Amor, Eterno Amor - 27
Parte da série Amor, Eterno amor
NARRADO POR MARCELO
Eu escutava varias vozes, mas não conseguia abrir meus olhos, até sentir um jato de água direto na minha cara, eu levantei assustado, e vi quem estava segurando um copo era o Patrick, quando ele percebeu que eu estava olhando para a sua mão ele, escondeu o copo atrás dele e deu um sorrisinho sem graça.
- Eu ainda tentei avisar que não era uma boa ideia. - Disse Maurício me olhando com uma cara sínica, mas eu sabia que ele estava se segurando para não se mijar de rir.
- Esta melhor Marcelo. - Disse o Dr. Carter entrado na sala, e quando percebeu que eu estava molhado ele segurou a risada, mas não conseguiu - desculpe, eu não estou rindo de vc, é que eu lembrei de uma piada que me contaram ontem a noite.
- Sei muito bem qual foi a piada que te contaram. - Eu disse olhando para ele.
- Então como eu estava dizendo antes de vc desmaiar, vcs dois vão ter gêmeos. - Todos me olharam esperando que eu fosse desmaiar novamente.
- Eu estou bem. - Eu disse para eles.
- Vai ser tudo normal, a barriga só vai crescer mais um pouco, e vai ter mais um pouco de dor nas costas por causa do peso. Então eu sugiro mais repouso, mesmo vc ainda sendo muito jovem. Alias, quanto anos vc tem mesmo Amanda?
- 23. - Ela disse.
- Então, foi como eu te disse, tudo bem?
- Sim.
- Todos entenderam?
- Sim. - Dissemos todos juntos.
- Certo, vou marcar mais uma consulta de rotina.
- Ta certo, obrigado Carter. - Eu disse estendendo minha mão para ele, que apertou
- Imagina, esse é meu trabalho.
- Parabéns para os pais.
- Obrigado. - Disse Maurício - e manda um beijão para a Wanda - Era esposa do Carter.
- E para o garotão também. - Eu disse.
- Podem deixar.
Nós nos despedimos dele e fomos para fora da clinica, Maurício parou na minha frente e eu dei um sorrisinho. Ainda não acreditava que eu iria ter gêmeos, era uma coisa surreal. Eu dei um abraço apertado no meu amor e ficamos assim por uns 5 minutos, até sermos interrompido por Patrick e Amanda.
- A cena esta linda, mas ainda é. - Ela olhou no relógio - 7 horas da manha, então por favor m levem para a casa, pq eu quero dormir.
- Marcelo vc é um asno.
- Eu? - Eu disse olhando para o meu bebê.
- Sim, vc sabia que nós tínhamos que trabalhar hoje, pq não me avisou para virmos arrumado de uma vez? - Como era possível alguém mudar da água pro vinho assim?
- Não se esqueça que vc também trabalha, não é só eu.
- Mas eu estava muito ansioso com os bebês.
- E eu estava muito ansioso com o meu sono que foi interrompido por vc.
- Ta querendo brigar grandão? - Ele pergunta estufando o peito.
- Vc não iria aguentar, vc é muito magrinho e muito baixinho. - Eu disse fazendo pouco caso.
Do nada eu sinto uma dor muito forte na minha canela, e começo a pular, Maurício estava com um sorriso de satisfação na cara, o que me deixou irado, mas isso eu iria resolver mais tarde, pq minha canela estava doendo para caralho.
- Porra Maurício, precisava disso?
- Vc quem começou. - Ele disse olhando para o outro lado e de braços cruzados.
Como eu queria fazer um drama, eu fiz carinha de cachorro abandonado, e abaixei a cabeça.
- Mas eu nunca que iria levantar a mão para vc, muito menos o pé.
- Eu não sei oque me deu. Desculpa meu amor.
Ele veio me abraçando e eu o ignorei, queria deixar ele com muito remorso, pq minha canela ainda doía muito. Ele ainda pediu mais desculpa e eu ignorei mais ainda, nisso o Patrick e Amanada ainda nos olhavam com uma cara tipo (vc são dois retardados). Maurício chamou todos para entrarmos no carro e voltarmos para a casa, eu ainda fiquei sem falar com o Mau, só para ele ficar bem triste, depois eu desculparia ele.
