Amor, Eterno Amor - 31
Parte da série Amor, Eterno amor
NARRADO POR MARCELO
SEMANAS DEPOIS...
- Calma amor, diz para o papai pq vc esta chorando. - Eu digo indo de um lado para o outro com o Mick no meu colo, ele não parava de chorar, e nós não tínhamos mais a ajuda da minha sogrinha linda.
Sempre quando ele estava comigo ele chorava, e agora que o meu menino tinha voltado para a faculdade estava só nós três em casa, Amanda e Patrick tiveram que voltar para as suas vidas, e me abandonaram sozinho com aquele pequeno ser que não esta satisfeito com nada. Nunca.
Eu já estava ficando louco, enquanto Mick chorava o Nick estava lá no carrinho dormindo, que nem um anjinho. Eu tinha que saber qual era o problema daquela criança, então eu coloquei ele de frente pra mim e falei.
- Fala para o papai, oque esta fazendo vc chorar?
Quando eu disse isso ele para de chorar e fica me olhando, os olhinhos dele era azuis que nem o do Mau, e seus cabelinhos eram loiros, que nem o meu. Ele ficou me olhando por alguns segundos e eu fiquei mais calmo por ele ter parado de chorar, até ele abrir a boquinha e vomitar tudo na minha camisa, eu levei um susto, acho que ele não caiu por pouco. Depois ele ficou mais calminho e deu uma risadinha.
- Precisava disso filho? Era só avisar que estava passando mal. - Eu disse pra ele tirando minha camiseta.
Coloquei os dois na cadeirinha e levei para o meu quarto, deixe eles em cima da cama e fui tomar um banho, quando eu sai do chuveiro os dois estavam dormindo que nem dois anjinhos, fiz o máximo de silencio possível, e depois eu fui, levar cada um para o seu quarto, eu ainda contei uma historia para os dois - mesmo sabendo que eles não estavam escultando nada - e sai do quarto. Quando olhei no relógio já eram 11:00 da noite, então eu resolvi ir para o meu escritório que ficava no primeiro andar, para terminar de resolver algumas coisas do escritório que estávamos montando. Eu levei as babas eletrônicas, para o caso de alguns dele chorar por algum motivo.
Se passaram alguns minutos, mas eu não estava muito atento pq eu estava concentrado no meu trabalho. E esculto a porta da sala batendo, depois esculto batidas na porta do escritório e digo:
- Pode entrar!
O meu menino lindo entra na sala com um sorrisinho e senta no meu colo.
- Que saudades do meu amor. - Ele diz dando um beijo.
- Vc não sabe o sufoco que eu passei nessa casa.
- Como assim?
Ainda com ele sentado no meu colo eu contei tudo para ele, que morreu de dar risada, ainda mais quando eu disse que o Michelangelo vomitou na minha camiseta que eu tinha ganhado uma semana antes do Mau.
- Esse Mick sempre arrumando confusão. E o Don?
- Dominc sempre dormindo que nem um anjinho, acho que ele puxou a mim. - Eu disse sorrindo.
- E vai me dizer que o Michelangelo me puxou só pq é inquieto?
- Sim! - Eu disse gargalhando, e ele fez biquinho.
- Sabe príncipe. - Eu continuei - a gente devia brincar um pouquinho.
Eu disse mordendo sua orelha.
- Devíamos mesmo, mas não vamos. Eu estou muito cansado e quero dormir, ainda bem que só falta mais um ano para acabar a faculdade.
Ele disse saindo da sala, e eu fiquei lá olhado para ele ir embora, fiquei frustrado e continuei meu trabalho, o escritório que estávamos montando estava ficando cada vez melhor, só tínhamos agora que fazer uma seleção e começar a contratar, os nossos assistentes e secretários aceitaram nossa proposta de trabalho. Samuel disse que estava se apaixonando por seu assistente, mas eu não falava nada, não queria problema para o meu lado.
Depois que eu terminei meu trabalho eu fui para o meu quarto e quando eu entrei eu vi o Mau dormindo na nossa cama como se fosse um anjinho, ele estava lindo, agarrado com o travesseiro e esboçando um sorriso. Acho que ele estava sonhado comigo e com os nossos filhos - espero-.
Eu me deitei ao seu lado e o abracei por traz, ele chegou mais perto de mim e ficou quietinho, eu dei um beijo na sua nuca e dormi como uma pedra.
