Orgulho de viado

Conto de Degustador como (Seguir)

Na cabine do banheiro do cine pornô da rua Guaicurus, em Belo Horizonte, eu mamava com carinho a rola preta imensa do cara com devoção... Sentia o gosto forte do pau que já há algum tempo suava na cueca de lycra barata, vasculhava cada veia saltada, lambia o saco peludo com muito carinho... Tentava adivinhar as medidas, vinte e cinco... vinte e seis centímetros, a largura era impressionante... Comparava mentalmente com outros machos da minha “carreira”, estava entre os cinco maiores?

Talvez não, já estou “na estrada” há mais de quarenta anos, mas era monstruosa... Por isso me aproximara dele na poltrona do cinema, enquanto ele punhetava, vendo uma loira ser brutalmente enrabada na tela... Mas ajudou também a cara fechada e a barba por fazer do negão... Peguei na cobra enorme e já ia me ajoelhar para chupar aquela delícia, mas ele segurou-me pela orelha e disse: quer mamar, é vinte reais... por cinquenta eu encho seu cu de leite... Quer? Disse que sim, com a cabeça, e ele me mandou ir para o banheiro... Fui, entrei numa das cabines, às quais já estou acostumado, sentei-me na beira do vaso e esperei... Ele entrou e, sem dizer uma palavra, pôs a pica no meu rosto...

Mamei a caceta imensa, bem babado... Engoli toda, chupei o saco peludo... Ali, de pé, ela era ainda maior... Talvez estivesse entre as cinco maiores, certamente entre as dez... Chupava já com o cu latejando de vontade, babado de ky-gel, mas com aquele medo que desde garotinho dá antes de enfrentar uma jeba incomum... E estava em suspenso a relação comercial que rolaria, só a mamada ou uma cravada? (risos)... O negrão nem olhava a minha cara, de olhos semifechados curtia a chupada bem feita, modéstia à parte..., talvez já pensando na graninha que levaria...

Enchendo-me de coragem, virei e arriei as calças até o joelho, empinando cu, apoiado na parede da cabine... Aí meu macho pediu camisinha... Eu disse que não tinha... Ele também não... Então...: sem camisinha é cem reais... Assenti com a cabeça, e bastou para ele encaixar a cabeçorra na olhota... Senti um calafrio e bateu aquele medo, o negrão cravou a chapeleta e, como sempre, doeu pra burro... Então fiz valer minha experiência de viado de mais de 50 anos, abri o cu com as duas mãos e forcei contra a pica dura, fazendo entrar a cabeça e uma parte do monstro... Dói muito, mas é como tirar um esparadrapo nos pelos, é de uma vez...

O problema com esta técnica é que o macho acha que a bicha é gulosa e pode com tudo, e mete o resto até o talo sem dó... Foi o que fez o meu negão... Senti-me rasgado e dei um gemido abafado, que não dá pra gritar em banheiro de cine pornô... Instintivamente, tentei tirar o cu, mas aí o macho ficou puto e me catou com força pela cintura, socando com vontade...: aguenta, viado, não gosta de tomar no cu? Então aguenta! Na minha cabeça passou um filme, a primeira enrabada, picas enormes que já tive...

A dor vai passando, mas o tamanho da rola faz sentir os intestinos se mexerem... é difícil de explicar... na primeira vez que dei o cu pensei que tinha me cagado... As estocadas violentas e as mãos grossas nas ancas, de pé num banheinho, me fazem sentir uma puta de quinta categoria, feliz... Mas o peso dos anos traz outro sofrimento, as pernas já doem... Meu negrão acelera e quase me tira do chão para esporrar bem no fundinho da bicha... Aperto o cu, mordendo a pica todinha enfiada, sentindo-a toda, por alguns segundos, e solto quando ela já amolece, sentindo-a escorregar como uma cobra...

Olho a caceta imensa e sinto aquele orgulho de ter aguentado aquele caralho inteirinho... Pego o cacete e limpo com a boca a porra que restou, aperto-o como um tubo de pasta de dente e sorvo a última e deliciosa gota... O negro me olha de cima, com uma cara de quem não acredita e de desprezo, que faz meu cu dar uma piscada já frouxa, e diz, rindo: viado safado... Pago ao meu macho os cem reais, mais um bônus de vinte, ele sai sem dizer nada, e eu saio, meio descadeirado, logo depois, orgulhoso do meu feito... Orgulho de viado...

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