- Vou dormir até mais tarde hoje. - Disse o Patrick, aposto que ele estava fazendo aquilo para fazer inveja, já que Mau e eu teríamos que chegar e nos arrumar, para voltar ara a cidade.
- Já pensou em arrumar um emprego. - Eu disse para cutucar ele.
- Eu já tenho um emprego. - Ele disse.
- Desde quando ser musico é um emprego?
- Agora tu pegou pesado cara, muito pesado mesmo. - Ele disse meio transtornado.
- Marcelo pare de falar assim da carreira do Patrick. - Disse Amanda defendendo.
- Mas eu não estou falando nada, só estou dizendo que ele não tem trabalho fixo, mas faz bicos e isso não é bom para ele.
- Eu sei oque é bom para mim. - Ele disse, e eu percebi que ele estava fazendo bico.
- Eu entrei nesse assunto pq eu tenho uma proposta para te fazer.
- Proposta? - Ele perguntou interessado.
- Sim, mas nós só vamos conversar sobre isso hoje a noite, quando eu chegar do trabalho.
- Por mim tudo bem, já que eu vou chegar em casa e dormir mesmo.
- Cara tu tem sorte de estar ai atrás, se não eu ia te dar uma surra e vc não iria dormir nunca mais.
Ele deu uma gargalhada gostosa e ficou fazendo carinho na Amanda, Mau ainda me olhava de vez em quando como se me pedisse desculpas com os olhos, e eu virava a cara. Quando nós estávamos chegando em casa, eu percebi que que o castigo estava bom, então eu falei com ele.
- Eu te desculpo.
- Agora eu não quero mais. - Ele disse olhando para frente.
- Vamos parar com essa briguinha infantil.
- Tudo bem. - Ele disse sorrindo, e soltou uma risadinha baixa para não acordar os outros que estavam dormindo no banco de traz.
- Esta rindo do que? - Eu perguntei para ele.
- Sua cara, de quando levou um chute. Foi engraçado hihihi.
- Bobão.
- Te amo.
- E só para vc saber, seu chute doeu para caralho.
Ele me mandou um beijo e nós chegamos em casa, ele saiu correndo do carro para ir no banheiro, enquanto eu tive que ficar encarregado de acordar o casal soneca que estavam babando no banco do carro que eu dei para o meu amor, que vale ressaltar que foi uma nota.
Eu acordei os dois, que reclamaram, dava vontade de deixar sufocar dentro do carro, e eu fui correndo me arrumar, coloquei um terno preto com a gravata azul, da cor dos olhos do meu lindinho e desci, comi alguma coisa e corri para pegar minha pasta. Mau já tinha saído, ele dizia que tinha que ir mais rápido por ter um cargo menor que o meu, e se o chefe dele chegasse lá - que no caso sou eu - e ele não estivesse, ele seria demito.
Peguei meu carro e fui para a empresa, eu ainda nem podia acreditar que nós teríamos gêmeos, uma loucura. Quando eu era mais novo eu pensava que eu não teria nem cachorro, pq eu não saberia cuidar de um, agora eu vou ter dois filhos. Mas que tipo de pai sou eu que estou comparando os filhos com um filhote de cachorro. Já começou mal em Celo, Já começou mal.
Como estava um silencio no carro eu decidi colocar um sonzinho para eu poder me animar já que eu ainda estava com sono, parei em um sinal e comecei a procurar um cd nas minhas coisas e eu achei um do system, então eu coloquei no som e comecei a cantar Cigaro junto com eles.
My cock is much bigger than yours
My cock can walk right through the door
With a feeling so pure
It's got you screaming back for
Nunca fui muito fan desse tipo de musica, mas quem colocou isso na minha cabeça foi a Rafael que não parava de ouvir essas musicas quando nos conhecemos. Eu acabei viciando e nunca mais larguei, o Davi não gostava muito, ele dizia que eu parecia uma maloqueiro ouvindo isso no nosso quarto.
Quando eu cheguei na empresa eu dei de cara com o Rafael descendo do seu carro, com uma cara de preocupado. Quando me viu ele me cumprimentou com um abraço.
