Amor, Eterno Amor - 39
Parte da série Amor, Eterno amor
hugo - Obrigado querido. Beijos e Abraços.
Ryan Benson - Fico feliz que vc goste do meu gosto musical. Minha irmã diz que não é muito bom kkkkk. Beijão
*
NARRADO POR PHIL.
TRÊS MESES DEPOIS...
Eu estava em uma cama quentinha e perfeita, sentia um cheirinho delicioso de café da manha, mas minha preguiça de sair da cama esta afalando mais alto. Eu estava quase pegando no sono quando eu sinto vários beijinhos no meu rosto, eu não aguento e começo a dar risada. Vou abrindo meus olhos de vagar quando percebo que o meu lindo esta segurando uma bela bandeja de café da manha.
- Um café da manha para o meu amorzinho. - diz Leon me dando um beijo.
- Não me beija, eu ainda não escovei os dentes. - Eu disse tapando minha boca.
- Então vai lá no banheiro escovar os dentes pq eu quero te encher de beijos.
Eu fui para o banheiro e fiquei rindo sozinho, cada dia que passa eu ficava mais feliz. Ainda não estava acreditando que eu estava namorando o Leonardo, quando ele me pediu em namoro a dois meses atrás eu quase morri do coração achando que era mentira, mas quando ele disse que me amava, pronto, eu estava completo.
*
FLASH BACK
Estava uma noite chuvosa, eu não sabia o que fazer, não aguentava mais aquela situação, de ser chamado de amigo com benefícios. O que ele achava que eu era, um garoto rodado que não tinha sentimentos? Eu sai correndo do seu carro e quando eu estava na frente de uma fonte ele segura no meu braço, nós dois estávamos tomado chuva.
- Onde é que vc vai? - Ele pergunta me olhando. Eu já estava chorando.
- Eu vou embora, eu não aguento mais ser tratado como o seu amigo com benefícios.
- Mas pq não?
- Pq eu te amo Leonardo, eu amo vc e prefiro ficar longe de vc do que ser um brinquedo sexual.
Ele ficou me olhando, mas não disse nada. Aquilo cortou meu coração e eu me virei e comecei a andar e quando eu percebi que já estava correndo, mas quando eu menos espero ele me segura e choco o meu corpo contra o seu. Ele fica olhando nos meus olhos, percebi que ele estava chorando.
- Me desculpa, eu pensei que vc não queria nada comigo. Por isso eu sempre dizia que vc era meu amigo com benefícios, mas agora que vc disse que me ama eu posso dizer também sem medo de vc se afastar de mim.
- Vc me ama? - Eu pergunto emocionado.
- Como nunca amei ninguém. - Ele disse rosando seu nariz no meu rosto - eu amo seu cheiro, amo o seu jeito, sua voz, sua companhia, eu amo vc por inteiro.
- Vc não sabe como me deixa feliz ouvir isso de vc.
- Se depender de mim, vc vai ouvir isso todos os dias.
Ele disse isso e me deu um beijo, mas esse era diferente, esse era um beijo de amor...
Miley Cyrus - When I Look At You
Yeah, when my world is falling apart
And there's no light to break up the dark
That's when I, I, I look at you
When the waves are flooding the shore and I
Can't find my way home anymore
That's when I, I, I look at you
FLASH BACK OFF
*
Eu fiquei me olhando no espelho e pensando naquele dia, vou guardar aquilo na minha mente pelo resto da minha vida.
Nunca mais soube mais nada do meu pai, mas eu estava muito bem sem ele, meu tio se tornou o meu pai e minha tia a minha mãe, eu estava mais feliz o possível. Terminei de fazer minha higiene e ele já bateu na porta.
- Amor, vai logo que eu estou com saudades. - Ele disse com uma voz manhosa.
Eu abri a porta do banheiro e ele deu um longo sorriso.
- Agora vc é só meu. - Ele disse me dando um beijo e em seguida um abraço apertado.
*
NARRADO POR DIEGO.
- Eu não aguento mais olhar para essa sua cara inchada. - Eu disse para Kendra que estava sentada no meu sofá lindo.