Quando eu acordei ele já não estava na cama, eu fui para o banheiro, tomei um banho e fiz minha higiene. Quando eu desci ele estava na cozinha dando mamadeira para o Dominic, e pediu para eu dar para o Mick, eu peguei ele no colo e ele abriu os olhinhos e me olhou, eu já estava preparado para ouvir a gritaria dele, mas ele apenas ficou me olhando e eu coloquei a mamadeira em sua boca.
- Vcs dois ficam lindo assim desse jeito. - Mau disse nos olhando.
- É pq vc ainda não se olhou no espelho.
- Como vai o assunto do escritório.
- Esta tudo uma beleza.
- Rafael esta dando conta dos assuntos que tem que ser tratados? - Ele perguntou.
- Sim, mas eu resolvi dar umas ferias para ele, cuidar do Diego e do Noah é bem difícil.
- Eu sei que é kkkkkkkkkkkkkkkk.
Eu também dei risada e continuei dando de mamar para o Michelangelo.
NARRADO POR DIEGO.
Eu estava dormindo naquela cama incrível, aqueles lençóis incríveis, e naquele quarto maravilhoso, até um certo ser começar a tocar meu rosto com uns dedinhos finos e dando risadinhas abafadas, eu abri meus olhos e eu o Noah e o Rafa me olhando e dando risadinhas, quando o Noah viu que eu abri meus olhos ele deu um grito e saiu correndo da cama, eu me levantei correndo da cama e o agarrei, joguei ele e comecei a fazer cocegas nele que estava gritando e rindo ao mesmo tempo, quando eu percebi que ele não aguentava mais eu parei de fazer cocegas nele.
- Ai papai. - Ele disse ofegante.
- Castigo? - E eu olhei para o Rafa.
- Há não Diego, nem vem.
Antes dele terminar eu pulei em cima dele junto com o Noah e começamos a fazer cocegas nele.
- kkkkkkkkkkkkkkkkkkk para caramba. - Ele nem conseguia falar de tanto que estava rindo.
- Só mais um pouquinho não é Noah? - Eu perguntei fazendo cocegas na barriga dele.
- Sim papai. - Ele disse rindo.
Ficamos mais um pouco brincando e depois paramos.
- Eae campeão? Vamos tomar um banho? - Ele pergunta para o Noah.
- Sim papai, banho de banheira.
- Há filho, banho de banheira? - Disse Rafael.
- Sim, papai Di até comprou um brinquedo. - Ele disse meio enrolado e foi indo para a mala pegar um barquinho que eu tinha comprado para ele.
- Então vamos tomar banho de banheira. Vamos também amor? - Ele perguntou pra mim.
- Há não, podem ir vcs. Eu quero olhar a vista um pouco, depois eu vou.
- Tudo bem, vamos amor? - Ele pergunta pegando o Noah no colo.
E os dois entraram no banheiro, eu fui até a sacada, a vista era realmente incrível, o mar azul era perfeito, Rafael falava que era da cor dos meus olhos. Realmente aquela viajem estava fazendo muito bem pra mim, ficar naquele lugar me acalmava muito e me fazia muito bem.
Depois de ver a vista eu fui para o banheiro e estava uma bagunça, a banheira estava cheia de espuma, não só a banheira, mas o banheiro todo, o Noah estava brincando com um barquinho e o Rafael era o monstro que afundava o barco, os dois morriam de dar risada, era até lindo de ver aquela cena. Eu decidi tomar um banho no chuveiro, depois que eu terminei eles ainda estavam na banheira.
- Chega disso, Vcs dois vão acabar com essa brincadeira.
- Mas amor agora que a brincadeira estava ficando boa. - Rafael disse ainda brincando com o barquinho.
- É papai. - Sempre quando ele me chamava de papai eu sentia um misto de sensações diferentes, eu não sabia explicar, quando ele me chamou de pai pela primeira vez eu fiquei irado, eu ainda não estava preparado para aquilo, e quando ele disse a palavrinha eu explodi, eu um garoto de 19 anos, ainda nem tinha saído das fraudas e e um garoto que eu nem conhecia, mas agora quando ele me chamava de pai eu adorava, ver aquele toquinho me chamando de pai era como se a cada minuto eu ficasse mais forte.
Depois que todos já estavam arrumados nós saímos e fomos tomar café da manha, como sempre Rafael comeu que nem um cavalo, e Noah não ficou atrás, ele é uma criança, mas é uma criança morta de fome, com certeza ele era filho do Rafael. Eu comi o básico, para não ficar estufado depois, e nós ainda iriamos para a praia.
