciso desligar. Depois a gente conversa. - Ele disse com uma urgência.

- Algum problema?

- Barata Voadora. - Ele gritou e desligou o telefone.

Devolvi para a Bianca e ela perguntou:

- Eai?

- Estamos bem, sei que vou sentir saudades, mas pelo menos eu sei que ele está comigo.

Ela sorriram e me deram um abraço em grupo.

***

CÁSSIO.

- Ela é voadora. - Eu disse correndo e me escondendo de baixo da mesa.

- Há carai. - Disse Chester correndo de um lado para o outro.

- Mano sou contra matar animais. - Ouvi Rodrigo gritar da sala e subir correndo.

- Estou contigo. - Alexandre foi atrás.

Ricardo Já não estava mais na sala, ele tinha corrido assim que a barata se chocou contra seu rosto - acho que ele entrou em choque -. Donald sempre teve medo de baratas e por isso não saiu do quarto quando ouviu meu namorado gritando barata voadora.

- Como vamos nos livrar desse monstro?

- Eu não sei. - Disse Chester de baixo da mesa comigo.

- Olha ela ali. - Eu apontei para a barata.

E em fração de segundos um chinelo passou voando pela cozinha e acertou a barata que caiu morta no chão.

Chester e eu saímos de baixo da mesa e vimos Ethan nos olhando, ele pegou o chinelo e disse:

- Bando de viado. - E subiu as escadas.

Chester ficou com a coluna ereta, fez cara de mal e disse:

- Matamos a barata.

- Só que nunca.

Eu disse e fui para o meu quarto.

- E quem vai tirar ela daqui? - Ele perguntou.

- Se vira.

Eu disse e dei risada.

*

Continua.