Amor, Eterno Amor - 33

Parte da série Amor, Eterno amor

Olha eu aqui de novo pessoal, foi mal pela demora, mas eu estava viajando e onde eu estava não tinha sinal de celular. Pois é uma semana e meia sem entrar na internet. Mas espero que vcs gostem desse capitulo.

HUGO - Obrigado coração. Fico muito feliz que vc tenha gostado. Espero que vc goste desse também.

RYAN BENSON - KKKKKKK fico feliz que vc tenha curtido, é que eu meio que tenho um bloqueio para escrever cenas picantes, então tenho que ler algumas para ter umas ideias kkkkk. E ainda estou meio em duvida se o nosso outro casal depravado (Kendra e Samuca) vão voltar. Só tempo pode dizer.

Agradeço aos comentários do conto passado, espero que vcs gostem desse também.

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NARRADO POR DIEGO

Eu estava me sentindo realizado, nosso casamento foi simples, mas foi muito lindo. Como eu disse, não estava querendo ter aquela festança, então nos casamos no cartório, e comemoramos na casa do Marcelo logo em seguida. Foi uma tarde muito animada, com musica, churrasco, e bebida kkk.

Como nós dois já tínhamos viajado antes, resolvemos não fazer lua de mel, mas eu tive uma noite inesquecível com o homem dos meus sonhos.

Depois de nós termos encontrado o Hunter no shopping, eu nunca mais tinha encontrado nenhum ser do meu passado, e resolvi esquecer de tudo aquilo. Até aquele dia.

Eu estava almoçando em um restaurante com o Noah, Rafael estava trabalhando, e nós dois estávamos procurando uma escolinha para ele não ficar o dia inteiro em casa sem fazer nada - e claro que polpava muito tempo pra mim também -. Ele estava se empanturrando de batata frita, e eu estava comendo um lanche, até que eu vejo um grupo de executivos entrando no restaurante, e no meio deles estava o maior de todos os meus pesadelos. Meu pai.

- Droga. - Eu digo para mim mesmo, tentando esconder minha cara com o cardápio.

- O que foi papai? - Pergunta o baixinho me olhando com uma expressão confusa.

- Nada coração, eu só estou me escondendo de alguém. - Eu disse olhando para os homens de terno sentando perto da janela.

- De quem?

- Nada coração. Vem vamos embora. - Eu disse pedindo a conta ainda com o cardápio na frente do rosto.

O garçom veio e cobrou nossa conta, eu peguei o Noah no colo e fui para a saúda sorrateiramente, quando eu sai do restaurante eu consegui respirar, cara se ele me visse eu acho que era capaz de eu ter um troço. Quando eu comecei a andar ouvi alguém chamando meu nome nesse momento eu gelei, estava até com medo de olhar pra traz, mas eu me virei de vagar até dar de cara com um ser.

- Ai que susto. - Ei disse colocando a mão no coração.

- Esta fugindo de alguém?

- Pode apostar que de vc não é. O que vc quer Christopher? - Eu perguntei olhando pra ele.

- Faz tempo que a gente não se ver né? Como vão as coisas.

- Vão muito bem obrigado.

- E quem é esse garotão? - Ele perguntou olhando para o Noah, que estava brincando com o seu homem-aranha.

- Meu filho.

- Seu filho? - A cara de espanto dele foi cômica.

- Sim filho. Escuta, o que vc quer? É tipo aquele filme a volta dos mortos vivos? - Eu disse já cansado daquele papo.

- Não, é que eu quero saber se a gente pode marcar de se encontrar, para colocar o papo em dia?

- Não!

- O que?

- Não.

- Só isso?

- Vc quer que eu faça o que? Uma musica? Tudo bem eu faço. N.Ã.O eu não quero ver vc, N.Ã.O quero te ver morrer. Só querendo, só querendo, só querendo.

- Ainda com o seu humor negro?

- Vc não faz ideia. - Eu disse sorrindo virei as costas e fui embora.

