Amor, Eterno Amor - 47
Parte da série Amor, Eterno amor
Ryan Benson - Fico feliz que esteja gostando, e calma que sua pergunta sera respondida nesse capitulo. Beijão.
Cakelikewell - Acho que eu estou pensando em escrever um especial com os nossos antigos personagens e isso inclui as loucuras do Diego. Beijão.
Cley - Muito obrigado querido, fico realmente agradecido que tenha gostado. Beijão.
ThiagoAraújo - Cade o senhor Thiago, eu estou esperando. Obrigado querido beijão.
hugo - Obrigado coração, adoro seus comentários. Beijão.
gatinho07 - Obrigado querido, fico muito agradecido. Espero que goste desse. Beijão.
Beijos.
***
NARRADO POR DOMINIC
Eu estava me tremendo, não gostava nada nada do que eu estava sentindo. Era uma sensação estranha na minha barriga e não conseguia tirar o sorriso daquele ser - que eu nunca tinha falado na minha vida - da minha cabeça. Fiquei pesando o caminho inteiro, quando eu menos espero o Walter (motorista), tinha avisado que eu já tinha chegado. Agradeci e desci do carro.
Ele morava em uma casa simples em uma ladeira, mas mesmo assim era uma casa muito bonita. Eu respirei e fui para a porta e toquei a campainha. Demorou um pouco e um homem atendeu a porta. Ele era uma cara normal, Branco e pelo visto tinha músculos, ele tinha barba no rosto e era muito bonito, mas já era um senhor acho que tinha uns 45 anos.
- Pois não? - Ele perguntou me olhando.
- Olá, eu sou o Dominic. Eu vim fazer um trabalho com o Jason.
- Há claro, vc é o colega de classe. Pode entrar.
Ele disse e deu caminho para eu entrar na sua casa.
- Prazer, eu sou o pai dele, me chamo Tyler.
- Prazer Tyler.
- Vc pode ficar a vontade que eu vou ter que sair, vida de delegado não é nada fácil.
- Tudo bem.
Ele disse e saiu da casa.
Eu fiquei olhando em volta, mas a casa estava bem vazia, parecia que eles tinham acabado de chegar de mudança. Fiquei olhando a casa mais um pouco e em fim ele aparece na sala, estava usando um shorts preto e uma regata.
- Oi. - Ele disse sorrindo.
- Oi, então vamos fazer o trabalho? - Eu disse.
- Vamos sim, pelo visto vc conheceu meu pai né? - Ele disse indo para a sala de jantar onde tinha uma mesa para nós começarmos a fazer nosso trabalho.
- Pois é. Vcs estão morando aqui?
- Não. Eu vou morar com o meu tio Taylor, meu pai mora na França com o meu outro pai.
- Vc tem dois pais? - Eu perguntei surpreso.
- Sim, Jackson e Tyler. Eles me adotaram quando eu era criança.
- Que legal! Eu também tenho dois pais.
Eu disse aquilo sem pensar e quando eu vi eu já tinha dito. Ele ficou me olhando com os olhos arregalado.
- Serio?
- Sim. - Eu disse, já não tinha mesmo porque mentir.
- Então vc e seu irmão são adotados?
- Não. Mick e eu somos fruto de inseminação artificial. Uma amiga do meu pai foi a barriga solidaria.
- Nossa que legal. - Ele disse rindo e me olhando.
Seis olhos ficaram fixo no meu. Ficamos em silencio, ele foi se aproximando de mim e quando estava em uma distancia perigosa eu me afastei e levantei da cadeira.
- Então vamos fazer o trabalho?
- Vamos sim.
Eu percebi que ele ficou meio sem graça e um pouco desapontado, mas eu não ia ficar pensando nisso, eu tinha um trabalho a fazer e não iria repetir nessa matéria. - Mesmo sendo começo de ano.
Ele pegou seu note book e ficamos procurando o que colocar no nosso relatório e de vez em quando eu ainda via ele me encarando, mas quando eu o olhava ele desviava e continuava fazendo o seu trabalho como se nada tivesse acontecido. Vai ser um longo dia.
*
DO OUTRO LADO DA CIDADE (NARRADO PELO AUTOR)
- Nunca. - Gritou Jade.
- Pq não? Vc vai morrer se vestir uma roupa bonita?
Perguntou Fawcett com um vestido rosa na mão.
Elas duas estavam na casa da Fawcett para fazer o trabalho do professor. Mas antes do trabalho a menina loira resolveu mostrar suas peças de roupas.
Fawcett tinha dois armários gigantes para suas roupas, um para os sapatos e um para suas joias - que não eram poucas -. Fawcett morava com seu tio. Seus pais sofreram um acidente de carro quando ela era mais nova e eles dois não acabaram resistindo, então seu tio cuida dela como se fosse sua filha.
Fawcett não tinha muitos amigos, ela costumava tratar as pessoas mal então meio que ficavam com medo de chegar perto dela, mas ela percebeu que quanto mais ela trata mal as pessoa mais sozinha ela fica, então resolveu mudar e prometeu isso aos seus pais, mesmo que estavam mortos.
- Para de ser chata garota, vesti isso logo. - Eu disse tocando o seu ombro.
- Nunca me toque. - Ele disse rosnando.
- Vc é um pouco hostil não acha? Agora eu que não quero que vc vista minhas roupas, pode deixa-las amarga que nem vc.
Ela disse guardando suas roupas.
- Vamos terminar logo esse trabalho. - Disse Jade.
- Essa garota parece um pit bull. - Ela disse indo para o escritório da casa para as duas fazerem seu projeto.
*
NARRADO POR MICHELANGELO.
Eu estava meio que sem graça com tudo aquilo e não sabia o que fazer.
