Capitulo 7

Conto de didico445 como (Seguir)

Parte da série O Contrato

Oi pessoas, desculpa a demora, mas eu estava com muitas coisas para fazer e acabei não tendo tempo de postar, espero que vocês gostem do capitulo e que agradem todos. Beijão.

Vamos aos comentários dos capítulos 05 e 06:

Fleur - Como assim Team Katrina? É a primeira vez que eu vejo uma vilã ser tão adorada pelos leitores dessa maneira kkkk. Sim ela vai infernizar muito a vida dos nossos lindos galãs, é só esperar para ver. Eu ia matar a Valentina você acredita? Mas depois eu pensei bem e resolvi deixar ela em coma para depois resolver qual vai ser a situação dela. E não vamos falar do final agora, muitas coisas irão acontecer ainda. Beijão querida.

- Mais um do Team Katrina, o que está acontecendo com vocês meu povo kkkk? Gostar de vilã jamais, claro que a Katherine é uma exceção, essa mulé diva deu muito trabalho kkkkk, espero que a Katrina seja assim também, que de muita dor de cabeça para as pessoas em sua volta. O capitulo para matar Valentina estava completo, mas depois eu pensei bem e resolvi deixar ela em coma, tem muita coisa para acontecer e mata-la mudaria a historia toda. Espero que goste, beijão.

Fernando_kalleb - Mais um que gosta da Katrina, da para fazer uma passeata na paulista com os fãs dela kkkk. Evan sempre será sexy, até quando ele não quiser ser sexy kkkk, está no sangue e se você acha que viu um Alberto safado, se prepara kkk. Beijão querido.

yellow - Fico muito feliz que tenha gostado, sempre me alegro quando eu ganho novos leitores, espero que goste desse também. Alberto sem sim um bom coração, mas é que ele não o usa muito, mas com o Evan iss pode ser diferente kkk. Espero que goste meu querido. Beijão.

Ryan Benson - Katrina tem uma caixa preta de planos bem bolados meu querido, quando ela começar usa-los de verdade, sinto que vai ser uma confusçao lascada kkkkkk. Pois é, Alex não é loiro, mas voce precisa ver essa obceção com loiros hein kkkkkk, não faz bem. Alberto não pode se foder, ele é lindo de mais para passar por isso e a filha do Leonardo não vai se tornar uma assassina profissional kkkkk, muitas coisas irão rolar. Abraços.

Léo Allen - Katrina só nasceu para infernar a vida de quem merece - claro que quem acha isso é ela e não eu kkk. O assunto intitulado pais sempre é tenso né, mas coisinhas vão acontecer com um tal pai. E Alex é mesmo um amor de pessoa, eu queria um pra mim, mas infelizmente não tenho :'(, chorando. Beto é o Galã, ele pode ser ruim ou bom e vai continuar divo de mais kkkk. E eu não gostei do seu comentário me comparando ao zé do caixão kkkkkkk, não que eu seja lindo, mas isso é maldade e pode ficar tranquilo e aproveitar o seu boy lindo, não é todo dia que encontramos um dando sopa por ai kkkkkk. Beijão meu querido.

kaique12 - Eu agradeço de coração, elogios assim que me fazem querer continuar escrevendo para vocês mais e mais. Espero que acompanhe e que goste desse capitulo. Beijão meu querido.

Tomy84 - Eu ainda não sei qual será o fim da Valentina, era para ela estar morta, mas eu pensei bem e acabei mudando o rumo da historia e isso mudou muitas coisas, mas espero que goste mesmo assim. Beijão.

Lucas&Bruno - Fico feliz que tenha gostado meu querido. Eu tinha matado a Valentina, mas depois pensei bem e acabei mudando o rumo da historia, agora vários acontecimentos na vida do Luan e do Leonardo vão mudar drasticamente, espero que goste. Beijão.

Edu - Fico feliz que tenha gostado meu querido, quis mudar um pouco minhas escrita e estou gostando muito de escrever para vocês, espero que goste desse também. Beijão.

-ooOoo-

Capítulo 07

Segunda de manhã.

Eu estava sentado na mesa do escritório do Alberto fazendo um “trabalho” qualquer que ele me mandou fazer para não dar pista aos pais dele, e também para me deixar longe da Katrina que ainda estava meio que grilada com o que tinha rolado na noite passada.

