Amor, Eterno Amor - 80

Parte da série Amor, Eterno amor

-ooOoo-

MICHELANGELO.

Eu estava sentando na minha mesa e fazendo minha redação, na verdade eu estava escrevendo qualquer coisa, minha mente estava pensando em outra coisa e minha mão escrevia algo que eu não fazia ideia do que era. Sacha sempre me cutucava querendo saber o que eu estava escrevendo e eu sempre fazia careta para ele.

Essa redação era de inglês e ajudaria na nossa nota final, já que o fim do ano estava muito próximo.

Eu olhei para Thakira e o mesmo estava fazendo caras e bocas enquanto escrevia a sua e Mable estava babando no professor gato que ela teimava em dizer que era a sua alma gêmea. Mas voltei a prestar atenção no que eu estava fazendo, se não acabaria levando bomba.

Depois que deu a hora nós saímos da sala e fomos para a aula de química que seria no laboratório. Sacha sempre estava ao meu lado falando coisas aleatória que raramente me chamava atenção - ele fala de mais -, mas ele disse uma coisa que teve minha total atenção.

- Eu estava pensando em viajar no final desse mês. - Ele disse tirando o livro de química do seu armário.

- Viajar para onde?

- Não sei, qualquer lugar. Queria saber se vc quer ir comigo?

- Não sei Sacha, eu já viajei para o Brasil no meio do ano, não sei se meus pais deixariam, depois também de tudo o que aconteceu.

- Por favor Michelangelo, eu nunca viajo assim com os meus amigos, meus pais sempre viajam a trabalho e acham que se eu viajar com eles vai ser divertido.

- Eu não sei, mas vou pensar no seu caso.

- Mas tem que ser só nós dois, eu não quero que o Thakira vá, muito menos aquela namorada dele. Sua amiga marginal e seu namorado mal encarado também. - Esses deviam ser Jade e Justin.

- E eu também não quero que seu namorado vá. Não estou afim de segurar vela.

- Só nós dois eu acho que vai dar merda. Posso levar um amigo, ele é uma das melhores pessoas do mundo e vc vai adora-lo.

- Tudo bem. - Ele disse sorrindo.

Entramos no laboratório e começamos nossa aula de mistura de bagulhos que eu esqueci o nome.

***

Eu já estava em casa comendo algo que eu achei no armário. Matilda estava fazendo o almoço e Christopher estava varrendo a área da piscina. Depois que eu terminei eu fui no meu quarto e fiquei assistindo um desenho qualquer, depois de um tempo a doce velinha que habitava minha cada disse que o almoço estava pronto. Lavei minhas mais e desci para a cozinha.

Me sentei a mesa e vi que era bolo de carne, Christopher se sentou junto comigo e ficou quieto e como minha irmã não estava em casa, estava uma depressão total. Eu olhava pra ele e o mesmo não me olhava.

- Desculpa tá legal, eu não devia ter ameaçado o emprego da sua mãe, sei que isso aqui é muito importante pra ela e tirei vantagem do fato dela precisar muito desse emprego e lhe fiz uma chantagem barata.

- Desculpa por ter dado em cima de vc, prometo que isso nunca mais ira acontecer.

- Eu sei que sou irresistível, mas eu acho que vc pode dar uma segurada. - Eu disse sorrindo e ele gargalhou.

- Já vi melhores, vc era apenas um tira gosto.

- Achei isso muito ofensivo. - Eu disse jogando um pedaço de bolo de carne nele.

Ficamos conversando o resto da tarde e depois fomos jogar vídeo game, ele era muito divertido quando não estava dando em cima de mim e naquela tarde eu conheci muito do meu novo amigo Christopher.

Mais tarde naquele dia eu estava mexendo no notebook, fazendo trabalho de álgebra quando meu Skype fez um barulhinho, eu vi que era uma chamada do Dominic, dei um pulinho discreto e liguei a cam.

- Oi Mick.

- Dominic, que saudades de vc. Como está diferente, aposto que cresceu depois que saiu daqui. Sua pele está ótima, por acaso vc fez sexo com alguém ai? Toma vergonha nessa sua cara, tinha prometido para o seu namorado que não o trairia. Eu devia saber que vc não tinha mudado nada. Quer saber eu não quero mais falar com vc, como vou olhar para o Jason agora? Meu Deus, meu forninho caiu. - Eu disse meio tonto por não ter puxado folego.

- Calma Michelangelo, vejo que vc não mudou nada, parece um louco. Eu não trai o meu namorado, vc sabe muito bem o que eu acho disso. E outra, eu não fiz nada na minha pele, deve ser a sua webcam que é em HD.

