O Contrato 9

Conto de didico445 como (Seguir)

Parte da série O Contrato

Oi povo lindo, eu estou de volta e agora é para ficar kkkk. Os capítulos da serie serão postados com mais frequência e vou voltar a escrever minhas outras series e já comecei a escrever a nova temporada de AEA e mais umas que eu estou em mente. Eu estava pensando em postar AEA(O Dele e o Devasso agora), mas eu quero terminar essas primeiro para não ficar complicado mais para frente.

Espero que gostem.

Beijão.

Capítulo 9

-ooOoo-

Eu estava sentado observando o jardim da casa do Alberto.

Era todo florido e vem cheio de vida, mas a única coisa que ruim, era o fato de ter três pessoas enterradas ali, mesmo Alberto tirando as pedras de mármores dava para sentir a presença dos cadáveres.

Também tinha uma enorme piscina, que eu não tinha usado pelo fato de não ter uma roupa de banho.

Alberto estava trancado no escritório com o seu novo "amigo", mas eu não ia ficar pensando neles, não tenho nada com o Alberto e principalmente eu não gosto dele. E acho que esse sentimento dele por mim é apenas tesão, nunca que uma pessoa que gosta da outra iria fazer o que ele faz.

Continuei pensando até eu ter uma ideia. tinha um pequeno muro atrás da casa, não sei onde dava, mas eu tinha que falar com o Alex, diferente de todas as pessoas dessa casa, ele me faz bem, sua energia é renova e seu sorriso doce e sincero ilumina o meu dia.

Então eu olhei para os lados e conseguir pular o muro sem nenhum problema, não tinha ninguém na rua atrás da sua casa, então eu fui até a entrada do condomínio. Quando cheguei lá, Alex estava terminando de falar com um homem e quando me viu sorriu para mim.

– O que está fazendo aqui fora? Acho que o Sr. Augustin não vai gostar de te ver aqui - ele disse com aquele sorriso lindo.

– Acho que ele não vai sentir a minha falta - eu disse me lembrando de quando ele entrou no escritório com o seu novo hospede. - Quer dar uma volta?

– Acho que podemos dar uma volta, tem uma sorveteria aqui na frente.

– Seria perfeito.

– Então vamos.

Nós atravessamos a rua e nos sentamos em uma das mesas vagas do lado de fora, sei que ficar ali poderia dar problemas para mim, mas eu não estava pensando no momento, eu apenas queria ficar perto do Alex com aquele lindo sorriso que sempre me matava.

– Como estão as coisas na casa do Augustin? Digo, você e ele...?

Ele deu a entender se rolava algo entre nós.

– Não – tratei de tirar aqueles pensamentos da cabeça dele. – No momento Alberto ainda não tentou nada drástico, mas acho que ele não vai tentar nada comigo.

Nem eu acreditava no que eu estava falando.

– Bom, toma cuidado, se ele tentou comigo, vai tentar com você... - quando ele disse aquilo, ele percebeu a besteira que falou e tapou sua boca. Eu fiquei olhando sem seus olhos e disse:

– O que você falou?

– Não é nada, deixa para lá.

– Não, você disse que ele tentou ter alguma coisa com você.

– Não foi nada, eu juro – ele disse tentando fugir do assunto, mas eu estava desposto a descobrir aquilo.

– Olha para mim, vou ficar muito triste se você não me contar a verdade - eu disse olhando em seus grandes olhos que me olhavam com arrependimento, com certeza por ter deixado aquilo escapar.

– Tudo bem - ele se deu por convencido. - Uma vez eu estava fazendo meu trabalho quando senti alguém me abraçar por trás, como eu sou menor que o homem me segurou com força eu não conseguir me soltar, mas quando me virou eu dei de cara com o Sr. Augustin, meu coração parou, eu sabia que ele era perigoso, sentia que ele não era boa pessoa e ele me ofereceu dinheiro para dormir com ele.

– E você aceitou? - eu perguntei com medo da resposta.

– Claro que não – ele disse e eu fiquei mais aliviado. – Fiz pior, eu nem pensei e dei um tapa na cara dele dizendo que nem todos no mundo eram podre que nem ele. Sr. Augustin ficou muito revoltado e até me pegou pelo pescoço dizendo que ninguém o destratava assim.

– Ele te fez alguma coisa? Responde para mim, ele te fez algum mal? – eu perguntei pegando em sua mão.

– Não, mas disse que um dia iria se vingar de mim, disse que eu iria pagar por ter feito o que fiz e por ter dito aquelas coisas a ele.

– Mas ele não te bateu? Nem nada do tipo?

