Capítulo 8

Parte da série O Contrato

Oi gente, desculpa a demora em postar, mas é que essa semana está muito corrida pra mim e não deu tempo de postar antes, eu agradeço todos os comentários de vocês e vou responder todos, no próximo, é que eu ainda tenho que postar meu outro conto hoje.

Espero que gostem.

Beijão.

-ooOoo-

Capítulo 08

Estávamos sentando a mesa em silencio. Alberto e a família por respeito assim como ele me disse e a família do meu pai por medo do que a Katrina falou. Não entendi o motivo de o velho querer me levar de volta sendo que agora ele tem um herdeiro e sabe muito bem que sua mulher não me suporta, deve ser porque ele quer impor respeito perto do sócio, se ele controlar um filho rebelde que quer trilhar seu próprio caminho acha que pode controlar qualquer coisa, triste quando um ser humano não tem a capacidade de pensar e acaba fazendo merda.

– Aconteceu alguma coisa? – perguntou Luiz Augustin. – Vocês me parecem meio tensos.

– Está tudo bem Luiz meu amigo, apenas algumas coisas com os pais da minha esposa.

– Sim, como sabe meus pais tem uma saúde fraca, fico meio preocupada.

– Serio? - perguntou Katrina. – Espero que eles fiquem bem.

Augustin me olhou e olhou para os meus pais e Katrina, ele sabia que tinha acontecido alguma coisa e queria descobrir o mais rápido possível. Depois que terminamos de comer, as pessoas ficaram jogando conversa fora enquanto eu estava em silencio observando todos e tentando pensar no que se passavam na cabeça deles, fiquei assim por um bom tempo até que o pai do Alberto disse:

– E você Evan, pensa em voltar para a casa quando acabar o estagio?

– Evan não vai voltar pai, ele vai trabalhar para mim agora já que Katrina está esperando um filho meu.

A mulher deu uma risada para o marido.

– Sim entendo, mas eu acho que...

– Por favor, meu sogro, sabe que o Alberto é um homem muito ocupado, ele precisa de alguém perto dele 24 horas por dia, alguém que fique a disposição dele. Eu mesmo voltaria a fazer isso, mas você não quer ver eu me cansando não é mesmo?

– Katrina tem toda razão, acho que o Alberto precisa de alguém de confiança para ajuda-lo com os assuntos da empresa e ninguém melhor que o filho do nosso sócio – - disse Alessandra pegando na mão do filho. – E Evan já é um homem, acho que não tem quer ficar morando com os pais pelo resto da vida, e outra, se ele não quer ir para a casa do pai essa é uma decisão dele.

– Minha mãe tem razão, Evan quer ficar aqui, então será aqui que ele ficará.

Ele estava olhando para o pai dele como se estivesse o desafiando, o velho não disse nada, apenas olhou o filho e voltou a conversar com o meu pai, para mim esse velho sabia de alguma coisa, ele sabia e estava tentando me tirar de perto do Alberto.

Já meu pai não falara nada, depois do passa fora da Katrina ele não abriu mais a boca e isso foi muito bom para mim e para ele com certeza.

Depois do jantar minha família foi embora, meu pai apenas acenou com a cabeça e Amanda falsa me deu um abraço, mas eu podia jurar que ela tinha ficado mais aliviada com o fato de eu não ir para a casa e acabar com os seus planos do seu sobrinho pegar a presidência da empresa, não iria ficar surpreso se meu pai fosse assassinado e aquele menino ficasse com tudo o que era dele. Depois deles foi à vez da família de Alberto se despedir, o Luiz disse que teriam que pegar o avião de madrugada. Depois de varias despedidas e vários abraços eles foram para o aeroporto - A família de Alberto morava na cidade visinha.

Quando ficamos apenas nós três na casa Katrina me olhou e olhou para Alberto e disse:

– Bom meus queridos, agora eu vou dormir, amanha teremos um dia cheio.

– E posso saber o porquê? – perguntou Alberto.

