Capitulo 4

Parte da série O Contrato

Oi meu povo lindo, como foi o natal de vcs? O meu foi muito bom, comi que nem um porco e agora estou sofrendo as consequência kkkk. No próximo capitulo eu respondo as perguntas, mas agora não dá tempo.

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BEIJÃO.

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Capitulo 3

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Alberto e Katrina estavam sentados a mesa em silencio, para ele a hora do jantar era muito sagrada. Mas coisas martelavam na cabeça da Katrina, a mesma não queria que seu marido se apaixonar-se por Evan, assim como se apaixonou por sua ultima vitima, por isso ela disse aquelas coisas para Jorge.

– Você só está acelerando o processo de morte do garoto.

– Não quero falar disso agora.

– Mas eu quero – ela disse a Alberto jogou seu garfo no prato e ficou olhando para ela. – Qual o seu problema?

– O meu problema? A única pessoa que tem problemas aqui é você.

– Eu sei qual é o seu problema. Você sempre quer ser melhor que todo mundo. Está fazendo a mesma coisa que fez comigo anos atrás.

– Do que você está falando Katrina?

– Há 15 anos, você ficou comigo só para atingir o Jorge, fazia questão de me beijar, me abraçar e me chamar de MEU amor, mas sempre olhando para ele com cara de desafio. Agora está fazendo a mesma coisa com o Evan, você não liga para ele, só quer saber de atingir o Jorge.

Alberto se levantou, pegou Katrina pelos cabelos e a prensou na parede apertando seu pescoço.

– Você se acha muito santa, não é mesmo?

– Você pode me chamar de qualquer coisa, menos de santa.

– Eu quero ver o que você faria se eu quebrasse as suas pernas agora.

– Eu tenho provas contra você.

– Eu tenho amigos até na policia federal.

– E quem falou em policia? Eu te entrego para o seu papai – ele parou de apertar o pescoço dela. – Imagina qual seria a primeira coisa que ele faria com você. Tiraria você da presidência e colocaria seu irmãozinho. Depois, ele deixaria você na miséria e depois te colocaria em um manicômio para não ter repercussão na imprensa. Você vegetaria pelo resto da sua vida.

– Você não presta.

– Você sabe com quem se casou!

– Sei sim e você sabe muito bem disso. Concordou se casar comigo por dinheiro, quando eu disse que conseguiria a presidência da empresa do meu pai, seus olhos brilharam por causa do dinheiro. Aceite os fatos, você não vale o chão que pisa, então não venha falar de mim.

Ele saiu da cozinha e ela ficou sozinha. Katrina ficou olhando para um ponto fixo e começou a chorar sem parar, ela foi descendo lentamente encostada na parede até chegar ao chão. A empregada que estava por perto a viu naquele estado e ficou preocupada.

– Senhora, aconteceu alguma coisa?

– Sai daqui, AGORA! – a mulher saiu correndo.

– Você me paga Alberto, eu vou acabar com a sua vida antes que você consiga dar um ultimo suspiro.

***

Alberto estava sentado em seu escritório, ele observava os quadros que tinham em sua sala e não parava de pensar nas coisas que sua esposa tinha falado, se é que ele poderia chamar ela de esposa.

Ele ligava sim para o Evan, mas na sua cabeça ele tinha que lhe ensinar uma lição pelo fato de ter sido tão abusado, ele tinha que mostrar quem manda naquela casa. E seu orgulho jamais permitiria que ele fosse ver como Evan estava, mas ele também tinha medo de algo acontecer com ele e por isso tomou a decisão de levar algo para ele comer.

Foi ate a cozinha e pediu para a empregada fazer algo leve para o garoto comer, enquanto ele esperava, ficou lembrando-se do antigo amor e de como ele foi traído brutalmente, por isso estava ficando o mais longe possível de Evan, não queria que a mesma coisa acontecesse.

Depois de ela terminar de fazer o mingau que ele pediu, pegou um copo de leite morno e colocou na bandeja junto com uma colher. Alberto respirou fundo e foi ao quarto de Evan.

Quando entrou o cheiro estava horrível, mas era de se esperar já que o garoto estava ai a mais de 4 dias, sem tomar banho e sem sair do lugar.

Evan estava deitado na cama enrolado nos lençóis, Alberto viu que ele estava dormindo e resolveu acorda-lo, só que o mesmo não se levantou e nem deu sinal de vida, e isso o deixou preocupado, não queria matar mais um pessoa inocente, Alberto se fazia de forte, mas na verdade ele sempre se sentia ruim por matar alguém, mas não queria perder a sua pose de machão.