– Não, ele apenas me da umas olhadas ruins de vez em quando, ou outras que me deixam até constrangido, mas nada que vá me matar – ele disse sorrindo e aquilo me deixou irado.

– Acho melhor voltarmos, não quero que ele descubra que eu sai, muito menos que eu estava com você.

– Você ficou bravo comigo pelas coisas que eu disse?

– Não com você, ele tem que aprender a respeitar as pessoas que estão em sua volta. Não é porque ele tem mais dinheiro que pode chegar e dizer o que bem entender.

– Não quero que se meta em problemas por minha causa.

Eu soltei um pequeno sorriso e passei a mão em seu rosto.

Eu me levantei da mesa e o puxei pelo braço, no primeiro momento ele ficou se reação, mas logo em seguida se deixou ser levado por mim. Quando entramos no condomínio o levei a um lugar deserto e o prensei contra o muro. Ele me olhou assustado e um pouco vermelho e isso me excitou ainda mais.

– O que está fazendo? – ele perguntou meio sem voz.

– Você me deixa louco, esse seu jeito meigo só me deixa com mais vontade de te jogar em cima de uma cama e esse seu cheiro... – eu disse aspirando no seu pescoço e fazendo ele gemer. – Esse seu cheiro me deixa alucinado. Sei o que vou fazer agora pode não ser certo, mas infelizmente você não me deixa escolha.

– Apenas faça – ele disse sussurrando.

Então eu passei meus braços em volta da sua cintura e lhe dei um beijo de tirar o folego. Ele passou os braços em volta do meu pescoço e eu o puxei contra a mim colocando a minha mão em sua nuca. Meus lábios foi descendo para seu pescoço, a sua pele parece um pêssego, o seu cheiro é para deixar qualquer um alucinado e seu jeito passivo me deixava louco. Eu segurei em suas pernas e as passei em volta da minha cintura.

– Acho que estou me apaixonando por você meu amor – eu disse passando o nariz em sua pele.

Ele segurou meus cabelos e me olhou nos olhos, então me deu mais um beijo. Involuntariamente as minhas mãos desceram até sua bunda e a apertaram fazendo ele dar mais um gemido. Dei um chupão no seu pescoço que com certeza ficaria a marca.

– Eu estou apaixonado por você - ele disse depois do beijo.

Eu não conseguir conter o meu sorriso.

– Eu gostaria de ficara assim com você o dia inteiro, mas agora você tem que voltar – ele disse ainda com as pernas em volta da minha cintura.

– Saiba que eu vou fazer de tudo para te ver amanha.

– Eu vou te esperar, mas vou entender se você não vier.

Eu lhe dei mais um beijo e depois o deixei ir.

Eu corri para a rua atrás de sua casa e entrei do mesmo jeito que eu sai, vi que o Alberto ainda estava trancado com o tal do Luan, mas nem dei atenção. Subi correndo para o meu quarto, tranquei a porta e me comecei a me masturbar pensando no Alex.

***

Depois que Alberto entrou no escritório com Luan, ele trancou a porta e os dois se sentaram frente um do outro.

– Sua mulher não ficou muito feliz com a minha estadia aqui nessa casa.

– Katrina não tem que achar nada.

– E quem é aquele garoto?

– Evan?

– Sim, ele também não ficou muito feliz comigo aqui.

– Como assim? – ele ficou todo interessado.

– Quando ele me viu acho que não fio muito com a minha cara, ficou me medindo e depois não falou mais comigo, parecia estar sentindo ciúmes.

– Será que ele estava mesmo sentindo ciúmes? – Alberto perguntou todo animado indo em direção janela.

– Vocês dois tem alguma coisa? – Alberto olhou para ele pensando se responderia ou não a pergunta feita. – Pode confiar, eu não vou te julgar, na verdade não estou no direito de jugar ninguém.

– Evan é meu... – ele disse olhando para ele.

– Tudo bem, mas pelo que percebi sua mulher sabe de tudo.

– Sim, mas eu nem ligo. Katrina não me ama e eu não a amo, na verdade eu estou apaixonado pelo Evan, mas ele não me quer.

– E então porque ele está morando aqui no mesmo teto que você?

– Não entendeu o que eu disse? Evan é meu, minha propriedade e ninguém vai tira-lo daqui.

– Desculpa, mas realmente não estou entendendo.

– Vamos ver se você entende dessa maneira, eu comprei o Evan por uma quantia de R$ 1.000.000,00, ele é meu, mesmo não querendo e quando digo que ele não vai ser tirado de mim eu falo serio – ele disse apertando os punhos.

– Entendo – disse Luan um pouco chocado com a revelação feita pelo o homem mais velho, porem achou melhor ficar de boca fechada e não tocar mais no assunto.

