Amor, Eterno Amor - 36
Parte da série Amor, Eterno amor
ThiagoAraújo - Mais tarde eu vou começar a escrever o 1ºcapitulo, e vamos trocando ideias. Fico feliz que vc esteja gostando.
Ryan Benson - Fico muito feliz que vc esteja gostando, já que vc é do time #PhileLeon vc vai gostar desse capitulo. Beijão.
dfc - Brigadu amizade, espero que vc goste desse também.
Agradeço a todos.
Mais um capitulo para vcs.
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NARRADO POR PHIL.
FINALMENTE tinha chegado sábado. Eu estava muito animado, não sabia o que vestir o que fazer o que falar, só sabia ficar deitado na minha cama pensando como seria a noite de hoje.
Eu não tinha visto meu pai desde a noite do caso ocorrido, ele ficou fora de casa o tempo todo. Então eu me levantei e fui fazer minha higiene matinal. Arrumei meu quarto, vesti uma roupa descente e fui para a cozinha preparar meu café da manha, quando eu cheguei lá dei de cara com o meu pai, meu corpo travou, ele não estava com uma aparência de bêbado que ele tinha desde que minha mãe foi embora, mas ele estava normal. Ele estava tomado café preto e quando me viu simplesmente virou a cara e continuou tomando seu café.
Eu me sentei na mesa e comecei a passar manteiga no pão, ele olhava e olhava o seu jornal e então ele quebrou o gelo.
- Vai sair hoje a noite? - Ele perguntou com uma voz grossa e grave.
- Sim. - Eu disse quase sussurrando.
- Quando voltar eu quero conversar com vc.
- O senhor não pode conversar agora? A noite eu não venho pra casa, vou dormir na casa do Romeu. - Eu disse arrumando uma desculpa para não voltar para a casa hoje a noite.
- Eu recebi uma proposta de emprego em outro país.
- Oque? E como fica minha faculdade? Meus estudos, meu trabalho? - Não sei se ainda tinha mencionado, mas eu trabalhava em uma livraria no shopping do centro.
- Eu disse que eu recebi uma proposta de emprego no Brasil, vc eu não sei o que vai fazer da sua vida.
- O senhor vai me deixar? - Eu perguntei assustado.
- Vamos para com isso, vc não gosta de mim e eu não te suporto. Antes da sua mãe ir embora vc era a minha vida, mas depois toda vez que eu olho para vc eu me lembro dela. Por isso eu fazia aquilo. - Ele disse como se estivesse incomodado - bom, mas agora eu não vou fazer mais isso e vc vai se ver livre de mim.
- O senhor não pode me jugar por algo que minha mãe fez.
- Eu não quero saber.
- Sabe vai ser melhor assim. Eu fico longe de vc seu velho nojento. - Eu disse o que estava entalado na minha garganta - eu não aguentava mais chegar em casa e ver vc, essa sua cara podre, esse cheiro que só de lembrar me embrulha o estomago. Vc me da nojo. Eu ainda senti pena de vc, achei que vc poderia mudar, mas uma desgraça dessa nunca muda.
Quando eu disse isso ele se levantou rápido e foi pra cima de mim, mas eu fui mais rápido e agarrei sua gola. Joguei ele contra a parede.
- Eu vou sair agora e quando eu voltar quero que vc esteja longe dessa casa, já que minha mãe deixou ela pra mim quando se livrou de vc.
- Seu viado de merda.
- Posso até ser viado de merda, mas eu tenho mais dignidade que vc. - Eu disse e cuspi na cara dele.
Eu sai de casa e fui para a rua, estava uma manha agradável, mas tudo o que eu queria era ir chorar, então eu fui para a casa do meu primo. Nícolas era o único que poderia me ajudar numa hora dessas, mesmo o pai dele sendo irmão da minha mãe ele nunca me deixou desamparado.
Quando eu cheguei lá eu toquei a campainha, quem abriu foi o meu tio que quando me viu abriu um sorriso, mas quando viu minha cara seu semblante mudo. A unica coisa que eu fiz foi chorar no ombro dele, meu tio era o cara mais incrível do mundo e fez de tudo para achar minha mãe, mas isso não foi possível.
- O que aconteceu? - Ele perguntou me dando um copo de água, meu primo ainda estava dormindo.
- Meu pai... - Ele me interrompeu.
- O que ele fez? - Perguntou com raiva.
- Ele também vai me abandonar. Ele recebeu uma proposta de trabalho no Brasil e vai embora.
- Como assim, ele não vai te levar?
- Isso nem passou pela cabeça dele.
- Eu vou lá agora conversar com aquele bastardo, não, conversar não, eu vou bater naquele maldito.
- Não tio, eu não quero mais brigas. Eu só quero que ele vá embora e nunca mais volte. Vai ser melhor pra todo mundo
- Tem certeza?
- Sim. Só não acho que meu salario de vendedor vai ajudar lá em casa.
- Vc pode vim morar aqui.
- Não tio, imagina eu não quero atrapalhar. E outra a tia Lizzie não iria me querer aqui.