Ele disse sorrindo.

- Eu estava com saudades desse seu sorriso.

- Era só se olhar no espelho que a saudade passava rapidinho.

- Otário. - Eu disse de cara feia.

- Aqui é muito legal, claro que não é uma Califórnia da vida, mas um lugar perfeito. No Colégio as pessoas me receberam muito bem, tenho um colega de quarto muito engraçado, o nome dele é Robert, mas adora quando chamam ele de Ro. Ele está aqui e quer falar com vc.

Eu concordei e ele virou a cam para um garoto lindo de morrer - de novo, estou namorando, mas não estou cego -. Ele era loiro, cabelo arrepiado e seus olhos eram azuis. Sua pele branca linda e era perfeita e seu corpo, ave Maria. Ele estava usando uma samba canção azul Marinho, e tinha um tanquinho que só Deus, seus braços também tinham músculos e suas pernas, Aff belo de mais.

- Gente, vc é tão lindo quanto ele. Prazer, pode me chamar de Ro, estou aqui para satisfazer vc.

Quando o ser galanteador abriu a boca, a única coisa que me veio a cabeça foi a Hannah Montana/Brian, meus Deus, sua voz era igualzinho a dele, e também fazia gesto iguais. Eu não pude deixar de ficar chocado.

- Eu sei o que vc está pensando. Nossa como esse cara pode ser gostoso dessa maneira e ser tão afeminado? A resposta é simples, sou lindo assim pq todo mundo quer pegar, e pegam mesmo. E os valentões não mexem comigo pelo fato de eu ser assim. Divo.

Ele disse a ultima parte cantando e eu não pude deixar de rir, ele parecia ser uma pessoa muito legal, e bem diferente do Beneth e do Brian. Graças a Deus, coitado do meu irmão se tivesse que conviver com alguém igual aquilo.

- Aqui é lindo de mais Michelangelo, eu ainda não comecei as aulas e acho que nem vou começar nesse ano, maz pode ter certeza que aqui eu vou mudar meu jeito de ser.

- Contanto que mude para melhor.

- HAHAHAHA. - Robert começou a rir, sua risada era engraçada e aquilo me fez rir junto com ele.

Depois de ter conversado um bom tempo com o meu irmão e seu novo colega de quarto, eu tive que desligar, pq já estava tarde e eu ainda tinha que falar com os meus pais a respeito da viagem com o Sacha.

Quando eu cheguei na sala os dois estavam quase se comendo no sofá, meu pai Maurício estava por cima, enquanto meu pai Marcelo apertava a bunda dele por cima da calça social.

- Que cena mais perturbadora. - Eu gritei e os dois levaram um susto e acabaram caindo do sofá.

- Michelangelo o que vc está fazendo aqui? - Perguntou meu pai Maurício arrumando a sua camisa.

- Eu moro aqui esqueceu? Ai meu Deus que coisa mais horrível. Ainda bem que a Madson não está aqui para ver isso.

- Não exagera. - Disse Marcelo.

- Não exagera? Eu quero ver se os dois me pegam fazendo sexo com o Noah aqui no sofá e não vão ficar chocados.

- Como é que é? Vc já fez com esse marginal? - Perguntou Marcelo, enquanto meu pai Maurício tenta acalma-lo.

- Claro que não. - Eu disse me lembrando do elevador no hotel em Porto de Galinhas - foi só um exemplo bobo.

Eu disse sorrindo e mudando de assunto o mais rápido possível antes que sobrasse pra mim.

- Eu não queria atrapalhar o momento amor, eterno amor de vcs dois, mas eu queria pedir uma coisa.

- Se estiver no nosso alcance.

- Queria saber se posso viajar com o Sacha no final desse mês.

- Claro... Que não. - Disse meu pai Marcelo.

- Mas pq?

- Eu não conheço esse menino Sacha, e vc já tem um namorado, nada de ficar viajando com outro também.

- Mas eu estava pensando em levar mais um amigo também. Por favor, eu passei por tantas coisas nesse ano e pensei que poderia dar uma descansada. - Eu disse fazendo um drama.

- Seu pai e eu vamos pensar melhor no assunto e amanhã te damos uma resposta. Pode ser? - Perguntou meu pai Maurício.

- Vc é o melhor. - Eu disse dando um abraço nele.

- E o meu? - Perguntou Marcelo.

Eu olhei pra ele e disse:

- Vc não está merecendo, está muito malcriado. U_U

Ele me olhou feio e eu fui para o meu quarto, não gostava de fazer esses dramas de crianças mimadas, mas as vezes até que adiantava.