Ela tinha discutido com o pai dela e saiu de casa - não era pra tanto, mas a galinha da angola quis forçar a barra achando que o pai dela iria atrás, mas o velho não deu as caras (devia estar comemorando por a filha estar longe) -.
- Vc fala de uma maneira como se não quisesse eu aqui. - Ela disse fazendo drama e comendo sardinha em lata, meu estomago estava embrulhado.
- Foi a primeira coisa que vc acertou nesses dois meses que esta morando aqui em casa. - Eu disse colocando a sua roupa na bacia.
- Tudo bem, eu vou morar com o Marcelo e com o Mau. - Ela disse.
- Nem pensar, vc passou duas semanas na minha casa e virou tudo de pernas pro ar. - Disse o Maurício tapando o nariz por causa das sardinhas.
- E o que vcs querem que eu faça? - Perguntou ela olhando para os gatos na tv.
- EU QUERO QUE VC VOLTE PARA SUA CASA. Ta amarrado. - Eu disse jogando a bacia de roupas sujas no chão - vc pode ser até minha melhor amiga, mas eu não aguento mais olhar para essa sua cara de Exu do Brás.
- Foi eu quem ensinou essa pra ele. - Disse o Mau levantando a mão e sorrindo.
- Vc é muito ruim Diego, colocando uma mulher gravida para fora de casa.
- Primeiro, vc não é uma mulher e sim um demônio e segundo não use sua filha como desculpa para suas palhaçadas. E quando for sair dessa casa, por favor tome um banho, não quero que os vizinhos pensem que eu estou hospedando uma sem teto. - Eu disse indo para cozinha.
Eu tinha aguentando a Kendra na minha casa durante dois meses, ela no começo estava uma maravilha. Ajudava em casa, era responsável, sempre cuidando da sua aparecia, mas de uma hora para outra o ser humano desandou e acabou perdendo seu estagio. Ela disse que foi uma injustiça, mas eu conheço a peça, deve ter dado uma patada a cliente e acabou levando.
Eu estava batendo um bolo quando o Mau apareceu na cozinha.
- Ela esta impossível esses dias.
- O que vc quer? - Eu perguntei olhando pra ele.
- Eu quero que vc de mais uma chance pra ela.
- Se esta com tanta dó, vai levar ela para a sua casa.
- Eu não posso, meus filhos estão crescendo, já estão quase de 5 meses, deixar a Kendra perto deles vai fazer mal.
- E vc acha que deixar aquilo perto do meu filho não vai fazer mal para o menino?
- Vc tem razão.
- Eu sei que eu tenho, ela tem parar de fazer doce. Aposto que ela esta assim pq pediu para voltar com o Samuel e o meso disse não.
- Vc acha?
- Eu tenho certeza, eu conheço aquilo de outros carnavais.
- Coitada.
- Coitado de mim que tenho que ficar limpando essa casa como se eu fosse um condenado, eu vou ter que me segurar se não eu vou voar na cara da Kendra e vou acabar sendo preso.
- Então se acalma.
- Eu estou calmo. - Eu disse pra ele - vc ainda não me viu transtornado.
- Imagina quando estiver. - Ele disse sussurrando, mas eu acabei escultando.
- O que? - Eu perguntei segurando uma faca.
- Oi? - Ele gritou para o nada - a Kendra esta me chamando.
Ele disse e saiu correndo.
Eu suspiro alto e continuo a fazer meu bolo. Ter a Kendra na minha casa estava tomando muito na minha energia e da minha paciência também. Eu não tinha paciência nem para o Rafael que não estava falando comigo depois da patada que eu dei nele. Mas o que eu podia fazer? Ele queria transar mesmo com a Kendra na minha casa, mas eu disse que eu não iria conseguir, então acabamos discutindo e como eu já estava muito fora de mim eu acabei falando poucas e boas pra ele, mas eu iria recuperar o tempo perdido essa noite.