– Eu estou pensando em algumas coisas, mas ainda não tenho certeza se devo fazer agora.

– E que coisas são essas?

– Enxoval do bebe meu amor, seu filho não pode dormir no chão.

Ela subiu as escadas e foi para o seu quarto.

Alberto me olhou e quando estava se aproximando a companhia toca, ele soltou um palavrão e foi atender a porta, eu achei melhor ir para o meu quarto.

Depois que tomei um banho eu me deitei e fiquei pensado nas coisas, na verdade fiquei pensando no maldito beijo do Alberto.

***

Quando Alberto atendeu a porta deu de cara com o seu amigo de longa data.

– Leonardo, o que está fazendo aqui numa hora dessas?

– Eu fiz uma merda das grandes?

– Maior que aquela que você me contou?

– Sim, eu mandei o garoto embora de casa.

– Você o que?

– Eu não pensei na hora está legal? Eu apenas estava pensando em salvar meu casamento.

– Um casamento que não tem mais salvamento acorda Leonardo, acha mesmo que a Valentina vai ter sangue frio em voltar para você depois do que viu?

– Eu tenho que ter esperanças Alberto.

– Sei, mas me diz o que te trouxe aqui.

– Tenho que encontra-lo, mas não posso fazer isso sozinho.

– Eu posso te ajudar.

– Mas tem mais uma coisa.

– O que?

– Eu quero saber se você pode deixa-lo aqui na sua casa.

– Leonardo, não sei se isso é uma boa ideia, tem o Evan e no momento não quero deixar ninguém perto dele.

– Eu te entendo amigo, mas eu sei que o Luan não vai querer ir para a minha casa e tem outra o Evan sabe que não deve ficar com ele, é o que eu te peço.

– Tudo bem, eu vou tirar esse terno e vou pegar meu carro.

– Estou te esperando no meu carro.

– Tudo bem.

Depois que Alberto trocou de roupa ele pegou seu carro e os dois foram seguindo pela cidade a procura de Luan que estava desaparecido, passou-se uma, duas, três horas e nada de acharem o garoto, quando Alberto estava desistindo ele viu um garoto andando sem rumo pelas ruas da cidade, ele parecia machucado e um pouco abatido, quando parei meu carro ele já estava se preparando para correr quando eu gritei seu nome:

– Luan?

Ele parou e ficou me olhando.

– Quem é você?

– Sou um amigo.

– Não, aposto que é amigo dele.

– Sim, eu sou amigo do Leonardo, ele me pediu para te ajudar.

– Eu não vou a lugar nenhum com você.

– Sinto muito, mas eu não estou pedido, estou mandando.

– E quem é você para mandar em mim? Só me coloca nesse carro morto.

– Acho que pudemos cuidar disso – quando Alberto disse isso o garoto ficou assustado.

– Você não pode me ameaçar.

– Pelo visto você não me conhece, mas deixa explicar uma coisa, eu não sou o tipo de pessoa que ameaça, eu sou o tipo de pessoa que faz e se você não entrar nesse carro agora eu vou fazer uma coisa que você não vai gostar.

O garoto ficou olhando para Alberto e viu que ele não estava brincando, olhou para os dois lados e acabou concordando em entrar na Mercedes. Satisfeito Alberto entrou e pisou no acelerador, ele ficou olhado o estado critico do menino em sua frente e perguntou:

– O que aconteceu com você?

– Algumas pessoas não gostam de ser contrariadas – ele disse olhando para Alberto.

Alberto sabia que diferente do Evan, Luan parecia ser forte por fora, mas por dentro era apenas um garoto assustado com tudo que estava acontecendo. Ele era um pouco maior que Evan, porem tinha menos músculos que ele. Seu telefone tocou e ele atendeu no suporte que tinha em seu carro.

– Eu não encontrei nada – disse Leonardo e Luan se afundou na poltrona quando ouviu a voz do homem.

– Eu estou com ele.