Ele pegou o telefone e ligou correndo para o medico que atendia em sua casa e era de sua total confiança.

– Leonardo?

– Aconteceu alguma coisa para você estar me ligando a essa hora Alberto?

– Sim, eu preciso que você venha o mais rápido possível, tem um garoto aqui na minha casa que precisa dos seus cuidados.

– Mais um das suas mercadorias?

– Vem logo Leonardo, não quero ser o responsável pela morte desse também.

– Tudo bem, aguarde só um momento que eu já estou chegando ai.

Dizendo isso o Leonardo desligou e Alberto se deitou ao lado do Evan, ficou passando a mão na sua cabeça e percebeu que ele estava com febre, olhou para o relógio que estava marcando 20h30min e disse:

– Vai logo Leonardo, ele depende de você.

Depois de alguns minutos, ele ouviu uma buzina na frente da sua casa e foi correndo atender a porta, falou para a empregada não dizer a ninguém e muito menos a Katrina que o Dr. Estava na sua casa, a mulher concordou e os dois correram para o quarto do Evan.

Ele ficou examinando Evan, enquanto Alberto andava de um lado para o outro.

– Você deixou esse menino quatro dias sem comer?

– Sem perguntas.

– Alberto eu preciso saber, sou o medico aqui!

– Sim, ele ficou sem comer esses dias.

– Ele precisa de soro.

– Eu tenho aqui em casa.

– Que bom.

Alberto foi correndo buscar o soro.

Katrina estava ouvindo tudo atrás da porta e seu ódio por Evan apareceu.

– Vejo que vou ter que fazer que nem com o ultimo, você me desculpa Evan, mas não vou deixar um ninguém como você tomar o meu lugar que é de direito nessa casa.

Depois que Alberto entregou o soro para o seu amigo, Leonardo o mandou esperar fora do quarto que não demoraria muito.

Depois de longos minutos, Leonardo sai do quarto segurando a sua maleta e diz para o amigo:

– Ele acordou, eu te peço que o deixe passar nervoso. Ele agora está comendo e depois vai tomar um banho, espere um tempo para falar com ele. Entendeu?

– Sim, como sempre obrigado meu amigo.

– Sempre que precisar de ajuda pode me chamar, mas toma juízo.

– Pode deixar – Alberto disse dando um tapinha nas costas do amigo e dois saíram da grande casa, depois de darem um abraço, Leonardo entrou em seu carro e voltou para a sua casa.

***

EVAN.

Eu abri meus olhos lentamente e vi que tinha um homem que eu não conhecia no quarto, ele estava vestido todo de branco, usava óculos de grau, cabelo preto de lado e tinha os braços fortes, não era exagerado e nem nada do tipo, mas era um homem muito bonito.

– Como está se sentindo Evan?

– Como se um caminhão tivesse passado por cima de mim – o homem deu risada.

– Normal você ficou muitos dias sem comer, mas agora está melhor e tem que passar a se alimentar no horário.

– Se aquele cara me der comida. Como eu queria que isso fosse um pesadelo.

– Alberto não é um homem ruim, é meu melhor amigo e sempre me ajudou em tudo que eu pedi. Ele apenas é um pouco cabeça dura.

– Então você é que nem ele.

– Não, nunca concordei com as coisas que ele faz e com as atitudes que ele toma. Diferente dele, eu sou um cara casado, minha mulher está gravida e tenho uma profissão digna. Não tenho culpa se ele resolveu seguir o caminho errado.

Eu apenas olhei para ele e depois abaixei minha cabeça.

– Come esse mingau que ele trouxe e depois vá tomar um banho.

– Tudo bem.

– E caso alguém te negar comida nessa casa, você pode me ligar.

– Obrigado Dr.

– Pode me chamar de Leonardo.

– Obrigado Leonardo.

Ele apertou minha mão e saiu do quarto, eu fiquei olhando em volta e vi que tinha uma bandeja com mingau e um copo de leite, aquilo me deu uma fome imensa e eu ataquei a bandeja.

Depois de terminar de comer, eu fui para o banheiro que tinha no quarto e tomei um banho quente e demorado, cara estava na hora de eu tirar aquele cheiro de morto que eu estava não aguentava. Saí do banheiro enrolado em uma toalha e quando olhei na minha cama dei de cara com aquele cara me olhando, senti um arrepio dos pés a cabeça e ficamos nos olhado por um bom tempo.

