Tudo ou Nada [Capítulo 32]

Parte da série Papai Me Fodeu!

Eu tinha conseguido o trabalho em uma empresa de marketing. Estava trabalhando a mais ou menos 6 semanas. Certa vez eu precisei deixar uns papeis na área jurídica e lá eu procurei por um advogado chamado Igor.

- bom bia – falei entrando na sala – gostaria de falar com o Igor.

- bom dia – respondeu um rapaz na sala.

- você é Igor? – perguntei para ele.

- não, meu nome é Marcelo. – disse ele ainda sentado – o Igor saiu será que eu posso resolver para você?

- eu só queria deixar esses papeis, você entrega para ele por gentileza?

- claro – falou Marcelo pegando os papeis.

- hoje no fim do expediente eu venho conversar com ele.

Eu agradeci e saí da sala.

As horas foram passando e o fim do expediente chegou. As pessoas foram saindo e eu ainda trabalhava e resolvi ficar um pouco depois resolvendo alguns problemas já que era sexta-feira.

Por volta das 19:20 eu resolvi ir embora. Lembrei que fiquei de falar com o advogado Igor. Não tinha certeza que ele estaria, provavelmente não, mas não custava nada passar para poder conferir se ele estava. Estava tudo meio escuro, pois todo mundo já tinha ido embora. Ao chegar no corredor que dava para a sala dele eu ví que a luz estava acesa então fiquei com um pouco de esperança.

Chegando um pouco mais perto ouvi uns barulhos estranhos. No começo não sabia o que era, mas assim que parei um pouco pra pensar eu percebi que parecia de duas pessoas fazendo sexo.

- será que alguém está assistindo pornô? – perguntei para mim mesmo.

Fiquei um pouco ressentido de entrar na sala de uma vez e seja lá quem for que estiver fique sem graça. Então resolvi chegar bem devagarinho. Cheguei perto da porta que estava aberta e dei uma espiada. Eu quase não acreditei no que estava acontecendo. Tinha dois caras fazendo sexo na sala.

O tal de Marcelo que falei mais cedo estava de frango assado em cima da mesa e outro cara moreno claro e peludo estava metendo na bunda dele. Não tinha visto ele mais cedo então provavelmente era Igor. Como eles estava de costas eu olhei mais um pouco sem acreditar que aquilo estava mesmo acontecendo. Não minto. Fiquei extremamente excitado com aquela cena. Minha vontade era de entrar na sala e entrar na brincadeira, mas preferi ficar na minha. Olhei por mais alguns segundos e decidi não olhar mais.

- melhor falar com ele na segunda – pensei comigo mesmo.

Fui andando bem devagar para poder ir embora pela outra saída e olhei pra cima e ví algumas câmeras.

- será que eles não sabem que aqui tem câmeras em todos os lugares?

Pensei nisso, mas fui embora pensando na cena que tinha visto.

Na segunda feira voltei para o trabalho e logo cedo decidi ir falar com Igor. Queria ver quem era o dono daquele traseiro que ví aquele dia. No caminho pensei comigo: vou olhar pela sala pra ver onde têm câmeras.

- bom dia – entrei na sala – quero falar com Igor.

- sou eu – respondeu um espetáculo de homem se levantando. Fiquei por um tempo hipnotizado, mas logo voltei a mim.

- então. Quero falar com você – falei mostrando outros papeis que levei comigo.

Enquanto ele me explicava olhei disfarçadamente para o teto e ví que tinha uma câmera que cobria toda a sala.

- entendeu? – perguntou Igor.

- com certeza – falei pra ele. – se eu tiver alguma dúvida posso te ligar? – falei esperando que ele me passasse o número do celular.

- claro, pode ligar no meu celular – disse ele me entregando um cartão de visita.

- obrigado – falei saindo da sala.

Eu tinha que conhecer o rapaz que trabalhava na informática, me enturmar pra saber se ele tinha visto alguma coisa, mas como meu dia estava muito cheio decidi deixar para conhecer ele no dia seguinte.

No dia seguinte perguntei para meus colegas quem era responsável pelas câmeras de segurança e informático e me disseram que o cara chamava Carlos. Na empresa tinha uma enorme sala de descanso para os funcionários com TV, sofás além de micro-ondas, pia e etc...

