Amor, Eterno Amor - 25

Parte da série Amor, Eterno amor

Passamos a tarde toda dançando, aquele dia eu não iria esquecer nunca, minha mãe conversou bastante com os convidados, quando ela estava longe daquele cara idiota, ela era uma outra pessoa, uma pessoa melhor. Eu falei bastante com o meu sogro, ele era um cara incrível e muito engraçado, me falava das coisas que o Marcelo fez quando era criança e eu me rachava de rir.

Também conheci minha nova casa, que era enorme e linda, tinha 4 quartos, sala de jantar, sala de estar, embaixo tinha um banheiro e um lavabo, em cima era um banheiro no corredor e os quartos eram todos suítes. Diego adorou a cozinha e disse que iria fazer ponto na nossa casa nova, mas a minha maior surpresa foi quando o Marcelo me disse que aquele carro que o motorista tinha me trazido agora era meu. Nossa eu quase morri.

- Vc não esta brincando com a minha cara, ou esta?

- Claro que não meu amor, esse carro é seu.

- Marcelo eu te amo de maios cara. - Eu disse pulando no seu pescoço.

- KKKKK, eu sei que vc me ama, mas agora vamos voltar para a festa.

Voltamos para a festa e continuamos nos divertindo até a noite, aos poucos cada um foi indo em bora, o pai do Marcelo levou minha mãe embora apara a sua casa, no final só ficou eu e o ele admirando aquela noite linda, ouvindo o barulho da natureza e tudo mais, ele me deu um abraço forte que eu me derreti todo, ele olhou nos meus olhos e demos um beijo calmo e doce.

- Vamos ter nossa primeira noite de amor como casados? - Ele me pergunta com os olhos brilhando.

- Só vc mesmo para fazer isso kkkkkkkkkkkkk.

- Vc sabe que eu faço qualquer coisa por vc.

- Eu sei, vc é a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

- E vc na minha, mas agora vamos fazer a tradição.

- Que tradição? - Eu perguntei rindo sem entender nada.

Marcelo me pegou no colo e começou a andar para dentro da casa, eu ainda pedir para ele me colocar no chão, mas ele me disse que era a tradição e não podia mudar, eu ainda disse que eu podia pegar ele no colo, mas eu sabia que não conseguia, então achei melhor deixar para lá.

Quando ele abriu a porta do quarto estava tudo lindo, o quarto estava lindo, coberto com pedalas de rosas brancas, algumas velas acesas, ele foi no radio que estava em cima de uma mesa que tinha lá, ele ligou e começou a tocar uma musica que eu adorava.

I Was Here - Beyonce.

Ele chegou mais perto de mim, me deu um beijo lento e com muito a amor, foi descendo e começou a beijar meu pescoço, sentir meu cheiro, eu apenas de olhos fechados sentindo seu lábios na minha pele, seus braços por volta do meu corpo me apertando forte. Ele começou a me despir lentamente, seus lábios sempre percorrendo meu corpo, ele me pegou no colo novamente, e me deitou na cama, ele começou a tirar a sua roupa, quando ficou completamente pelado ele deitou sobre mim e começou a beijar minha barriga indo diretamente para o meu sexo, quando ele chegou lá ele colocou na boca e meu corpo estremeceu todo, ficou me fazendo oral por uns 5 minutos e me virou de costas, passou alguma coisa no meu anus e começou a introduzir o seu membro em mim, sentir ele dentro de mim estava diferente agora, eu acho que é pq nós estamos casados, casado, eu amo essa palavra.

Ele ficou metendo por uns 10 minutos e me virou de frente na posição de frango assado, ele me olhava nos olhos e eu podia ver faíscas saindo de dentro deles, nós não falávamos nada enquanto transávamos, o ato já falava por nós dois, Ele ficou me olhando por vários minutos enquanto bombava e parecia que ele não cansava nunca, eu estava com tanto tesão que gozei sem me tocar, quando Marcelo sentiu minhas prega se contraindo no seu pau ele urrou alto e gozou dentro de mim.

Ficou me olhando por vários minutos sem falar nada, se levantou pegou minha mão e tomamos um relaxante banho de banheira. Depois fomos para a cama e dormimos. Mentira, nós transamos de novo, e de novo até não aguentarmos mais e cair no sono.

No dia seguinte eu acordei e pensei que aquilo tudo não tinha passado de um sonho, mas assim que abri meus olhos eu vi que era tudo realidade, eu tinha sim me casado com o Marcelo, e o melhor de tudo, nós estávamos morando na nossa nova casa que era incrível.

