Três é de Mais - (02x08)
Parte da série Três é de Mais
Oi meu povo lindo, estou aqui com mais um capitulo para vcs, espero que gostem e vou responder os comentários de vcs no próximo episodio.
Beijão meus queridos.
-ooOoo-
ALEXANDRE
Ele ficou olhando nos meus olhos e foi se aproximando de mim, eu estava sentido seu halito de menta, seu coração estava acelerado e eu senti que ele estava tremendo. Meu coração também estava acelerado, mas eu não podia fazer aquilo com o Brandon, sei que ele nunca me atrairia e eu não poderia fazer a mesma coisa com ele.
- O que vc está fazendo Rodrigo?
- Eu não sei.
Eu tentei me soltar, mas ele estava me segurando, então eu pisei no seu pé e ele deu um grito alto.
- Porque vc fez isso?
- Desculpa, mas vc não queria me soltar e por favor, não faça mais isso. As pessoas podem ver e achar merda.
Eu entrei no táxi que estava me esperando e eu fui para o hotel, tinha que tirar aquela ideia estupida da minha cabeça antes que sobresse pra mim.
***
CÁSSIO
Eu estava deitado no chão do quarto, ouvindo (Bo$$ - Fifth Harmony), estava mascando um chiclete e estava quase chorando por causa do calor. Como ainda não tínhamos achado uma passagem para voltar para a casa dos meus pais em São Paulo e aqui em Minas o calor e os pernilongos são de matar.
- Eu não aguento mais. - Eu gritei e Rick estava dormindo, levantou assustado.
- O que foi Cássio?
- Eu quero ir para casa.
- Logo menos nós voltamos para São Paulo.
- Não estou falando de São Paulo e sim de Londres. Eu preciso sair desse calor maldito.
- Para de frescura Cássio, nem parece que morou aqui no Brasil a vida toda.
- Frescura? - Eu perguntei chocado e peguei um travesseiro que estava no chão e comecei a sufocar o Ricardo que começou a se debater. Quando eu tirei ele já tinha parado e estava com os olhos fechados, aquilo me deu um medo e eu comecei a dar tapinhas na cara dele para o mesmo acordar, mas mesmo assim não adiantava.
- Meu Deus, eu matei o homem. - Eu disse já me levantando da cama.
Mas Ricardo me puxou e me jogou em cima da cama, eu até levei um susto. Ele prendeu meus braços com suas mãos e ficou por ciuma de mim e me deu um beijo. Eu estava com saudades daquilo, as vezes eu pensava que ele era mais próximo do Lucas do que de mim, e a mesma coisa com o Lucas. Eu até me sentia meio solitário, mas claro que eu nunca falaria isso para ninguém, nem para o Alexandre.
Nós fomos parando com selinhos e ele ficou me olhando, seus olhos azuis eram lindos.
- Estava com saudades de ficar assim com vc. - Ele disse cheirando meu pescoço.
- Eu digo o mesmo.
- Onde está o Lucas? - Eu perguntei olhando pra ele.
- Eu não sei, ele deve ter ido atrás do pai.
- Nem brinca com isso garoto, ele odeia aquele homem, aquele homem odeia ele e assim é que acontece os assassinatos.
- Como vc é dramático Cássio.
- Morre Ricardo.
Ele deu risada e eu fui para o banheiro, peguei meu celular e liguei para a o Lucas.
- Oi Cássio.
- Onde é que vc está?
- Precisei sair para pensar um pouco.
- Está perdendo uma suruba. - Eu disse e ele deu uma risadinha.
- A noite eu compenso vcs dois.
- Vai pro inferno. - Eu disse e desliguei o telefone.
***
LUCAS
Eu dei risada com a piração do Cássio, ele tinha essas loucuras de gritar do nada e desligar o telefone na minha cara, mas eu há estava acostumado.
Tinha uma pequena Praça no centro da cidade e eu estava relaxando, depois da briga que eu tive com o meu pai , quer dizer com o homem que... Meu pai mesmo. Eu tinha ficado de cabeça cheia e não aguentaria ficar aqui nesse lugar mais um dia.
Eu estava sentado olhando os pássaros voarem quando eu sinto alguém colocando a mão no meu ombro, eu pensei que fosse o Cássio ou o Ricardo, mas eu estava enganado.
- O que vc quer aqui? - Eu perguntei para o marido do meu pai.
- Quero conversar com vc.
