Capítulo 1

Conto de Del Rey como (Seguir)

Parte da série Austin, alguém que você não quer conhecer

- Meu Deus parece até um sonho, enfermeira, enfermeira.

Gritou Calleb eufórico.

- Não é um sonho maninho é real, eu voltei e agora as coisas vão ser bem diferentes, eu juro.

Disse Austin com lágrimas nos olhos.

#~~~ Narrado por Austin ~~~#

-Quando vou poder sair daqui?

Digo olhando a vista, um mar de prédios, muitas pessoas andavam por aquelas avenidas movimentadas de NY.

-Você ainda passará essa noite aqui no hospital em observação, mas creio que amanhã já terá alta.

Disse meu irmão Calleb.

-Que ótimo, mais uma noite nesse lugar horrível.

Volto para a cama e olho para eles entediados.

-Calma é só mais uma noite, amanhã você já estará conosco em casa e poderá retomar sua vida.

- Não pretendo morar mais naquele lugar, assim que chegarmos vou procurar uma imobiliária e vou alugar um apartamento, procurarei um emprego em algum escritório e pagarei minha faculdade.

- Como quiser, te ajudarei com as despezas não se preocupe.

Disse minha mãe.

- Também te ajudarei, afinal não tenho muitas despezas então sempre sobra dinheiro que acabo gastando em alguma besteira.

Disse Calleb.

- Obrigado muito obrigado por me ajudarem, nem sei o que faria sem o apoio de vocês.

Digo chorando.

-Perdi tanto tempo deitado nesta cama, por quanto tempo vegetei?

-Três anos.

disse Calleb.

- Então tenho vinte anos, lembro como se fosse ontem aquele ogro me agredindo e me arrastando para fora de casa, eu estava tão desorientado que nem percebi que vinha o carro em minha direção.

Mais uma vez choro, não era um choro de fragilidade e sim de ódio, ódio do meu pai e do seu maldito preconceito.

No outro dia, acordo bem cedo mal tinha nascido o sol, vou até o banheiro daquele quarto horroroso e me assusto ao me ver.

- Meu Deus o que aconteceu comigo?

Eu estava mais magro, pálido, minha pele estava muito clara como se todo meu sangue saísse do meu corpo, meus cabelos estavam compridos mas não ultrapassava o pescoço, estava com a aparência de uma pessoa muito doente. Retirei a roupa horrível daquele hospital e ao olhar para meu peitoral e minha costela direita havia duas cicatrizes enormes e horríveis, lágrimas caíam involuntariamente.

- Pelo menos meu rosto continua intacto.

Ainda chorando abro a ducha quente e tomo um banho calmo e bem demorado, logo depois me enxugo e visto aquela roupa horrível já que minha mãe e meu irmão não trouxeram roupas para mim. Volto para o quarto e me sento na cama olhando para a janela.

- As coisas agora vão ser bem diferentes, cansei der ser bonzinho em um mundo cruel e cheio de pessoas más os bonzinhos sempre levam a pior.

Algumas horas se passam e minha mãe e meu irmão chegam, troco-me e espero ansiosamente para receber alta, passei por mais alguns exames e finalmente pude ser liberado.

- Em fim de volta a vida.

Digo sorrindo caminhando lado a lado do meu irmão e da minha mãe. Algum tempo depois chego na casa em que passei bons momentos e os últimos momentos de angústia e dor, por dentro pedia de coração para que o homem que um dia chamei de pai não estivesse lá, minha mãe abre a porta e entra logo em seguida meu irmão entra e por fim paro na porta e mais uma vez torço para que o ogro não estivesse em casa.

- Não vai entrar?

Pergunta Calleb.

- Calma é que...

- Relaxa ele não está em casa, saiu desde cedo para o trabalho.

Respiro aliviado e entro na casa e subo direto para meu quarto.

- Ainda está tudo do jeito que deixei.

Olho e vejo que minhas coisas estavam do mesmo jeito que deixei, porém estava tudo muito bem limpo, vou até a mesinha do canto direito da cama e pego meu porta retrato, na foto eu tinha 16 anos e estava abraçado com meu "pai" lanço a foto contra a parede que se quebra totalmente, vou até os cacos e pego a foto que ficou intacta e rasgo pedaço por pedaço.