– Graças a Deus, e ele está bem.

Alberto olhou para o garoto que negou com a cabeça.

– Sim está bem, estou levando ele para a casa.

– Tudo bem, eu vou esperar vocês na sua casa.

Quando desligou o telefone Luan disse:

– Não quero vê-lo – ele disse olhando com cara feia.

– Sei que Leonardo errou muito Luan, mas de uma chance para ele. Quando soube que Valentina estava em coma ele soube que era culpa dele e agora fica se martirizando, sei que o que ele fez com você não foi certo, mas tenta entender o lado dele.

Luan nada disse, apenas ficou com cara feia e continuou o caminho calado.

Quando chegaram em frente a casa do Alberto o garoto ficou chocado com o tamanho da casa, chegava a ser maior que a casa do seu amado e olha que a casa do Leonardo era enorme ao ponto de vista do garoto. Quando viu o carro de Leonardo parado em frente à casa do Alberto, Luan ficou tenso.

– Calma vocês dois apenas vão conversar.

– Não quero falar com ele.

– Tudo bem – Alberto disse levantando as mãos em desistência. – Eu vou te levar para um quarto de hospedes e depois vou pedir para o Leonardo ir para a casa dele, quando você estiver bem eu peço para os dois conversarem com mais calma.

– Tudo bem.

Eles entraram na casa e Alberto levou o menino direto para o quarto de hospedes, quando voltou para a sala de estar Leonardo estava tomando um uísque e tinha um semblante de preocupação no rosto, quando viu Alberto só faltou pular em cima dele.

– Onde está ele?

– Eu o levei para o quarto.

– Como assim? Porque não o trouxe para falar comigo?

– Leonardo, tenta entender a situação. O garoto está machucado, ele passou dois dias na rua e está cansado. Precisa de descanso e de uma boa noite de sono, quando puder ele fala contigo.

Suspirando Leonardo senta no sofá e passa a mão no rosto.

– Se gosta desse menino porque não separou da Valentina para ficar com ele?

– Eu não gosto dele...

– Acorda Leonardo, esqueceu que está falando com o seu irmão? Cara eu te conheço desde que éramos da faculdade, sei que gosta dele.

– Recebendo conselhos de um cara casado que trai a mulher dentro da sua própria casa.

– Somos diferentes, Katrina sabe que eu não amo assim como ela não me ama. E outra, ela sempre fez questão de esfregar isso na minha cara quando dizia que estava casada comigo só pelo dinheiro.

– É complicado Alberto, Valentina foi o amor da minha vida, eu sempre a amei e sempre quis que ela fosse minha, mas depois nosso relacionamento foi caindo na rotina e ela praticamente foi obrigada a se casar comigo.

– Sei. Os pais delas...

– Sim, aquele homem que Deus o tenha era um porre. Quando descobriu que a filha namorava comigo e que ela perdeu a virgindade fomos obrigados a nos casar e meu pai que sempre fez questão de ter um filho responsável concordou com ele.

– Sei como é.

– Não estou reclamando, eu adorei me casar com a Valentina, ela sempre foi uma pessoa incrível, doce e amiga. Sei que não queria o casamento assim como eu, mas com o tempo ela foi se acostumando e adorando, diferente de mim.

– E quando viu o Luan...

– Foi uma coisa de louco, ele era diferente de todos os garotos que a gente já pegou na balada, era especial e amigo, meigo e querido. Gostoso pra caralho... Ele me pegou de jeito.

– Sei bem como é.

– Como assim sabe bem como é? Não me diga que...?

Alberto foi para a entrada da sala e viu que não tinha ninguém, então levou seu amigo para o escritório e trancou a porta, pegou um copo com uísque e sentou em sua cadeira.

– Desde a primeira vez que eu vi o Evan eu senti uma coisa estranha, alem de ser lindo ele mexeu com os meus pensamentos. Ele era diferente, não era medroso e passivo, não abaixou a cabeça pra mim e até tentou me matar... – ele disse sorrindo. – Cada dia que passa eu admiro mais o Evan e ontem a gente até se beijou.