- Mas eu não tenho nada para conversar com vc e nem com ninguém daquela casa.
- Por favor, vamos conversar que nem homens.
Eu olhei para ele e dei espaço para o mesmo se sentar no banco, ficamos em silencio por um certo tempo até ele começar a falar:
- Perdoa seu pai, ele está de cabeça quente, nunca pensou que vc fosse voltar e agora vc está aqui.
- É uma pena mesmo.
- Não fale assim, ele gosta de vc, mas foi tudo muito rápido.
- Inclusive o soco que ele deu na minha cara.
- Lucas, seu pai e eu sempre nos amamos, mas ele nunca teve coragem de chegar na mulher dele e dizer isso, até aquela noite.
FLASH BACK.
NARRADO POR ANTUNES.
Eu precisava vê-lo, precisava senti-lo, falar com ele. Minha vontade de te-lo em meus braços não tinha comparação, Ed era o homem da minha vida e eu queria dizer isso para ele, mas tem a minha melhor amiga de infância, ela é casada com ele. Mas eu aprendi que temos que pelo menos tentar.
Eu cheguei na casa deles e vi que estava uma comemoração louca, os dois estavam pulando e rindo que nem duas crianças.
- Gente o que está acontecendo aqui? - Eu perguntei rindo e Muriel me deu um abraço.
- Eu estou grávida. - Ela disse sorrindo e meu mundo caiu, como eu iria me declarar para o marido dela se minha amiga estava grávida? A única dois que eu fiz foi disfarçar.
- Que legal minha amiga, espero que essa criança venha abençoada.
- Vai vir.
Ela foi correndo para o segundo andar para ligar não sei pra quem, então eu cheguei perto do Ed e disse:
- Posso falar com vc? - É agora ou nunca.
- Claro, senta ai, fica a vontade.
Eu me sentei de frente para ele ficamos nos olhando, seus olhos azuis penetrantes lindo me observavam e eu acabei travando.
- Está tudo bem Antunes?
- Eu te amo. - Eu disse baixinho e ele se assustou.
- Como disse?
- Eu te amo, eu não consigo viver sem vc, por favor não me odeie.
- Ei calma, pode ficar calmo que eu não vou te odiar, é que vc me pegou de surpresa. Está tudo bem.
Muriel desceu a escada correndo e disse que iria ir na casa da vizinha contar sobre sua gravidez, eu nunca vi essa mulher tão feliz.
- Bom acho que já vou.
Ele segurou na minha mão e ficou me olhando, foi se aproximando de mim e acabou me beijando, foi a melhor coisa que já me aconteceu. Depois nos fomos para o quarto e fizemos amor, sua mão passando pelo meu corpo, o jeito que ele me agarrava, foi o dia mais feliz da minha vida.
Depois daquilo passamos a ter encontros mais frequentes, na casa dele, na minha, em motéis e durante esse tempo ele se declarou pra mim. E em dois meses o bebê nasceu.
Foi uma festa, ele era a coisa mais linda do mundo e seus olhos eram iguais ao do pai, Lucas era um menino lindo. Muriel começou a trabalhar e eu cuidava do bebê todos os dias e quando Ed chegava nós tirávamos o atraso.
Em um dia estávamos transando e fazendo juras de amor um para o outro até que terminamos e tomamos um banho.
- Lucas não chorou hoje, que milagre. - Ele disse esfregando as minhas costas.
- Eu acho que ele está dormindo, mas não custa nada dar uma olhada nele.
- Vc tem razão.
Ele disse e saiu do banho, eu fiquei mais um tempo e depois sai. Vesti a minha roupa e quando cheguei na sala o Ed estava sentado no sofá com a mão no rosto e chorando, ele segurava um pequeno papel.
- O que foi meu amor?
- Ela foi embora.
- O que?
Ele me entregou o papel e estava escrito:
"Eu tenho nojo de vcs dois, como podem fazer uma coisa dessas comigo e ainda por cima na minha própria casa, com o meu filho dormindo? Seu filho Edmundo. Nunca mais me procure e o Lucas não vai saber da sua existência."
Eu fiquei chocado, Muriel era minha melhor amiga e isso acabou comigo. Ed procurou por eles por um bom tempo, mas nunca encontrou os dois, ficamos um tempo separados, mas ele pediu para eu ficar com ele e acabamos formando uma família.
***
LUCAS
- Porque vc está me contando isso?
- Eu queria te mostrar que nosso amor foi desde muito tempo atrás e não poderia dizer a sua mãe.
