Amor, Eterno Amor - 35
Parte da série Amor, Eterno amor
ThiagoAraújo - Obrigado cara, fico muito feliz que vc esteja gostando, também estou amando seus contos.
hugo - Vou tentar postar mais rápido possível, fico muito feliz que vc esteja gostando. Beijão.
Ryan Benson - Adoro encontrar pessoas como eu no mundo kkkkkk, isso mostra que eu não sou o único.
dfc - Fico feliz que vc esteja gostando. Beijão.
Aqui esta mais um, espero que vcs gostem desse.
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NARRADO POR SAMUEL
Eu estava com o Paolo deitado na minha cama, nós dois tínhamos acabado de assistir um filme e estávamos agarrados vendo álbuns de foto. Eu estava realmente feliz e podia sentir que ele gostava de mim. Não tinha o ciumes louco da Kendra e também não era tarado que nem ela.
- Vc era um fofo quando bebê.
- Mas eu sou muito mais agora.
- Nisso vc tem razão. - Ele disse me beijando.
Quando eu ia avançar o sinal a campainha tocou.
Eu xinguei e me levantei, ele ficou rindo de mim na cama. Fui até a porta da sala e quando abri tive uma surpresa, que não era tão boa assim. Kendra estava lixando as unhas e nem falou comigo, entrou na minha casa e se sentou no sofá. Eu fiquei olhando pra ela, mas a cara de pau não estava nem ai.
- Posso te ajudar?
- Sim, quero água. Estou com um pouco de sede.
- Veio aqui só para beber água? - Eu perguntei sem entender.
- Não, eu estou aqui para falar que estou gravida.
- Oi? - Eu perguntei assutado.
- E antes que eu me esqueça vc é o pai.
Ela disse voltando a lixar suas unhas. Como assim ela estava gravida e eu ia ser o pai? Devia ter alguma coisa errada ai, Kendra era muito safada, ela poderia muito bem ter engravidado de qualquer um. Pode ser até daquele Leon.
- Tem certeza que esse filho é meu?
- Oque vc esta querendo dizer com isso?
- Vamos parar com esse joguinho. Nós sabemos muito bem que vc é do tipo que fica com qualquer um.
- Como é que é?
- Não se faça de vitima. Vc sai com vários caras. Esse filho poderia ser do Leon.
- Mas não é, eu estou de um mês. Como pode ser filho do Leon? E outra, eu não sou o tipo de pessoa que trai.
- Isso foi uma indireta?
- Foi sim, vc nunca vai mudar. Quando estava comigo me traiu com o Taylor, agora que esta com o Paolo vc traiu ele comigo. É por isso que vc vai morrer sozinho, nunca vai ser fiel a ninguém.
- Como se vc fosse santa.
- Eu não sou santa e nunca vou ser, mas eu sou o tipo de pessoa fiel, se vc não é o problema é seu. E outra eu não sou rodada da maneira que vc esta falando, o Leon é o único cara que eu fiquei depois que terminamos.
- É claro que eu acredito.
- Se vc acreditar ou não pra mim não vai fazer diferença, eu fiz a minha parte em vir aqui te contar. - Ela disse pegando a bolça dela e saindo.
- Eu vou querer fazer o exame de dna.
- Não precisa, pq sendo ou não seu filho, essa criança não vai ter pai.
Ela disse batendo a porta da sala.
Eu me sentei no sofá com a mão no rosto. Ela só podia estar de brincadeira, o que eu iria falar para o Paolo? Meu Deus, quando ele descobrisse o que eu fiz com a Kendra, ele nunca mais iria olhar na minha cara e isso não poderia acontecer, pq eu amava aquele menino de mais. Então esta resolvido, esse filho não é meu e eu não vou contar para o Paolo que eu trai ele com a Kendra.
Quando eu me levanto para ir no quarto eu dou de cara com o Paolo me olhando na porta, ele estava com os olhos vermelho e com uma expressão de nojo no rosto.