– Então está me dizendo que está apaixonado?

– Acho que sim, o garoto que pegou de jeito.

– E a Katrina?

– Te disse o que a desgraçada fez?

– Não. Ela aprontou o que dessa vez?

– Maldita, coletou meu esperma quando eu estava bêbado e fez uma inseminação artificial, agora eu vou ser pai. Pai! Dá para acreditar em uma coisa dessas?

Leonardo só sabia rir da cara do amigo.

– Eu odeio crianças e Katrina fez isso para me afrontar.

– Não imagino você cuidando dessa criança.

– Eu não vou chegar nem perto, ela que fez essa merda, ela que arrume um jeito de cuidar.

– Mas me diz, ela fez isso sozinha?

– É isso que está na minha cabeça, Katrina está tendo a ajuda de alguém, mas eu não sei quem é. Por que para fazer uma coisa dessa ela precisa de dinheiro e nas contas bancarias tanto da empresa quanto a dela e a minha não foram movimentadas.

– Então a pessoa que está com ela tem dinheiro?

– Sim, mas eu não consigo pensar em ninguém que tenha vontade de me destruir.

– Um amante talvez.

– Não, Katrina é muito esperta para me trair, ela não cometeria tamanha burrice. Sabe que se um dia me trair eu vou descobrir e ela vai sair como a vilã da historia, tanto na traição quanto nos podres meus que ela vai querer espalhar por ai.

– Então toma cuidado Alberto, se Katrina for tão perigosa quanto você diz ser, é melhor deixar Evan longe dela e é melhor você se cuidar.

– Eu sei, ela ameaçou o Evan duas vezes, sabia que foi ela quem amor para eu matar o Emanuel?

– Como assim?

– Ela combinou com o cara que o beijou. Você não sabe o tanto que eu sofri quando eu descobri, não quero que seja a mesma coisa com o Evan.

– E não será. Não acho que tenha alguém para o Evan te trair.

– Tem o porteiro.

– O gostosinho do bundão?

– Esse mesmo.

– Eu me lembro de quando você ofereceu dinheiro para trepar com ele, mas o garoto te deu um passa fora – toda vez que Alberto se lembra disso tem vontade de quebrar a cara do menino.

– Eu coloquei as empregadas para vigiar o Alberto, mas elas disseram que nada aconteceu e nem que o tal do Alex veio até aqui.

– Eu não sei o porquê de você estar tão preocupado com a situação.

– Você não viu o jeito que o Evan olha para ele, com os olhos brilhando que me chega dar até nojo.

– Então toma cuidado, não quero que você cometa mais nenhum crime meu amigo. Não sei se vai conseguir se safar dessa vez.

– Eu tenho amigos na policia federal, tenho amigos até no exercito.

– Mas eu não tenho, não quero ser preso como cúmplice hein.

– Pode ficar tranquilo seu covarde.

Os dois passaram o resto da noite conversando e depois de algum tempo Leonardo foi embora prometendo voltar no dia seguinte para conversar com o Luan. Alberto foi ao quarto de Evan e viu o menino dormir com um pequeno sorriso no rosto e pensou:

“Ninguém vai tirar você de mim Evan, nem aquele Alex e nem ninguém, você agora é minha propriedade, meu por direito e se pensar amar outro que não seja eu, você vai pagar por isso.”

***

Na manha seguinte Katrina estava em seu quarto falando ao telefone.

– Está tudo seguindo como o combinado.

–...

–...

– Alberto? Não, ele não gostou. Ele odeia criança assim como eu, então eu espero que você de um jeito nesse feto depois que tudo acabar.

–...

– O garoto? Ele não concordou em matar o Alberto, mas eu não preciso da ajuda dele, quando tudo isso acabar ele também vai ganhar o que merece.

–...