Eu me levantei e vi que Marcelo não estava na cama, na hora que eu iria sair da cama, ele entra no quarto com uma bandeja de café da manha, quando ele me vê ele diz:

- Pode deitar nessa cama novamente, não quero que estrague a surpresa.

- Sim senhor.

- E feche os olhos e finja que esta dormindo.

- Pra que isso Celo?

- Vai meu anjo.

- Tudo bem.

Eu me deitei na cama novamente e fingi que estava dormindo, mas como eu estava com tanto sono eu olhos começaram a pesar e eu quase dormi novamente, mas ele me cutucou.

- Amor acorda, olha o que eu fiz para vc. - Eu olho para ele que estava com um sorriso sapeca no rosto.

- Nossa amor que surpresa. - Eu disse entrando no jogo besta dele.

- Eu fiz para nós dois, e depois que tomarmos café, nós vamos conhecer a propriedade.

- Tudo que o meu maridão mandar.

- Diga essa palavra de novo. - Ele diz.

- Maridão, Maridão, Marido. - Eu digo entre selinhos.

- E vc é meu menino levado. - Ele me da um morango e da uma mordida logo em seguida.

- Esta uma delicia. - Ele me deu um beijo demorado.

- Na sua boca fica mais gostoso.

- Vc não acha que essa casa é muito grande?

- Vc não gostou?

- É claro que eu gostei, mas ela é grande de mais para só nós dois.

- Mas logo menos chega mais um na nossa família. - Ele diz colocando a mão na minha barriga.

- Eu não estou gravido. - Eu digo olhando para sua cara.

- Ainda.

- Celo!!

- Estou brincando, nós não estamos grávidos ainda. - Ele diz dando enfase no estamos.

- Bobo.

- Termina logo esse café, seu macho esta mandando. - Ele diz se fazendo de autoritário.

- Amor, que manda nessa casa sou eu, então cala a boca e vai arrumar minha roupa que eu vou tomar banho.

- Sim senhor.

Eu termino de tomar meu café e vou para o banheiro tomar banho, enquanto eu estava me ensaboando, Marcelo entra e me abraça por traz, ele me vira e nos damos um beijo. Mas eu o afasto e digo para nós tomarmos banho se não vai ficar muito tarde, e ainda eu precisava pegar minhas coisas na antiga casa, ele fez bico e ficou de cara feia, mas depois de um tempo parou de fazer birra.

Depois que tomamos banho nós fomos caminhar pelas redondezas, era realmente um lugar lindo, com vários animais e muitos flores diferentes, e o lago nem se fale, Marcelo e eu caminhamos de mão dadas, e ele não me soltou nenhum segundo, sempre que eu o olhava ele sorria pra mim.

Depois que conhecemos tudo nós voltamos para a casa, mas antes de entrar ele segurou meu braço e me deu um beijo.

- Fico muito feliz em velo feliz. - Ele disse passando seu nariz pelo meu rosto.

- Vc é o melhor marido do mundo. - Eu disse dando dois beijinhos em seus olhos.

- O que vamos fazer agora?

- Vamos na outra casa buscar nossas coisas.

- Há, mas que queria ficar mais um tempinho agarradinho com vc.

- Meu amor, nós vamos ter todo o tempo do mundo, estamos casados agora.

- Pois é marido. - Ele disse sorrindo.

- Então vamos marido? - Eu perguntou estendendo minha mão.

- Sim.

Nós entramos em casa e nos arrumamos, estava um clima frio naquele dia, então nós nos agasalhamos e fomos cada um para o seu carro, já que precisaríamos de bastante espaço para levar as coisas.

Quando eu entrei no meu carro eu dei um sorrisinho, como o Marcelo era louco de me dar um carro caro desses? Só ele mesmo com essas loucuras dele. Ele saiu na frente e eu sai seguindo já que não sabia como chegaríamos na outra casa, pq eu não tinha gravado o caminho da ultima vez que eu cheguei aqui, já que estava ansioso com tudo que esta se passando. Eu coloquei um cd para ir ouvindo, (Evanescence - Origin) e coloquei logo na musica (Anywhere) que trouxe boas lembranças, me lembrei de quando eu e Celo nos beijamos na cozinha e eu estava ouvindo essa musica.

Eu comecei a cantar junto.

We're leaving here tonight

There's no need to tell anyone

They'd only hold us down

So by the morning's light

We'll be half way to anywhere

Where no one needs a reason

E na mesmo hora eu me lembrei do meu pai que fez eu ter esse vicio por Evanescence já que ele era muito fan, antes de ele sair de casa para ir trabalhar, ele me deu esse cd, e disse que era para eu escultar e me lembrar dele, e que ele voltava logo para nós escultarmos juntos, mas ele nunca mais voltou. Foi atropelado assim que saiu do trabalho e morreu na hora, o assassino fugiu sem prestar socorro, e nunca foi preso.