Alberto me mandou revisar uns documentos sem importância enquanto iria a sua empresa resolver umas coisas, quando eu estava terminando de ler alguém abre a porta e eu me viro bruscamente pensando que é a Katrina, mas era apenas o pai do Alberto.

Ele entrou na sala devagar e fechou com a chave o que eu achei meio estranho, e um pensamento ruim me veio à cabeça, “Ele sabe”.

- Eu conversei com o seu pai Evan, o convidei para um jantar aqui na casa do meu filho, acho que não tem problema nenhum, ou tem? – ele ficou me olhando, me medindo de cima a baixo.

O que eu faria, depois de anos eu iria ver meu pai novamente e aquele pensamento me trouxe um calafrio, não sabia o que esperar dele ou de sua esposa, as coisas entre nós foi um pouco turbulenta e não pensei em uma só vez encontra-lo novamente.

- Não tem problema algum Sr. Augustin.

- Por favor, me chame de Luiz.

- Tudo bem Luiz – eu disse sorrindo e me levantando. – Quer tomar alguma coisa Luiz?

- Um Uísque, com duas pedras de gelo.

Quando eu estava preparando o seu uísque eu sinto sua presença atrás de mim bem no meu ouvido, aquilo me deixa tenso, não sei como agir ou o que falar, estava com medo do que aquele homem podia me fazer, naquela família só existem loucos e não poderia facilitar para nenhum.

- Sabe Evan... – ele diz pegando o copo da minha mão. – Você é muito parecido com o seu pai.

- Isso foi um elogio? – eu perguntei meio que sorrindo.

- Claro que foi, você é um menino forte e orgulhoso, vejo que tem um futuro brilhante como empreendedor, mas o que eu quero realmente saber é o porque de você estar aqui, trabalhando como assistente.

- Como eu disse Luiz , quero começar do zero. Sr Augustin me deu a chance de fazer um estagio enquanto sua mulher está de férias e isso meio que vai ajudar em meu currículo futuramente, ainda não comecei a fazer faculdade, mas quando eu terminar o trabalho a primeira coisa que eu vou fazer é um vestibular.

- Um menino tão rico, para que vestibular? – ele parecia desconfiado de alguma coisa e estava me fazendo muitas perguntas, mas eu não ia colocar tudo a perder, eu tinha que ser calmo e deixar tudo sobre controle.

- Na verdade meu pai é rico, quando eu era pequeno minha mãe sempre me disse que temos que ganhar as coisas a custo dos nossos esforços e não dos outros.

- Sabia mulher.

Eu ouvi o barulho da fechadura, alguém tentando abrir a porta.

- Evan? Abre a porta – era o Alberto.

Seu pai deu mais uma olhada para mim e abriu a porta fazendo o filho levar um susto.

- Pai, o que o senhor está fazendo aqui?

- Tendo uma conversa com o seu assistente.

- Entendo, mas infelizmente Evan não pode falar, ele tem muito trabalho a fazer.

- Entendo. Depois continuamos Evan.

- Claro Luiz.

O velho acenou com a cabeça para o filho e passou por ele, Alberto fechou a porta e a trancou e veio até mim, eu pensei que ele fosse me bater ou me xingar, mas apenas passou a mão no meu rosto o que eu achei muito estranho e me lembrei do que a Katrina disse:

“- Esculte querido Evan, o Alberto está se apaixonando por você.

- Isso não é verdade.

- Sim, é a mais pura verdade e com o tempo você pode tê-lo na palma da sua mão.”

- Ele te disse alguma coisa ruim? Ou te fez alguma ameaça? – ele perguntou preocupado e aquele tipo de comportamento não era de seu estilo, na verdade eu nunca o vi tão dócil daquela maneira.

- Está tudo bem – eu disse tirando a sua mão gentilmente do meu rosto. – Ele apenas fez algumas perguntas sobre o motivo de eu estar trabalhando para você. Nada de mais.

- Ainda bem...

- Tem mais uma coisa.

- O que? – ele me olhou preocupado.

- Ele convidou meu pai para um jantar essa noite.

- O que?

- Eu realmente não sei oq eu seu pai está querendo Alberto, mas é melhor nós tomarmos muito cuidado.

Ele estava me olhando de um jeito estranho, como se tivesse alucinado ou até mesmo drogado.

- Você me chamou de Alberto.

- Desculpa, foi um deslize.

