Amor, Eterno Amor - 11
Parte da série Amor, Eterno amor
Nós estávamos atolados de trabalho, Maurício podia ser um louquinho, mas ele sabia fazer seu trabalho perfeitamente. As vezes quando ele estava concentrado em seu serviço eu ficava admirando sua beleza, quando ele me olhava ele ficava vermelho e dava um sorrisinho tímido, era essa pequenas coisa que me fazia ficar mais apaixonado por ele. Estávamos fazendo nosso trabalho, mas em um certo tempo eu comecei a boiar pensando em um jeito de pedir o Mau em namoro, mas minha cotas de ideias tinham acabado. Fiz um jantar romântico, passei um dia no parque, mas o que eu podeira fazer para pedir o meu menino em namoro? Enquanto eu pensava eu comecei a ser bombardeado com um monte de borrachas, e uma me acertou bem na testa.
- Ai!!! - Eu disse passando a mãe no local onde tinha sido acertado.
- Eu estou te chamando e vc não me responde.
- Já ouviu falar de bolinha de papel? Não machuca. - Eu disse fazendo cara feia pra ele.
- Eu não tenho medo de cara feia Marcelo. - Ele diz virando os olhos - Vamos almoçar juntos hoje?
- Não vai dar, tenho negócios a tratar. - Quando eu disse isso ele me olhou com os olhos cerrados e uma cara de desconfiado.
- Eu sou o seu assistente, e não sei de nada que vc vá tratar na hora do almoço.
- Apareceu de ultima hora. - Eu digo tentando ser o mais convincente o possível.
- Vou te mandar a real. - Ele se levantou e veio até a minha mesa - no momento que vc me colocou na sua casa vc disse que queria ficar comigo certo? - Eu consenti - se eu souber que vc esta se encontrando com uma piranha ou com algum Zeca Urubu eu vou te castrar vc me entendeu Marcelo? - Ele diz colocando o dedo na minha cara e mais uma vez eu consenti - que bom. - Ele diz sorrindo e voltou para a sua mesa.
Depois de ter sofrido essa intimação do Mau eu percebi o quanto ele era parecido com o David no temperamento. Depois disso ele ficou me olhando sem piscar com se quisesse descobrir o que eu estava pensando, aquilo estava começando a me incomodar, ele continuou olhado tentando me intimidar, mas eu fui firme e forte e não me deixei abater pelo inimigo. Quando deu o horário do almoço o Rafael e o Samuel entraram na minha sala.
- Vamos? - Perguntou o Rafa.
- Há então vcs também vão tratar de negócios? - Perguntou o Mau com deboche.
- Claro que não, nós vamos... - Antes do Samuca terminar de falar Rafa dá um soco no seu braço.
- Como vc é engraçado Samuca kkkkkkk. - Eu digo rindo que nem um bobo, fazendo os três riem também.
- Cuidado Marcelo, pq quando eu quero eu sou o capeta. - Ele disse fazendo nós três pararmos de rir.
- Bom, então Maurício, para vc não almoçar sozinho vc pode fazer companhia ao o meu ninfeto. - Diz Rafael.
- Com quem? - Ele pergunta sem entender.
- Meu namorado Diego.
- Há claro, eu posso sim. Depois vc me manda um sms com o endereço do restaurante.
E nos saímos da sala, eu fiquei com medo do que ele disse, ele era calmo e suave, mas quando pisava no seu calo ele se transformava. Eu acho que ele ficou assim depois que seu namorado traiu o com o melhor amigo. Quando nós entramos no elevador eu dei um tapa na cabeça do Samuca.
- Ai, o que eu fiz? - Ele peguntou passando a mão pela cabeça.
- Vc quase abriu a boca seu vacilão. - Diz o Rafa.
- Se ele desconfiar de alguma coisa, pode ter certeza que eu vou falar para Kendra que vc adora correr atrás de um belo par de pernas. - Eu disse isso e o Rafael caiu na risada.
- Vc não faria isso! - Ele diz com um cara assustada.
- Experimenta. - E o Rafael só ria da situação.
Nós saímos da empresa e fomos par um restaurante distante no caso do Mau fosse em um das redondezas. Fomos no meu carro e os caras só sabiam falar de futebol. Eu não era muito ligado nesse esporte, eu preferia basquete, mas eles falavam que futebol era o esporte mais amado do mundo, e como era dois contra um eu acabei perdendo. Quando chegamos escolhemos uma mesa e nos sentamos.
- Então, vc já arrumou uma ideia de pedir o Maurício em namoro? - Perguntou Rafael comendo batatas fritas.
- Eu estou sem ideia nenhuma.
