O Cunhado [4]

Parte da série O Cunhado

Os dias que se seguiram foram perfeitos, eu estava cada vez mais apaixonado pelo Pedro, e tomava cuidado para não demonstrar isso quando ele ia visitar a minha irmã lá em casa, e os dois ficavam namorando na sala. Eu ficava me perguntando o porque que a minha irmã não o levava para a casa dela, afinal ela morava sozinha, mas acho que ela preferia levá-lo para a casa dos nossos pais para mostrar ao meu pai que ela realmente queria algo sério, como um casamento, por exemplo. Eu sempre via o Pedro conversando com os meus pais sobre isso, porém na minha frente ele nunca chegou a falar nada de muito importante, apenas disse que, quando estivesse estabelecido financeiramente, ele casaria. O que mais me deixou feliz foi que, ao falar isso, ele me encarou por alguns segundos e eu fiquei vermelho que nem uma tomate, morrendo de medo dos meus pais perceberem alguma coisa. Minha irmã vibrava por estar namorando com ele, e certo dia ela veio me perguntar o que eu achava do Pedro.

- Bom, ele parece ser um cara super legal e decente – eu respondi, tentando não olhá-la nos olhos. Eu me senti um canalha naquele momento, porém eu sabia que aquela situação só permaneceria enquanto Pedro ainda fosse sustentado pelos pais. E além do mais, eu tinha apenas 17 anos, mesmo que eu quisesse, meus pais eram responsáveis por mim em tudo,eu ainda não era dono do meu nariz.

- Ele é lindo, não é? - Ela perguntou, abobalhada. Coitadinha, estava realmente apaixonada pelo Pedro, e mais uma vez eu me senti um canalha naquele dia, fato que me deixou chateado e pedindo a Deus e a todos os santos para que Pedro conseguisse um bom emprego e terminasse com ela, para finalmente aniquilar aquela situação.

- Sim, ele é realmente muito bonito, um cara bem parecido – eu murmurei, ainda sem olhar para ela, fingindo ler alguma coisa no livro que eu levava nas mãos.

- O pai disse que ia indicá-lo no escritório – Thalia falou.- Espero que gostem do currículo dele. O Pedrinho será um ótimo advogado.

A menção do apelido “Pedrinho” me fez sentir um peso ainda maior na consciência. Por um momento imaginei a cara do meu pai se descobrisse que eu era gay e que estava namorando com o namorado da minha irmã. Acho que minha mãe teria um AVC em conjunto com uma trombose, se é que isso é possível. Resolvi mudar de assunto, não que eu não quisesse que Pedro finalmente conseguisse um posto dentro de um escritório de advocacia, mas o tema me dava náuseas e me fazia sentir como um sujo.

Enquanto minha irmã fazia questão de se mostrar cada vez mais apaixonada por Pedro, ele, por sua vez, fazia questão de se mostrar apaixonado por mim, isso quando estávamos sozinhos em seu apartamento, é claro, local que eternizamos como o nosso cantinho. Ele falava que tinha planos de cancelar o contrato de aluguel daquele apartamento e financiá-lo em nosso nome, para que pudéssemos viver juntos como um casal. Cada vez que ele fazia algum tipo de comentário como esse, eu sabia que ele era o amor da minha vida, e essa sensação me dava forças para aguentar a situação na qual estávamos vivendo. Não era fácil vê-lo beijando a minha irmã, vê-lo acariciando o corpo dela, chamando-a de “amor” na frente dos meus pais... Mas eu tinha que aguentar, tinha que suportar aquilo! Não dizem que o amor verdadeiro a tudo suporta? Pois bem, eu realmente achava que o nosso amor era verdadeiro.

Nossa vida sexual estava uma loucura, e quando digo isso não estou insinuando que era ruim, pelo contrário, era ma-ra-vi-lho-sa. Pedro era um ótimo parceiro na cama, apesar de se restringir a fazer várias coisa que eu sempre tive curiosidade. O interessante era que sempre que ele me vinha com uma fantasia à ser realizada, eu cedia sem pensar duas vezes. Eu me sentia completamente sem pudores com aquele homem, não haviam valores religiosos, vergonha, timidez, nada! Eu era exatamente as coisas que ele me chamava quando estávamos transando: vadia, viadinho, gostosa, vagabunda deliciosa, e por aí vai. Eu nunca gostei muito deste tipo de termo, mas como eles saíam da boca mais linda que já havia beijado até então, eu os aceitava sem pestanejar, e chegava até a me impressionar com o fato de que eu me excitava com eles.

Uma vez, quando já estávamos entrando nas férias de Julho, meus pais resolveram fazer uma visita à minha tia Guida, que mora no interior, outra evangélica fervorosa que vê Jesus em todo canto. Como eles não queriam me deixar sozinhos em casa, minha irmã se prontificou a vir dormir aqui todas as noites. Até aí tudo bem, eu só não contava com o fato de que ela iria chamar o Pedro para dormir com ela sem que nossos pais soubessem. Eu simplesmente adorei a ideia, porém segundos depois eu percebi que ele não estava indo dormir COMIGO, e sim com ELA. Que idiota!

