Amor, Eterno Amor - 57

Conto de didico445 como (Seguir)

Parte da série Amor, Eterno amor

Gente estou de volta, eu agradeço do fundo do coração por seus comentários. E fiquei muito feliz que vcs tenham entendido o meu lado, vou postar esse e tentar postar mais um daqui a pouco. Beijos meus queridos.

***

NARRADO POR NOAH.

- Meu Deus, como eu amo essa novela.

Disse meu pai Diego sentado no sofá e dançando e cantando no ritmo da música, enquanto meu pai e eu estávamos olhando para ele.

Y a mucha honra María la del Barrio soy

La que de escuincla quedó resola

Y pa' cambiar su suerte

De su barrio querido se fué

Pa' poder comer

- Como vc pode gostar de uma novela assim?

- Noah, não irrite seu pai. Pq quem dorme com ele sou eu. - Disse meu pai Rafael.

- Calem as bocas, ela esta mordendo a mão da empregada. Eu adoro essa parte, uma vez eu mordi o garoto da faculdade assim, mas não foi apenas uma mordida, eu joguei pimenta nos olhos dele e joguei purgante na comida.

- Nossa, mas porque vc fez isso com o garoto?

- Pq ele mexeu no meu trabalho e fez explodir tudo na sala de aula.

- Graças a Deus não teve problema na faculdade e vc não foi expulso.

- Me conta essa história direito.

***

15 ANOS ATRÁS.

NARRADO POR DIEGO.

- Seu eu fosse vc, matava e jogava o corpo da Golden Gate.

- Não, isso vai ser fácil de mais, eu quero tortura-lo primeiro.

Eu disse para a Kendra que estava do meu lado.

Tinha se passado um dia depois que aquele maldito do frango de macumba quase me fez ser expulso da faculdade. Eu passei a maior vergonha da minha vida e ainda levei bronca do reitor por ter falado palavrão na frente dele - mas o que eu podia fazer? Saiu sem querer -. Eu pedi ajuda ao Mau para me vingar, mas ele disse que vingança nunca que levaria a nada, então eu pedi ajuda a Kendra, Leon, Clara e Amanda.

Eles aceitaram em me ajudar na hora e isso deixou o Maurício uma pilha de nervos.

- Vcs tem que parar com esse papo de vingança.

- Ele tem razão, isso não leva a nada. - Disse Cíntia.

- As vezes eu me pergunto porque eu namoro vc. - Falou Clara olhando para Cíntia.

- Eu me pergunto a mesma coisa.

- Vamos armar um plano para pegar o Ruan, ele vai pagar por ter feito aquilo comigo.

- Adoro quando baixa a Katia vingativa em vc e o Maurício só faz a egípcia.

- Kendra eu não entendo as suas gírias, então não use elas comigo. - Disse Maurício de cara feia.

Eu dei risada e fui para a minha sala, quando eu entrei eu dei de cara com o Ruan sentado atrás de mim, quando ele me viu ficou rindo como se fosse intimo de mim, eu apenas observava aquela cara sínica e olhava para aquilo como se fosse lixo.

Fiquei muito ansioso para que chegasse logo a hora do intervalo, ele ia ver o que era bom pra tosse - é o que minha vó falava -. Depois de pensar como seria a minha vingança toda sobre o frango de macumba eu escultei o sinal do intervalo. Eu sai da sala correndo e passei pelo Leon que estava sorrindo e piscou pra mim.

QUE COMECE OS JOGOS.

Ruan estava mexendo no seu armário quando Leon chegou ao seu lado.

- Oi.

- Oi? - Disse Ruan com a sua voz fina e irritante.

- Sabia que eu estava de olho em você a muito tempo?

- De olho em mim? - Ele perguntou com os olhos brilhando e isso deixou Leon com remorco, mas ele recebeu um olhar meu de longe.

- Claro, vc é um menino muito lindo e eu acho que, sei lá. Vc gostaria de sair comigo sábado?

Ele perguntou passando o braço em volta dos ombros do Ruan e enfiou a mão no armário dele e trocou a essência de baunilha por um vidrinho de purgante. E foi ai que o Phil entrou na historia.

- Que porcaria é essa?

- Philip? - Leon perguntou com os olhos arregalados.

- Oque vc esta fazendo com esse garoto?

- Estamos apenas conversando, não é Ruan?