- Pensa em como foi a primeira vez de vcs, e se empenha nisso. - Disse Samuca se empanturrando de anéis de cebola.
- Só que nós não tivemos uma primeira vez.
- Então quer dizer que ele ainda não liberou portas dos fundos hahaha. - Quando ele disse isso quem bate nele foi o Rafa.
- Pera aí que eu tive uma ideia. - Disse o Rafael fazendo uma cara estranha.
RESTAURANTE MAGNOS FOOD (NARRADO POR DIEGO)
Nós estávamos sentados na mesa perto da janela e Kendra só sabia se queixar da vida, do tanto que o Samuel era uma pessoa irresponsável, bagaceiro, infantil e que ele não sentia ciumes dela. Para ela isso era a gota d'água, quando uma das partes de um relacionamento não sentia ciumes era q o amor acabou e ela só faltava arrancar seus cabelos por conta disso.
- Ai Kendra quando vc quer vc me irrita.
- Mas eu estou mentindo? Veja o seu caso vc pode ser reprovado por causa que o Rafael meteu a porrada no seu professor só por que ele te deu uma carona. E vc ficou uma semana sem transar com o Rafael por que ele foi beijado pela sua inimiga mortal Alicia. - Isso era verdade.
- Mas não significa que ele não te ame. Vc mesma me disse que ele nunca te nega fogo.
- Pq se ele negar eu vou saber que tem alguma vadia na parada.
- Ou algum vadio.
- Eu me recuso a ser trocada por um homem. - Ela era uma mulher muito bonita. Tinha a pele negra e um corpo escultural, seus cabelos eram longos mas ela adorava deixar black. Samuel era bissexual e eles se conheceram em uma balada quando ele estava com o ex-namorado.
- Mas o namorado foi trocado por uma mulher.
- Isso não vem ao caso. - Ela disse pegando o suco que o garçom tinha trazido - mas mudando de assunto, sera que esse Maurício é tão legal quanto o David?
- Eu não sei, mas o Marcelo tem que ser feliz, ele ficou mal por mais de 6 meses. - Eu disse me empanturrando de bolinho de bacalhau.
- Isso é vdd. Mas me conta ontem vc não terminou seu serviço com o Rafa. - Ela diz sorrindo
- Vc queria que eu fizesse oque? Tinha um rato do tamanho de um poodle no nosso apartamento e ele queria transar? - Eu digo indignado - nunca. Eu não sou ator porno para ser observado enquanto faço sexo.
Enquanto nós continuamos conversando, uma garoto se aproximou da nossa mesa, ele era um fofo, baixinho cabelo arrepiado com um tom de azul lindo nos olhos.
- Oi. - Ele diz me dando a mão - Maurício.
- Há oi, prazer Diego. E essa é a Kendra uma amiga. - Ela se levanta e da um beijo nele.
- Oi. - Ele diz para ela.
- É só isso que vc sabe falar? Oi, oi, oi. - Ela diz gesticulando.
- Kendra deixa ele, vc nem conhece o garoto.
- Não, tudo bem. - Ele disse rindo - é que eu sou meio tímido.
- Há, mas relaxa que com o tempo vc acaba ficando mais solto.
Então nós começamos a conversar e conhecendo mais do Maurício, ele era até que uma boa pessoa assim como o Davi era, e também falou de seus momentos com seu padastro Georgie o porco, mas eu achei ele muito forte por ter que passar por aquilo tudo e não deixar se abalar. Conversamos um bom tempo até que chegou em um assunto que foi inciado pela pervertida da Kendra.
- Então vc já conheceu o caminho do paraíso do Marcelo. - Quando ela disse isso ele ficou vermelho e minha vontade era de rir, mas eu me segurei e respirei fundo.
- Nós ainda nem estamos namorando, como nós íamos fazer alguma coisa? - Ele diz meio sem graça.
- Alguma coisa que vc quer dizer sexo? - Ela sabia mesmo como deixar os outros sem graça.
- Sim, sexo. E outra no momento eu nem tenho vontade de transar com ele.
- Nossa vc mente muito mal. - Eu digo - Marcelo é um gato, qualquer cadela no cio, que não é o seu caso, gostaria de transar com ele. A Kendra, ela nem sabia que ele era gay e muito menos casado, ela deu em cima dele e olha que ela já namorava o Samuel.
- O que vc queria que eu fizesse? Ele é um Deus grego. - Ela continuava gesticulando - vc mesmo Diego.
- Eu?
- Sim, vc falou que daria uns pegas nele, foi por isso que seu namorado ficou uma semana sem falar com vc. - Ela diz fazendo pouco caso.
- Sua biscate. - Eu digo um pouco alto e algumas pessoas olharam para nós.