- Não, eu gostei Evan. Você sempre me vem com essa pose de machão me chamando de Sr. Augustin, mas eu gostei do jeito espontâneo que me chamou de Alberto, gosto quando agi dessa maneira.

- É... Então, como eu estava dizendo, meu pai vem aqui essa noite e temos que tomar cuidado com as coisas que ele pode falar sobre mim, o fato de eu ter saído de casa tão novo para morar em uma periferia com um traficante de merda, ou o fato de eu ser gay já que você me disse que seu pai é homofóbico.

- Por que foge das conversas Evan?

- O que? – eu perguntei realmente confuso com aquela pergunta sem nenhuma noção.

- Você parece que tem medo de se aproximar de mim.

- Augustin, por favor...

- Olha para mim... – ele disse se aproximando de mim, aquilo me deixou em alerta. – Estou com você faz dias e você ainda não me deixou toca-lo, tem medo de mim Evan?

- Não Alberto, você apenas não está lidando com os tipinhos que você corre atrás, eu gosto de pessoas calmas e que gostam de viver suas vidas sem atormentar ninguém, gosto de pessoas que ri atoa, que sempre está do meu lado, que me faz querer acordar cada manha ao seu lado e me sentir bem, gosto de pessoas sem malicias, sem que estejam corrompidas por esse mundo... – quando eu ia terminar de falar ele me da um beijo.

Foi a primeira vez que eu fiquei sem reação a não ser corresponder o beijo. Como Alberto é maior que eu, ele me pegou e me empurrou até a parede colocando sua perna no meio da minha, suas mãos passavam na minha cintura e iam até meu rosto, seus lábios eram macios e sua boca tinha um gosto de menta, sua barba roçando na minha cara era como uma sensação esquisita, porem boa e tenho que admitir que ele tem pegada, não costumo ficar com homens assim, mas o Alberto foi o primeiro a me deixar totalmente sem reação.

Mas aquele beijo já estava indo longe de mais, a casa estava com visitas e alguém poderia entrar naquela sala a qualquer momento, seus pais, seu irmão ou até mesmo Katrina, então eu o empurrei.

- Você não devia ter feito isso – eu disse sem fôlego e ele ficou dando risada.

- Foi o melhor beijo da minha vida, nossa.

Ele se jogou na sua cadeira e ficou me olhando.

- Evan, você está me domando garoto. Não consigo ficar mais um minuto do dia sem sentir o seu cheiro, sem pensar nesse seu corpo ou pensar eu seus lábios rosados e carnudos, você está me matando.

- Não fala isso nem de brincadeira – eu disse meio incomodado com o ultimo comentário. – Não devia sair por ai beijando as pessoas.

Ele dei um pequeno sorriso e olhou para ao documentos em cima da mesa. Seus olhos pousaram em mim novamente e seu sorriso foi desaparecendo como se el estivesse pensando em uma coisa não muito boa, uma coisa na verdade horrível.

- E se seu pai quiser te levar para longe? E se ele quiser te tirar de mim – ele disse a ultima frase apertando seus punhos sobre a mesa como se quisesse matar alguém e eu tratei de acalma-lo.

- Pode ficar calmo, não há motivo para o meu pai querer me levar embora, ele tem sua mulher e pelo que soube um novo herdeiro, não tem o porquê de ele me tirar daqui.

- Eu espero que sim, não quero perder mais um...

Naquele momento me deu uma imensa vontade de reconforta-lo, mas eu não fiz porque aquele maldito beijo ainda estava martelando na minha cabeça e eu não queria parecer que estava cedendo aos seus encantos.

*

(Domingo à noite)

Depois de saber que Valentina estava em coma Leonardo ficou louco, primeiramente pensou que sua mulher estava morta, mas o medico disse que seu estado era muito instável e ela poderia não aguentar a qualquer momento e aquilo estava o matando. Olhando para Leonardo naquele estado era de dar pena, o mesmo não era uma pessoa ruim, apenas não pensou nas consequências de seus atos trazendo a vida de sua mulher em risco, nunca quis que nada de mal acontecesse a Valentina, mas a vida foi cruel encarregando de fazer com que ela descobrisse a traição de seu marido que para ela era o melhor ser humano da face da terra.

Depois de passar o dia inteiro no hospital Leonardo viu que não tinha mais nada a ser feito a não ser rezar pela mulher, deu mais uma olhada na filha e resolveu ir para casa tomar um banho e descaçar.