Ficar pensando nessas eu acabei chorando, mas eu não ia deixar essas lembranças tristes acabar com o meu momento de felicidade. Logo quando acabou Anywhere começou Lies, uma musica que era meio sinistra, mas eu amava da mesma maneira. Eu aumentei o radio e parecia um louco ouvindo dentro do carro coma as janelas fechadas, mas quem estava no meu lado ao lado de fora ainda podia ouvir. Mas enfim.

A viagem demorou mais ou menos de 30 a 40 minutos, quando chegamos Celo desceu primeiro e fez questão de abrir a porta do carro para mim, eu agradeci e nós fomos a caminho da orta da casa, o pai do Marcelo estava lá enquanto ele não voltava para o Brasil, mas ele não estava sozinho, com ele estava um homem muito bonito, quando Celo o viu, só faltou pular em cima dele.

- O que vc esta fazendo aqui Tony? - Perguntou Celo ainda abraçando ele.

- Eu vim para o seu casamento. - Ele disse sorrido.

- Mas vc sabe que chegou meio atrasado.

- Eu sei, mas só consegui uma folga do trabalho hoje. - Então ele olhou pra mim - e vc deve ser o cara que roubou o coração desse cavalo aqui?

- Prazer Maurício. - Eu disse estendendo a mão, mas ele pegou e eme deu um abraço apertado, e eu retribui é claro.

- Prazer Maurício, eu sou o Antonio, mas vc pode me chamar de Tony. - Ele disse se desfazendo do abraço - Eu era melhor amigo do David, e vendo como o Marcelo esta hoje, vejo que vc esta fazendo muito bem a ele.

- Obrigado. - Eu disse sorrindo, nunca pensei que fosse encontrar um amigo do David. Falado no falecido, ele nunca mais veio falar comigo, só vejo ele de longe, mas assim é melhor, pq eu não quero que ele venha falar comigo mesmo não, eu sou meio medroso,tá legal, eu sou muito medroso.

Eu também falei com o meu sogro que era um amor de pessoa, ele era muito legal e bem fofinho, gostava muito de falar com ele. Ele, Marcelo e o Tony me ajudou a empacotar as coisas, ele disse que iria deixar os moveis já que não íamos precisar, mas eu fazia questão que ele levasse o piano do David, pq eu me apaixonei por aquele instrumento, e sempre quando estivesse de cabeça quente eu iria me afundar naquelas teclas. Marcelo me disse que iria alugar um caminhão para levar as coisas mais pesadas.

Depois daquilo tudo nós voltamos para casa, mas dessa vez Tony foi junto e meu sogro também.

Tony era um cara super gente boa, e muito bonito também. Ele era moreno e usava óculos, tinha um corpo definido e os braços bem fortes. tinha uma barba rala no rosto e uma personalidade incrível. Ele me disse que também tocava piano e podíamos aprender mais coisas um com o outro.

*

Dois dias se passaram e estávamos na clinica de fertilização, junto com Amanda e Patrick. Minha mãe e o pai do Celo também estavam, eles já tinham recolhido os espermatozoides, e estavam na sala implantando na Amanda. Eu podia sentir a tensão em todos, mas nenhum ganhavam de mim e do Celo, eu estava com os meus muculos tensos e Marcelo estava tremendo. Depois de um tempo o medico apareceu novamente na recepção.

- Como foi doutor? - Eu perguntei.

- Bom, os espermatozoides já foram implantado, agora só esperar para ver se ela conseguiu engravidar.

- Mas não dar para ver agora? - Perguntou o Marcelo.

- Meio impossível né Celo. - Eu disse.

- Não, mas daqui a duas semanas ela já pode fazer o teste de gravidez e ver se conseguiu engravidar, eu recomendo um teste em uma clinica, pq o teste de farmácia não é 100% seguro, entendeu? - Perguntou ele.

- Sim, nós entendemos. - Disse eu e Celo juntos.

- Agora é só esperar. - Disse Celo dando um beijo na minha testa respirando fundo.

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Continua.

Gentem, espero que vcs tenham gostado desse capítulo. Acho que hoje eu vou me matar de escrever, pq fiz uma cirurgia no dente e não posse fazer esforço, então nada de lavar o banheiro *-*. Só foi meio constrangedor eu um rapaz de 18 anos tremendo que nem vara verde por medo de dentista kkkkkk, mas o que posso fazer é uma fobia.

GatoPEBR - Agradeço seu comentário, fico muito feliz que vc esteja gostando.