- Que cara é essa irmão? - Eu perguntei.
- Há cara é o Noah, ele estava com febre essa noite e eu tive que leva-lo ao hospital.
- Nossa cara, mas ele já esta melhor?
- Ele ainda esta á em observação, o Diego esta com ele, mas eu tive que vim para cá, pq tenho uma reunião hoje de manha.
- Ele vai ficar bem, crianças tem essas crises de vez em quando.
- É, o medico falou a mesma coisa. Mas e vc, pq esta chegando agora?
- Eu fui no consultório do Dr. Carter para ver o sexo do bebê e advinha.
- É menino? - Ele pergunta sorrindo e eu concordo com a cabeça - que massa cara.
Ele me deu um abraço apertado.
- Mas essa não é a grande noticia.
- Não me diga que são...
- Sim. - Ele arregalou os olhos e começou a dar risada.
- São dois garotões?
- Sim cara, eu não estou acreditando até agora.
- Vc merece cara, tudo que vc passou agora vai ter dois meninos para vc cuidar. Caralho, não vejo a hora dessas crianças nascerem, quero ser o padrinho hein. - Ele disse sorrindo.
- Pode deixar kkkkkkkk.
Nós ficamos olhando o tempo e ele suspirou como se estivesse cansado, ficou olhando para o tempo e eu fiquei olhando para acara dele. Ele encostou no meu carro e ficou vendo os passarinhos voando e tempo passando.
- Rafael.
- Hum? - Ele perguntou me olhando.
- Vc não esta esquecendo de nada?
- Não. Eu estou? - Ele perguntou me olhando.
- A sua reunião! Seu retardado.
- Caralho. - Ele entrou correndo para o escritório e eu fiquei olhando para.
- Pobre criatura.
Eu disse, e entrei também.
Quando eu cheguei ao meu andar eu, cumprimentei a Melissa, a nova garota do recepção e entrei na minha sala, o Mau já estava revisando alguns contratos, como nossa relação no trabalho era extremamente profissional, eu e ele não ficávamos de gracinha no escritório.
- Vc já revisou os contratos dos Prisley?
- Sim, só um momentinho que eu vou pegar para o senhor. - Ele disse se levantando e indo a uma gaveta que ficava os arquivos - aqui esta.
Ele me entregou.
- Obrigado.
- De nada.
Nós decidimos ter uma relação mais profissional no trabalho depois que nos casamos, já que tinha algumas pessoas que ficavam em cima, e minha chefe também não me dava moleza. Claro antes de nos casarmos nós já transamos naquela sala um montão de vezes, uma vez fiz minha mesa de cama umas 100 vezes.
Passamos a manha inteira trabalhando e muito concentrados no que fazíamos, na hora do almoço o Rafael bateu na nossa sala.
- Oi casal. - Ele disse entrando.
- O que vc quer Rafael. - Eu disse ainda digitando.
- Como assim o que eu quero? Marcamos de almoçar juntos, vc esqueceu?
- Vdd! - Eu disse me levantando e desligando o meu monitor.
- Pensei que vc iria almoçar comigo. - Disse o Mal fazendo biquinho.
- O Diego esta ai embaixo esperando por vc. - Disse o Rafael para o Mau, que saiu correndo da sala sem dar tchau.
- Tchau amor.
Eu disse, mas ele já estava lá na entrada do escritório.
Eu disse a Melissa que eu iria almoçar, e caso recebesse algum recado era para ela fazer o favor de anotar ara mim, ela concordou e nós saímos. Esperamos o Samuel que estava um pouco atrasado, mas apareceu uns 10 minutos depois.
- Porra que demora. - Disse Rafa - íamos almoçar sem vc.
- Cara, vc esta todo desarrumado. - Eu disse olhando para o estado critico que ele estava.
- Estava se agarrando com o Paolo de novo não estava?
- Sim, agora eu posso fazer qualquer coisa com ele, já que eu não estou mais com a Kendra.
- Mas vc traiu a Kendra umas 100 vezes, o que ia fazer diferença vc transar com ele também? - Rafael perguntou, enquanto nós íamos a caminho do restaurante.