- Vc ouviu?
- O bastante.
- Deixa eu explicar.
- Não vai explicar nada, eu já deveria saber que vc não presta. Vc traiu a Kendra e agora vc me traiu. Vc me da nojo Samuel.
- Eu te amo. - Eu disse já chorando.
- Quem ama não faz o que vc fez.
- Foi um erro, me dá uma segunda chance.
- Traição não é um erro e sim uma burrada. Não quero te ver nunca mais na minha vida. - Ele disse saindo do meu ap.
Minha vida estava acabada. A Kendra me paga.
*
NARRADO POR PHIL.
QUERIDO DIÁRIO.
Eu sobrevivi a mais uma noite, eu nem sai de casa. Na verdade eu nem sai do meu quarto. Depois de tudo o que ele fez eu tenho nojo de olhar na cara dele, mas ainda sim eu tenho pena do meu pai. Eu sei que ele sofreu muito depois que minha mãe fugiu com outro, então ele bebe e acaba descontando em mim, ele precisa de ajuda, mas eu sozinho não vou poder ajuda-lo, mas também não posso contar a ninguém.
Estou com medo de sair do quarto e ele vier para cima de mim de novo, da ultima vez ele me deixou muito machucado, e eu não posso nem para a faculdade por causa do olho roxo que ele me deixou. Até quando eu irei viver assim meu Deus, até quando eu vou ter que passar por isso? Quando vc vai olhar pra mim e me ajudar? Se é que vc existe.
Não eu não posso ter esses pensamentos, vc é o único com quem eu posso contar, me de uma luz.
E ainda tem o menino gato da faculdade, Leon. Ele me chamou para sair, eu estou vibrando aqui, só espero que meu pai não me tranque em casa de novo.
Hoje eu vou ter que ir a faculdade, espero que da próxima vez que eu for escrever aqui, seja para dar boas noticias.
.
Eu fechei o meu diário e fui tomar um banho para ir para faculdade. Depois que eu terminei de me arrumar, eu me olhei no espelho e vi que meu rosto estava horrível. Eu ainda tentei passar maquiagem, mas não ajudou muito. Eu estava terminando de arrepiar meu cabelo e recebi um sms. Quando eu fui ver, meu coração quase deu pulos de felicidade.
"Estou ansioso por sábado, quero muito conversar com vc. E também quero saber o pq faltou as aulas.
Abraços. Leon."
- Se acalma Philip, não vai dar uma de doido para cima do garoto. - Eu disse para mim mesmo.
Eu respirei fundo e sai do meu quarto. Vi que minha casa estava vazia e dei graças a Deus. Fui para o ponto no final da rua e esperei o ônibus, quando ele chegou eu me sentei no fundo e coloquei uma musica.
Demi Lovato - SkyScraper.
You can take everything I have
You can break everything I am
Like i'm made of glass
Like i'm made of paper
Go on and try to tear me down
I will be rising from the ground
Like a skyscraper!
Like a skyscraper!
Gostava de ouvir essas musicas, sempre me levavam para um mundo onde tudo era perfeito, onde eu era 100% feliz. Quando eu cheguei na faculdade a primeira pessoa que eu vi foi o meu amigo lerdinho, ele parecia meio perdido e quando me viu ele abriu um enorme sorriso.
- Oi Robin. - Eu disse para ele.
- Oi amigão. - Ele disse me abraçando, muito forte por sinal.
- Calma rapaz, vc vai me matar.
- O que e isso no seu rosto? - Ele perguntou preocupado.
- Eu cai.
- Na mão de alguém?
- Não, na quina da mesa mesmo.
- Eu não acredito. O Nícolas vem aqui. - Ele chamou meu primo que estava chegando perto.
- Oi primo, que porra é essa?
- Eu cai.
- No punho de alguém.
- Foi o que eu disse hahahahaha. - Disse Robin rindo que nem uma criança.
- É serio primo, o que aconteceu.
- Eu cai, quantas vezes vou ter que repetir isso?