Deitei na minha cama e peguei o diário do David, pensei se devia lê-lo agora, mas como eu não estava fazendo nada e não queria ouvir meus pais transando. Peguei meus fones de ouvido, coloquei uma musica qualquer e abri o diário.

***

É oficial, minha cabeça está girando. Depois que eu beijei o Marcelo naquela maldita festa, eu estou tendo vários pensamentos estranhos a respeito dele. Hoje de madrugada eu sonhei com nós dois nos beijando. Ele estava mais velho e eu estava ao seu lado deitado na grama, ele me olhava e fazia carinho na minha cabeça.

Nós dois estávamos em um parque que eu não conhecia e crianças corriam em nossa volta com cachorros, bolas e pipas.

- Eu nunca pensei que estaria nesse lugar com vc, casado, com uma família formada.

- Hoje eu sou o homem mais feliz desse mundo David, e saiba que o meu amor por vc vai ser eterno.

- Fico feliz por saber disso, mas promete que não vai me esquecer, mesmo se algo muito ruim acontecer comigo.

- Prometo, mas nada de ruim vai acontecer enquanto eu tiver vc ao meu lado.

Tudo foi ficando escuro e eu acordei. Pois é, agora até a minha cabeça está me traindo, ou será meu coração???

Hoje de manhã eu acordei e me lembrei da coisa que eu tinha feito na noite passada, ai me veio a culpa. Eu fiz de tudo para a Luana ficar com ele e agora eu venho e dou-lhe um beijo. Que coisa mais feia David.

Eu me levantei e me olhei no espelho, minha cara ainda estava meio maquiada por causa de ontem a noite e eu não sabia como tira o pó branco e o batom Preto de mim. Enfiei minha cara na água gelada e passei o sabão.

Quando saiu eu tomei um banho e vesti minha roupa, vi que meu irmão estava tomando café. Ele me olhou e depois olhou para o seu pão.

- Eu te fiz alguma coisa gordinho?

- Não. - Ele disse baixinho.

- Me fala por favor, eu não quero ver vc assim comigo, pelo menos me diga o motivo.

- Eu acho que...

Ele não terminou e eu disse para ele continuar.

- Eu acho que estou gostando da Luana, mas agora eu não posso fazer nada já que ela está com o Marcelo.

Aquilo cortou meu coração, eu fiquei olhando pra ele e não conseguia dizer nada. Minha mãe se sentou na mesa e perguntou pq estávamos com aquela cara. Meu irmão inventou uma desculpa e nós fomos para a escola.

- Me perdoa. - Eu disse baixo, mas ele escultou.

- Tudo bem, o amor nunca da certo comigo mesmo...

- Não fala assim, vc é uma pessoa incrível, eu que não devia ter me metido.

- Acorda David, Luana só me vê como um amigo, eu não posso simplesmente chegar nela e dizer o que eu estou sentindo.

- Pq não?

- Pq eu gosto de mais da amizade dela e não quero que isso acabe.

Eu queria muito ter contado para ele sobre meus sentimentos por Marcelo, mas eu não podia fazer isso, nunca fui bom em falar sobre as coisas que eu estou sentindo, e não seria agora que eu iria fazer isso.

Chegamos na escola e fomos para a nossa sala, mas antes de eu entrar com ele, fui puxado pelo braço e levado para o armário de limpeza que tinha por perto. Eu pensei que era Marcelo, já que ele adorava fazer isso, mas quando eu vi era o Tony e ele não estava com uma cara muito boa.

- Qual o seu problema? - Eu perguntei para ele.

- O meu problema? Qual é o seu problema?

- Não entendi. - Eu já tinha entendido a muito tempo.

- Vc ajudou o Marcelo a ficar com a Luana.

- Sim.

- E vc me fala isso nessa cara de pau?

- E vc queria que eu falasse como? Acorda Antonio, ela terminou com vc quando percebeu que vc gostava mais da Larissa do que dela que era a sua namorada. Eu do acho que ela demorou um pouco para cair a ficha.

- Não é verdade.

- Me poupe Tony, vc deixava a Luana de lado para ficar com a Larissa, se sua namorada te pedisse um favor vc negava dizendo que estava fazendo um favor para a Larissa. E o pior de tudo vc não tinha nem respeito pela Luana que ficava na sua frente enquanto vc falava coisas no ouvido da Larissa.

Ele estava me olhando sem falar nada.

- Agora não me venha aqui dizendo que eu não deveria ter feito o que fiz, a Luana pode não ser minha amiga que nem a Larissa, mas não é por isso que eu quero ver ela sofrendo.