Depois de um tempo ela aparece na cozinha, me olha com um olhar frio e penso que ela Vai me bater me xingar, mas o que ela fala é:
- Desculpa, eu sei que vc só queria me ajudar e eu acabei montando em cima, mas eu só tenho a te agradecer.
- Tudo bem minha linda. Espero que não fique com raiva de mim.
- Nunca. - Ela disse me dando um beijo e saindo.
Eu estava oficialmente livre da Kendra, agora sim minha vida iria voltar a ser o que era.
Olhei no relógio e vi que estava na hora de buscar o meu filho, então eu vesti uma roupa e sai a caminho da escolinha. Não demorou muito e eu já estava lá esperando o pequeno Gremlin, coloquei uma musica e comecei a ouvir, estava distraído quando ouço alguém me chamar, eu olhei pra o lado e vi o Noah do outro lado da rua, eu mandei ele esperar e atravessei.
- Oi meu pequeno. - Eu disse pegando ele no colo.
- Oi papai. - Ele disse tristinho.
- O que foi menino, aconteceu alguma coisa?
- Uns meninos ficam me zoando por eu ter dois pais.
- E quantos anos tem esses meninos.
- São da minha idade.
- O que a escola ensina para esses garotos de hoje me dia? A serem marginais?
- Eu não sei. - ele ficou me olhando.
- Eu não quero que vc fique pensando nessas coisas tudo bem?
- Sim.
- Ta certo, então vamos embora pra casa.
Quando eu ia atravessar a rua eu esculto uma voz me chamando, aquela voz me trouxe péssimas lembranças.
- Diego? - Me chamou mais um vez e eu fui virando lentamente até dar de cara com...
- Mãe. - Eu disse e por poucos eu não perco minhas forças. Ela estava segurando o mesmo menino do shopping, devia ser o filho do Hunter.
- Meu Deus, vc esta vivo. - Ela disse vindo em minha direção, mas eu dei dois passos pra traz.
- O que isso te importa? - Eu perguntei querendo chorar, mas eu não iria dar esse gostinho há ela, não ia mesmo.
- Diego meu filho, eu me arrependo muito. Eu passei noites em claro por medo de te acontecer algo, eu comecei a tomar calmantes, tudo por que eu não estava com o meu caçula.
Eu percebi que Noah estava inquieto no meu colo.
- O que foi Noah? - Ele falou no meu ouvido bem baixinho.
- Ele é um dos meninos que ficam me atormentando na escola.
- Me faça um favor. - Eu disse para minha mãe - eu quero que vc fale para o Hunter dar um jeito nesse garoto. Eu disse apontando para o menino - ele estava fazendo mal ao meu filho.
- Ele é seu filho? - Ela perguntou com os olhos brilhando e eu concordei com a cabeça - só um momento. como sabe que o Gabe é filho do Hunter?
- O meu irmãozinho não te disse que eu encontrei ele no shopping? Pois é, batemos um papo e tudo, mas isso não importa. Eu quero que a senhora fale para deixar ele longe do meu filho. E esqueça que me viu aqui hoje. - Eu disse atravessando a rua e entrando no meu carro.
Coloquei o Noah na cadeirinha trás e me sentei no banco do motorista. Encostei minha cabeça no volante e comecei a chorar em silencio para o Noah não escutar. Pq isso estava acontecendo comigo? Pq meus fantasmas tinham que retornar para me fazer sofrer? Aos poucos eu fui me recompondo e liguei o carro, coloquei em uma radio e acabou sendo a que estava tocando uma musica minha e do Rafa.
Dulce Melodía - Jesse y Joy
Nada nos podrá separar
Hacemos armonía
Eres fuiste y serás
La dulce melodía que en mi sueño está
Tú solo tú,
Pudiste escribir en mi alma tanta música
Solo tú
Solo tú
Eu já estava chorando, eu estava muito chorão esses dias, acho que era por causa da briga com o Rafael, estava sentindo falta dele, dos carinhos, dos beijos, dos abraços e até mesmo falta das nossas brigas - que eu sempre ganhava é claro -.