- Espero que tenha sido isso mesmo, pq se não eu vou na sua casa tirar essa historia a limpo. - Ele desconfiava do meu pai.
- Pode parar de palhaçada, agora eu tenho que correr pq o garoto que eu estou afim estava vindo pra cá.
- Quem é esse cabaço.
- Vc é um amor. - Eu disse correndo para dentro da faculdade.
Vou tentar o máximo fugir do Leon, pq vai que ele não acredita na história que eu contei. Esperei um pouco e deu o sinal para as aulas. Eu fui correndo para a minha sala.
*
NARRADO POR DIEGO.
- Pode entrar.
Eu respirei fundo, olhei para a coordenadora que estava me olhando feio e entrei na sala do reitor. Ele estava sentado olhando uns papeis e quando viu a minha situação ficou de boca no chão. Eu estava coberto de massa e farinha.
- Vc pode me dizer o que aconteceu Diego?
- Eu não sei, eu estava lá feliz fazendo a minha massa de pão quando do nada a massa explode e se espalha por todo o local. Tem massa até no meu rabo. - Eu falei sem pensar.
- Como é que é? - Ele perguntou se levantando.
- Desculpa, eu realmente não penso no que eu vou falar. - Eu disse me sentando na poltrona.
- Não senta. - Ele grita.
- Pq não?
- Olha só o seu estado, esta coberto de comida. Vai sujar minha cadeira.
- O senhor é um amor.
- Eu ainda não entendi como vc conseguiu essa proeza.
- Eu estava lá fazendo o meu trabalho...
FLASH BACK
Eu estava mexendo a minha massa, enquanto eu cantava (Whitney Houston - I Wanna Dance With Somebody), eu estava muito feliz pq eu tinha conseguido passar um dia inteiro sem cair e quando eu faço meus trabalhos, eu ficava elétrico e muito animado.
Eu estava colocando farinha quando eu vi o Ruan - um garoto que faz aula comigo e que cismou com a minha doce e adorável pessoa - estava me olhando, como eu não suporto que fiquem me encarando eu já disse.
- O que foi o frango de macumba?
- Vc esta fazendo errado? - Ele diz com aquela voz fanha e estranha.
- Eu estou fazendo certo, sua mãe que fez errado quando te colocou no mundo.
- Olha aqui o filhote de hiena, eu só estou tentando ajudar.
- Hiena? - Eu disse realmente ofendido - eu vou lhe mostrar o filhote de hiena.
Quando eu ia pegar a colher de pau para enfiar na bunda daquele ser não humano a professora chama minha atenção.
- Algum problema Diego.
- Sim eu preciso respirar, posso ir ao banheiro? Antes que eu faça canja de galinha.
- Pode sim.
Eu sai da sala e fui tomar água, passei no banheiro e lavei meu rosto. Quando eu voltei para a sala, fui para minha mesa. Eu olhei minha massa e tinha alguma coisa estranha com ela, o simples fato dela estar parecendo um bexigão, eu ainda toquei com o dedo e percebi que ela estava muito dura, então peguei uma faca e quando espetei a massa ela fez BOW.
Voou farinha de trigo e massa de pão para todo o lado, principalmente em mim e no teto, meus "amigos" ficaram todos brancos e melecados.
- Que porra é essa? - Eu pergunto.
- Eu que perguntou, como o senhor fez isso? - Perguntou a professora.
- Eu não sei, estava eu aqui todo feliz e do nada isso explode.
- Diego isso não é brincadeira e sim serio. Se vc não esta se esforçando como deve, vc vai por favor fazer uma visita ao reitor.
- Mas professora... - Ela me interrompeu.
- Eu não quero saber, vai agora.
Todos ainda ficaram me olhando feio e eu sai da sala.
FIM DO FLASH BACK
- E foi assim que aconteceu.
- Meu Deus, vc é um perigo para a humanidade.
- Meu marido fala a mesma coisa.