Nem lembrava mais que eu tinha encontrado meu pai, pelo menos aquele estranho do meu antigo chefe tinha servido para alguma coisa. Depois que chegamos em casa, eu dei banho no Noah e coloque ele para dormir. Eu estava um caco, mas minha vida tinha melhorado bastante. Menos o fato de eu encontrar todos do meu passado, mas estava sim muito boa.

Só não estava boa quando eu tinha que arrumar a casa, parece que sou um escravo limpando aqui, limpando ali. Fazendo comida para o Rafael encher o buxo dele, tá que eu fazia faculdade de gastronomia, mas eu iria cozinhar para outras pessoas? Não fazia muita questão de ficar esquentando minha barriga no fogão para aquele homem - que era muito gostoso por sinal -. Eu estava fazendo uma torta de morango quando a campainha tocou.

Eu fui correndo pra a sala, mas quando eu estava passando pelo sofá, eu tropecei no tapete, e acabe caindo em cima da mesa de centro que estava na minha frente, conclusão com a minha queda a mesa tombou para o lado levando assim todas as coisas que estavam em cima dela, quebrando um copo, o vidro da mesa e uma escultura de cisne de cristal que o Rafa tinha ganhado da vó. Eu teria que fazer mais comida para ele essa noite.

- Diego? - Eu ouvi a voz do Mau.

- Ele deve ter caído. - Disse a Kendra - pode me passar as dez pratas.

Eles tinham apostado de novo?

Eu ia me levantar quando eu percebi que tinha entrado vidro na minha perna.

- Era só o que me faltava. - Eu disse para eu mesmo.

- Diego abre essa porta, o Michelangelo fez merda, literalmente. - Disse a Kendra.

- Procura a chave que esta dentro do vaso ao lado da porta.

- Achei. - Gritou o Maurício.

Ouvi o barulho da fechadura e a porta abriu, entrou o Mau e a Kendra, eles estravam com os bebês, que a cada dia que passava ficavam mais lindos, os dois estavam bochechudos e gordinhos. Marcelo disse que adorava apertar as coxas dos dois - uma coisa que eu também adoro, e bebê gordinho kkkk -, mas voltando ao assunto.

Quando os dois me viram no chão, com a perna sangrando e com com a mesinha de centro quebrada a primeira coisa que a Kendra disse foi:

- Rafael vai te matar por ter quebrado o cisne da vó dele.

- É serio? - Perguntou o Maurício - ele esta sangrando, e vc fala do cisne?

- O que vc quer que eu faça.

- Eu quero que vcs dois me ajudem, pode ser ou esta difícil? - Eu perguntei olhando para os dois.

- Que coisa feia. Vc não manda nada não amor. - Disse a Kendra.

- Olha aqui coração, vc esta me irritando profundamente, sera que vcs dois podem me ajudar por favor.

- Claro. - Disse o Mau, colocando o Nick no colo da Kendra, que já estava segurando o Mick. Eu acho.

Ele me deu a mão e me ajudou a levantar, minha perna estava doendo de mais, mais eu não podia ficar o dia inteiro no chão esperando alguém chegar e me ajudar a levantar.

- Vamos ter que ir no medico para fazer pontos.

- Mas eu não posso sair com vidros enfiados na minha perna. - Eu disse.

- Então a Kendra tira.

- Vamos logo para o hospital. - Eu disse, e os dois deram risada.

- Onde esta o Noah? - Perguntou o Mau.

- Ele esta dormindo.

- Kendra vai pegar o Noah.

- Vc não esta vendo que eu estou segurando seus filhos?

- Sim. - Ele disse virando os olhos.

- Eu não ganho pra isso. - Ela disse olhando para o Mick que estava rindo da cara dela - esta rindo do que? Olha que eu te jogo em uma privada. - Quando ela disse isso, ele caiu na gargalhada.

Nós dois rimos juntos com ele, apesar da minha perna estar doendo, quando se houve um bebê dando risada, não consigo me controlar.

Ela foi com os meninos para o quarto do Noah e depois voltou com ele. Quando ele viu minha perna machucada ele ficou em panico.