Quando chegou em casa viu que Luan estava sentando na primeiro degrau da escada roendo suas unhas, seus olhos estavam vermelhos e sua aparência estava tão abatida quanto a de Leonardo, quando menino viu o seu amor ele deu um pulo e foi falar com ele.

- Como ela está? E o bebê? Está bem? Como você está? Me perdoa, eu não queria...

- Ei calma – disse Leonardo tentando acalmar o garoto. – Valentina infelizmente está em coma, os médicos disseram que ela pode não sobreviver a tudo isso e a minha filha está em uma incubadora por que nasceu prematura...

- Entendo.

Ele disse se sentando no sofá e olhando para o nada, não aguentou e as lagrimas nos seus olhos começaram a cair, Leonardo queria consolar o ex-amante, mas não estava em condições de consolar nem a si mesmo.

- Onde está seus pais? Eu preciso conversar com eles.

Nessa hora o garoto não aguentou e começou a soluçar de tanto chorar, imediatamente Leonardo se arrependeu de ter perguntado, Luan ainda demorou um tempo para se recuperar, mas quando fez disse:

- Eles se foram, apenas entraram no carro com suas malas e foram embora sem ao menos se despedirem de mim. Nunca pensei que pudesse dar tanto desgosto aos meus pais, sempre sonhei em ter uma família e que eles estariam presentes nos melhores momentos da minha vida, mas infelizmente eu me enganei...

- Ei não fica assim, sei que erramos, mas podemos recomeçar nossas vidas...

- Como assim?

- Você pode procurar um lugar para morar e começar um novo emprego e continuar a faculdade, eu vou tentar fazer de tudo para cuidar da minha filha, de tudo para fazer a Valentina acordar e dar uma vida digna para ela.

- Você está me mandando embora? – ele perguntou me olhando.

- Entenda Luan, não podemos mais ficar juntos, temos que focar no que é melhor para todos.

- Onde acha que eu vou morar? Debaixo de uma ponte? – ele perguntou se exaltando. – Isso não deve ser problema seu não é mesmo? Você agora tem outras prioridades... Você não presta Leonardo, usa as pessoas e depois quando se cansa ou quando um problema aparece, você apenas as deixa de lado como fossem lixo.

- Luan! Isso não é verdade, eu apenas quero focar na minha filha e quando minha mulher acordar eu quero que ela tenha o máximo de tranquilidade quando voltar para a casa.

- Se ela voltar.

- Como é? – ele perguntou olhando furioso para o mais novo.

- Acha que a Valentina tem sangue de barata? Acha mesmo que depois de ter encontrado o marido dela na cama com o jardineiro ela vai voltar para deitar no mesmo quarto, no mesmo lugar em que foi traída? Sua mulher não é idiota, e pelo que pude ver ela não perdoa. Então se prepara, porque se ela acordar, você vai ter que sair dessa casa sem a sua filha.

Luan disse virando as costas e indo para o quartinho da piscina para fazer as suas malas.

Quando terminou Luan apenas pegou as suas coisas e deixou a casa do amado, não sabia para onde ir, não tinha nenhum parente na cidade, não podia ir para outro estado por causa da faculdade e o dinheiro que tinha era para pagar a próxima parcela da universidade. Então a única decisão foi zanzar pela cidade sem rumo algum.

*

EVAN

Vamos a lição do dia, quando você é vendido para um homem importante, ele é chamado para vários lugares com a família enquanto você fica na cozinha comendo biscoito, era exatamente o que estava acontecendo comigo, eles foram chamados para um almoço em família já que os pais do Alberto estavam na cidade.

Os empregados não iam muito com a minha cara por isso eu evitava o máximo contato visual, já aqueles monstros que o Alberto chama de seguranças estavam nas celas que ficam embaixo da casa, não sei o que eles estavam fazendo, mas não era da minha conta.

Quando eu estava subindo para o meu quarto, a campainha toca e eu vou atender a porta, quando eu abro dou de cara com o Alex.

- Oi Alex, em que posso ajudar?

- Oi Evan, eu vim trazer umas encomendas do Sr. Augustin...

- Claro, você pode entregar pra mim que eu coloco no escritório dele.

Eu disse e ele me entregou uma caixa e algumas cartas, ele ficou me olhando e sorrindo com aqueles dentes branquinho se aquele sorriso meigo e doce.

- Então... Como está a vida aqui nessa casa?

