Amor, Eterno Amor - 17
Parte da série Amor, Eterno amor
NARRADO POR RAFAEL
Diego tinha chego primeiro no nosso apartamento, mas ficou com suas malas esperando sentado em nossa porta, ele estava jogando angry birds no seu celular e não parava de xingar falar vários palavrões.
- O que vc esta fazendo ai na porta?
- Vc acha mesmo que eu ia entrar nessa casa sozinho?
- Mas a gente chamou o exterminador.
- Foda-se. Agora abra a porta.
Eu bufei de raiva e abri a porta de casa, eu estava com saudade do meu apartamento, ele podia não ser grande como a casa do Marcelo, mas era na medida certa pra mim. Eu moro aqui desde que quando vim viver aqui em San Francisco, eu sai de New York com apenas 17 anos quando meu pai me expulsou de casa após descobrir sobre minha bissexualidade, minha mão ainda tentou contornar a situação, mas não tinha mias jeito, meu pai estava decidido e desde aquele dia ele nunca mais falou comigo.
O apartamento eu ganhei da minha mãe, ela conseguiu me apoiar nos primeiros dias, mas depois ela disse que eu teria que conseguir com minhas próprias pernas. Então eu comecei a estudar que nem um louco e consegui passar no vestibular da faculdade, e foi lá que minha vida começou de verdade, consegui um emprego, me formei e hoje sou um ótimo advogado.
Quando o Diego entrou ele começou a fazer barulhos estranhos e começou a olhar de baixo da mobilha. Era realmente assustador.
- Squeek, squeek, squeek.
- O que vc esta fazendo? - Eu perguntei vendo aquela cena.
- Estou vendo se o rato ainda esta aqui. Que pergunta idiota. - Ele continuou fazendo barulho de rato e olhando de baixo dos moveis.
Eu levantei ele e o abracei, ele passou suas pernas pela minha cintura e seus braços em volta do meu pescoço, eu dei um cheiro no meu ninfeto e dei graças a Deus por não ter traído ele ontem a noite, pq se não eu não ia me perdoar nunca, Diego é a melhor coisa que me aconteceu na vida, eu não podia simplesmente perde-lo, eu acho que não viveria sem a loucura do meu bebezinho.
- Eu acho melhor vc ir tomar um banho e ficar cheirosinho para o seu macho aqui.
- Pq? - Ele perguntou com uma carinha inocente.
- Pq hoje eu vou lhe usar. - Eu disse dando um tapa naquela bunda grande.
Ele caiu na risada e foi para o quarto tomar banho, eu fui abrir as janelas para entrar um pouco de ventilação, liguei a televisão e coloquei no canal de sport para poder ver o jogo, peguei as malas que estavam ainda do lado de fora da casa e fui pegar uma cerveja para mim na geladeira, mas antes vi um bolo de chocolate com aquela cobertura me chamando e fui pegar um pedaço, quando eu estava dando a primeira garfada a campainha tocou e u fui ver quem quera a alma bondosa que foi me atormentar aquela hora do dia, olhei no meu celular e vi que ainda era 11:0 am. Quando abri a porta para ver quem era eu levei um susto.
- Savana. - Eu disse assustado.
- Oi Rafael.
Savana era uma ex-namorada minha, nós namoramos a dois anos atrás, mas ela terminou comigo do nada e sumiu do mapa, eu ainda tentei procura-la, mas os pais dela me trataram super mal e tinham dito que ela foi viajar e não tinham data para voltar. A agora ela estava ai, parada na porta da minha casa, segurando um bebê em um braço e na outra mão segurando uma mala.
- O que vc esta fazendo aqui?
- Eu não tenho muito tempo. Esse bebê é o seu filho.
- Como é?
- Esse é o Noah, eu fui obrigada a terminar com vc e ir para outro país ter meu filho e deixa-lo por lá, mas eu não podia fazer isso, eu não sou um ser humano ruim, mas agora eu não posso ficar com ele.
- Como é?
- Eu sou dançarina de boate, minha vida acabou depois que ele nasceu, meus pais me proibiram de voltar para a casa e eu não posso ficar com ele. Vc vai ter que honrar seu trabalho de pai e ficar com ele.
- Como é?