Quando ele chegou lá em casa, o nosso teatrinho voltou à tona, parecia que não éramos nem amigos, imagine namorados! Thalia inventou de alugar alguns filmes e nós três ficamos assistindo no sofá da sala. Eu me roía de ciúmes quando meus olhos instintivamente viravam e os encontravam abraçados no sofá ao lado. De momento em momento, Pedro me olhava e soltava um beijinho de leve para que a minha irmã não percebesse, e sempre que dava, ele coçava seu pênis por cima de sua bermuda, como querendo me atiçar. Que safado! E o pior era que eu amava quando ele fazia aquilo, apesar de que, quando minha irmã comentava alguma coisa do filme, eu voltava a realidade da presença dele ali, minha consciência ficava mais pesada do que aquela que aquele cara que desafia um Deus Grego é condenado a empurrar por toda a eternidade.

Em um determinado momento, minha irmã diz que vai preparar algo para comermos e que depois nós teríamos que contá-la o que acontecera no filme.

- Vai lá, amor – Pedro disse, me dando um sorrisinho de canto de boca quando a minha irmã saiu da sala e foi para a cozinha.

- Amor é? - eu perguntei, sarcástico.

Ele me olhou sorrindo e deu um pulo do sofá que ele estava para o meu, me beijando a minha boca com vontade. Eu tentava empurrá-lo, ofegante devido ao beijo, mas eu não posso negar que aquela situação me excitava para caramba!

- Para, amor, se não ela pode ouvir alguma coisa e voltar – eu dizia, entre beijos e afagos. Meu diabinho queria que ele permanecesse me beijando até que transássemos ali mesmo, mas meu anjinho me dizia para acabar com aquela pegação o mais rápido possível.

Você te certeza que quer que eu pare, meu gostoso? - ele perguntou, agora beijando o meu pescoço e mordendo a minha orelha. Safado, ele sabia que eu não resistia quando ele tocava a minha orelha! - Tem certeza que quer? Tem certeza que não prefere gastar essa minha energia agora antes que eu vá para a cama com a sua irmã? Olha que eu guardei tudo para você, hein!

Seu canalha! - eu murmurei, ainda o beijando com força. - E você não fez mais do que a sua obrigação se guardando para mim, afinal, não é a mim que você ama?

Sim, sim, você é o meu amor – ele disse, por fim, levantando a minha camisa e chupando meu peito. Eu gemi alto, sem querer, e ele olhou para a porta assustado, e depois baixou a minha camisa, dizendo: - Dessa vez você me escapou, mas espera só para quando eu te pegar, você vai pedir arrego!

Maluco – eu disse, enquanto ele voltava para o sofá dele e escondia o volume em sua bermuda com uma almofada, pois minha irmã apareceu segundos depois com sanduíches e refrigerante.

A volta de meus pais seriam na segunda feira seguinte, então, no domingo minha irmã resolveu nos levar para o cinema para assistirmos a um filme romântico que haviam sugerido para ela. Nós três fomos juntos, eles de mãos dadas o tempo todo, fato que me dava raiva, mas que de certa forma eu já havia até me acostumado, afinal não adiantava me desesperar, pois não iria mudar em nada a nossa situação; e eu sentado ao lado deles, o típico castiçal que segura a vela quando o casal está namorando. O filme era realmente legal, e enquanto eu via aqueles casais se beijando e se acariciando na sala do cinema, eu tive que respirar fundo para não atacar o Pedro ali. Porém, naquela noite, eu fui muito bem recompensado por ter aguentado minha irmã com o meu namorado por tanto tempo.

Foi assim: minha irmã chegou exausta do cinema, e acabou deixando escapar que estava naqueles dias. Peguei um comprimido para ela e aconselhei-a a se deitar e tentar descansar, que eu ficaria bem e me arranjaria sozinho na cozinha. Ela, inocentemente, pediu para que Pedro me ajudasse, pois ela iria se deitar de modo que pudesse relaxar um pouco. Pedro aceitou na boa, porém perguntando se ela não preferia que ele fosse se deitar com ela.

Não precisa, amor, já estou acostumada com isso, é uma carma mensal – Ela respondeu, dando um beijinho nele de boa noite e subindo para o seu antigo quarto.

Pedro olhou para mim mordendo os lábios, uma cara de safado que faria qualquer um enlouquecer. Quando nós ouvimos a porta do quarto da Thalia fechar, foi instintivo. Não sei qual dos dois pulou primeiro, se foi eu ou foi ele, só sei que momentos depois estávamos nos pegando na pia da cozinha. Ele me sentara lá, e arrancara a minha camisa com uma velocidade impressionante, lambendo o meu pescoço e mais uma vez me atiçando, me levando à loucura por quase arrancar a minha orelha. A partir daquele instante eu não ouvia nem sentia mais nada, muito menos via alguma coisa. Só pensava em descontar aqueles malditos dias em que eu não pude tê-lo em meus braços por causa da minha irmã.