- Claro, mas agora eu tenho que ir.

Ele disse pegando a sua "essência" e colocou na sua mochila, fechou a porta do armário e saiu correndo passando por mim e nem me viu. Leon pegou na mão do Phil e passou por mim, Phil sorriu e disse:

- Fase 1 completa.

Eu dei risada e sai correndo para o refeitório.

Quando eu cheguei eu vi a Kendra sentada em uma mesa e falando ao telefone, quando ela me viu soltou um sorriso e começou a mexer na sua bolça e tirou um pequeno molho de pimenta, tinha uma caveira com dois ossos cruzados e ela desligou o celular.

- Essa eu arrumei com um amigo, ele conhece um cara que conhece uma cara.

- Eu entendi, eu não sou uma pessoa ruim, mas eu adoro isso.

- Eu acho que os dois quando morrerem vão para o inferno. - Disse Mau.

- Se lá tiver shopping, é para lá que eu vou. - Disse Kendra passando um batom.

- Credo Kendra, vc parece uma louca.

- Parece? - Perguntou Amanda.

- Ela é. - Eu disse dando risada.

Ficamos conversando e comendo e aproveitando o resto do tempo que tínhamos antes de voltar para a sala de aula, as meninas estavam animadas com a vingança do frango de macumba, já não estava pensando nisso muito não, pq se eu pensasse de mais, poderia acabar com o momento quando chegasse a hora.

Quando eu entrei na sala ele ainda não estava, então eu mexi na sua bolsa e coloquei a pimenta lá.

Ruan era meio distraído e com isso não prestaria atenção no que estava colocando na panela. Quando eu me sentei na minha mesa ele chegou e fico me olhando e rindo pra mim, como aquilo estava me estressando eu me levantei e fui perguntar qual o motivo da cara insuportável.

- Algum problema Ruan?

- Não entendi Diego.

- Vc esta rindo pra mim como se eu fosse um palhaço.

- Eu acho que vc esta vendo coisas.

- Bom, se eu tiver vendo coisas ou não isso não importa. Mais tarde vc vai tirar esse sorrisinho da cara.

Eu disse e me sentei.

O professor entrou na sala e começou a explicar o que teríamos que fazer, depois pediu que fossemos em ordem para a cozinha para começarmos nossos projetos. Quando eu estava colocando tempero na minha comida eu me lembrei de uma coisa e falei:

- ME fodi!

- Algum problema Diego? - Perguntou o professor.

- Não, desculpa.

Eu continuei mexendo na panela, mas minha cabeça estava nas câmeras que tinham na sala de aula e quando o frango de macumba foi pegos por ela, agora seria a minha vez. PARABÉNS DIEGO, VC NÃO SERVE PARA ESSE RAMO. Eu continuei fazendo minha comida, mas eu estava me cagando de medo. Pois é, eu sou assim mesmo.

- Eu acho que vc vai gostar disso! - Disse o Ruan virando o vidrinho de pimenta dentro da minha panela.

- Nããããããooooooooooo! - Eu disse gritando.

- Da próxima vez, tenta uma vingança melhor.

- Há eu vou tentar.

Eu disse tentando tirar a pimenta da mão dele, mas o animal não largava e a unica coisa que eu fiz foi morder a mão dele.

- HAAAAAAAAAAAAAA. Seu animal. - Ele disse olhando para a sua mão que estava com as marcas dos meus dentes.

- Parem com isso vcs dois. - Disse o professor indo para onde estávamos.

- Sua bicha do caralho.

- Repete sua puta de esquina. - Disse com aquela voz fanha irritante.

Eu fui bem perto do seu ouvido e sussurrei.

- Viado de merda.

Ele deu um grito estérico e pulou em cima de mim. Nós dois fomos para o chão e ele começou a me estapear. Eu tentava de toda maneira me levantar, mas ele estava colocando o peso todo em cima de mim, então os meninos começou a rir da situação e começou a gritar.

- BRIGA DE VIADOS, BRIGA DE VIADOS. - Com eles eu me entendia mais tarde.

Então tiraram o frango de cima de mim e eu me levantei.

- Os dois para a diretoria agora. - Disse o professor gritando que nem um louco.

- Quem disse que eu terminei. - Eu disse empurrando o professor para o lado (que caiu em cimas das meninas) e peguei o Ruan pela gola da camisa. Ele ficou me olhando assustado e eu disse.