Eu precisava por um basta naquela briga idiota. Somos um casal, ele é meu esposo, temos um filho para criar. Eu tinha que tomar jeito na vida, eu tinha que começar a crescer. Eu já tinha 20 anos nas costas e não poderia ficar pelo resto da minha vida em casa, então vou ter que arrumar um emprego. E por ultimo, vou encarar o meu passado de frente, tenho que parar de fugir, quanto mais medo eu sentir, pior vai ficar a minha situação.
Eu cheguei em casa e vi que o meu pequeno estava dormindo. Então peguei ele com cuidado e fui para o nosso apartamento.
Deixei ele sem seu quarto e dei um beijinho naquela bochecha rosada. Fui para a cozinha e coloquei a mão na massa. Fiz a macarronada que ele adora, liguei para o Marcelo e pedi uma ajuda com o vinho já que ele era o cara nesse assunto. Arrumei a sala de jantar linda e perfeita, coloquei velas, os pratos de porcelanas, as taças e cristais e os talheres de pratas.
Tomei um banho e fiquei esperando por ele.
Quando eu ouvi o barulho da porta da sala, eu apaguei as luzes da sala de jantar e acendi as velas.
Ele me chamou, mas eu não respondi. Então ele apareceu lindo como sempre e estava segurando um buque de rosas vermelhas. Eu já estava quase chorando. Então ele veio lentamente até mim e me deu um beijo, o mais perfeitos de todos, era como se fosse o nosso primeiro beijo, como se fosse nosso primeiro encontro.
- Eu estava com saudades de vc meu ninfeto. - Ele disse cheirado meu pescoço.
- Eu também meu amor.
- Elas são para vc. - Ele disse me entregando as rosas.
- São lindas.
Então nos sentamos a mesa e ficamos colocando o papo em dia.
Quando terminamos ele me disse:
- Eu quero te levar a um lugar especial.
- Um lugar especial? E aonde é esse lugar especial. - Eu perguntei sorrindo.
- É surpresa.
- Vc sabe que eu odeio surpresas.
- Mas essa vc vai amar.
- Oi papai. - Disse Noah sentando no colo do do Rafa e coçando os olhinhos inchados.
- Oi campeão, tudo bem?
- Sim.
- Agora que o nosso menino acordou vamos?
- Mas aonde.
- Eu já disse que é surpresa.
- Tudo bem. - Eu digo por fim vencido.
Ele pegou as chaves do seu carro e nós fomos para o estacionamento. Entramos no seu possante - era assim que ele o chamava -, e fomos a caminho do tal lugar misterioso.
Demorou um pouco e chegou em um estabelecimento fechado no centro. Ele abriu as portas e ligou as luzes, eu olhei em volta e vi que o lugar era grande mesmo. Ainda dei mais uma espiadinha e perguntei para o Rafa:
- O que estamos fazendo aqui?
- Aqui é aonde vai ser o seu futuro restaurante. - Ele disse sorrindo.
- O que? - Eu perguntei assustado.
- É isso mesmo, já tem um tempo que eu estava brigando por este espaço e agora eu consegui. Aqui vai ser seu novo local de trabalho.
- Vc só pode estar brincando. - Eu disse rindo e chorando ao mesmo tempo.
- Nunca.
Eu corri e dei um abraço apertado nele, eu não estava creditando. Como o Rafael podia fazer uma coisa dessas comigo? Meu coração não aguentava. Ele deixou o Gramlin correndo pelo local e me deu um beijo e um abraço apertado.
- Tudo para ver um sorriso no rosto do meu ninfeto.
- Eu te amo.
- Não mais do que eu.
Ele diz me apertando.
*
Eu estava em frente a uma casa que eu pensei que eu nunca mais iria ver na vida. Era a casa dos meus pais. Rafael estava do meu lado e junto com ele estava o Noah. Eu ainda estava com um medo desgraçado, mas eu não iria voltar atrás agora, não mesmo.
Eu respirei fundo e fui até a porta e toquei a campainha. Demoraram um pouco, mas alguém abriu a porta.
- Diego!? - Gritou minha irmã.
- Oi Emma.
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Continua.
Espero que tenham gostado.