Ali mesmo na cozinha ele desceu o jeans que usava e eu não resisti a vê-lo com uma cueca box linda, cueca esta que deixava maior o que já era grande. Simplesmente desci do balcão da pia e sai beijando seu peitoral e chupando seus mamilos também, para logo após eu ficar de joelhos como se fosse uma vadia submissa e puxasse a cueca dele para baixo, ouvindo o tecido se rasgar tamanha a força que utilizei. Ele olhou para mim com aqueles olhos verdes, mordendo os lábios de tesão. Não me segurei mais e abocanhei aquele membro pulsante que pendia na minha frente, arrancando-lhe gemidos de prazer altos e fortes, fazendo com que eu o olhasse indicando a porta com a cabeça, pois Thalia poderia ouvir. Quando finalmente senti que ele ia ejacular, eu me levantei, fazendo com que ele me olhasse sem entender o que eu tinha feito.

O que foi? - ele perguntou.

Calma, quero me divertir um pouco mais com esse corpinho – eu respondi, abrindo a geladeira e pegando uma latinha de leite condensado. Ele me olhou agora entendendo o que eu ia fazer, sorrindo daquela forma canalha que só ele conseguia. Eu me abaixei novamente e derramei um pouco de leite condensado no pênis dele, e passei a lamber da extensão até a glande, sugando o leite condensado com vontade. Fiquei nisso por alguns minutos, até que ele me levanta com um solavanco e me beija.

Você vai ver o que eu tenho para você hoje, sua vadiazinha safada! - ele murmurou, tirando a carteira do bolso do jeans e pegando uma camisinha de dentro dela. Ele abriu o pacotinho e pediu para que eu colocasse-a em seu pênis, o que eu fiz imediatamente. Logo depois, ele tirou um outro sachê, que depois percebi que era um sachê de lubrificante. O safado andava preparado! Delícia... Ele disse: - Fica de costas para mim, vai, quero comer você todinho aqui nessa cozinha!

Assim eu o fiz, fiquei de costas, abaixando a bermuda e empinando a minha bunda na direção dele. Eu já não tinha mais pudor algum. Ele rasgou o sachê com os dentes com uma urgência enorme, e espremeu o gel na mão, passando hora em seu pênis, hora em meu ânus. Aquela sensação gelada me excitou ainda mais, acho que nem mesmo se minha irmã aparecesse ali eu não deixaria aquela excitação. Ele me abraçou por trás, roçando seu pênis em mim, e beijando minha nuca, depois disse:

Empina essa bundinha para mim, vai, empina!

Empinei minha bunda, e segundos depois senti seu pênis me invadindo, nume mistura de prazer e dor ao mesmo tempo, porém o prazer se sobressaindo a dor. Quando ele finalmente parou para que eu pudesse me acostumar a toda aquela virilidade, ele mordeu a minha orelha e disse que me amava.

Eu também te amo, meu amor – eu consegui dizer, em meio aos meus gemidos de prazer e êxtase.

Ele começou um vai e vem gostoso e frenético, me levando ao espaço e me fazendo conhecer a lua dos amantes. De quando em quando, me chamava daqueles termos que já são conhecidos por você, leitor, e me dava tapas na bunda, deixando marcas vermelhas em meus glúteos.

Geme para mim, vai, viadinho, geme! - ele disse, enquanto me dava mais uma tapa. Eu gemi um pouco mais alto do que o normal, sem nem me preocupar se minha irmã estava ouvindo ou não. Nem Pedro parecia se preocupar com isso, pois gemia e soltava palavrões sem pudor algum.

Minutos depois, retirou o pênis e me virou de frente para ele, me beijando e me masturbando. Logo após, ele me levantou com uma força que vinha sei lá de onde e me deitou na mesa de mármore da cozinha, me colocando de frago assado e voltando a me penetrar sem pestanejar. Eu já estava quase chegando lá quando ele parou de se movimentar e se sentou em uma cadeira, dizendo:

Senta, vai, agora!

Mais uma vez fiz o que foi dito, porém percebi que em certos momentos Pedro gostava de dar ordens, não de pedir, mas deixei para lá. Eu parecia uma vaca louca subindo e descendo em seu pênis, que inchou e ele soltou um gemido altíssimo, ejaculando dentro do preservativo. Ao ouvi-lo gemer, eu não aguentei, e acabei chegando lá também sem ao menos me tocar. Foi um momento mágico aquele.

Ainda ofegante, ele me abraçou e me beijou, dizendo que me amava e cheirando o meu pescoço. Eu também disse que o amava, e logo após eu voltei a realidade, percebendo que eu estava sem roupa em plena cozinha, melado de esperma e sentado no colo do namorado da minha irmã, que também era o meu namorado, enquanto ela dormia no andar de cima. Me levantei e disse que ia tomar um banho, e que ele fosse verificar como a minha irmã estava, pois ela poderia ter escutado alguma coisa. Ainda nos beijamos um pouco depois que nos recompomos e fizemos um lanche para nós, e depois daquele dia eu tinha ainda mais certeza que o Pedro era o homem da minha vida.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Oi em 2013-06-18 19:03:09
mto bom