Eu nunca tinha ficado tão perto do Noah dessa maneira, ele sempre vinha aqui em casa, mas era para ficar no quarto com o meu irmão jogando futebol e falando de mulheres - eu sei disso pq as vezes eu ficava escultando atrás da porta (eu sei que não é certo, mas o que eu podia fazer?) -, ele estava me olhando e não fazia questão nenhuma de desviar os olhos quando eu o olhava.
Nós fomos para a sala e resolvemos fazer nosso trabalho lá. Não conversamos muito já que estávamos concentrados no trabalho, mas quando eu estava digitando algo muito interessante que eu tinha lido em um site ele chama minha atenção.
- Michelangelo! - Eu olho pra ele.
- Oi?
- Vc toca piano? - Ele pergunta olhando o piano do David.
Eu olhei para o piano também e me lembrei da historia do primeiro amor do meu pai, era uma historia linda e sempre me fazia bem ouvi-la e eu não sabia o motivo.
- Sim, tenho um interesse surreal em piano, desde quando eu era criança. E a minha música preferida é My Immortal, Evanescence, sempre me sinto bem quando eu toco. - Eu disse sorrindo pra ele.
- Vc pode tocar pra mim? - Ele pergunta me olhando.
- Vc quer me ouvir tocar piano? - Eu perguntei surpreso.
- Sim, mesmo parecendo um troglodita eu adoro a melodia que sai das teclas do piano.
- Nossa, eu nunca imaginaria isso. - Eu disse sorrindo.
- Pois é. - Ele disse meio envergonhado e coçando sua cabeça.
- Que musica vc quer que eu toque?
- Pode ser essa mesma que vc falou, gosto muito dessa banda.
- Tudo bem.
Eu me levantei no sofá e me sentei na cadeira que ficava de frente para o piano. Meus pai Maurício disse que esse piano vai ser sempre do David, não importava quem tocasse nele, e eu achava uma atitude muito bonita do meu pai. Ele também adorava tocar piano, dizia que sua mente ficava mais calma e dava para aturar eu e meu irmão.
Eu Respirei fundo e comecei a tocar as teclas do piano e a musica foi fluindo das mesmas.
*
NARRADO POR NOAH.
Olhando para ele tocar aquela musica era como se existisse apenas nós dois, eu não estava mesmo sentido apenas uma atração por aquele pequeno e sim amor, é eu admito para mim mesmo que estava amando aquele menino lindo e delicado, mas sera que eu teria coragem de admitir para ele? Nós nunca nos demos bem, ele sempre brigou comigo e mesmo gostando dele eu sempre revidava já que não era de abaixar a cabeça quando gritavam comigo.
Ele tocava piano de olhos fechados e parecia que estava em outra dimensão, eu fiquei hipnotizado com a cena maravilhosa e quando ele acabou de tocar se levantou e disse:
- Pronto, agora vamos voltar ao trabalho?
- Antes eu tenho que fazer uma coisa.
- O que? - Ele perguntou em olhando curioso, fofo de mais.
- Isso.
Eu disse agarrando ele pela cintura e depositando um beijo em sua boca maravilhosa.
Acho que fui ao céu e voltei, sua língua inexperiente se mexia em minha boca, mas mesmo assim era bom sentir o gosto do meu pequeno, o garoto que eu gosto desde que eu o vi falando sozinho pela primeira vez.
Mas uma coisa que eu não esperava aconteceu, na verdade eu esperava sim, ele se desgrudou de mim e me olhou assustado, depois foi tudo muito rápido, ele simplesmente me deu um tapa na cara e sim um tapa muito forte na cara, e depois saiu correndo e se trancou no lavabo que tinha no primeiro andar da casa.
*
NARRADO POR MICHELANGELO.
Pq ele fez isso? Ele não tinha o direito de me beijar.
Meu Deus, meu primeiro beijo, ele me beijou? Eu estava louco, droga eu não sabia o que pensar. Eu estava em guerra comigo mesmo e o Noah não parava de bater na porta pedindo desculpa e dizendo para eu sair do banheiro para nós dois conversarmos, mas eu não sabia o que fazer.
- Meu Deus, ele te beijou. - Disse Sky aparecendo no banheiro.
Ela estava vestida com um vestido azul até os pés e seu cabelo estava em uma trança embutida.
- Pq ele fez isso? Sera que ele se drogou antes de vir pra cá? - Eu perguntei andando de um lado para o outro.
- Claro que não, é pq vc não o viu te olhando enquanto vc tocava piano.
- Ele estava me olhando?
- Meu amor se eu fosse de verdade eu colocaria um balde em baixo da boca dele. Vc não se afagou na baba dele?
- Para com isso Sky, vc esta m deixando apavorado. - Eu disse roendo as unhas.
- Olha pra mim. Vc ama ele, ele pelo visto também te ama se não ele não teria te beijado, então por favor. PARA DE FAZER A KATIA DRAMÁTICA E VAI CONVERSAR COM O NOAH PQ EU ESTOU ESTRESSADA. - Ela disse gritando.
- Graças a Deus ninguém pode te ouvir pq vc gritou muito alto. Agora vc pode me dar licença, eu quero pensar um pouco.
- Tudo bem. - Ela disse desaparecendo.
Eu fiquei pesando no que ela me disse, sera que ele me amava mesmo? Ou sera que ele estava brincando comigo? Eu não iria ficar pensando nisso o dia todo, eu tinha que encarar de frente, então eu abri a porta do banheiro e vi que ele estava quase dormindo de frente para a porta e quando me viu deu um pulo e levantou correndo.
- Desculpa, eu não queria ter beijar.
- Vamos conversar, pq vc me beijou?
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Continua!
Beijos!