– Mas não estamos aqui para falar sobre minha e vida e sim sobre a sua.

– Claro, eu fico muito feliz por ter me tirado da rua Sr. Augustin.

– Não me chame de senhor que eu me sinto um velho, pode me chamar de Alberto. E sabe que vai ter que conversar com o Leonardo não sabe? Mesmo se for para colocar um fim na relação de vocês.

– Eu sei, e sabe o que é pior? Eu não queria deixa-lo, mas acho que vai ter que ser preciso. Não quero passar o resto da minha vida com alguém que não quer me assumir. Leonardo está com a mulher em coma, com uma filha que ainda está no hospital e acha mesmo que ele vai querer sair por ai com o amante? E o pior ainda tem os meus pais que foram embora e não me disseram adeus.

– Eu sinto muito.

– Sabe o que você pode fazer? Ou melhor, não fazer.

– O que? – Alberto perguntou curioso.

– Acho melhor você começar a tratar melhor o seu "amigo". Vejo em seus olhos que você gosta dele, e acho que ele gosta de você por causa dos ciúmes. De um jeito de ser mais simpático, de que ele comece a gostar de você.

– Você tem razão.

– Sim, eu tenho. Agora eu vou subir e dormir antes de ter mais uma conversar com o Leonardo. Uma conversa definitiva.

– Vai lá, caso o Leonardo chegue mais tarde eu te chamo.

Luan saiu do escritório e deixou Alberto pensando em Evan.

Pensado no que faria para Evan ver que ele o ama, deixa-lo ir estava fora de cogitação. Alberto enlouqueceria sem ter ele ao seu lado. Alberto tinha medo de perder o Evan, ele sabia que o garoto tinha sentimentos por ele, mas também sabia que Evan tinha sentimentos pelo porteiro e só de pensar naquilo fazia seu corpo se arrepiar por inteiro, mas ele teria que confiar em Evan.

***

EVAN

Assim que coloquei a toalha em minha cintura eu saindo banheiro e dei de cara com o Alberto sentado em minha cama e aquilo já me deixou assustado, passando varias coisas em minha cabeça e uma delas é que ele sabia que eu sai e fui me encontrar com o Alex e esse seria o nosso fim.

– Algum problema Evan? – ele perguntou estranhando a minha reação.

– Não, nenhum – eu disse e fui até a gaveta pegar uma cueca. – Aconteceu alguma coisa?

Eu perguntei vestindo a cueca por baixo da toalha e secando minha cabeça.

– Sim, quer dizer, não. Eu quero conversar com você.

– Sobre o que?

– Eu quero saber se você ainda pensa em estudar – ele perguntou e eu estranhei. Alberto nunca se interessou por nada da minha vida, do que eu penso, acho ou gosto. Por que será que ele está fazendo essa pergunta agora?

– Sim, eu penso em fazer administração, mas porque o interesse? – eu perguntei terminando de secar minha cabeça e colocando uma calça, me sentei ao seu lado na cama e fiquei o olhando.

Ele colocou a mão sobre a minha perna me causando um arrepio.

– Eu estou pensando em pagar sua faculdade, mas só se você quiser começar a agora.

– Você está falando serio?

– Sim, não há porque eu te manter aqui nessa casa, não vejo motivos para você ficar preso 24 horas por dia. E se você for para a faculdade sei que não vai ficar com ninguém e muito menos fugir, porque confio em você.

Aquelas palavras foram como um tiro certeiro no meu coração. Sei que não tínhamos nada, mas mesmo assim ficar com o Alex foi como trair sua confiança, mas o que eu posso fazer se eu estou começando a gostar dele. O Alex é um ser que está tomando meu coração, mas infelizmente tem o Alberto.

PORRA

O que eu sinto por ele eu não sei, mas é um sentimento que está presente e isso eu não posso negar depois do beijo que ele me deu, mas como eu posso ter sentimentos por alguém que me prende, que me tortura e que me obriga a ama-lo.

– Eu não posso obrigar você a me amar – ele disse como se estivesse acabado de ler meus pensamentos e isso me fez encolher ao seu lado. – Mas eu sei que posso confiar em você. Você quer voltar a estudar?

– Claro, é o que eu mais quero – eu disse sorrindo e vi seus olhos brilhando.

– Acho que é a primeira vez que você sorri pra mim.

– Não é verdade.

– Sim, um sorriso sincero. E você fica lindo.

Ele disse passando a mão no meu rosto, um choque percorreu todo o meu corpo e senti ele se aproximando de mim, mas eu não sabia o que fazer, não conseguia tirar meus olhos dos seus, não

conseguia pensar direito. Meus olhos foram para os seus lábios que estavam se aproximando de mim, eu tive chance de fugir, mas infelizmente não consegui.