- Voltando ao assunto. Eu tenho sim vontade de fazer sexo com Marcelo, mas ele não toma inciativa. Ontem mesmo, estávamos assistindo um filme e de brincadeira eu disse que queria dar pra ele, ele quase morreu engasgado e disse que já estava na hora de dormir. - Maurício já estava ficando mais solto.
- kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk - Kendra quase morreu de rir - sabe o que vc tem fazer? Tomar atitude, pedir ele em namorado. - Quando ela disse isso quem engasgou fui eu, Rafa já tinha me contado que o Marcelo queria fazer uma surpresa para Maurício, mas ele estava sem ideia. Aí vem a víbora da minha melhor amiga e fala que ele tem tomar atitude? Ela e Samuel faziam um par perfeito, os dois eram boca grande.
- Sabe que vc tem razão. - Ele diz com cara de quem esta pensando.
- Eu acho que vc não deve fazer isso! - Eu disse tentando tirar a ideia da cabeça dele.
- Pq não? - Perguntou a Kendra.
- Pq se não o Marcelo ia pensar que ele é atirado.
- Caro que não meu filho, os dois podem tomar atitude no relacionamento.
- CALA A BOCA KENDRA. - Quando eu gritei os dois deram pulo de susto e eu me recompus - então Maurício, vc faz faculdade?
- Sim, na University of San Francisco, eu curso direito e vcs?
- Ai agente faz facul lá também. - Diz a Kendra - Eu faço moda.
- E eu faço culinária, vc estuda no período da noite? - Eu perguntei e ele fez que sim com a cabeça - como nós nunca nos vimos lá?
- Deve ser pq ficamos em campus separado.
- Deve ser, mas isso vai mudar hein. - Eu digo sorrindo.
A conversa com ele foi muito boa, ele me contou dos seus sonhos e de suas vontades, ele era uma pessoa bem carismática, um pouco tímida no começo, mas com o tempo ele se tornou uma pessoa mais solta e bem engraçada também. Maurício é o tipo de pessoa que adora falar gesticulando, a maioria das coisa ele usa a mão para fazer gestos e isso o torna mais engraçado. Ia ser bom passar um tempo na sua casa.
Depois que acabou o horário de almoço casa um voltou para o seu trabalho, mais uma coisa em comum era que todos nós tínhamos conseguido os nossos empregos com o encaminhamento da faculdade. A Kendra trabalhava como assistente em um atelie que ficava no centro assim como eu que trabalha eu um restaurante como assistente do chefe Christopher. O meu trabalho era uma maravilha, tirando o o Christopher que adorava pegar no meu pé e dar em cima de mim na cara dura, eu tentava a todo custo afasta-lo com ameaças, mas ele se dizia obcecado por mim, eu até me acho quando ele diz isso, mas eu não podia dar muita corda não. Eu tinha me atrasado uns 10 minutos no meu almoço e quando eu cheguei Mauro que estava na cozinha fazendo um lanche ficou me olhando colocar o meu avental.
- Vc só ase atrasa pq tem o chefe nos seus pés.
- Não enche Mauro. - Eu digo colocando meu chapel.
- Eu só quero ver quando ele ver que vc não é homem o suficiente para ficar com ele, vc vai ficar continuando a fazer o que bem entende nesse restaurante.
- Eu só te digo uma coisa. - Eu me aproximei dele e disse - VAI CHUPAR CANAVIAL DE ROLA.
Virei as costas e comecei a fazer meu trabalho que infelizmente naquele momento era cortar cebola e descascar alho, mas isso mostrava que o Christopher não ficava lambendo meu rabo, como diziam os invejosos de plantão. Eu ainda fazia meu trabalho quando o chefe me chamou na sala dele, eu tirei eu avental e fui ver o que ele queria, quando eu passei pela chapa o chão estava com olho e eu acabei escorregando. Quando eu cai todo mundo bateu palma, pq eu levar um tombo era já era costume seja em casa, no trabalho, ou na rua. Felipe me ajudou a levantar e fui para a sala do chefe. Quando entrei ele estava vendo alguma planilhas de caixas e quando me viu abriu um sorriso enorme.
- Oi meu amor. - Ele diz se levantando e indo me abraçar. Eu coloco a mão no seu peito e o empurro pra traz.
- Não sou seu amor, e não vou ser. Me fala o motivo de ter mandado me chamar. - Eu digo firmemente.
- Eu queria te dar isso. - Ele diz sorrindo.
- Eu queria recusar isso. - Eu digo com um sorriso maior ainda.
- Vc sempre recusa meus presentes. - Ele diz com uma carinha triste.
