Cinco atributos - 2
Parte da série Imagine a Little Moon
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{I Seet Fire - Ed Sheeran}
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Meu pai acabou de estacionar sua Mercedes-Benz CLS63 AMG tuned by MKB da cor preta em frente a nossa nova casa, melhor dizer, mansão. Por ser vampiros de uns 500 anos, Charlie e Renée, meus pais, acumularam uma fortuna. E eu estacionei o meu carro, Bugatti Veyron Grand Sport Vitesse World record da cor preta e laranja.
Sai do carro e olhei em volta. Nossa nova casa fica ao lado da floresta. O local é calmo. Devo confessar, odiei esse fim de mundo. A cidade tem um pouco mais de três mil habitantes, a fofoca rola solta nesse lugar. Em outras palavras, se eu quiser me divertir, terei que ir ate Port Angeles. Será que os meus cinco novos vampiros estarão por lá?
– Theus ? – Renée me chamou de dentro da mansão.
Uma coisa, eu chamo meus pais pelo nome somente na minha cabeça, eu não sou que nem muitos filhos desnaturados por aí não, que chamam os pais pelo nome. Nem respeito pelos pais esse povinho tem, onde esse mundo vai parar? Eu sei, sou uma santa... do pau oco. Bom, eu pelo menos respeito meus pais e quem merece respeito, eu não bebo, não fumo, não uso drogas, não mato humanos, vampiros e nem mutantes inocentes, não faço sexo antes do casamento. Em outras palavras, eu sou o filho que todos os pais querem.
– Estou indo. – gritei.
{PVO Narrador}
Theus foi ver o que Renée queria. Ao adentrar na casa, ficou de boca aberta ao ver o tamanho luxo que seria sua nova casa. Havia uma sala de estar enorme, uma sala de TV, sala de jantar, cozinha, sete quartos e todos suítes no andar de cima e três quartos no andar de baixo pois havia uma enorme e larga escada, um lustre possivelmente de diamantes. A mansão era uma mistura luxuosa de moderno com castelo.
Renée pediu pra Bella levar suas coisas para o quarto, mas não antes de avisar que ela podia escolher qualquer quarto exceto o de frente para a rua, pois esse era o maior e mais luxuoso e era de seus pais. Theus escolheu o quarto mais longe o possível de seus pais, pois não esta afim de ouvir as brincadeiras noturnas de seus pais. Ela ainda é muito nova para ficar traumatizada.
Ao entrar no quarto, Theus gostou do que viu. Um quarto digno de rei. Colocou sua mochila sob cama de casal e girou 360º graus visualizando o seu novo lugar de dormir. Foi ate a sacada. Havia uma árvore próxima ao quarto, se fosse uma adolescente cheia de hormônios e com um namorado, provavelmente seu quarto seria invadido durando a noite com a ajuda da árvore. Ele riu com seu pensamento. Seu quarto ficava de frente para a floresta. Ótimo. Assim ele sai e com um só pulo, já esta dentro da floresta. Aliás, já que é domingo e infelizmente, amanhã ele já começa na escola da cidade, nada como aproveitar esse terrível dia nublado e com cara de que chove mas não chove para conhecer a cidade.
Foi ate sua mochila e pegou o seu celular, viu que já era 13:33 da tarde, ainda não almoçou e como seus pais são vampiros, nem vai haver almoço. Então pegou algum dinheiro e colocou no bolso de sua calça jeans assim como o celular e saiu do quarto.
– Mãe, estou indo conhecer a cidade e talvez comer algo... – disse Bella descendo a escada rumo ao hall da mansão.
Renée estava jogada no sofá da sala de estar.
– Eu te imploro. – disse Renée sem sair do lugar, apenas virando a cabeça para ver a filha já no fim da escada. – Se comporte.
Theus bufou e revirou os olhos.
– E quando eu não me comporto? – perguntou inocentemente.
– Você quer mesmo que eu responda? – perguntou Renée com deboche. – Eu tenho uma lista, mas já te aviso, iremos passar a tarde e anoite lendo suas artes.
– Ai, assim você me ofende. – disse Theus com uma falsa magoa no coração.
– Quem não te conhece, te compra. – Theus escutou Renée resmungar enquanto saia pela porta da frente da mansão.
E Renée tinha razão, ate mesmo Theus reconhece que ele é uma diabinho com cara de anjo. Theus é uma moço de respeito, tem seus valores morais que hoje em dia é muito difícil de se achar, mas tem uma mente muita travessa. Quando ele não gosta de alguém, ele apronta todas como se fosse uma criança de nove anos, e é claro, nunca é pega.
Theus entrou em seu Bugatti Veyron e andou pela cidade. Como ele já suspeitava, a cidade pode ate ser calma, um bom lugar pra se criar uma família, mas é um tédio total. Não tem atributos nenhum. Cadê os shoppings? Os cinemas? As boates? A civilização?
Depois de meia hora, já tinha rodado a cidade inteira, o que a fez bufar de frustração. Não faz mais do que duas horas que botou os pés nesse fim de mundo chamado Forks, e ele já que explodir tudo e se mandar desse buraco. Tá certo que é um ótimo lugar para os vampiros viverem como se fossem humanos, também, o que ele queria? Esse lugar mais chove do que ela já aprontou na vida.