- Eu não posso ficar mais aqui , eu tenho que ir. - Ela disse me entregando o bebê e me dando a malinha dele - me perdoa meu amor, mamãe ainda vai voltar para te buscar.
Dizendo isso ela saiu correndo do meu apartamento e me deixando um menino no meu colo, eu olhei para ele e percebi que ele me olhava, ele era loirinho tinha olhos castanhos claros e as bochechas eram rosadinhas, quem olha-se para ele perceberia na hora que ele é meu filho pois ele se parecia muito comigo. Mas eu ainda estava em choque, como assim a Savana volta depois de dois anos dizendo que eu tinha um filho e anda deixa ele na minha casa vai embora dizendo que é dançarina de boate? Onde sera que esse menino viveu durante todo esse tempo?
- Oi. - Eu disse para ele que me olhava.
- Oi. - Ele disse baixinho como se estivesse com vergonha.
- Como vc se chama.
- Noah. - Ele ainda falava meio embolado, mas já conseguia se comunicar perfeitamente.
- Oi Noah, eu sou o seu pai.
- Meu papai?
- É.- Ai meu Deus, Diego vai ter um ataque.
Quando eu penso isso ele aparece na sala só de roupão e passa direto por mim como se não tivesse me visto, mas do nada ele volta e fica olhando para o Noah, ele ainda ficou me olhando com uma cara meio desconfiada e disse:
- Quem é o Gremlin? - Ele pergunta apontando para o menino.
- Não chama ele de Gremlin. - Eu disse colocando ele no sofá - precisamos conversar.
- Pode falar.
- Lembra que eu te disse que tinha uma namorada?
- Sim, a Africa do Sul.
- Savana. - Eu digo corrigindo ele - bom, ela esteve aqui agora enquanto vc estava no banho, e ela me trouxe esse bebê.
- Ai Meu Deus. - Ele disse arregalando os olhos.
- Pois é.
- Não me diga que esse bebê é... - Ele nem terminou a frase.
- Sim, ele é o meu filho. - Quando eu disse isso ele travou.
Eu olhei para o Noah no sofá e vi ele brincando com um dinossauro, ele era lindo, não tinha como não se apaixonar por ele, um menino loirinho com a pele branquinha e quando sorri fazia duas covinhas na sua bochecha, ele era um príncipe, mas acho que o meu ninfeto não ia ficar muito feliz com essa historia, pq até agora ele estava travado e nem falava nada e aquilo já estava me assustando, pq o Diego normal já teria tido um ataque, gritado e jogado o menino pela janela, mas não, ele só estava lá, para e me olhando com cara de quem viu o rato novamente.
- Seu filho? Vc percebe a gravidade disso?
- Mas Diego...
- Vc esta calmo de mais, cade a quela mulher que se diz mãe dele?
- Eu não sei para onde ela foi.
- Ei menino. - Ele diz abaixando e ficando de frente para o bebê.
- É Noah. - Ele me olhou feio - foi mal.
- Noah, para onde sua mãe foi?
- Blazil. - Ele fica muito fofo quando enrola a língua.
- Ela foi para o Brasil? - Eu perguntei e ele fez que sim com a cabeça.
- E como vc foi criado todo esse tempo? - Perguntou o Di.
- Uma mulher, minha tia me criou, ela era dona da boate, mas a mamãe não queria que eu ficasse muito tempo com ela, mamãe tinha medo dela me machucar. - Ele disse dando um bocejo.
- Esta com sono? - Pergunta Di e ele faz que sim com a cabeça - vem que eu vou te colocar para dormir.
Diego pegou Noah no colo e o levou para o nosso quarto, eu me sentei no sofá sem acreditar o tinha acabado de acontecer, minha vida do nada mudou completamente, de manha eu era apenas o cara que acordou ao lado do namorado do amigo completamente pelado, e duas horas depois eu sou o cara que é pai de um menininho lindo, que adorava dinossauros. O melhor de tudo é que meu namorado não surtou, ele foi mais calmo de nós dois, pq eu ainda estava tremendo. Eu não podia receber uma noticia dessa de uma hora para outra sem ao menos um aviso ou uma preparação.
Eu sempre quis ser pai, mas não agora, eu ainda ia fazer 25 anos e pelo que eu percebi já tinha o menino desde que eu tinha 22, e isso era um problema. E minha mãe ia surtar quando eu contasse que ela já era avó.