Eu disse e sai do armário - que coisa mais estranha de se dizer -. Ele ficou lá pensando no que tinha feito e eu fui para a sala de aula, quando eu cheguei, eu vi que a Luana estava sentada com o Marcelo e os dois estavam sorrindo e trocando bejinhos, aquilo me deixou mal e eu sabia muito bem o motivo.

Quando ele olhou pra mim e me lembrei na hora do beijo que nós dois demos no banheiro - sei que não é o lugar mais romântico do mundo, mas foi o nosso primeiro beijo -. Eu cumprimentei os dois e me sentei em uma mesa que tinha na frente da sala.

O professor chegou e decidi prestar atenção na minha lição. Depois de um tempo eu ouvi o sinal e vi que já era a hora do intervalo, meus amigos disseram para ficar com eles, mas eu decidi ficar um pouco mais afastado. Eu me sentei na escada e fiquei pensando na vida e naquele sonho que eu tive com ele.

Era oficial, eu estava me apaixonando pelo loiro gato de olhos verdes do futebol. Mas eu não diria para ninguém, nunca.

O resto do dia foi sem nenhuma importância, mas se aconteceu alguma coisa eu não sei, já fiquei fora de orbita o tempo todo.

Agora estou aqui sofrendo por um amor que nunca vai acontecer. Primeiro foi o Juca e agora é o Marcelo.

Será que eu nunca vou ser feliz?

***

MICHELANGELO

Já era de manhã, a noite passou correndo que foi uma beleza, ainda bem que hoje era sábado e eu não tinha nada para fazer. Me levantei, coloquei uma bermuda e uma regata e fui tomar meu café.

Quando cheguei lá em baixo, meus pais estavam tomando o café e conversando.

Minha irmã tinha ido para a casa de uma amiga e só voltaria domingo a noite.

Eu me sentei na mesa e fiquei olhando para os dois que estavam me olhando como se eu fosse um louco.

- Que cara é essa logo de manha?

- Estou feliz, apenas isso

- Tudo bem. - Disse meu pai Maurício sorrindo.

Eu dei risada e voltei a tomar o meu café.

- Filho eu me lembrei da sua viagem. Seu pai e eu decidimos deixar vc ir com o seu amigo.

- Vcs dois são os melhores pais do mundo inteiro.

- Eu sei, mas eu quero conhece-lo e ver se ele é confiável para viajar com vc. - Disse Marcelo.

- Pode deixar. A antes que eu me esqueça, ontem eu falei com o Dominic.

- E como ele está? Está se alimentando? Está bem? Tomando seus remédios. - Perguntou meu pai Maurício.

- Que remédio pai? Ele não toma remédio.

- Tudo bem, mas ele está bem?

- Sim, conheci seu colega de quarto e ele também é muito divertido.

- Que bom, eu ainda me sinto mal por ter mandado ele para longe.

- Agora não adianta mais. - Disse Marcelo e Maurício fez cara feia.

- Pai o senhor uma vez me disse que o David tinha um irmão, eu queria saber um pouco mais sobre ele.

- A o Matheus, eu ainda tenho contato com ele. Nós conversamos de vez em quando pelo Skype.

- Eu não gosto dele. - Disse meu pai Maurício.

- Nossa, pq não?

- Uma vez, quando eu e seu pai estávamos saindo. Eu fui expulso de casa por causa do Marck, quando eu fui na casa do Marcelo ele estava dormindo na cama com esse cara. - Eu arregalei meus olhos para o meu pai que tratou de se defender.

- Ele tinha acabado de descobrir da morte do irmão e estava acabado. Eu apenas o amparei.

- Ele é casado?

- Não, mas ele tem uma filha.

- Que fofinho e quem é a mãe.

- Luana, minha ex-namorada de colégio.

- Ai que lindo, ele ficou com a Luana. - Eu disse quase vomitando arco iris.

- Sim. - Ele disse disse fazendo cara de desconfiado.

- Mas me diz uma coisa, quando o David foi embora de casa ele o apoiou?

- Que nada, o Matheus estava com medo dos pais, então ele apenas ficou quieto enquanto o David era jogado pra fora que nem um criminoso.

- Matheus perdeu meu Respeito.

- O que? - Eles perguntaram juntos.

- Nada, eu vou para a casa do Noah. Passar um tempo com o meu namorado.

- Vai lá.

Dei um beijo nos dois e sui colocar um tênis e sai.

Walter me levou até lá e como sempre fomos conversando, ele me perguntou sobre o Dom e eu disse como ele estava e como estava sendo sua experiencia na Suíça. Depois que ele me deixou na casa do Noah ele me perguntou quando iria me buscar e eu disse que iria com o meu namorado, nos despedimos e ele foi embora.