- Imagina querido. - Disse minha tia - eu iria ficar muito honrada em ter vc aqui, ainda mais agora que o Nick não sai daquele quarto.
- Serio?
- Claro meu amor. - Minha tia Liz era uma mulher incrível e muito linda também. Ela estava em forma mesmo ainda já tendo 40 anos, branca com os olhos negros assim como o seu cabelo que eram da altura do ombro, poderia não ser minha tia de vdd, mas era como se fosse. Assim como o meu tio ela também era dentista.
- Tudo bem então. - Eu disse dando risada, os dois me deram um abraço apertado, realmente ali eu me setia em casa.
Eu disse que iria ver o Nícolas, eu subi para o quarto dele. Quando eu entrei no quarto dele, ele estava tomando banho com a porta aberta, da porta do banheiro eu disse que eu estava no quarto dele e ele me disse que era para eu esperar. Então eu me deitei em sua cama e coloquei meu braço de baixo do travesseiro dele e vi que tinha alguma coisa e quando eu tirei vi que era uma foto do Taylor.
- Serio?
Eu perguntei pra mim mesmo, e atrás estava escrito:
"Que seja eterno enquanto dure"
Ele saiu do banheiro de toalha e me viu segurando a foto do meu colega e classe.
- O que vc esta fazendo com essa foto? - Ele pergunta com cara brava.
- Eu que pergunto, o que vc esta fazendo com essa foto?
- É minha. - Ele disse vindo pegar a foto, mas eu corri para o outro lado da cama.
- Eu sei que é sua, mas não era vc que falava que nunca mais queria olhar na cara do garoto que te colocou chifre?
Ele respirou fundo e se sentou na cama, colocou suas mãos em seu rosto e ficou em silencio, ele me olhou com os olhos vermelhos e me disse:
- Eu ainda amo esse arrombado.
- Isso qualquer um percebe e eu também sei que ele te ama.
- Mas ele me traiu.
- Disso todo mundo sabe, mas eu vejo a tristeza nos olhos dele quando ele chega perto de vc e vc se afasta.
- Eu queria poder perdoa-lo, mas acho que nunca vou ser capaz disso.
- Claro que vai Nícolas, todo mundo é capaz de perdoar. - Eu disse isso e me lembrei do meu pai.
- O irmão dele veio falar comigo esses dias, ele me disse que o Taylor esta sofrendo de mais, mas e eu? Eu não estou sofrendo não?
- Eu sei que esta, mas pensa bem, eu não estou querendo influenciar na sua escolha, mas pense antes do que vc vai fazer.
- E o que vc esta fazendo aqui? Eu pensei que vc iria ficar o dia inteiro escolhendo roupa já que vai sair com o Leon.
- É que houve um imprevisto em casa.
- Como assim?
Eu contei tudo o que meu pai disse no café da manha, também contei do meu desabafo com ele e do cuspe, que eu não estava nada nada orgulhoso do que eu tinha feito. Ele ficou revoltado , queria xingar meu pai, queria ir lá e bater nele até ver o sangue espirrar o melado descer, era dessa maneira que ele me falava. Depois que ele ficou mais calmo eu disse que eu tinha aceitado o convite do pai dele de morar na sua casa, meu primo quase pulou em cima de mim de tanta felicidade. Por fora eu estava sorrindo, mas por dentro eu estava sofrendo com tudo aquilo, mas ao mesmo tempo eu estava aliviado de ter meu pai longe de mim.
Eu passei a manha e a tarde inteira na sua casa, eu ri de mais com as palhaçadas do mu primo. Conversei bastante com os meus tios e enchi minha pança com a comida perfeita que minha tia com certeza sabia fazer. E depois quando era mais ou menos umas 17:00 pm, eu fui para casa, estava com medo do meu pai estar em casa, mas com a graça do divino ele não estava. Eu fui em seu quarto e vi que não tinha mais nada, suas roupas, seus pertences, tudo tinha desaparecido.
Novamente eu senti vontade de chorar, mas eu fui mais forte e disse para mim mesmo?
"Nunca mais vou chorar por alguém como vc"
Olhei no relógio e vi que estava quase na hora do Leon chegar:
- Ahhh Carvalho. - Eu disse correndo para o banheiro.
Tomei um banho demorado, fiz a barba - odiava, mas fazer o que - passe perfume, arrepiei meus cabelos pretos e vesti uma roupa causal. Calça clara, um sapatênis preto e um suéter de lá preto. Estava dando os retoques finais quando alguém toca a campainha, eu dou mais alguns pulinhos de felicidade só para não perder o costume e abri a porta da frente. Ele estava lindo, seus cabelos pretos arrepiado, uma caça jeans preta e um tênis preto da marca DC. Usava uma camiseta azul marinha de mangas compridas e seus olhos azuis lindos - que eu fiquei hipnotizado por um bom tempo -.
- Oi. - Ele disse sorrindo.
- Eu to bem e vc? - Eu perguntei meio besta.