– Tudo bem, pode ficar tranquilo. Agora eu tenho que desligar. Meu marido já está esperando para o café da manha, até mais.

Katrina desligou o telefone e respirou fundo, arrumou seus cabelos cacheados, passou seu batom vermelho e colocou seu sapato de salto alto, trancou a porta do seu quarto para não ter perigo de seu marido ficar mexendo em suas coisas e foi tomar seu café da manha.

***

EVAN

Depois de vestir minha roupa, eu dei uma ajeitada no cabelo e sai do quarto, quando eu estava chegando à escada, eu escuto alguém atrás de mim, quando me virei vi que era um cara que eu nunca tinha visto na minha vida, achei até estranho o fato de ele estar ali já que o Alberto não suporta visitas, ainda mais comigo aqui em sua casa.

– Oi? – disse ele, eu apenas acenei com a cabeça. – Estou procurando o Alberto, sabe onde ele está?

Eu senti uma coisa estranha, uma antipatia por aquele garoto que não sei nem explicar, e ainda chama o Augustin pelo primeiro nome.

– Eu acho que ele está tomando café.

– Certo. Você pode me levar até a cozinha, eu não sei onde fica.

– Tudo bem, a propósito quem é você?

– Eu sou Luan – ele disse estendendo a mão.

– Prazer Luan, me chamo Evan.

Eu apertei a sua mão e mostrei o caminho.

Quando chegamos a mesa, Katrina estava sentada em silencio e Alberto mexia em seu celular, quando nos viu ele se levantou sorrindo e apertou a mão do Luan sem falar comigo.

– Como passou a noite Luan?

– Muito bem Alberto, agradeço por ter me deixado passar a noite.

– Quer tomar café?

– Eu agradeceria.

Ele se sentou e Alberto se sentou logo em seguida, Katrina estava olhando para os dois tão confusa quanto eu, mas mesmo assim eu não dei atenção para eles e tomei meu café em silencio.

– Tem umas encomendas no meu escritório, quem trouxe? – ele perguntou limpando a boca com guardanapo.

Quando eu fui responder Katrina me corta.

– Foi aquele porteiro bonitinho, na verdade ele entregou para o Evan, ou eu estou errada?

– Não Senhorita, ele entregou mesmo para mim, mas apenas conversamos.

– Mas e o beijo? – perguntou Katrina cinicamente.

Eu cheguei a me engasgar com a comida.

– Beijo? – perguntou Alberto olhando para nós dois.

– Sim, eu soube que você deu um beijo nele – ele disse sorrindo e na mesma hora eu me lembrei da empregada que ficou me olhando com uma cara estranha, aquela desgraçada tinha falado para Katrina que eu tinha beijado o rosto do Alex, mas eu não ia dar o gostinho da vitoria para aquela mulher.

– Há sim, eu o beijei no rosto, não sabe que quando uma pessoa trabalha de mais sem ser reconhecida isso acaba sendo muito triste? A é não sabe, porque a única coisa que você faz na vida é fazer compras.

– Evan querido, eu trabalho para o Alberto.

– Desde quando anotar recado é trabalho? Aposto que faz isso obrigada.

Quando Katrina foi se levantar Alberto disse:

– Chega vocês dois, não vê que temos visita? Parecem dois animais brigando para ver quem é o mais forte, mas não esqueça que o mais forte aqui sou eu. Evan, depois nós vamos conversar sobre o beijo. E você Katrina, disse que ia sair para cuidar do enxoval do bebê, então não vejo motivo para ainda estar aqui.

Ele arrastou sua cadeira e disse:

– Vem Luan, preciso ter uma conversa com você.

– Sim – eles dois foram para o escritório e nos deixou na mesa.

– Viu isso Evan? Você já está perdendo o seu pedestal, com sorte vai ser jogado na sarjeta e não assassinado que nem os outros. Bom, agora eu tenho que ir, até mais tarde.

Será que o Alberto tinha encontrado alguém melhor que eu?

*

Continua.