- Se fosse por mim, eu já teria pegado a muito tempo, mas ele tinha medo da Kendra.
- Medo até eu tenho. - Eu disse - e sorte a desse menino ter um pouco de bom senso, imagine se fosse ele o espancado por ela, igual da ultima vez.
- Nem m lembre desse ep. a situação foi em critica. - Ele disse fazendo cara feia.
- Foi critica mesmo. - Eu disse me lembrando da maneira como ele ficou depois que ela quebrou o cabo de vassoura na canela dele.
Chegamos ao restaurante.
Eu me sentei, e eles já chamaram o garçom, como nós íamos lá sempre eles já sabiam o que queriam, assim como eu. Então nós pedimos e eu comecei a minha conversa que eu queria falar com ele.
- Então chamei vcs aqui pq eu tive uma ideia.
- Que ideia? - Perguntou Samuel.
- Que tal nos montarmos nosso próprio escritório? - Eu perguntei.
- Eu já tinha pensado nisso. - Disse Rafael.
- Mas só nós três? - Perguntou Samuca.
- Eu pensei no Patrick também.
- Mas ele não é musico? - Perguntou Rafa.
- Sim, mas o pai dele é uns dos melhores advogados de San Francisco, e outra, ele tem faculdade de direito.
- Se esta falando serio? - Perguntou Rafael.
- Sim, mas ele me disse que fez só para o pai dele parar de encher o saco, e depois ele seguiu o seu caminho na musica e se casou com a Amanda.
- Quanto anos esse cara tem? - Perguntou Rafa.
- 27.
- Serio? Eu pensava que ele tinha uns 24 que nem eu e o Samuel.
- Pois é. Então se ele aceitar, vcs aceitam ser os meus sócios?
- Claro. - Disse Rafa.
- Claro. - Disse Samuca.
- E ainda tem o Mau, que vai terminar a faculdade e vai ser advogado também.
- Isso é vdd, há e outra, eu quero levar o Paolo para ser meu assistente.
- Tudo bem.
Eu disse sorrindo e nós apertamos as mãos.
NARRADO POR MAURÍCIO.
- Como assim gêmeos? - Perguntou a Calara com os olhos arregalados.
Nós estávamos no intervalo na faculdade.
- Pois é, essa garota conseguiu, esta gerando duas crianças. - Eu disse sorrindo e passando amão na barriga da Amanda.
- Ai gente que lindo, eu vou chorar. - Disse o meu primo.
- Quer chorar no meu colo? - Perguntou a Kendra fazendo biquinho.
- Não! - Eu disse - fica longe dele sua pervertida. Senta aqui do meu lado Leon. - Ele veio e sentou do meu lado e colocou a cabeça no meu ombro.
- Nossa amigo que lindo, então vc vai ser pai de gêmeos. Santo útero hein Amanda.
- E eu não sei, eu só fico meio assim, por causa da dor do parto, serão duas cabeças saindo da minha vagina.
- Por isso que eu nunca vou ter filhos. - Disse minha prima.
- Nem olha pra mim meu amor, eu não vou inaugurar essa barriguinha linda que Deus me deu nunca. - Disse Cíntia, que já estava mais solta e comunicativa o nosso grupo.
Eu percebi que meu primo estava ficando verde.
- O que foi Leon? - Eu perguntei.
- Eu estou imaginado, uma cabeça saindo por aquela vagina linda. - Ele disse ficando mais verde ainda.
- Ai credo garoto. - Disse Diego - vc acaba com toda a magia. E agora quando eu for pensar em uma mãe dando a luz a primeira coisa que eu vou pensar é numa cabeça saindo de lá.
- Okay gente já chega de imaginar a minha vagina. - Ela disse, e parou olhando para a cara do Leon que estava sorrindo, com certeza ele estava imaginando a vagina da Amanda e minha prima Clara também, pq estava com a cara igualzinha do meu primo.
- Vcs dois são nojentos. - Eu disse sorrindo.
- Eu estou aqui, acho que bom vc parar de imaginar a dela e começar a pensar na minha. - Com certeza a Cíntia estava mais solta.