- Briga que nem homem porra. - Eu disse dando um soco no nariz dele, depois um na barriga.

Ele começou a tossir e me deu um chute no saco, eu não sabia que doía tanto levar um chute naquele lugar. Nunca mais eu chuto o Rafael.

Eu cai no chão e ele tentou fugir, mas eu agarrei a sua perna e ele caiu no chão que nem merda, eu peguei a pimenta que estava jogado ao nosso lado e disse:

- Agora sim eu terminei. - Eu joguei o restante da pimenta que estava no vidrinho em seus olhos.

Todos que estavam na sala arregalaram os olhos e o Ruan ficou gritando que nem um louco, eu nem pensava em jogar a pimenta, mas o chute que ele me deu despertou a Paola Bracho que existia em mim. Depois que jogaram água no seu olho ele parou de gritar e disse que estava passando.

O professor me olhou e eu dei uma risadinha pra ele.

- Pra sala do reitor, agora!

- Eu? - Eu perguntei ofendido - ele começou.

- E vc terminou.

- Claro.

- Os dois, agora.

Ele disse e nós fomos saindo da sala, mas quando eu estava saindo eu me lembrei de uma coisa.

- Ei vc. - O menino loiro me olhou - eu não sei o porque de vc esta gritando briga de viado, sendo que semana passada eu te vi chupando o cara da limpeza.

Eu disse e ele ficou vermelho de raiva, todos que estavam na sala olharam para ele - incluindo o professor -, eu dei um tchauzinho para ele e sai da sala rindo. Nada como um boato falso para se espalhar por toda a universidade.

Chegamos a sala do reitor e foi a mesma coisa do outro dia, só que dessa vez ele me deixou sentar na poltrona.

Ele gritou, brigou, quase falou palavrão, ficou vermelho de raiva, saltou uma veia da sua testa e depois de tudo isso ele deu suspensão para nós dois de quase 1 mês, Ruan implorou para que o Reitor tivesse piedade, mas ele já estava com a sua decisão tomada e ainda nos fez agradecer por ele não ter nos expulsados.

Saímos da sua sala em silencio, e fomos para entrada a faculdade, mas antes passamos pela cozinha e todos que estavam saíram correndo, o professor correu para o banheiro, mas antes passou por nós e disse para o Ruan.

- Vc, esta reprovado.

- Oque?

O professor nem deu atenção, correu para o banheiro e eu acho que não deu tempo, que nojo.

- Essa era a minha vingança. - Eu disse rindo para o Ruan e fui correndo para o estacionamento.

FLASH BACK OFF

NARRADO POR NOAH.

Eu estava me mijando de tanto rir, como o Diego poderia fazer uma coisa dessa? Só o meu pai mesmo.

- Falar do passado me deu uma fome, vamos jantar fora? - Perguntou Diego nos olhando.

- Opa. - Disse meu pai Rafael.

- Vou tomar um banho. - Meu pai Diego foi para o banheiro e a campainha tocou.

Eu disse que ia atender a porta e meu pai foi na cozinha.

Quando eu abri tinha uma mulher loira vestida toda de preto, ela era bem chique. Tinha uma homem vestindo um terno e dois adolescentes, acho que tinham a idade do meu bebê. Agarota era muito bonita, mas ela tinha cara de nojentinha. Ela era loira e tinha o cabelo cortado chanel, ela era bem estilosa e o garoto tinha uma cara de merdinha. Tipo o meu primo, ele era loiro e tinha o corpo meio definido, mas era mais baixo que eu. A mulher ficou me olhando e disse:

- Eu gostaria de falar com o Rafael!

- Claro, entre.

Eles estraram e eu gritei.

- Pai, tem umas pessoas aqui querendo falar com vc.

- Se for cobrança diz que eu não estou. - Falou meu pai Diego aparecendo na sala de roupão e quando viu a mulher ficou paralisado.

- Eu te conheço.

- Desculpa, mas eu não me lembro de vc.

- Africa do Sul! - Ele disse chocado e os dois adolescentes começaram a dar risada.

- Meu nome é Savana. - Ela disse repreendendo meu pai.

Eu estava chocado, a mulher que estava na minha frente era minha...

- Mãe?

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Continua!

Beijos!

Comentários

Há 1 comentários.

Por hugo em 2014-07-26 02:18:01
ai meu Deus como assim??? !!!!!