- Bom acho que poderia estar pior, mas eu não tenho do que reclamar. Tirando o fato que eu tenho que ficar preso aqui o dia todo e que não posso falar ao telefone e muito menos mexer no computador.

- Nossa, que barra.

- Até que eu não sinto falta do telefone e do computador já que eu não usava muito, mas não poder sair é um problema.

- Imagino, mas se um dia poder dar uma escapadinha, venha até mim. Conheço lindos lugares e sei que você vai adorar conhece-los também.

- É uma boa ideia, quando eu conseguir fugir daqui pode ter certeza que eu vou te encontrar.

- Bom, agora eu tenho que ir.

- Espera - eu disse segurando seu braço e dando-lhe um beijo no rosto, como sua pele era clara vi que ele ficou bem vermelho. - Tchau.

- Tchau - ele disse descendo as escadas correndo pelo jardim até chegar na rua.

Quando eu me virei, vi que tinha uma empregada me olhando.

Eu ainda a encarei por uns minutos e a mesma correu para cozinha quando ouviu uma outra mulher chama-la, fui até o escritório do Aberto e deixei suas encomendas em cima da mesa e fui até meu quarto, tomei um banho por causa do calor e depois deitei na cama e dormi até a hora em que o Alberto e sua família chegaram.

Olhei no relógio e vi que já eram 17h30min, me levantei e tomei outro banho, coloquei aquele maldito terno outra vez e fiz a barba, arrumei meu cabelo e fiquei esperando ele aparecer no meu quarto e me chamar, fui até a janela do meu quarto e vi que a vista do por do sol estava linda, o horizonte estava laranja enquanto o céu acima de nós já estava ficando escuro.

Vi um carro chegar na frente da casa do Alberto e aquilo me fez arrepiar dos pés a cabeça, de dentro dele saiu meu pai, sua mulher Amanda e mais um menino que eu não conhecia, mas que devia ser o novo herdeiro da empresa do meu pai.

Olhando para ele, vi que eramos de fato muito parecidos e aquele sentimento não me agradou nenhum pouco.

Alberto abriu a porta do meu quarto e ficou me observando.

- Eles chegaram - disse com sua voz grossa, eu o olhei e vi que estava com uma camisa branca aberta alguns botões revelando alguns pelos do seu peito. Usava uma calça social cinza e um sapato preto ilustrado, ele tinha aparado a barba já que estava menor que o normal, mas mesmo assim ele não desfez dela. Sua cabaça careca não tinha nenhum fio de cabelo, ele me disse que gostava do visual e eu não o achava feio daquela maneira.

- Eu vi - disse depois de sair do meu transe, mas ainda sim foi impossível eu não o compara-lo com o Alex, a diferença dos dois era gritante, mas mesmo assim cada um tinha a sua beleza.

- Está preparado para rever seu pai.

- No meu caso eu nunca vou estar preparado para revê-lo, sempre que eu olha-lo vou lembrar da minha mãe, ela sim foi um ser humano que merece meu respeito, acho que o único até hoje.

- Entendo.

- Vem, vamos descer. Não quero que seu pai venha aqui, não me sinto bem estando em sua presença.

Quando estávamos descendo as escadas eu ainda ouvi meu pai falando:

- Eu ainda não entendi o porque desse jantar repentino Luiz, pensei que fossemos nos ver só amanha na reunião.

- Você me disse uma vez que seu filho estava vivendo por conta própria e que escolheu deixar os trabalhos da família de lado estou certo?

- Sim, mas ainda sim, não entendo o porque desse assunto agora.

- Quanto tempo não vê o Evan?

- Acho que já vai fazer uns quatros anos.

- Entendo - quando Luiz me viu ele se levantou e abriu um enorme sorriso, não sei o motivo dele querer tanto que meu pai me revesse, não tinha motivos para aquilo tudo. Ou será que tinha? Será que ele queria algo que meu pai o negou e agora está fazendo de tudo para conseguir? Era um bom palpite.

Meu pai ficou interessado no motivo do enorme sorriso do sócio e se virou, quando me viu ele se levantou em um pulo e aquilo foi com uma cara tipo: "O que você está fazendo aqui? Por que voltou para me assombrar". Amanda assim como ele se levantou e ficou me olhando, o garoto me reconheceu por fotos eu acho já que seus olhos ficaram arregalados.

- Evan? O que... - ele não sabia o que dizer.

- Queria que você visse o homem que seu filho de tornou Fernando.