Entrei no prédio e fui para o 10 andar que era o que o Noah morava com os seus pais, quando toquei a campainha ele abriu apenas de cueca boxer branca...

- É assim que vc abre a porta da sua casa?

- Só para o meu namoradinho preferido.

- Espero que eu seja o único, para o seu bem.

- Sim, vc é o único.

- Assim que eu gosto.

Eu disse entrando e dando um beijo nele.

Noah me prensou na parede e começou a beijar o meu pescoço e passar o nariz no meu rosto. Ele me deu mais um beijo e me pegou no colo, passei minhas pernas em volta da sua cintura e ele me levou para o seu quarto. Noah em jogou na cama e disse.

- Vc não sabe como eu estava com saudades de ficar com vc meu amor.

- Então faz amor comigo. - Eu disse no seu ouvido.

Noah arrancou a minha camiseta e começou a beijar o meu tórax e minha barriga, ele passou a língua no meu mamilo e eu não consegui conter um gemido. Ele continuou lambendo meu mamilo e passou para o outro. Depois foi beijando minha barriga e descendo e até a minha bermuda, Noah a arrancou junto com a cueca e disse:

- Que saudades eu estava desse seu corpo meu amor.

Ele colocou meu membro na boca e mais uma vez eu gemi alto, ele me chupava e passava a língua pela cabeça e ia até minhas bolas, a unica coisa que eu conseguia fazer era passar a mãos por seus cabelos loiros, quando eu sentir que ia gozar, eu puxei o Noah para cima e lhe dei um beijo.

Deitei Noah na cama e fiquei por cima dele, tirei a sua cueca fui direto ao seu pênis, comecei a chupa-lo. Noah deu um rugido alto e forçou minha cabeça no seu pênis, quando eu engasgava ele parava de forçar. Depois de um tempo assim, ele foi no armário e pegou uma camisinha e colocou nele, depois passou lubrificante e me colocou de frango assado, ficou olhando nos meus olhos e começou a forçar, eu fiz cara de dor e ele me beijou.

- Eu vou de vagar.

- Eu confio em vc.

Ele forçou mais uma vez e passou a cabeça, eu cravei minhas unhas nas suas costas e ele fez cara de dor - se eu tinha que sentir isso ele também tinha. Depois ele ficou um pouco parado e começou a bombar de vagar, minhas unhas ainda estavam nas suas costas, Noah falava coisas no meu ouvido e eu só sabia gemer.

Então ele acelerou e meus gemidos foram ficando mais altos, então Noah me colocou de 4 e segurou na minha cintura e começou a bombar mais forte, eu mordi o travesseiro e acabei gozando sem ao menos me tocar. Noah começou a gemer mais alto e caiu por cima de mim, eu me virei e te dei um beijo.

- Te amo. - Ele disse sorrindo.

- Não tanto quanto te amo. - Dei mais um selinho nele e fui para o banheiro tomar um banho.

Ele foi atras de mim e tomamos um banho maravilho, apenas um banho.

*

Eu estava sentando na sala assistindo televisão e ele estava com a cabeça deitada no meu colo e ficamos conversando, então eu tomei coragem e falei sobre a viagem que eu iria fazer com o Sacha.

- Como assim uma viagem com aquele maluco?

- Ele não é maluco.

- Ele é sim, vc viu o jeito que ele olha para o Thakira?

- Mas ele gosta do Thakira.

- Não, ele nem conhece o Thakira. Isso se chama obsessão.

- O que importa é que ele é obsessivo pelo Thakira e não por mim.

- Então vc vai mesmo?

- Sim.

- Tudo bem então. - Ele ficou de bico.

- Não faz essa cara.

Ele nem me olhou, parecia uma criança mimada. Ele ficou de bico e eu fiquei assistindo desenho, não estava afim de discutir com ele. Ficamos assim até a porta da sala ser aberta e Diego entrar com um monte de sacolas do super mercado. Quando ele me viu fez cara feia.

- Sinto cheiro de sexo. - Ele falou um pouco alto de mais.

A senhora que estava passando na porta fez cara feia.

- A senhora não transa não? - Ele fechou a porta.

- Meu Deus. - Eu disse já sabendo o que eu viria.

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Continua!

Decidi fazer mais alguns capítulos, não sei ao todo, mas acho que vai ser mais uns três ai depois eu posto o ultimo. Vcs me deixaram com remorso e acabei tomando essa decisão kkkkk. Gente, como eu já disse uma vez eu não sou em escrever cenas de sexo, mas espero que vcs tenham gostado. Beijão meus queridos.