Noah ficou brincando com o seu balde de areia e eu fiquei sentado na areia enquanto o Rafael estava no mar. Passou algum tempinho e eu vejo ele saindo da água e uma mulher loira com um biquíni atolado no meio da bunda foi falar com ele, eles conversaram um pouco e ela começou a passar a mão no seu peitoral peludo e ele dando risada. Ver aquilo me subiu uns 5 pras 4 e eu tive uma ideia.
- Noah vem com o papai?
- Sim papai. - Eu peguei ele no colo e fui ate eles dois.
Quando o Rafael me viu o seu sorriso sumiu rapidinho, e eu coloquei meu plano.
- Então é assim? Vc me deixa sozinho no hotel com o seu filho chorando e perguntando onde vc esta? - Eu perguntei chorando.
- Diego? - Rafael perguntou sem graça.
- Diego nada, são mais de 5 anos de casado e vc ainda sai por ai procurando mulher, só pq vc cansou de ser gay, não significa que vc tem desaparecer sempre.
- Oque? - A loira perguntou - vc é casado? e gay?
- Não moça, ele é casado, mas me disse que cansou de ficar comigo e vai pedir o divorcio, só que ele não pensa no filho dele. Não é Noah.
- Sim papai. - Disse o Noah com uma carinha triste, eu realmente amava aquele menino.
- Ontem a noite ele me deixou sozinho e voltou para o quarto com duas mulheres. Ele expulsou do quarto com o nosso filho e ficamos na recepção até ele descer com a duas vagabundas.
- Eu não acredito, e olha que eu te achei interessante. - Ela deu um tapa na cara dele e eu segurei o riso - vc merece coisa melhor que esse cachorro. E me desculpe não sabia que ele era casado.
- Tudo bem. - Eu disso fungando.
- Nojento. - Ela disse e virou as costas.
- Diego? - Ele estava sem reação.
- Seu cachorro, vagabundo, ordinário. - Eu comecei a bater nele, e o Noah me ajudou rindo da situação - puto, maldito, sem vergonha.
- Ai amor. - Ele disse se protegendo dos meus socos. Eu coloquei o Noah no chão e tampei os ouvidos dele.
- Amor é o caralho, se aparecer na minha frente antes de eu mandar, vc vai sentir muitas saudades das suas bolas.
- Hã? - Ele perguntou sem entender.
- Aqui vai uma amostra grátis. - Dei um chute bem dado nos países baixos dele.
- Há. - Ele caiu no chão se contorcendo.
E peguei o Noah no colo e fui para o hotel, tinhas algumas pessoas rindo, outras me olhando estranho, mas eu não estava nem ai, me senti realizado, agora sempre que aluma vadia chegasse perto dele, ele ia pensar duas vezes antes de flertar com elas. Eu passei o dia inteiro fora com o Noah e quando chegamos o Rafael estava deitado na cama,e quando me viu ficou vermelho de raiva.
- Onde vc estava?
- Na casa do cara. - Eu disse inocentemente.
- Que cara?
- Na casa do caralho. - Eu disse isso e me tranquei no banheiro.
Eu estava me deliciando com aquela situação, ele acha que eu era um idiota que ficava vendo ele ficar de gracinha com aquelas vadias da praia e depois fingir que nada aconteceu, mas ele sabia muito bem que eu não era assim. Tomei um banho de banheira bem demorado e depois passei um creme corporal pq eu estava descascando por causa do sol. Coloquei o meu roupão e sai do banheiro. O quarto estava escuro e vinha uma luz forte da varanda, eu fui até lá de vagar e vi que o Rafael estava terminando de arrumar uma mesa linda de jantar, a luz de velas. Quando ele me viu ele ficou sem graça e disse:
- Eu queria terminar isso antes de vc sair do banheiro.
- Que merda é essa? - Eu perguntei como quem não queria nada.
- É o meu pedido de desculpa.
- Vc acha que eu sou aquele menino do passado que vc comprava com comida? - Eu vi que na mesa tinha tudo que eu gostava.
- É...
- Acertou. - Eu disse me sentando a mesa e começando a comer lasanha.
- Quer dizer que eu estou desculpado?
- Por hora sim, mas se eu ver vc se engraçando com outra galinha nessa praia eu vou fazer pior.
- Pode deixar. - Ele disse sorrindo - sera que alguém não me deve desculpa por ter chutado um lugar perigoso.