Eu estava claramente sem graça com aquela situação.

- Evan? Nossa, como você cresceu - disse Amanda me dando um abraço, eu retribui muito a contra gosto.

- Como vai Amanda?

- Muito bem, esse aqui é meu sobrinho Marcos.

- Como vai? - ele perguntou apertando minha mãe e eu apenas fiz um movimento com a cabeça.

- Que tal deixarmos pai e filho conversando a sós? - perguntou Katrina.

- Exato - concordou Alessandra. - Venha conosco até a área de lazer para conversarmos melhor.

Todos foram deixando apenas meu pai e eu.

Ele ficou me olhando e se aproximou dizendo:

- O que pensa que está fazendo? O que está fazendo aqui? Quer acabar com tudo que construí é?

- Fala baixo papai, aqui as paredes costumam ter ouvidos - eu disse sorrindo e me sentando no sofá.

- Responda a minha pergunta Evan.

- Bom, já que faz tanta questão... Eu preciso sobreviver de alguma maneira não é mesmo? Alberto gostou de mim e me contratou para ser seu assistente enquanto sua mulher está de ferias, mas olha pelo lado bom, ele me disse que o emprego de agora em diante é fixo, já que sua mulher está gravida.

Amanda e Marcus chegaram até nós e se sentaram no sofá ao lado do meu pai que estava me olhando.

- Onde você quer chegar moleque? - ele perguntou perdendo a paciência.

- Me poupe, eu nem sabia que você era sócio da empresa dessa família. O que você e sua linda família feliz fazem das suas vidas não é da minha conta, eu deixei de ser seu filho quando você colocou essa mulher no lugar da minha mãe.

- Dobre a língua para falar da minha mulher.

- Nossa, no passado você sempre dizia ao contrario, dobre a língua para falar da mão do meu filho... Sabe, eu acho que minha mãe está muito melhor onde ela está do que aqui com vocês.

- Eu queria saber o porque de tanto ódio.

- Acha que eu não sei que você sempre pensou em si mesmo, nunca me deu amor e nunca amou a minha mãe, diferente de você ela sempre fez de tudo para que eu tivesse uma vida digna de ser humano enquanto você ficava no trabalho o dia inteiro flertando com uma secretaria qualquer. Sempre quis um filho para herdar tudo o que você queria, mas quando viu que eu não seguiria seus passos me deixou de lado e se casou com ela, meses depois da morte da minha mãe, colocou ela para dormir em sua cama e não teve nenhum respeito por ela.

Ele se levantou e ficou me olhando, seus olhos vermelhos exalava ira e seus punhos fechados significava que ele estava fazendo muito esforço para não me espancar.

- Olha pelo lado bom, você agora tem um herdeiro para assumir o seu trono.

- Mas isso não será possível agora que você voltou - disse Amanda.

- Não tem problema, se é para você ficar com toda herança Amanda, eu faço questão de revindicar a minha parte no testamento.

- Não vai mesmo.

- O que? - eu perguntei sem entender.

- Agora que você apareceu, vai voltar para acara comigo sem reclamar.

- Não pode me obrigar.

- Eu falo para o Augustin que você é viado, um bichinha de merda que fugiu para morar com um macho, o que acha que ele vai fazer com você?

- Senhor Delavega, não acho que esse tipo de palavreado é bem vindo em minha casa.

Todos olhamos para Katrina que estava vestindo um vestido preto acima dos joelhos, seu cabelos pretos estavam como sempre presos em um rabo de cavalo e ela usava um sapato de salto alto também preto de bico fino.

- Katrina! Desculpe-me, não quis ofende-la em sua própria casa.

- Sei que não - como aquela mulher conseguia ser tão calma? - Mas meu marido pode não achar dessa forma, como sabe Alberto é um homem muito... Pavio curto é a palavra certa, ele não aceita nenhum tipo de preconceito nessa casa, seja por sexo, etnia, sexualidade ou qualquer tipo de insulto por você ser apenas o que é. Ele pode até quebrar a sociedade.

- Ele não pode fazer isso, foi o próprio pai que firmou um acordo conosco.

- Mas quem manda agora é meu marido - ela disse não tão calma agora. - Pise na bola e vai saber o que o furacão Katrina é capaz de fazer.

Amanda estava olhando assustada e nada dizia, não me lembro dela tão passiva dessa maneira, alguma coisa meu pai fez com ela.