- Minha mãe sempre odiou traição...
- Ela não podia passar nervoso, estava grávida.
- Mas ela ia ficar bem, minha é uma guerreira, ela aguentaria passar por uma separação e ainda conseguiria cuidar de mim sozinha. Quem sabe hoje ela ainda seria sua amiga, mas vcs preferiram esconder.
- Eu sei que errei, mas seu pai não tem culpa.
- A partir do momento em que ele se deitou com vc, ele é tão culpado quanto e me falar o que aconteceu não justifica o erro de vcs dois. Eu até tentei, mas depois de ver o homem que ele é, eu quero distância e como eu sei que vc é um homem de bem, vai mante-lo longe de mim.
Eu disse e fui para o hotel, ia arrumar passagens de volta, nem que eu tivesse que dar para o motorista.
Quando eu cheguei lá eu consegui comprar 3 passagens, mas em assentos separados, mas bem separados mesmo. Tipo na frente, no meio e no fundo, mas isso não tinha importância, eu tinha que voltar para São Paulo, dar mais um beijo na minha mãe e voltar para Londres, eu estava cansado e essa viagem fez muito mal pra mim.
Quando eu cheguei no hotel, Cássio e Rick estavam dormindo, ma eu dei um jeito de acordar os dois.
- Onde vc estava criatura? - Perguntou Cássio se sentando na mesa.
- Tive uma conversa com o meu lindo padrinho.
- Vc foi atrás dele? - Perguntou Ricardo.
- Na verdade ele que me achou, resolveu me contar a sua versão da historia, mas aquilo só prestou para me dar mais asco deles dois.
- E agora, o que vamos fazer?
- Eu comprei as passagens de ônibus e nós vamos para a casa amanha de manha.
- Só pode ser brincadeira? - Perguntou Cássio com os olhinhos brilhando e eu dei risada da cara dele.
- Sim, mas vamos ter que ficar em poltronas separadas.
- Pra mim qualquer coisa basta. Não aguento mais esse calor. - Ele gritou e entrou no banheiro.
Me deitei ao lado do Ricardo e ele ficou passando a mão nos meu cachinhos, eu acabei caindo no sono e só acordei mais a noite para tomar banho e comer alguma coisa.
***
No dia seguinte nós fomos para a rodoviária e ficamos esperando por um tempinho, mas valeu a pena. O ônibus chegou e fomos para a casa. Na verdade nós não fomos para a casa de imediato, demorou umas 13 horas para chegarmos em São Paulo, já estava a noite e não dava mais tempo de eu ir visitar a minha mãe. Mas não tinha problema, eu iria falar com ela na minha seguinte.
Chegamos na casa dos pais do Cássio e eles estavam fazendo uma reunião, mas a unica coisa que eu fiz foi dizer que estava muito cansado, tomar um banho e ir dormir, não tinha cabeça para essas coisas.
Na manha seguinte, Cássio e eu fomos no hospital, Ricardo não pode ir por causa que ele iria visitar o pai. Quando chegamos lá tivemos um surpresa não muito agradável, bom nada agradável.
Meu padrinho e meu "irmão" estavam sentados em umas cadeiras na frente do quarto da minha mãe, quando me viram se levantaram.
- O que vcs estão fazendo aqui?
- Seu pai veio falar com a sua mãe, ele veio pedir perdão. - Disse Antunes.
Eu dei risada e passei a mão no meu rosto.
- Calma Lucas, seu pai tem direito de perdão, assim como ela também teve. - Disse Cássio passando a mão na minha cabeça - mas me diz uma coisa, como vcs chegaram aqui tão rápido, se o Lucas comprou as ultimas passagens.
- Pegamos um avião em outra cidade, não demorou nada. - Ele disse e Cássio arregalou os olhos.
- Avião? Avião? Minha vontade agora é de esfregar essa sua cara no chão e fazer desse seu cabelo cacheado miojo para dar para os cachorros de rua comerem. - Ele disse puxando meu cabelo.
- Relaxa Cássio. - Eu disse tentando me soltar.
- Luca. - Eu ouvi uma voz e olhei pra trás e vi que era meu irmãozinho.
Consegui me soltar do Cássio e peguei ele no colo.
- Como vc está campeão?
- Bem... - Ele disse baixinho e deitando a cabeça no meu colo.
- Quem te trouxe?
- Alexande.
- Alexandre?