Enquanto eu pensava em tudo isso o Diego sentou ao meu lado com uma cara estranha, e eu já imaginei o que poderia ser.
- Por favor, não me deixa. - Eu disse com os olhos enchendo de lagrimas e apertando a sua mão.
- Nunca que eu vou te deixar sozinho em um momento como esse, mas vc sabe que tem fazer exame de dna, não sabe?
- Sim eu sei, e vou marcar uma consulta agora mesmo.
- Se esse menino for realmente o seu filho, nós vamos cuidar dele e vc vai ser um bom pai. - Quando ele disse isso eu dei um abraço forte nele.
- Eu te amo.
- Eu te amo mais.
E ele me deu um abraço forte, eu nunca me senti tão feliz como estava me sentindo agora. Mesmo não estando preparado para ter um filho, olhar pra ele segura-lo em meus braços e ser chamado de pai é a melhor coisa do mundo.
DO OUTRO LADO DA CIDADE (NARRADO POR MARCELO)
Eu peguei o meu meninos no colo e o levei para o meu quarto, nós estávamos aos beijos, mas quando eu cheguei na porta do quarto eu me lembrei da Kendra e do Samuca e aquilo me embrulhou o estomago, fechei a porta do quarto com o Mau ainda em meus braços e o levei para o quarto de hospedes.
Eu o joguei na cama e comecei dar beijinhos pelo aquele corpo todo lisinho, dava beijos nos seu pescoço, na sua barriguinha, beijos no seu pezinho e por ultimo naquela boca maravilhosa que só o meu menino tem. Nós estávamos os dois só de cueca, eu comecei a dar beijos por cima de sua cueca que estava com um certo volume e ele tremia de tesão. Eu abaixei sua cueca e comece a lambe toda extensão do seu membro, até que eu não aguentei e coloquei na boca, Mau se esticou todo de tesão e eu colocava até o fundo da garganta e voltava, eu olhava para aquela carinha do Mau e ele estava todo corado e aquilo o deixava mais lindo, então eu o virei de costas e comecei a dar beijinhos por toda suas costas e cheguei a sua bunda, eu dei algumas mordidinhas e dei uma lambida no seu botãozinho, ele gemia alto e eu comecei a lamber, beijar, morder e esculta-lo gemer era musicas aos meus ouvidos.
Eu posicionei meu membro na entrada dele e fui colocando de vagar, Mau gemia alto e apertava os lençóis com a cara enterrada no travesseiro, esperei um pouco ele se acostumar com a dor e comecei a dar estocadas fortes, ele gemia se contorcia e pedia por mais, quando ele fala isso eu segurava em sua cintura e bombava mais forte.
O coloquei de frango assado e comecei a bombar novamente, eu tirava e colocava e ele só gemendo, quando ele disse que não aguentava mais, eu peguei em seu membro e comecei a masturba-lo, ele não aguentou e gozou no seu peito e eu na camisinha.
Como eu cansei cai em cima dele e fiquei respirando. Como eu amava aquele baixinho, sem ele minha vida seria uma mar de depressão, não me vejo viver sem ele, sem te-lo ao meu lado, acordar comigo ou até mesmo brigar comigo. Eu amava o Mau mais que minha própria vida e não ia cometer que eu cometi a anos atrás em pedir meu príncipe me casamento só pq eu ia em bora, eu e arrependo até hoje, eu poderia ter pedido a muito mais anos atrás. Eu queria pedi-lo em casamento pq eu queria fica velhinho com o meu bebê gigante. "Me perdoa David, mas é a coisa certa a se fazer, é a coisa certa que eu quero fazer".
- Maurício?
- Hum?- Ele estava de olhos fechados e acariciando minha cabeça.
- Quer casar comigo?
- O que? - Ele perguntou surpreso, não devia estar esperando por aquilo, não agora.
- É isso mesmo, eu quero me casar com vc, quero formar uma família, quero ficar ao seu lado o resto da minha vida, eu sei que é um pouco cedo pq nós nos conhecemos a pouco tempo, mas eu quero isso eu quero ter vc do meu lado para sempre. Então vc aceita a se casar comigo?
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Hugo - Agradeço e fico muito feliz que vc tenha gostado.