- Papai, esta dodói?

- Calma coração, é só um machucado. Nem esta doendo.

- Vai ter que levar injeção? - Ele perguntou com medo de chegar mais perto.

- Se é injeção eu não sei, mas ele vai ter que entrar na agulha. - Disse a Kendra sorrindo.

Eu cheguei perto do ouvido dela e perguntei:

- Já foi no pasto para ver se tem mais capim para vc comer e calar essa sua boca?

- Achei isso muito ofensivo. Tomara que ele arranque sua perna.

E o Mau me ajudou a ir para o carro.

Fomos para o hospital e acabei levando alguns pontos, e levando uma bronca por não olhar por onde anda. Serio, eu fiquei com uma vergonha desgraçada, mas o que eu podia fazer? Eu caio desde que aprendi a andar. O meu maior tombo foi quando eu estava na minha formatura da 8°serie, todos os meu "amigos" foram pegar o diploma, e quando chegou na minha vez, chamaram meu nome e eu subi no palco, mas antes de pegar o diploma eu tive a infelicidade, de tropeçar e cair, mas isso não foi o pior, eu acabei caindo do palco e levando meu professor de matemática comigo. Moral da história: Fui parar na internet como o mico do ano.

Depois que eu sai da sala, o Rafael já estava lá me esperando, segurando o Noah, que estava com aquele bendito homem--aranha, a Kendra e o Mau tiveram que ir embora por causa da aula. Quando o meu amor me viu só faltou pular em cima de mim.

- Vc esta bem? Onde machucou? O que eles fizeram? O que se passa na sua cabeça?

- Cala a boca coração, não precisa ter um ataque cardíaco.

- Diego não é hora para brincadeiras, vc precisa de tratar.

- Não curti!

- Fica acaindo por ai... - Eu o interrompi.

- Amor, eu só quero ir para casa, descaçar e dormir. Amanha vc continua com os sermões.

Nós fomos para a casa, e ele sempre falando do perigo que eu era para a humanidade, e eu nem ligando para os seus comentários, eu estava com muito sono, minha perna estava doendo e eu precisava ir dormir. Quando nós entramos em casa ai sim foi uma beleza, mas o cara falou, mas falou que eu não aguentava mais, e tudo por causa de um patinho de vidro do tamanho de uma coxinha.

Eu simplesmente deixei ele falando sozinho e fui para o quarto, nem terminei minha torta, mas mesmo assim cai na cama. Aquele foi um dia muito longo.

NARRADO POR MAURÍCIO.

Eu estava comendo do lado externo da faculdade, estava uma noite muito agradável e sempre eu ligava para o Marcelo para saber dos meus macaquinhos, cada dia que passava eles ficavam mais lindos, eu estava adorando aquela fase de ser pai, era uma maravilha.

Eu estava curtindo meu momento maravilhoso de paz, quando eu sou interrompido por um ser.

- Oi primo. - Disse Leon.

- Oi Leon. - Eu disse parando de comer meu lanche.

- Tudo bem?

- Sim Leon e vc?

- Eu estou bem.

Ficamos em silencio, ele parecia estar querendo falar alguma coisa, mas estava meio que com medo e eu já tinha uma ideia sobre quem ele queria falar.

- Pode falar.

- Eu tive outro sonho.

- De novo?

- Sim.

- O que esse garoto fez para vc? Aposto que foi chá da cueca suada. - Eu disse rindo e dando uma mordida no meu lanche.

- Caramba Marcelo, quando vc me disse que era gay eu te ajudei a falar para os seus pais. Te ajudei a superar quando aqueles moleques na escola sempre te zuavam ou te batiam. - Ele disse com uma cara brava.

- Então vc esta me dizendo que é gay?

- Não! - Ele disse assustado, como se eu tivesse falado uma barbaridade.

- Então para de viadagem, eu estava curtindo um momento de paz quando vc chegou aqui e começou a falar do seu interesse pelo rapaz, se vc esta afim dele vai com tudo, mas não fica choramingando por ai. Vc é um cara incrível, sendo gay ou hétero, eu vou te amar pelo resto da minha vida. Vc me entendeu?