Então na hora do almoço resolvi assim que esquentei minha comida procurei alguém com as descrições do Carlos para me sentar com ele na mesa. Olhei pelas várias mesas espelhadas na sala e pra minha sorte achei um rapaz que batia com as descrições que eu procurava que basicamente era: não muito alto e com o corpo meio que sarado.

Perguntei se podia me sentar com ele e ele disse que não tinha problema. “espero que seja o cara certo” pensei comigo enquanto em sentei e olhei par o crachá no peito dele e ví seu nome escrito: Carlos Mendes.

Era o cara certo. Comecei a comer e decidi começar algum assunto.

- você trabalha muito tempo aqui? – perguntei esperando uma resposta.

- sim. Você é novo aqui?

- sim, trabalho a quase 2 meses.

- logo você se acostuma. – falou ele. – é um bom lugar para trabalhar.

- você trabalha na informática?

- sim, e você?

- eu trabalho no Marketing

Começamos a jogar conversa fora. Assim que terminamos de almoçar ele perguntou se queria tirar o resto do horário de almoço em um bosque que tem na cidade. Tinha um lago grande e era bem agradável e várias pessoas descansavam àquela hora.

Eu topei e logo que saímos chegamos ao bosque. Sentamos nós dois em um banco de frente para o lago que jorrava água pra cima. Já estava mais do que na hora de perguntar o que eu queria saber.

- Carlos eu queria te fazer uma pergunta.

- pode fazer – falou ele.

- você é quem vigia as câmeras de segurança?

- sim sou eu mesmo.

- você viu as gravações de sexta?

Quando perguntei isso ví que ele ficou um pouco estranho e hesitou antes de responder.

- não, porque?

- posso te falar uma coisa?

- claro.

- mas, você não pode contar pra ninguém.

- fica tranquilo.

- na sexta eu fiquei até um pouquinho mais tarde e fui até a parte jurídica resolver um problema e assim que cheguei lá tinha dois caras fazendo sexo.

Quando disse isso. Ele ficou um pouco branco, depois verde, azul e não falou nada.

- mentira? – falou ele sem olhar pra mim.

- verdade.

- e você fez o que? Eles te viram?

- não, eu sai do mesmo jeito que entrei.

- você contou pra mais alguém?

- não. Só pra você.

Nós ficamos calados por um tempo.

- posso de confessar uma coisa? – falou Carlos.

- pode sim.

- nem acredito que vou te falar isso, mas você não pode contar isso pra ninguém. Mesmo que você ache que dois caras fazendo sexo é imoral e tal...

- eu não acho que dois caras fazendo sexo é imoral. Eu sou gay.

- sério? – falou ele com um sorriso. Menos mal. Então você vai entender melhor.

- pode falar.

- eu prometi aos dois caras que estão no vídeo que eu iria excluir as gravações.

- e você já excluiu?

- ainda não.

- mas, você vai excluir?

- vou sim.

- posso te perguntar uma coisa sem você se ofender?

- pode.

- você é casado?

- sou sim.

- você é gay?

- olha... até sábado eu tinha dúvidas sobre isso.

- como assim até sábado?

Ele deu um sorriso sem graça.

- digamos que em troca de excluir o vídeo eu pude provar o rabo do Marcelo.

Eu fiquei abismado com aquilo. Parece que todo mundo transava entre sí na empresa.

- sério? – perguntei.

- sim.

- e você gostou?

- mais do que você imagina – falou ele.

Estava bobo com toda aquela história, mas confesso que lembrar de sexta e toda aquela conversa me deixou excitado, afinal fazia mais ou menos uns 3 meses que não transava.

- se você quiser qualquer dia sair depois do trabalho pra nós dois conversarmos eu ficaria honrado em te acompanhar. – falei dando um sorriso pra ele.

- ele deu um sorriso e ví que ele colocou a mão tampando um possível volume se formava em sua calça.

- com certeza. Quinta feira eu estou livre depois do trabalho. Pode ser?

- claro. Fica marcado então.

Voltamos para a empresa e eu não via a hora de ter esse encontro com Carlos. Sinceramente eu estava louco pra transar.

Confissão: a verdade é que eu me apaixonei pelo Chris. Depois que passamos a noite juntos eu me apaixonei por ele. Na faculdade fiquei até meio depressivo e não lembro quantas fezes me masturbei lembrando a nossa noite juntos com vontade de ter seu corpo apenas pra mim outra vez. Na faculdade não tinha tempo para namoros então a maioria das vezes que transei foi com garotos de programas.

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