- nunca vou te perdoar nunca.

- Austin está tudo bem?

- Sim mãe.

Digo chorando. A manhã passa rapidamente e logo chega a tarde, estava dormindo mas sou acordado por minha mãe.

- Filho tem duas pessoas aqui que estão ansiosas para te ver.

Abro um sorriso e saio correndo em direção a porta do quarto.

- Louise, Justin.

- Austin.

Eles gritam euforicamente e me abraçam.

- Nem acredito nisso, parece um sonho.

Disse Justin.

- Estava com saudades, sempre íamos te visitar lá no hospital, eu sabia que iria ficar bem.

Louise me abraça mais uma vez e entramos para meu quarto.

- Nossa como vocês estão bonitos.

Digo, Louise era negra, cabelos cacheados, tinha um corpo exuberante, Justin tinha pele clara olhos verdes, cabelos castanhos, corpo atlético.

- Obrigada, você também está um gato.

- Obrigado Austin, você também continua belo.

- De nada, até parece olha como estou magro, tenho cicatrizes no peitoral e nas costelas.

- Mas pelo menos seu rosto não foi atingido.

Disse Louise, naquela tarde conversamos muito, Louise e Justin são os meus melhores amigos, estudei com eles as últimas séries do ensino médio e o sênior com eles.

- Austin?

Disse Louise, estávamos deitados na minha cama olhando pro teto, eu no lado esquerdo, Louise no meio e Justin no outro lado.

- Sim?

- Temos uma coisa para te contar.

Disse Louise, eu já sabia o que era mas apenas deixei que eles confirmassem.

- Diga UAI.

- UAI?

Pergunta Justin.

- No meu país, existe um estado chamado minas gerais que eles utilizam esse jargão. Mas continua Louise.

- Justin e eu estamos namorando.

- parabéns, desejo felicidades a vocês, os dois formam um belo casal, desde quando estão namorando?

Pergunto.

- Desde o início do ano passado.

Disse Justin. Fico calado e sinto um forte aperto no peito.

- Eu ainda estava em coma.

Digo triste.

- Não fica assim, o que importa é que você está bem.

Sentamos na cama, Louise pega em minha mão e me olha sorrindo.

- Sim de fato, bem será que poderiam me ajudar a procurar um apartamento amanhã?

- Claro.

Disseram.

- Não quero ficar perto do meu pai.

- Porque você não fica na minha casa até encontrar um apartamento?

Disse Louise.

- Serio? Ah Louise muito obrigado.

- Se quiser podemos ir hoje mesmo.

- Sim por favor.

- Meus pais te adoram e vão ficar super felizes em te-lo conosco.

Abraço ela sorrindo e eles me ajudam a arrumar minhas coisas, depois de tudo pronto saímos do quarto.

- Mãe? Mãe?

- Sim Austin estou na sala.

Gritou. Descemos as escadas com minhas malas nas mãos e ao chegar na sala tive uma desagradável surpresa.

- Filho graças a Deus você está bem!

- O que esse ogro faz aqui?

Pergunto com os olhos cheios de lágrimas.

Continua...

Olá amados leitores, esse foi o nosso primeiro capítulo, agora Austin começa a retomar sua vida, ao parti de sua casa Austin, encontra um bom apartamento, no próximo capítulo Austin irá passar por uma mudança tanto no visual quanto na personalidade, o garoto amável, educado e meigo, se transformará em uma pessoa má, ambiciosa, perigosa e capaz de tudo para se manter no topo... Obrigado ao Edward e ao diegocampos por comentar, peço que continuem comentando e dando sugestões ou críticas, bjss...

Comentários

Há 4 comentários.

Por Niss em 2015-11-20 00:48:26
Nossa!! Clima tenso esse hein... Estou adorando a série. Posta mais. ;-) Kisses, Niss.
Por Felex11 em 2015-11-19 05:19:09
Eu gostei muito nao vejo a hora de ver o proximo
Por diegocampos em 2015-11-19 02:24:38
Muito bom adorei esse primeiro capítulo à série parece ser muita boa estou gostando muito do austin ansioso para o próximo capítulo
Por luan silva em 2015-11-19 01:23:24
Gostei muito do primeiro capitulo, me parece q vai ser uma otima serie e ja estou ansioso pelo proximo.