– Como está Evan?

Eu ia responder de um jeito grosseiro, mas eu me lembrei de que da ultima vez que fiz isso, eu acabei passando quatro dias dentro de um quarto sem comer.

– Estou bem senhor Augustin.

– Já disse que pode me chamar de Aberto.

– Desculpe-me, mas eu acho que nós não temos o tipo de intimidade o bastante para eu te chamar assim.

– Claro.

Ele se levantou e veio andando até mim, circulou em minha volta como se fosse um animal pronto para atacar e arrancou a minha toalha. Eu apenas olhava para frente, não ia abaixar minha cabeça para aquele homem, nunca abaixei nem para o meu pai e não ia fazer isso agora.

– É um homem muito bonito Evan, diferente de todos que eu fiquei até hoje. Não é passivo a mim, não abaixa a cabeça para ninguém. Sempre responde a altura e nunca demonstra os seus medos. Deve ser por isso que eu me sinto tão atraído por você.

Ele cheirou o meu pescoço.

– Vou mandar a empregada arrumar o seu quarto, mas hoje você dorme comigo.

Ele disse e eu fiquei todo tenso.

– Não precisa ficar assim, está tudo bem meu querido. Nós vamos apenas dormir. Apenas isso.

– Tudo bem – eu disse olhando para ele.

Então Alberto pegou na minha mãe e me levou para o seu quarto, era lindo e enorme, tinha grandes janelas e era da cor bege e marrom, um quanto muito bonito. Ele pegou um roupão no seu guarda roupa e disse:

– Vou tomar um banho, você quer me acompanhar.

– Desculpe-me, mas eu já tomei – eu disse olhado para ele como se fosse obvio já que eu estava de toalha.

O mesmo deu um pequeno sorriso e entrou no banheiro, então eu comecei a olhar em volta. Tinha uma foto dele e da tal da Katrina vestida de noiva, então deduzi que eles dois eram casados e isso é uma coisa bizarra, por que na minha cabeça, ela era apenas a secretaria dele, mas eu estava enganado.

Tinha um foto dele e do Dr. Leonardo, e alguns diplomas em suas paredes.

Meu pai sempre quis que eu fosse assim, mas infelizmente eu não tinha cabeça o suficiente para ter tantos diplomas, a única coisa que eu fazia na escola era matar aula, dar em cima dos meninos e ter relações sexuais com o professor de Ed. Física, claro que isso não vem ao caso.

Fiquei olhando para o quarto por mais alguns minutos e meu “dono” saiu do banheiro secando sua cabeça e vestido com o roupão.

– Então, vamos dormir?

– Claro.

Eu disse e ele tirou o seu roupão e não estava usando nada por baixo.

Alberto não faz muito meu tipo, ele é um homem grande, forte e eu sempre gostei de caras mais baixos e sem músculos, Bruno era quase do meu tamanha e bem mais magro que eu. Mas com ele é diferente, eu senti tesão em ver seu corpo, seu pênis grande balançando enquanto ele se secava e seu jeito másculo.

Ele se deitou ao meu lado e disse:

– Tire a toalha Evan.

Eu como não tinha vergonha alguma de ficar pelado na frente de uma pessoa, tirei a minha toalha e deitei ao seu lado. Ele me puxou pra perto e ficamos assim, juntos até cairmos no sono.

***

LEONARDO.

Cheguei em casa depois de mais um dia de trabalho, e depois de ter ido a casa do meu amigo louco chamado Alberto Augustin, essas coisas que ele faz é loucura, mas eu não podia dizer nada já que não sou nenhum santo.

Minha mulher estava sentada me esperando, seu barrigão está lindo e ela mais ainda.

– Como foi o dia meu amor?

– Uma loucura – eu disse dando um beijo nela. – E como vocês duas estão?

Perguntei me referindo a ela e ao bebê.

– Estamos bem, estava só esperando você voltar para ir dormir.

– Mas já? Pensei que iriamos ficar mais um tempinho juntos.

– Desculpa amor, mas eu tenho mesmo que ir dormir, amanha tenho consulta marcada.

– Tudo bem.

Dei um beijo nela e ela foi para o quarto.