Eu dei um sorrisinho para ele e dei novamente um chute por de baixo da mesa, quem manda sentar com as pernas arreganhadas. Ele quase caiu da cadeira.
- O que vc estava dizendo mesmo amor? - Eu perguntei sorrindo cinicamente.
- Nada, meu querido. Pode continuar comendo. - Ele disse isso e ficou respirando fundo.
- Onde esta o Noah? - Eu perguntei.
- Dormindo.
- Hum.
NARRADO POR PHILIP.
Eu estava cansado e a coisa que eu mais queria era dormir. Meus amigos praticamente me obrigaram a ir nessa boate depois da faculdade, e eu já tinha trabalhado o dia inteiro, mas eles não estavam nem ai. Os dois pareciam dois retardados dançando na pista de dança, Romeu e seu namorado Robin. Romeu era o Gay purpurina como ele mesmo dizia, ruivo olhos verdes, branco e acho que 1, 70, muito lindo e brincalhão. Já Robin era o rato de academia mais burro que eu já tinha vista face da terra, ele era lindo, cabelos pretos arrepiados, bem musculoso. Olhos castanho claro e como eu disse burro que nem uma porta. Eu acho que ele era o único que eu conhecia que tinha medo de borboletas, mas era pessoas divinas.
Já eu era um pouco anti social, meu nome é Philip, mas meus amigos me chamam de Phil. Tenho 20 anos e estou fazendo faculdade de literatura. Eu sou branco tenho cabelo preto arrepiados, magro, mas não muito. Tenho 1, 75. E não gosto muito de gente, sou gay assumido e moro apenas com o meu pai, que acha que eu tenho 5 anos de idade. Nunca gostei muito de sair de casa, eu prefiro ficar no meu quarto escultando Bonnie Tyler, comendo chocolate e escrevendo poesia.
Eu estava no meu mundo, quando esculto o meu amigo lindo e chamar.
- Não faz a Katia surda. - Ele diz pra mim, e e seu namorado diz.
- Mas ele não é a Katia, e sim o Phil. - Ele diz rindo.
Romeu e eu olhamos para ele que continua rindo e ficamos observando.
- Amor vai pegar uma bebida, mas nada de álcool.
- Sim, amor.
- Não tem medo de deixar ele sozinho? - Eu perguntei rindo.
- Não. ele não vai se perder. Achou algum gatinho?
- Sem gatinho, eu não quero me apaixonar.
- Ai para de ser dramático, aquele estrume do seu namorado é passado, agora vc tem que pensar no futuro.
- Meu futuro já eta escrito, e nele não consta namorado nenhum.
Quando eu digo isso eu acabo esbarrando em alguém e derrubo toda a bebida que estava em seu copo.
- Desculpa, Culpa minha. - Nos dois falamos ao mesmo tempo. Eu fiquei vidrado naqueles olhos azuis.
- Prazer Leon. - Ele disse estendendo a mão.
- Prazer Leon, eu me chamo Philip.
- Eu sou o Romeu. - Disse meu amigo me olhando feio.
- Prazer me te conhecer Romeu. - Ele diz rindo.
- Desculpe pela sua bebida. - Eu disse, eu pago outra.
- Não tem problema, eu peço outra.
Ele pediu outra bebida que não demorou muito, depois que ele pegou ele ainda me olhou e disse:
- Bom agora eu tenho que ir. Flw. - Disse apertando minha mão.
- Tchau. - Romeu e eu falamos juntos.
Ele foi se afastando e chegou perto de um grupinho que estava com varias pessoas.
- Aquela ali não é a Kendra?
- Sim, a que bateu no Taylor.
- Bem feito pra ele, quem mandou trair o namorado.
- Eu fiquei com mutia dó do meu primo, Nícolas chorou a semana inteira.
- Claro, o chifre devia estar machucando a cabeça.
- Não, ele amava o Taylor.
- Que seja, mas aquele boy é lindo não é?
- Sabe que eu não achei. - Mentira eu não conseguia tirar meus olhos dele, o garoto era muito lindo. Eu fiquei olhando para ele até uma garota morena, da pele parda cabelos grande enrolado, baixa e no salto alto chegar e dar um beijo nele, minhas esperanças vão para o Buraco, pq isso acontecia sempre comigo???
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Continua.
Estou de volta meu povo, eu queria me desculpar por ter ficado tanto tempo sem postar. E também queria agradecer aos que comentaram no conto passado. Muito obrigado e um beijão a todos. XOXO