Eu preciso acreditar! (cap1)

Conto de Davi Sun como (Seguir)

Parte da série Eu preciso Acreditar!

Chego à escola. Estou nervoso, escola nova, sempre odiei esses momentos. Olho nervoso pelo portão da escola vejo algumas pessoas entrando, outras conversando e eu sei que não vai ser fácil, pois sou muito tímido.

Entro na escola, tenho a impressão que todo mundo esta me olhando, sigo caminhando em direção a diretoria, vim transferido de outra cidade preciso ir a sala do diretor para saber se esta tudo certo. Chego a sala do diretor ele esta sentando falando ao telefone, bato na porta antes de entrar, entro e me apresento.

Muito bem Sr. Marcos estava a sua espera, chegou cedo. Ele diz. Não falo nada apenas sorrio. - Como você sabe nosso colégio já começou as aulas a algumas semanas, mas creio que se o senhor se dedicar será capaz de acompanhar a matéria, aceno a cabeça em sinal de afirmação. Ele continua um discurso sobre a escola sorrio e aceno com a cabeça fingindo que estou escutando. Depois de alguns minutos, ele parou de falar. Posso ir? Pergunto! Pode sim senhor Marcos, vou acompanha-lo. Fico mais tenso que já estava nada pior para começa esse dia na escola que o diretor me levar ate sala.

Caminhamos um pouco, sinto um frio horrível na barriga minhas mãos estão suadas e meu medo de fazer alguma coisa errada e ser motivos de piadas na sala só aumenta, depois de um pouco de caminhada chegamos a sala vinte e sete para minha sorte não tem ninguém. Aqui é sua sala senhor Marcos! sala 27 primeiro ano A, essa vai ser sua sala durante esse ano. Apenas aceno com a cabeça, o diretor fala mais alguma coisa que não escuto, pego na sua mão e agradeço pela sua ajuda e entro na sala, não tem ninguém apenas algumas carteiras ocupadas por bolsas e alguns cadernos. Coloco minha bolsa numa mesa vazia e me sento, pego meu celular e os fones de ouvidos, coloco uma musica e fico ali sentado. Passam alguns minutos e ninguém entra, decido passear um pouco para conhecer a escola afinal é ali que vou estudar toda manha pelo resto do ano.

Vou caminhado pela escola... Vejo o bebedor, vejo um mural de aviso, vejo as salas dos alunos do segundo ano, vejo onde fica a biblioteca, a quadra, vejo uma sala que não identifiquei o que é. Mais na frente vejo um grupo de pessoas reunidas, fico curioso para saber o que esta acontecendo ali, todos estão sentados numa espécie de pracinha tem um menino sentado tocando violão, vou me aproximando, ouço a musica e reconheço é Don't Stop Dancing da banda Creed, uma das minhas musicas favoritas. Vou me aproximando e vejo o menino que esta tocando, ele é branco, olhos castanhos claro quase cor de mel, cabelos pretos espetados, usa camisa branca e calça jeans, usa um cordão com um pingente com a letra P, ele esta distraídos tocando e cantando com uma suavidade incrível, ele cantava sem nenhum esforço e sua voz é simplesmente sensacional. Depois que a musica acaba ele canta mais uma essa eu não conheço... Depois de alguns minutos o sinal toca me levanto, me distrai tanto com esse menino cantando que nem vi que tinha sentado, sigo em direção a sala pensando naquele menino que canta e toca tão bem.

Entro na sala e não tem muitas pessoas, vou em direção a minha bolsa que esta em uma das ultimas cadeiras, na minha frente tem uma menina sentada escrevendo no que parece ser um caderno, passo sem falar nada e me sento.

- Oi! A menina a minha frente diz sorrindo para mim.

- Oi. Respondo formalmente.

Novato? Ela pergunta. – Sim respondo. Prazer sou a Bruna, prazer sou o Marcos respondo. Ela começa a conversa comigo, pergunta sobre minha antiga escola, sobre meus pais, minha antiga casa eu respondo a todas as suas perguntas mesmo me sentindo um pouco tímido. Algum tempo depois de conversa ficamos em silencio por falta de assunto eu apenas sorrio e ela mexe no cabelo arrumando, faço as mesmas perguntas e ela responde calmamente e sempre sorrindo. Paramos de conversa e uma senhora entra na sala. Essa é a Tereza professora de historia diz Bruna, ela pega se caderno de capa rosa e abri na matéria, eu abro minha bolsa pego o meu caderno e uma caneta. A professora escreve no quadro “Cruzadas” e começa a falar. Poucos depois que ela começa a falar alguém bate na porta e pergunta: - posso entra? E ela responde que sim.

Então ele entra, pede licença e caminha para sua carteira carregando a capa com o violão dentro, se senta. Eu acompanho toda cena meu coração acelera, aquele menino que estava tocando violão estuda na minha sala. As horas parecem não correr nessa aula, eu não presto atenção não consigo para de pensar no menino do violão. Depois de algum tempo distraído tento presta atenção na aula à professora somente fala, ela tem uma fala baixa chega a ser quase arrastada, depois no que pareceu ser uma eternidade a aula acaba ela se despede e vai embora.

- Bruna, desculpa te incomodar, mas quem é aquele menino com o violão? Pergunto.

- Aquele é o Paulo! Ela responde, suspira e fala de novo “Paulo”. Digo obrigado e olho de novo para ele, ele conversa com uma menina de cabelos ruivos e sorri bastante. A próxima aula é artes o professor entra na sala, dá bom dia e avisa que por motivos pessoais não ira da aula e que passara um trabalho na próxima aula. Ele sai apressado e todos os alunos gritam um “obaaaaa”. Então a sala fica sem nenhum professor por alguns momentos. Olho novamente para Paulo e o vejo conversando com uma menina de cabelos ruivos, ele agora ri e segura sua mão. Apenas dou de ombro realmente não sei por que estou tão invocado com esse cara. - Eles fazem um casal tão bonito diz Bruna, - quem? Eu pergunto. Paulo e Úrsula! É fazem mesmo respondo.

Instantes depois a professora Tereza volta na sala. – Caros alunos ela diz. Eu esqueci de avisar que passarei um trabalho com o conteúdo que foi aplicado em sala hoje, esse trabalho ira valer nota então espero que todos faça com muita dedicação, todos fizeram um pesado “ahhhhh”, ela continuou esse trabalho será em dupla, após fala isso todos gritam “obaaaaaaaa”. Ela espera a euforia passa e continua: - Porem eu escolherei as duplas, de novo um “ahhh” ela trouxe consigo um pequeno pote e foi chamando os alunos: - Fernanda, Marcelo, Davi... Depois de mais três alunos ela chama: - Paulo. Ele se levantou e foi ate a frente, colocou a mão no pote e puxou um pedaço de papel e entregou a professora. Ela desenrolou e disse: - Marcos! Todos ficaram em silencio.

-Eu não conheço nenhum Marcos professora! Disse Paulo a professora.

- Mais esse nome esta na lista! Quem é marcos? Perguntou a professora.

– Eu! Respondi levantei a mão para que ela me visse. Meu coração estava acelerado e eu estava com o rosto queimando.

Ah sim! Ela disse, o novato. Eu só balancei a cabeça afirmando que sim, então Paulo voltou pro seu lugar e gritou que depois da aula falava comigo.

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