- Já chega de falar nisso ok? E vc para de fazer essa cara de depravado. - Eu disse dando um tapa na cara do Leon e todos deram risada.
Aquela dia foi muito divertido e demos varias risadas. Depois que a aula acabou, nós fomos para a nossa casa, eu estava muito feliz agora que estava com um carro, Marcelo me disse que tinha pensado mais como nós começamos a morar longe e achou melhor me dar um carro.
No caminho de volta nós conversamos bastante sobre as coisas do dia a dia, e sobre a decoração do quarto dos bebês, ela também estava muito animada em ajudar na decoração, e eu tinha concordado já que ela iria dar a luz aos meus lindos filhos. Nós chegamos em casa, e Patrick e Celo estavam no escritório conversando não sei o que, e quando chegamos eles nos cumprimentaram. E disseram o assunto que eles estavam conversando.
- Abrir um escritório? - Eu perguntei, não fazia muito a cara do musico, trabalhar de terno e gravata.
- Sim, como eu estou sem um emprego fixo, eu acho que ser sócio do Celo vai ser uma boa, mas claro que eu não vou deixar minha musica de lado nunca.
- E nem devia. - Disse o Celo - vc tem uma voz incrível.
- Vdd. - Disse Amanda e eu juntos.
- Gente eu vou dormir pq estou muito cansada. - Disse a Amanda.
- Eu vou com vc meu amor.
- Nada de sexo. - Eu disse e os dois me olharam - não quero a sua coisa danificando a cabeça do meu filho.
- Pode ficar tranquilo. - Patrick disse e os dois foram para o quarto.
- Vamos tomar um banho de banheira, estou morrendo de dor nas costas. - Disse o Celo, e eu concordei.
Depois do nosso banho, eu me deitei na cama só de cueca e ele também, me deitei com com minha cabeça em seu peito e acabei apaguei geral.
*
Pôneis malditos,
Pôneis malditos,
Venha com agente atolar...
Odeio barro,
Odeio lama,
Que nojinhoo...
Não vou sair do lugar..
Te quieroo.
Eu estava sonhado com o pônei maldito, uma musica desgraçada que estava na minha cabeça desda semana passada, quando eu sou acordado com um tapa monstro na minha cara.
- Ai merda. - Eu disse gritando e me sentando na cama.
Quando abri meus olhos eu me deparei com a Amanda me olhando com os olhos arregalados.
- O que é criatura? - Eu perguntei sem entender a cara de louca dela, os cabelos em pé e uma veia saltada na sua testa.
- Estão nascendo. - Ela disse apontando para o seu barrigão.
- Oque? - Eu perguntei assustado.
- Vc acha que eu acordaria agora, 4 horas da manha, se a situação não fosse importante.
- Calma respira. - Eu disse respirando, mas ela agarra minha camisa e fica cara a cara comigo.
- Esculta aqui cara, minha bolsa já estourou, se eu não tomar uma anestesia agora eu vou te matar.
Eu comecei a sacudir o Celo.
- O que foi? - Ele me pergunta.
- Os bebês estão nascendo.
- Oque?
- Vai logo. - A Amanda gritou.
- Calma.
Eu levantei correndo e fui para os quartos dos bebês para pegar as bolsas dos meninos, eu voltei correndo para o quarto e coloquei uma roupa, corri para o quarto do Patrick e o merda estava roncando.
- Acorda seu porra. - Eu disse estapeando ele.
- Ai caralho, o que foi?
- Sua mulher esta dando a luz aos meus filhos, eu acho melhor vc levantar esse rabo dai e ir com a gente ao hospital.
- Agora?
- Não me testa cantor.
- Ta certo.
Ele levantou correndo, e foi trocar de roupa, quando estava todos prontos, eu dei uma olhada antes de sair de casa.
- Vamos voltar aqui com dois bebezinhos lindos.
Uma lagrima se formou nos meus olhos, e eu fechei a porta da sala.
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Continua.
Os bebês estão nascendo, meu Deus eu estava rezando para essa parte chegar logo, quero ver eles sofrerem como é ser pai kkkkkkkk. Espero que vcs tenham gostado.
Hugo - Agradeço o comentário, fico feliz que vc esteja acompanhando.