- Carne, osso e glamour. - Disse Xande.
- O que vc está fazendo aqui?
- Passei na casa da sua mãe para saber como seu padastro estava, já que vc disse que ele não tinha muita habilidade com crianças e ele me pediu para trazer esse moleque aqui. - Ele disse passando a mão nos cabelos dele.
- É seu irmão? - Perguntou Antunes.
- Sim, filho da minha mãe com o seu marido. Na verdade não o seu marido, mas sim o marido dela.
- Ele entendeu. - Cássio no meu ouvido.
Eu olhei para ele e depois me sentei ainda com o Eduardo no meu colo.
- Fala pra mim, o que vc tem?
- Saudade. - Ele disse baixinho.
- Mas isso vai passar. Logo ela vai está bem.
- Cássio, vc pode vir aqui um minuto? - Chamou Xande.
- Já volto Luc.
Fiquei brincando com o meu irmão e fingindo que o Antunes não estava ali.
- Quanto tempo seu marido vai demorar aqui?
- Acho que mais alguns minutos, os dois tem muita coisa para conversar.
- Entendi. Quer comer alguma coisa Duda? - Perguntei para ele que concordou com a cabeça.
Peguei ele e fui para a cantina do hospital.
***
CÁSSIO.
- Rolou um clima.
- O que?
- Rolou um clima.
- Entre quem? Criatura.
- Rodrigo e eu.
- Como?
- Aconteceu.
- Vai acontecer da minha mão arrebentar essa sua cara de vadia.
- Não sou vadia, sou um puto. E outra, eu ainda fiz de tudo para ele me soltar.
- Ele te beijou?
- Não Cássio, ele me abraçou e ficamos perigosamente perto.
- Que coisa bizarra.
- Agora eu não tenho coragem de olhar na cara do Brandon.
- Isso se chama CULPA, graças a Deus eu tenho dois namorados e não sinto isso.
- Sabe que vc vai para o inferno né?
- Não antes de vc, que antes de namorar o Brandon, pegou metade de Londres.
- Não foi culpa minha, eu sempre fui uma pessoa muito tímida. Sempre amei o Rodrigo e antes dele o Ricardo, então meio que eu não sabia muito o que era ser porra loca. Por isso transei com todos os meninos que estavam lá.
- E quase contraiu O vírus HIV.
- Sei que uma das piores coisas que poderia acontecer para um ser humano, mas eu acho que isso me ajudou muito. Depois que recebi a noticia de que poderia ser soro positivo, me deu mais calma com esse negocio de pegação.
- Sorte a sua que ele disse que tinha HIV, vc conseguiu fazer o tratamento durante 28 dias e conseguiu limpar o vírus antes que ele permanecesse no seu organismo. Ai vc conheceu o Brandon no hospital e ele te deu a maior ajuda com isso e ai vcs começaram a sair e ele sempre te levava para fazer os tratamentos, agora vc esta com remorso de ter ficado cm da boca do Rodrigo.
- As vezes quando vc faz a vadia sincera, me faz querer pular do ultimo andar desse prédio.
- Eu só não entendo porque vc não contou para todos nossos amigos.
- Vc sabe que eu faço de tudo para evitar falar disso, eu até evito pensar nisso.
- Te entendo, mas o importante é que vc está bem e o vírus não se manifestou.
- Como demos inicio a essa conversa mesmo?
- No fato de vc querer jogar o Rodrigo em cima de uma cama e tirar toda a roupa dele.
- Não me lembro disso. E antes que eu me esqueça, ontem eu vi o Bruno.
- Quem?
- Ele está um gato, lindo de mais. Mas tem cara de cafajeste.
- Olha o seu espirito de quenga falando mais alto. Eu não quero saber do Bruno, não quero olhar na cara dela e não quero saber se ele existe. Agora me diz uma coisa, vc não tem que ir para um seção de fotos?
- Sangue de Cristo.
- Fala para a Gale que eu vou assim que eu falar com a mão do Cássio.
- Tudo bem.
Ele me deu um beijo e saiu correndo, se despediu do Antunes e do Hugo e pegou o elevador.
Eu me encostei na parede e fiquei olhando para os lados, quando eu me virei dei de cara com o Hugo e levei um susto.
- Oi lindo.
Eu olhei pra trás para ver se ele estava realmente falando comigo.
- Está falando comigo?
- Claro. - Ele passou a mão no meu rosto e dei um tapa na mão dele.