Foi com esses pensamentos em mente que ele resolveu dar uma passadinha em Port Angeles para, talvez ir ao shopping, dar uma passadinha e quem sabe não encontrar aqueles cinco vampiros. Não custa nada sonhar, né?
Ultrapassando os duzentos por hora, Theus chegou rapidinho em Port Angeles. Ele pode ser Homem, mas ama velocidade. Foi ao cinema, assistiu um filme de romance no qual ele chorou litros de lagrimas e comeu um balde inteiro de pipoca. Deu um tapa na cara de um sujeitinho que passou a mão em seu bumbum, mas não pode negar que o cara ate que era bonitinho. Como um louco consumista, comprou roupas, sapatos, ele renovou o seu guarda-roupas, mas isso só foi possível por que, por sorte, achou a sua carteira no porta luvas do carro onde tinha seus cartões de créditos ilimitados – o que foi estranho, pois ele quase estourou o limite dos cartões. Guardou as compras no carro e foi para um pizzaria no próprio shopping. Comeu ate não aguentar mais. Quando viu a hora, já passava das oito da noite.
Andou com seu carro pela cidade com a esperança de encontrar os seus novos brinquedos. Mas não teve sucesso algum, então resolveu ir pra casa. Em alta velocidade, ele correu ultrapassando mais uma vez os duzentos por hora, já na metade do caminho para Forks, um outro carro ia em direção a Port Angeles em alta velocidade, provavelmente em torno dos 180 por hora. Com sua visão melhorada, Theus pode ver quando o Volvo prata cruzou com o Bugatti dela, parecia estar tudo em câmera lenta. Ele o viu. Era ele, o mesmo vampiro que a perseguiu na noite anterior. Ao seu lado, no banco do passageiro, estava a baixinha e atrás, estava o loiro. Ela os viu tentando enxergar ela, mas não conseguiam, já que os vidros de seu Bugatti eram feitos sob encomenda e com esse proposito, impedir que qualquer um visse seu lindo rosto. Ele pode ver a confusão na cara dos três, pois para eles, quem dirigia aquele carro, era uma simples humana louca, pois estava correndo mais rápida que os vampiros.
Theus pensou em fazer uma meia volta e persegui-los, mas achou melhor não, já que obviamente, eles eram de Forks, já que estavam vindo de lá. Em outras palavra na cabeça dessa diabinha, Forks se tornou um lugar com cinco atributos únicos.
-x-
Enquanto Theus se acostuma a sua nova casa, cidade e vida, no outro lado do pais, na Florida, algo esta se movendo. Claire de Luke, uma jovem e 19 anos esta de partida do estado da Florida. Claire tem cabelos longos ate o meio das costas, com uma cor vermelho fogo. Seus olhos são incrivelmente verdes vivo, sua pele é branca com um levíssimo bronzeado. Ela tem uma beleza estonteante. Neste exato momento, ela esta no avião a caminho para Los Angeles. Sentada na janela, com os olhos fechados, parece que para os outros ela esta dormindo.
Uma hora depois, Claire abre seus olhos e fica parada olhando o nada. Como se estivesse hipnotizada.
Ao aterrissar, apenas uma moça de cabelos vermelhos fogo, em seus lábios um batom vermelho explosivo, vestida em um vestido vermelho e leve ao vento pra lá de sensual e ao mesmo tempo mágico, usando saltos altos de tranças e vermelho, se levantou de seu lugar. A moça estava deslumbrante, sensual, mas nada vulgar. Seu andar era leve, parecia estar flutuando ao invés de andar. Ela passava pelos passageiros que apenas a olhavam pelos olhos assim como as aeromoças, pois todos estavam paralisados em seus lugares. Claire já não estava mais em seu estado hipnótico, em seu rosto havia um sorriso sensual, inocente e ao mesmo tempo malicioso. Ao chegar na porta que já estava aberta, parou e deu uma breve olhada para trás. Seu sorriso se alargou.
– Já me alimentei, vocês agora já não me servem pra mais nada. – ela disse e começou a descer a escada.
Já no meio da escada, ela pode ouvir os gritos de terror e agonia de todos que estavam dentro do avião.
Sangue escorria dos olhos, boca, nariz, ouvidos e cabeças de todos dentro do avião. As vitimas queriam se levantar e correr, queriam poder fazer qualquer coisa para passar a dor de sentir seus órgão sendo esmagados literalmente por dentro de seus corpos, mas não podiam se mexer, podiam apenas gritar e implorar por suas vidas. Mas Claire de Luke não se importava com isso, na verdade, era ate prazeroso para ela ouvir os gritos de sofrimento de suas vitimas, era tão prazeroso que Claire terminou de descer da escada com um largo sorriso estampando seu rosto.
Enquanto saia pelas portas do aeroporto e chamando a atenção dos homens, Claire disse com um sorriso malicioso:
– Em breve você será meu, Theus Swan.
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Continua.