- E vou recusar sempre que quiser me dar uma pulseira de ouro, ou um broxe de diamantes. Pq vc não dá para o Mauro? Ele adoraria ganhar um presente seu.
- Pq é vc quem eu amo.
- Então vai gastar seu dinheiro atoa, pq eu não vou aceitar nada que venha de vc. E se continuar com isso eu peço demissão.
- Não por favor eu paro, mas não peça demissão.
- Que bom que entramos em um acordo. - Eu digo saindo da sala.
- Vc ainda vai ser meu.
- E também vou ser adotado pela Angelina Jolie e Brad Pity. - E saio da sala. Quando eu olho para o lado eu vejo Mauro me fuzilando com o olhar eu mando um beijo pra ele e volto a fazer meu trabalho.
DE VOLTA AO ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA.
Eu tinha voltado to trabalho, mas o Mau ainda continuava em horário de almoço, eu espero que ele tenha ficado mais calmo depois de te enchido o bucho, pq eu não ia aguentar o seu mal humor. Dado um certo tempo ele entra na sala e estava com uma carinha ótima. Ele me da um sorrisinho e senta na sua mesa e começa a fazer o seu trabalho.
- Vejo que o almoço com a Kendra e com o Diego foi muito bom hein.
- Sim eles são muito engraçados, principalmente a Kendra.
- Sim eles são muito legais. Mas mudando de assunto, hoje vc vai para a faculdade né?
- Sim. Mas pq a pergunta? - Ele já estava desconfiado de novo.
- É pq vc vai ter encontrar aquele seu amigo o tal de Chris.
- Ai, é vdd, mas pra mim agora ele é só Christian um conhecido de faculdade.
- Quem bom que vc não vai arrumar confusão.
- Marcelo vc me conhece e sabe que eu não gosto de chamar atenção. E outra nem vale apena pegar uma semana de suspensão, eu tenho provas essa semana. - Ele diz com um sorrisinho lindo.
Voltamos para o trabalho, mas eu via ele me olhando toda hora, quando eu olhava pra ele, o mesmo desviava o olhar e continuava a fazer seu serviço, mas teve uma hora que ele não se aguentou e perguntou.
- Marcelo, o que eu sou para vc? - Eu sabia o que ele queria dizer, e na cara a Kendra deve ter colocado alguma coisa na cabeça do meu menino.
- Como assim. - Eu tentei me fazer de desentendido.
- Eu quero saber qual o tipo de relação que nós temos.
- Há isso. Nós somos amigos horas. - Eu não queria estragar a surpresa e Rafael tinha me dado uma ótima ideia.
- Só amizade? - Ele diz ficando vermelho e acho que não era de vergonha.
- Sim, temos amizade colorida. - Quando eu disse isso eu percebi que ele ficou com raiva e fechou a cara - pq a pergunta?
- Nada não, amigão. - Ele diz com um sorriso irônico na cara.
Depois disso ele não disse mais nada, e foi assim das 15:30 até as 18:00 horas. Ele não deu um pio ser quer, e quando deu a hora de ir embora eu disse para ele que o levaria na faculdade, mas ele fez questão de ir de ônibus, mas eu insisti mais uma vez até que ele se irritou e me pegou pela gola da camiseta.
- Olha aqui amigão. Eu já disse que vou de ônibus se vc não entendeu azar o seu pq eu não vou repetir. - Minha vontade de rir era grande, mas a todo custo eu me segurei se não eu ia acabar levando um soco na cara.
Ele me soltou e saiu da sala, eu ainda tentei ir atrás dele só para provocar mais, só que quando cheguei na recepção ele já tinha pego o elevador. Voltei para a minha sala e fiz o trabalho que era do Maurício que era desligar os computadores fechar a janelas e ligar os alarmes da minha sala. Encontrei o Rafael e o Samuca me esperando e dei tchau para a Wanessa que fica na recepção e pegamos o elevador. Cada um foi para o seu carro, e o Rafa disse que iria me seguindo. Quando entrei no carro eu já liguei para o Rafael para irmos conversando, coloquei o celular no viva voz e fomos papeando.
- Vc precisava ver a reação dele. - Eu disse.
- Isso tem o cheiro da Kendra, ela é pior que o Samuel.
- Mano eu vou ter que conversar com ela, se não é capaz de estragar a surpresa.
- É vdd! Mas vamos chegar em casa e depois nós pensamos em uma hipótese pra fazer ele ficar mais calminho. E eu pensei que vc iria leva-lo para a universidade.
- Eu também pensei, mas ele quis ir de ônibus e quase me bateu quando eu disse que não.
- kkkkkkkkkkkkk. Então se prepara meu amigo, pq hoje vc não dorme.
Continua.