Sangue

Conto de Contosdeumleitor como (Seguir)

Parte da série A Face - Cap I

Sangue

“E eu me tornei a morte, destruidora de mundos.” - Robert Oppenheimer

Ainda me pergunto como tive tanta força para trilhar o caminho que trilhei? Foram dias e anos de inferno profundo, causando abismo e solidão. Não havia mais volta, e a unica coisa que poderia me parar nessa trilha de erros seria a morte. Já não tinha mais nada de tão precioso em minha vida. Era uma ser vazio que carregava em suas mãos o sangue da injustiça.

[Fortaleza – BRASIL \ 00:00h]

Entrei sobre aquela imensa porta, e logo pude ver o que estava atrás daqueles corredores. Um grande salão iluminado, cheio de homens se deliciando com nossos corpos. Não havia mais nada a ser feito, e por esse pequeno motivo me joguei conforme a musica. Depois de alguns minutos olhando toda aquela orgia em minha volta, percebi que estava sendo observado por um cliente.Logo fui a seu encontro, e pela primeira vez senti um desejo louco de satisfazer aquele belo homem.

- Boa Noite! Posso servi-lo senhor? – Disse com um tom sexy.

Desc – Nossa, quanta beleza! É novo aqui?

- Sou. Está tão obvio assim? – Sentei sobre seu colo.

Desc – Venho muito aqui. Nunca te vi. Qual o seu nome? – Me perguntou levando o copo de

uísque a boca.

- Me chamo Pedro. Disse pegando em sua gravata, levando uma de minha mãos sobre ao seu peitoral que por sinal parecia ser bem definido.

Desc – Calma Pedrinho! Tá ansioso pra brincar comigo? Não quer saber o meu nome?

- E preciso saber o seu nome para te proporcionar prazer? Acho que não. Disse levando minha boca em direção a sua.

Desc – Me chamo Enzo. Realmente não precisa saber, mas sou romântico na cama e gosto de conhecer a pessoa que estou me relacionando.

- Acho que está no lugar errado. Olhe em sua volta. Vê algum tipo de romantismo? – Disse debochando de sua pessoa.

Enzo – Estou no lugar certo ( Risadas ) Olhe só pra nós dois, acha que somos o que está em nossa volta? Acho que não. Podemos ir para um lugar reservado?

- Claro que podemos. Disse me levantando e segurando em sua mão.

Após me levantar e seguir com aquele rapaz para um de nossos quartos, fui surpreendido por um dos garotos que trabalhava na casa.

- Você está louco? Disse o garoto.

Eu – Como assim?

- Esse cliente é meu garoto! Quem você pensa que é? – Disse ele.

Eu – Não estou vendo nenhuma coleira nele. E tenho quase certeza que ele deve ter cansado de sua pessoa. Então saia de minha frente.

- Será que você não entendeu que eu sou o mais velho na casa? Você me deve respeito novato. Disse aumentando o tom.

Eu – Deve ser por isso que essa espelunca está tão necessitada em encontrar pessoas como eu. Não é mesmo? Agora saia de minha frente.

- Eu vou te da uma lição garoto. Vou te mostrar com quem está falando...

Enzo – Léo, vamos parar com isso. Eu sou um cliente, e você é um funcionário. Hoje como cliente desse lugar, tenho por direito ficar com quem eu bem entender. Não somos nada além disso.

Eu – Acho que ele entendeu o recado querido! Agora se nos der licença, vamos curtir a noite.

Nesse momento, Léo levou sua mão sobre o meu rosto me dando um belo tapa sobre a face. Meu sangue esquentou e com meu rosto pegando fogo não pensei duas vezes. Peguei uma garrafa sobre a mesa batendo sobre seu rosto. Todos pararam e um de nós teríamos a pior noite de nossas vidas. Léo ficou caído sobre o chão, sujando o piso com seu sangue. Ele estava morto!

Enzo – O que você fez?

Então em estado de euforia, fiz um pequeno discuso para todos que ali estavam.

- Ninguém ouze tocar em minha face, porque ele será o primeiro de muitos. Vocês são simplesmente ratos de esgoto procurando o que comer. Eu sou superior a vocês seus lixos de merda. Não ousem me enfrentar, porque sentirão a minha irá.

Todos me olhavam. Eu podia ver o medo em seus olhos. Logo Maria apareceu, e eu teria que lhe dar com as consequências.

Maria – O que você fez garoto? Olha que sujeira você fez. Eu estou cansada de você. Tirem essa sujeira daqui. E você virá comigo Pedro, temos que ter um conversa.

Fui levado para dentro de um carro preto, e logo saberia o fim que me esperava. levado para uma serra há alguns quilômetros de Fortaleza. E lá estávamos. Com um revolver sobre a cabeça, abeira de um precipício. Podia sentir as ondas se chocarem com as rochas...

Maria – Eu te avisei Pedro. Dessa vez eu irei por um ponto nisso. Você está arriscando demais o meu negocio garoto, e não vou deixar que você acabe com meus planos.

Eu – O que você vai fazer? Me matar? Faça logo isso sua cafetina dos inferno! Eu não tenho medo de você.

Desarmando Maria, entramos em uma luta corporal e por um segundo imaginei que iria sair sem um arranhão daquela situação. Fui empurrado sobre o abismo, caindo ao mar. Depois de me chocar com o mar enfurecido, apaguei.

Em algum Lugar \ Toronto,Canadá – 23:00H

Mensg\Pedro – Olá Enzo, chegou a hora de me pagar a divida. Preciso que você arrume um carro e venha me buscar nesse endereço. [ xxxx-xxxx-xxx-xxxxx]

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