Arrumei meu óculos e disse:
- Toma tendencia moleque.
- Não sou moleque, sou homem.
- Sai dessa vida.
Eu disse isso e passei por ele, quando eu estava saindo dei de cara com o Caipira (pai do Lucas), ele me olhou de cima a baixo e eu fiz cara de (sou melhor e mais bonito que vc).
- Como vai? - Ele disse estendendo a mão e eu disse:
- Muito bem, e o senhor?
- Bem.
- Que bom, agora eu tenho que ver minha sogra. - Ele segurou no meu braço e eu percebi que tinha falado de mais.
- Sua sogra? Mas não era o outro namorado do meu filho.
- Não sei da onde o senhor tirou isso.
- Tanto faz, já que vc é o namorado dele, pode me ajudar a falar com ele.
- Isso vai ser meio impossível.
- Eu te peço menino, Muriel já me perdoou!
- Serio? Quando se está morrendo tudo é possível. - Eu disse sussurrando para mim mesmo.
- O que me diz?
- Vou tentar falar com ele e marcar um encontro, mas vai ter de ser o mais rápido possível.
- Porque?
- Nós moramos em Londres e na próxima semana estamos voltando para lá.
- Tudo bem.
- Vou o que eu faço para o senhor.
Eu disse e entrei no quarto.
***
ALEXANDRE.
Eu estava vestindo as lindas roupas que eu iria usar na seção de fotos.
Rodrigo estava lindo, e meu namorado estava de cara feia - ciumes, já disse que ele é pior que o Ricardo? - eu ainda tentei chegar perto dele e dizer que estava tudo bem, mas o mesmo não estava nem ai. Gale disse que precisava de duas modelos femininas e Rodrigo disse que poderia chamar a Branca, Gale pensou bem, mas acabou concordando, eu disse para ela que poderia chamar a Miranda e disse que quanto mais rápido elas chegassem, seria melhor.
Quando Miranda chegou, vestindo um Versace, Gale se apaixonou por ela na hora.
- Vc tem muito estilo querida.
- Obrigada. O Alexandre apenas me pediu para vir aqui, mas não me disse o motivo.
- Vc quer ser modelo por um dia?
- Modelo?
- Sim, eu precisava de modelos femininas e te vendo agora, vejo que o Alexandre mandou muito bem.
- Obrigada. - Ela disse sorrindo.
- Então, aceita posar para o catalogo da Vogue?
- Seria uma honra.
- Perfeito. - Gale saiu correndo.
- Como sabia que ela amava Versace? - Miranda me perguntou cochichando no meu ouvido.
- Cássio tem varias roupas dessa marca caríssima, porque acha que ele conseguiu arrumar um emprego assim? - Eu perguntei estalando os dedos.
Ela deu risada e foi trocar de roupa.
Branca chegou toda se achando, mesmo ela não tendo estilo nenhum, temos que concordar que essa menina é muito bonita, mas uma pessoa totalmente vazia. Chegou se achando e dizendo que a modelo que ela tinha esperado acabou de chegar, fiquei olhando para aquilo e fui vestir meu modelito.
- Alexandre onde está o Cássio?
- Ele tinha alguns problemas.
- Eu preciso dele aqui.
- Cheguei. - Ele disse afobado - o que essa rata está fazendo aqui?
- Eu sou a modelo meu amor.
- Ela sabe que está vestindo Armani? - Cássio falou no meu ouvido.
- Ela não deve nem saber o que é isso. - Eu disse sorrindo.
Ele deu uma gargalhada e Miranda veio até nós vestindo Elizabeth and James.
- Miranda?
- Modelo por um dia. Sou diva.
- Eu não acredito. Como conseguiu isso?
- Vestido Versace.
- Sempre soube que vc era minha amiga.
Ela deu risada e os dois ficaram conversando, até Gale chamar o Cássio para fazer seus trabalhos.
Eu terminei de vesti a roupa que estava no meu provador e fui fazer maquiagem e cabelo, demorou uns 40 minutos e todos estávamos prontos, Brandon me olhou de longe e fez uma carinha sexy, eu dei risada e mandei um beijo para ele. O mesmo pegou uma câmera e foi para o seu lugar.
Respirei fundo e fui para perto do Rodrigo.
- Pronto? - Eu perguntei.
- Claro.
Ele disse sorrindo e fomos para onde Gale pediu, aquela seção de fotos iria ser a mais longa que já fiz.
*
Continua.