Eu dei mais uma olhada para ver se ela estava mesmo dormindo e sai da casa indo em direção à casa do nosso jardineiro. Abri a porta bem devagar e entrei sem fazer barulho, quando o mesmo me viu, deu um sorriso safado e soltou a sua toalha que estava usando.

Eu olhei para aquele corpo gostoso e lisinho e disse:

– Estava com saudades desse seu corpo.

– Demorou muito, pensei que você iria ficar o tempo todo de olho na gravida.

– Calma meu amor, sabe que sou todo seu não é mesmo?

– Sei sim meu gostoso.

– Agora vem aqui, vamos trepar.

Eu disse e ele deu risada.

Joguei-o em cima da cama e ficamos transando o resto da noite, quando deu 01h30min da manha, eu vesti minha roupa, dei mais um beijo no Erick e voltei para casa. Vi que minha esposa estava dormindo, então resolvi pegar minhas coisas e ir dormir no outro quarto para ela não acordar.

Vocês estão querendo saber se eu não me sinto um filho da puta em trair minha mulher dessa maneira. Não, eu não me sinto. Sou um cara livre, tenho 31 anos e não pude aproveitar minha visa quando mais jovem, então faço isso agora. Amo minha mulher, mas amo Erick.

Então...

No dia seguinte eu me levantei e minha mulher já tinha ido para a sua consulta, então ela não estava mais em casa. Como eu não tinha consulta marcada resolvi ir visitar o Alberto para saber como o garoto estava.

***

Alberto acordou primeiro que Evan e ficou olhando ele dormir, seu rosto de menino que está virando homem o deixava louco. Depois de admirar Evan por um tempo, Alberto se levantou e foi tomar um banho, quando saiu do banheiro o garoto ainda estava dormindo, ele trocou de roupa e foi tomar seu café.

Quando estava na mesa Leonardo chegou.

– Como está o garoto?

– Muito bem, tão bem que até dormiu comigo. Me acompanha? – ele perguntou oferecendo uma xícara de café.

– Claro – ele se sentou a mesa. – Então quer dizer que você e o garoto...?

Ele perguntou fazendo gestos com a mão que fez o amigo rir.

– Não, esse garoto não é fraco. Ele não é o tipo de menino que nós costumamos catar nas boates – ele disse dando risada. – Ele é diferente.

– Senti uma pitada de sentimentos aqui.

– Coisa da sua cabeça, nada no mundo vai fazer com que eu sinta algo por ele.

– Espero que você não esteja enganado meu amigo.

– Me diz uma coisa – ele disse dando um gole na sua xícara de café. – Como está seu jardineiro?

– Calmo e isso é bom, espero que ele não me venha com essa de querer que eu me separe da Valentina, porque isso não vai rolar.

– Quantos anos ele tem mesmo?

– 19. Ele é filho dos empregados lá de casa, trabalha de jardineiro para conseguir pagar a faculdade.

– Cheirando a leite hahahaha. Como sempre pegando os novinhos.

– Claro, eu, um homem de 31 anos, tenho que aproveitar a vida pegando os menininhos.

– Você não presta.

– Mas me diz como está a imperatriz? Vocês ainda estão no momento acabar com tudo?

– Katrina está vindo como o furacão, acha que vai conseguir me abalar, mas ela está muito enganada. Sabia que ela me ameaçou? Disse que vai me entregar para o meu pai.

– Como se ela fosse perder toda essa mordomia – Leonardo disse sorrindo.

– Foi a mesma coisa que eu disse, ela não teria coragem de dizer uma palavra para o meu pai, o velho iria dar um jeito de me deixar na miséria e a primeira quem iria é a Katrina. Eu tenho um dinheiro guardado, mas a vagabunda iria morar de baixo da ponte.

– Eu ainda não entendo o porquê de você ter casado com ela.

– Sabe, eu achei que ela era uma pessoa boa e poderia me ajudar muito, antes do casamento a Katrina era uma pessoa incrível e pensei que ela seria uma boa aliada, mas vejo que o dinheiro falou mais alto, agora ela é movida por isso. Na frente dos outros é uma santa, mas na minha frente, ela se transforma no capeta.

– Sinto muito amigo, mas você a escolheu. Eu só acho estranho ela ter sangue de barata por ver você ficando com varias pessoas na frente dela.

– Você acha mesmo que ela é sangue frio? Ela é uma caixinha de surpresa e sei que é capaz de muitas coisas.

– Toma cuidado. É única coisa que eu te falo.

*

CONTINUA.