Alberto tocou seus lábios ao meu e colocou sua mão em minha nuca e outra em minha cintura. Em seguida sua língua adentrou em minha boca e pude sentir seu gosto de hortelã. Tudo estaria perfeito se não fosse Alex em meus pensamentos, na hora eu me separei de Alberto e me levantei.

Ele deu um enorme sorriso como se fosse uma criança e disse:

– Vou pesquisar qual é a melhor faculdade administração da cidade, mais tarde conversamos – Ele ia saindo, mas voltou. – Antes que eu me esqueça, você pode sair se quiser. Conhecer o condomínio, posso pedir para um dos meus seguranças te levar, o mais calmo é claro.

– Tudo bem – eu disse ainda meio tonto com o que tinha acontecido.

Ele deu mais um sorriso e fechou a porta.

Eu me encostei na parede e fiquei olhando para frente.

– O que está acontecendo comigo meu Deus? Eu não suporto traição, não gosto de pessoas que enganam as outras, mas porque eu estou fazendo isso? Não é possível.

Eu disse me sentando no chão e colocando a mão em meu rosto.

***

Leonardo estava sentando no escritório esperando o Luna que ainda não tinha aparecido e isso só o deixou maus nervoso que ele já estava. Quando a porta se abriu o homem se levantou e deu de cara com o mais novo, teve uma vontade incontrolável de se aproximar e lhe dar um abraço, mas se conteve.

– Como você está? – ele perguntou olhando o mais novo.

– Vamos acabar logo com isso, por favor – o menor disse me agonia.

– Me perdoa Luan, eu não sei o que me deu.

– Eu sei o que te deu, você foi um covarde, não teve coragem de ficar comigo. Eu sei que sua mulher está em coma, mas mesmo assim... – Leonardo o interrompeu.

– Você acha que as coisas são muito fáceis não é mesmo? Acha que é apenas eu esquecer de tudo o que aconteceu e ficar com você? Luan, minha mulher está em coma por culpa minha, imagine o que vai acontecer quando ela acordar. Sei que não devia ter feito o que fiz, mas mesmo assim cara, se ela acordar e quiser tirar a menina de mim, eu vou estar morando com o meu amante e cuidando da minha filha.

Luan sabia que suas palavras estavam certas, mas mesmo assim joga-lo para fora de casa mesmo nem sabendo se ele tinha um lugar para ficar o deixou revoltado.

– Mesmo assim, não justifica você ter me chutado como se eu fosse um cachorro sarnento.

– Eu sei, mas tenta me entender. Porra eu não queria fazer aquilo, foi um momento de fraqueza e eu acabei fazendo a pior merda desse mundo, deixa-lo sozinho quando você mais precisou de mim.

Ele disse se aproximando Luan que sentiu suas pernas bambas.

Ele até tentou afastar o mais velho, mas o sentimento que sentia falou mais alto.

Leonardo passou os braços em volta da cintura do mais novo e depositou um beijo em seu pescoço e em seguida aspirou seu cheiro. Luan ficou bambo, mas felizmente voltou a realidade empurrando delicadamente o homem quem estava em sua frente.

– Acho melhor você ir embora.

– Não vai me dar uma segunda chance?

– No mundo em que eu vivo, não existe segundas chances...

Ele disse indo até a porta.

Leonardo foi até ele e segurou seu braço, ele queria dizer o que sentia, mas infelizmente não tinha coragem.

– Eu...

– Quando você tiver coragem de dizer o que sente ou o que pensa sem se importar com os outros, quem sabe a gente pode voltar a conversar, mas no momento eu apenas tenho asco de você.

Ele disse fechando a porta quando saiu.

Luan se encostou na porta e limpou as lagrimas que estavam começando a cair, ele não podia chorar por ele, não tinha que chorar por ele. Ele se amava, se da ao valor e se não fizer isso ninguém vai fazer.

***

EVAN

Eu estava sentado na escada lendo um livro que peguei na pequena prateleira do quarto do Alberto. Quando estava em uma parte muito interessante do livro, quando minha atenção é totalmente direcionada a um soluço vindo do andar de baixo. Então fechei o livro e desci os degraus em silencio, fui seguindo o choro que ficava mais alto e dei de cara com o tal do Luan sentado na varanda da casa encostado em uma parede, seu rosto estava coberto por suas mãos e naquele momento, toda a antipatia que eu sentia por ele desapareceu.

– Ei – eu chamei e ele levantou a cabeça ainda chorando, olhou pra mim e voltou a soluçar.