- Adorei a cor do sapato Amanda, combina com o seu tom. Bem, agora vamos deixar esse momento ruim de lado e vamos para fora, Alberto e seus pais estão esperando por vocês, espero não ter sido... Inconveniente.

- Nunca Katrina, eu lhe peço desculpas. Evan depois conversamos com mais calma.

- Claro papai - eu disse olhando para ele que foi com sua mulher e seu novo "filho" para a parte esterna da casa.

Eu me virei e olhei para a Katrina que me olhava de um jeito diferente, mas que não era nada bom.

- Por que me ajudou Katrina?

Ela apenas abaixou a cabeça e soltou um risada sem som.

- Acha mesmo que eu te ajudei? Não querido Evan, eu só não quero que você saía dessa casa agora, temos muitas aventuras a ser vividas ainda - ela passou a mão no meu rosto. - Espero que possamos nos divertir muito.

Ela de um beijo no meu rosto e foi para a parte de trás da casa.

*

Continua.

Comentários

Há 5 comentários.

Por Amandinha066.05 em 2015-01-29 04:24:32
a definição para minha pessoa agora é morrida e enterrada no pre sal. cara vc é divino. sou escritora de livros com temática gls no wattped, amei a historia e espero que continue logo. é muito talentoso e acho que a estoria aqui exposta tem um bom enredo e o contexto é fácil de entender. meu parabéns. agora vamos a essa perfeição q é o Alberto, ele e o evan tem que ficar juntos e katrina tem q se ferrar. ficaria legal também se o evan o alberto e o alex ficassem juntos e a katrina se ferrasse. como escritora minha imaginação voa longe. tenho tantas especulações que é capaz de eu pirar. bom acho que eu vou para antes que eu fale ate os cotovelos. beijão... <3
Por Fernando_kalleb em 2015-01-27 03:21:51
"Gosto de pessoas sem malicias, sem que estejam corrompidas por esse mundo... – quando eu ia terminar de falar ele me da um beijo." Aiii meu coreee, quase chorei cena simplesmente perfeita. "Furacão Katrina" kkkkkkk essa lacrou a temporada. Não preciso dizer o quão estou satisfeito com o capítulo, ahhh por favor não demora já estou tendo asfixia da falta de Albervam ou Alevam ou qualquer outro shipp deles kkkk bjs e continua logo
Por Fleur em 2015-01-27 02:15:43
Vou começar pelo final, Katrina ela é muito show é aquela sensação de amar odiar uma pessoa, tipo Cersei Lanister, de Game of trones, se não assistiu, eu recomendo assistir é viciante. Espero que ela faça, muita maldade mesmo kkkkkk, sobre o Alberto, eu não sabia que ele era careca, homens negros carecas são mais bonitos, do que os caucasianos, isso é a minha opinião. Fico feliz pela Valentina, não morrer, mas o Leonardo, é um sacana mesmo, eu espero que ele sofra muito. Tadinho do Luan, faz com que ele se torne amigo do Evan. E o nosso personagem arrasa, esse menino é muito show, não fica se achando, um pobre coitado e sobre a conversa dele com o pai, muita coisa vai acontecer. Ah me lembrei, o Alberto me lembra um pouco Cristian Gray e o Gideon Cross. Amooo ler essa série, continua.
Por Ryan Benson em 2015-01-26 01:28:09
Ai essa cobra... gente, tenho que concordar com algumas pessoas aqui sobre a Katrina, ela é uma diva rsrs... mesmo sendo do mal, é uma diva. Adoro o jeito sádico e obscessivo dela. Ela tem muito estilo, uma diva do mal, adoro knkkkkkkk menino agora que vc mencionou do Beto ser careca, eu fiquei aqui pensando... fiquei indeciso, não sei se quero imaginá-lo como o Jason Staham ou Vin Diesel (não curto muito carecas, mas abro uma exceção pra esses dois) kkkkkkkkk o Jason é um tesão. Ta ótimo querido, estou esperando pelo próximo! Abraço!
Por BielRock em 2015-01-25 21:17:50
Adorei . Simplesmente . O beijo deles foi perfeito *-* . Alberto é muuuito fofo *-* adoro ele . Mas tem o Alex , que é outro fofo *-* . Esse pai dele é um cu melado de bosta né ?! Credo . Katrina minha paixão , ela é demais , eu não gosto da Kat eu simplesmente a amo . Continua , beijos