- KKKKK eu também estou obrigado.
- Vc quer entrar. - Eu disse me recompondo.
- Acho melhor nós irmos logo.
- Tudo bem. - Eu disse fechando a porta e indo pra o seu carro - que era um Honda -.
Nós entramos no carro e ele me levou para um restaurante perfeito de bonito rs.
Ele foi um perfeito cavalheiro e até afastou a cadeira para eu me sentar. Ele pediu o melhor vinho e depois que chegou ficamos nos olhando por um tempo.
- Então, eu não estou muito acostumado com isso.
- Eu sei, então vamos começar de novo. Ola eu me chamo Philip.
- Ola Philip, eu me chamo Leonardo, mas pode me chamar de Leon.
- Mas me fala um pouco mais de vc Leonardo.
- Então, eu sou brasileiro. Tenho uma irmã gêmea que é lésbica, mas eu a amo de mais. Meus pais são as melhores pessoas do mundo. - Quando ele disse isso meu coração apertou - eles são muito importantes pra mim e para minha irmã. Eu adoro carros e aviões. Sempre quis ser piloto, mas por enquanto eu estou focando na minha faculdade de engenharia. Estou trabalhando em uma loja de autopeças. E sou tio de dois gêmeos lindos. - Ele disse sorrindo, ver seus olhos brilhado me deixou muito feliz.
Nossa comida chegou, e ele disse que queria saber de mim também.
- Bom, eu sou daqui mesmo. Não tenho irmãos. Meus pais me deixaram. - Eu disse com um sorriso fraco - pra mim meus tios são os meus pais. Meu primo também é muito importante pra mim. Trabalho em uma livraria. faço curso de literatura na faculdade e eu amo de paixão poesias.
- Eu curto musicas. É como se fosse poesias cantadas. Ou quase isso.
Quando ele disse isso eu dei muita risada. Nossa noite foi incrível, ele era uma companhia perfeita. Depois que nós saímos do restaurante, ele quis ir tomar sorvete, então nós dois fomo em uma praça. Ele estava meio calado e eu achei aquilo muito estranho, pq ele estava muito comunicativo até uns minutos atrás.
- Aconteceu alguma coisa? - Eu perguntei sentando em um banco.
- Eu queria falar uma coisa com vc.
- Pode falar, eu estou aqui para vc. - Eu disse tentando passar segurança.
- Sabe é que eu estou sentindo umas coisas estranhas.
- Coisas estranhas?
- Sim, vc. Digo, eu estou tendo sonhos com vc, tendo sentimentos por vc. - Ele estava o confuso.
- Vc esta gostando de mim? - Eu perguntei sorrindo.
- Eu não sei, isso ainda é muito confuso pra mim.
- Tudo bem, não precisa ficar assim, vamos esperar o tempo passar e ver o que acontece.
- Vc é incrível. - Ele disse me dando um abraço e depois me levou apara a casa.
Depois que ele me deixou em casa ele foi embora.
Eu fiquei dando risada como se fosse um idiota. Tomei um banho e dois deitei na minha cama.
- Eu estou apaixonado.
Eu disse suspirando.
*
NARRADO POR MAURÍCIO.
Domingo de manha. Dormir té mais tarde é uma dadiva de Deus, mas minha felicidade sempre acabava quando meus filhos acordavam chorando, mas eles até que estavam melhorando.Já tinham noite que eles dormiam direto e isso era uma maravilha para o Marcelo e pra mim. E essa noite foi a que eles dois dormiram que nem dois anjinhos.
Eu estava sedo na mesa tomando emu café, e o Marcelo estava comigo lendo o jornal.
- Sabe amor , eu acho que nós deveríamos comprar um cachorro.
- Mas pq? - Eu disse comendo uma rosquinha, na vdd era a terceira.
- Ontem eu estava assistindo Peter Pan, ai eles tinham uma cachorra de baba! Ela cuidava dos três e era uma coisa incrível.
Eu fiquei olhando pra ele, mas não disse nada. Ainda estava digerindo o que ele tinha acabo de dizer.
- Deus tenha piedade de sua alma.
Eu disse me levantando e indo para o lado de fora da casa para regar o meu canteiro de rosas - que nunca crescia nenhuma -, ele ainda veio atrás de mim dizendo que era uma boa ideia e blábláblá, mas eu sabia que ele estava arrumando um jeito de me dizer que queria um cachorro.
- Vc quer um cachorro? Blz, mas não use meus filhos.
- Tudo bem. - Ele disse sorrindo - e tive um cachorro, mas ele morreu. - Quando ele disse seu semblante mudou e ele ficou um pouco triste.
- Se lembrou do David? - Eu perguntei abraçando ele e dando um beijo no seu pescoço.
- Sim, amanha faz 2 anos que ele morreu. - Ele disse me abraçando.
- Não é problema, amanha nós vamos visitar o tumulo dele.
- Eu te amo Maurício.
- Também te amo meu príncipe.
Já percebi que amanha vai ser um longo dia.
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Continua.
Espero que tenham gostado :P.