- Sim Mau.

- Desculpa falar assim com vc, mas vc sabe muito bem que eu odeio quando as pessoas interrompem minha hora do lanche.

- Eu sei. - Disse ele sorrindo.

- Conversa com ele, fale sobre esses sonhos. E eu tenho certeza que vc esta escondendo algo mais, eu sei que no fundo vc esta mesmo afim dele, mas esta com medo de admitir. - Ele ficou de cabeça baixa.

Eu cheguei mais perto dele e dei um abraço forte, e um beijo.

- Obrigado.

- De nada. Agora vaza.

Eu disse me setando e mordendo meu lanche, ele ainda ficou me olhando. E eu fiz um sinal com mão para ele sair. Ele ainda deu uma risada e saiu fora. Eu olhei para o meu lanche que estava lindo com sempre dizendo:

- Me coma, me coma, me coma. - Eu disse com uma voz fina.

- É claro que eu vou te comer meu amorzinho.

NARRADO POR PHIL.

- Ele correu de vc? - Pergunto Romeu.

- Sim, como se eu fosse um cachorro sarnento.

- Que dó de vc, mas sinta-se aliviado, pelo menos não vai levar uma surra Kendra.

- Isso foi uma indireta? - Perguntou Taylor.

- Nunca meu amor. - Disse Romeu.

- Sei.

- Gente vcs podem focar em mim por favor.

- Se vc quer que nos foquemos em vc, pode se sentir realizado por que vai ter muito foco. - Disse o Taylor comendo batatas fritas.

Quando eu olho eu vejo o Leon vindo em nossa direção, meu corpo sofreu uma descarga elétrica, eu comecei a tremer e não conseguia falar nada.

- Calma amor, ele não vai te matar, o máximo ele vai te levar para a cama.

- Não sou fácil como vc. - Eu disse para o Romeu.

Os dois me olharam deram uma risada e saíram da mesa. O Leon chegou perto de mim, mas parecia estar muito nervoso.

- Oi. - Ele me disse.

- Oi.

- Tudo bem?

- Sim, e vc?

- To bem. - Ele disse e ficamos em silencio ao mesmo tempo - Eu queria saber que vc quer sair para conversa no sábado?

Ave Maria, tive que me controlar para não sair pulando e gritando pelo o refeitório da faculdade, mas resolvi responder que nem um ser humano normal.

- Claro.

- Então eu te pego, pode ser?

- Sim.

Ele sai e deu as costas.

Sim eu corri para o banheiro e dei um grito, assustei uns garotos que estavam lá dentro, pedi desculpas e fui para a minha sala, feliz da vida. Ma como sempre minha felicidade iria passar quando eu chega-se em casa, mas foda-se. Estou feliz agora kkkk.

Quando cheguei em casa, tentei fazer o minimo de barulho possível, mas não deu muito certo. Meu pai estava na sala de cueca e com uma garrafa de pinga na mão, ele era assim desde quando minha mãe fugiu. Depois disso eu tento fugir do meu pai sempre que ele esta assim, mas nunca da certo.

- Oi pai.

- Oi moleque.

Quando eu ia para o meu quarto, ele me joga a garrafa, mas por sorte ela passa direto e se quebra na parede.

- Onde vc pensa que vai?

- Para o meu quarto. - Eu disse assustado com os meus olhos cheios de lagrimas.

- Vc vai para o meu quarto, e me espera lá. E se vc se trancar no quarto outra vez, vou te dar a maior surra da sua vida.

Eu concordei coma cabeça e fui para o quarto do meu, mais uma vez eu iria ser o brinquedo sexual de um homem bêbado que nunca fica sóbrio. Minha vontade era de chorar, mas eu sei que isso seria pior. Eu estava sentado na cama do meu pai, quando ele entrou fedendo a bebida e a suor.

- Mia uma vez, vamos lá.

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Continua.

Espero que vcs tenham gostado.

Beijão.