Eu me sentei ao seu lado e coloquei a mão em seu ombro.

– Aconteceu alguma coisa cara? Alberto fez algo contigo?

– Não, na verdade foi o amigo dele – ele disse fungando.

– Amigo dele? Leonardo?

– Você o conhece?

– Ele me atendeu uma vez, mas o que ele fez?

Ainda olhando para o sol que estava se pondo no horizonte ele me contou sua historia com o Leonardo, sobre seus pais e sobre a Valentina e ainda falou sobre como ele foi chutado da casa do Leonardo.

Quando ele terminou de contar eu apenas fiquei em silencio.

– Ele me parecia ser tão diferente de tudo isso, mas vejo que eu estava enganado. O que se passa na cabeça de um ser humano para trair? Não estou te jugando, mas cara se ele não amava a esposa porque ficou com ela? E pior, porque a engravidou?

Luan apenas ficou de cabeça baixa.

– Na minha opinião, você fez muito bem em dar um basta nessa situação. Se abaixart a cabeça e esquecer as merdas que ele faz, nunca vai conseguir se desligar dele. Claro que se voce quiser isso.

– É o que eu mais quero.

– Então você vai conseguir.

– Me responde uma coisa, se você quiser é claro.

– Pode perguntar.

– O que significa essa conversa toda de você ser propriedade do Alberto.

Então eu contei para ele toda a minha historia, contei sobre meu namorado filho da puta, contei sobre Jorge, sobre o maldito contrato e sobre minha conivência com a Katrina.

– ... E foi isso, eu fiz merda e acabei optando pelo caminho mais fácil para salvar a minha vida.

– Uau, parece coisa de cinema. Sinto muito por você e pode ficar tranquilo que eu não estou aqui para roubar o Alberto de você – ele disse sorrindo e eu acabei me engasgando.

– Eu não quero o Alberto, ele não é nada meu, apenas meu dono – eu disse fazendo careta, ainda não tinha me acostumando em chama-lo de dono.

– Tudo bem.

Ele disse sorrindo e entrou em casa, eu fiquei ainda meio chocado e largado no chão tentando digerir o que aquele jardineiro de meia tigela disse. Então eu fui atrás dele tentando explicar a minha situação naquela casa.

***

Katrina estava dentro do seu carro falando ao telefone.

A pessoa do outro lado da linha parecia furiosa, porem a mulher estava calma como sempre. Seus olhos estavam atentos a qualquer aproximação, já que ela estava na garagem da casa.

– Você sabe que isso não é uma habilidade minha, e outra, eu não ligo para isso, eu quero mesmo é destruir o Alberto.

– ...

– Então faça você, acho que não será tão difícil se livrar do corpo.

– ...

– Mas porque quer se livrar tanto dele?

– ...

– Há sim, entendo. Você viu isso mesmo? – ela perguntou sorrindo. – Não, não estou achando graça nenhuma, mas como eu disse isso não é um problema meu. Não quero sujar minhas mãos com

sangues de qualquer um, quero que seja com sangue de quem realmente importa, esses probleminhas você que resolve.

– ...

– Perfeito, então mantenha contato comigo. E tome cuidado para ninguém descobrir sobre seu planinho de merda de se livrar do porteiro. Não quero que estrague meus planos.

– ...

– Tudo bem, eu estou no aguardo.

Ela desligou o celular e se olhou no retrovisor, retocou o batom vermelho e disse:

– Xeque-mate

*

Continua.

Comentários

Há 3 comentários.

Por BrunoAlessandro em 2015-02-24 01:23:31
Tomara que não aconteça nada com o Alex. Evan sente algo pelo Alberto, só não sabe o que é... Aguardando novos capítulos
Por Fleur em 2015-02-23 17:07:19
TeamKatrina, ela é o máximo. Mas poxa náo quero que o Alex morra, nem para ele ficar desaparecido e depois aparecer e contar os planos da Katrina, mas é logico que a diva se sairia ilesa. Amei essa nova amizade Evan e Luan. O Alberto parece com a personalidade do Comendador de Império kkkk kkkkkk, detalhe não gosto deles, espero que a Katrina deixe o Alberto na pobreza e que o Evan fique com o Alex. O Luan tem que achar uma outra pessoa, não quero que ele fique com o Leonardo. Continua logo, por favor. Ah Didico não achei o seu link do Whatpadd
Por Ryan Benson em 2015-02-23 15:17:55
Katrina, diva, arrasou. Κκκκκκκκκκκκκκ que mulher má, gente... mas gosto dela mesmo assim 😂😂😂😂 continua, ta ótimo!