Ele ainda ficou me olhando, como se estivesse pensando o que iria fazer comigo. Eu fiquei olhando para ele até que eu liguei os pontinhos. Eu arregalei meus olhos, ele me olhou como se tivesse acendido uma luz na minha cabeça
- Que cara é essa?
- Foi o frango de macumba.
- Oque?
- O Ruan.
- Isso é uma acusação muito seria.
- Pq todo mundo fala isso? Isso é uma acusação muito seria.
- Vc tem certeza disso?
- Aquilo me odeia, ele sente inveja de mim.
- Eu vou chama-lo aqui.
- Aqui não tem câmeras?
- Sim, nas salas. Pq?
- Como assim pq. Pelo motivo de vc ter a prova.
- Tudo bem, fique aqui um momento que eu vou ali a já volto, e por favor não sente e não mecha em nada.
- Como sempre um amor.
Ele saiu da sala e eu fiquei lá olhando as fotos dele, os diplomas e troféus. Ele até que era um homem bonito, era muito legal comigo, mas quando eu cai em cima dele e quase o matei ele ficou mais severo e o mais longe de mim o possível, mas em compensação o frango de macumba sempre estava colado comigo e me atormentando.
- Vc tem razão. - Disse ele entrando de novo.
- Há eu tenho? - Eu disse com sarcasmo.
- Sim, ele encheu sua massa de fermento.
- Aquela biscate.
- Diego vai para a sua sala que agora vc tem prova.
- Assim?
- Vc vai faltar a aula?
- Não - Eu disse saindo da sala dele.
Quando eu estava chegando na sala, o frango estava saindo.
- Se lascou. E depois vc vai se lascar na minha mão.
- Isso é uma ameaça?
- É sim.
Eu disse entrando na sala de aula.
As pessoas ainda e olhavam torto, tinha uma menina chata pra carvalho chorando por ter massa no cabelo dela, mas fazer o que a vida é assim, mas o pior de tudo é que minha prova era depois do intervalo, então todos os meus colegas de classe estavam querendo me matar.
Depois que a aula acabou eu fui para o refeitório de vagar para não cair, eu ainda estava muito traumatizado.
Todos estavam conversando e quando me viram pararam de falar e ficaram me olhando.
- Estamos esperando. - Disse o Maurício querendo uma explicação
- Foi culpa da biscate.
- Ai eu odeio aquele menino. - Disse a Amanda.
- Ele colocou fermento na minha massa e ela explodiu agora eu estou assim.
- Meu Deus kkkkkkk. - Disse Maurício e todos eles começaram a dar risada.
Eu olhei para a Kendra e vi que ela estava muito pra baixo, e então chamei o Mau e a Amanda e fomos falar com a Kendra, levamos ela para a parte externa da faculdade e perguntamos o que se passava na vida dela. la contou tudo o que o Samuel falou e ficamos revoltado.
- Que desgraçado. - Disse a Amanda.
- E o que vai fazer?
- Eu vou cuidar dessa criança, depois do que ele falou, eu quero ele longe do meu filho.
- Vc tem certeza? - Mau perguntou.
- Eu não preciso de um homem ao meu lado para cuidar de uma criança. E se ele vier querendo fazer exame de dna e o caralho, ele vai se ver comigo.
- E comigo. - Disse Amanda.
- E comigo. - Disse eu
- E comigo. - Disse o Mau.
- Vcs são incríveis.
- E o Leon? - Eu perguntei.
- Eu falei com ele hoje, disse que não quero mais homem na minha vida. Ele aceitou muito rápido. E esta de olho em um menino.
- E vc não esta surtando? - Eu perguntei.
- Não, ele não me pois um par de chifres e outra né e nem tínhamos nada serio mesmo.
- Que bonito Kendra. - Disse a Amanda fazendo nós rirmos.
- Vamos voltar, pq eu estou com fome. - Ela disse arrumando seus cachos.
Demos risada e voltamos para o refeitório.
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Continua.