Tudo O Que Importa... [Capítulo 40] - FINAL

Parte da série Papai Me Fodeu!

Havia se passado 6 meses desde que tinha descoberto que tinha AIDS. Fisicamente eu me sentia bem, mas não tinha mais feito sexo com meu pai. Eu ia ao psicólogo 2 vezes por semana. Meu pai não me abandonava, mas eu mal dava beijos na boca dele. Na verdade acho que fazia mais ou menos 2 semana que não encostava nele. Eu tinha medo de que pudesse sujá-lo com minha doença.

Eu sabia que nos tempos modernos de hoje a doença podia ser controlada e eu sabia os meios de se transferir o vírus, mas mesmo assim eu me sentia um lixo. Nós dormíamos em quartos diferentes.

Era uma tarde de terça feira quando meu pai recebeu uma ligação do detetive dizendo que Peter tinha sido pego. Quando ele disse isso meu coração disparou, nunca tinha sentido isso na vida. Estava feliz por aquele canalha ter sido pego.

- que bom – falei me levantando e correndo até meu pai e dando um selinho e um abraço. Sentir o cheiro dele depois de algumas semanas foi um dos pontos altos daqueles dias. Logo me dei conta de que tinha encostado nele e eu me afastei.

- me desculpa – falei pra ele.

- não se desculpe. Abrace-me outra vez. – falou meu pai abrindo os braços. Minha vontade era de abraça-lo e de nunca soltá-lo

- não. – falei me virando e subindo as escadas e me trancando dentro do quarto.

Por mas que eu quisesse não conseguia me aproximar dele. Eu me deitei na cama e me embrulhei e mesmo com o calor da tarde adormeci.

Acordei por volta dás 18h40min. Eu tomei um banho, pois estava suado e saí do quarto. Meu pai estava sentado na sala assistindo televisão.

- senta aquí comigo – falou meu pai batendo no sofá do lado dele.

Eu fui até a sala e me sentei na poltrona longe dele.

Ele deu um sorriso e continuou olhando pra mim por um tempo e depois olhou para a TV.

Eu comecei a assistir junto com ele e logo meu pai quebrou o silêncio.

- tenho uma noticia para você. – falou ele colocando a TV no mudo.

- qual?

- sua mãe, Leonardo e Chris vão jantar aquí no sábado.

- o que? – falei me levantando – como eles descobriram onde estamos?

- eu liguei pra eles – falou meu pai se levantando.

- porque? Não devia ter feito isso.

- me desculpa, mas acho que ter a companhia de outras pessoas vai te ajudar a passar por essa fase.

- fase? Que fase – falei colocando a mão na cabeça e indo até a escada – eu tenho AIDS! – gritei alto começando a chorar. – eu não estou passando por uma fase eu estou passando pela minha vida.

- não diga isso! – falou ele vindo até mim.

- não chega perto de mim – falei antes dele se aproximar demais.

Ficou tudo em silêncio. Eu limpei as lágrimas e respirei fundo.

- filho... Eles querem te ver... Querem saber como você está. Quando liguei pra sua mãe e contei que você tinha sido estuprado ela quis vir na hora, mas falei para ela não vir em respeito a você, mas agora vejo que isso é necessário.

- tudo bem – falei me virando e subindo as escadas. – vai ser apenas um jantar eu posso passar por isso, mas eu não posso mais viver aquí segunda feira vou me mudar.

Olhei pra trás e ví o rosto sem expressão do meu pai.

Eu entrei no meu quarto e fechei a porta deitando na cama e pensando sobre minha vida. Eu estava fazendo a coisa certa.

Sábado chegou rápido. Eu já tinha encontrado um lugar para morar e estava pronto para passar por esse jantar. Eu estava com vergonha de olhar no rosto deles e ver o olhar de pena sobre mim. Eles tentariam imaginar pelo o que eu passei.

- eles devem chegar logo – falou meu pai descendo as escadas indo para a cozinha verificar a comida na panela.

- espero que vão embora logo – falei me sentando no sofá.

- depois nós temos que conversar sobre você se mudar – falou meu pai vindo até mim e colocando a mão no meu ombro.

Eu me levantei e olhei pra ele.

- não temos nada o que conversar. Eu já encontrei um lugar para morar. Sugiro que você siga sua vida e esqueça que eu existo. Você já fez isso uma vez e pode fazer de novo.

- não fala isso – falou meu pai vindo até mim, mas antes de chegar ele ouviu um barulho de carro.

Ele foi andando até a porta e a abriu.

- eles chegaram. Eu fui pra perto da escada. Ainda estava indeciso se conseguiria passar por aquela noite ou se eu iria correndo pro meu quarto esperando eles irem embora.

Logo ví eles entrando e cumprimentando meu pai. Eles mal o cumprimentaram e vieram na minha direção. Eu segurei no corrimão da escada com a perna tremendo. Antes que minha mãe chegasse a mim eu disse pra ela ficar longe.

- filho? O que foi? – falou ela.

- não é com vocês – falou meu pai. – ele não chega perto de ninguém.

Eles não sabiam que eu tinha a doença então decidi não arriscar nada.

- o jantar está pronto – falou meu pai vamos.

- olá – falei ao longe cumprimentando Leonardo e Chris.

Eles foram pra cozinha, menos Chris.

- me perdoa – falou Chris ficando ao 1 metro de distancia de mim, eu devia ter sido homem o suficiente pra você e ter te protegido. Devia ter me declarado logo por você.

- não precisa – falei respirando fundo. – não era sua responsabilidade.

Eu fui até a cozinha e me sentei-me à mesa de jantar. Todos se sentaram e esperávamos meu pai trazer as panelas e colocar em cima da mesa. Assim ele o fez.

- está se sentindo bem? – perguntou Leonardo.

- sim. – respondi tentando disfarças um sorriso.

Assim que meu pai voltou da cozinha ele se sentou a mesa. Eu nunca tinha comido perto dele... na verdade nunca tinha comido perto de ninguém.

Todos se serviram e olharam pra mim.

- não vai colocar? – perguntou meu pai.

Eu olhava para meu prato e para todos na mesa me encarando.

Eles esperavam que eu dissesse alguma coisa, esperavam eu me mechar, mas meu braços não avançavam. Eu sentia um nó na garganta.

- eu tenho AIDS – falei alto. Eu vi o rosto de todos mudando quando disse isso.

- meu próprio tio me sequestrou dentro da minha casa, me estuprou e me passou AIDS. Então vão embora antes que vocês peguem.

Eu disse isso me levantando da mesa. Eu ouvi minha mãe chorando e meu pai se levantou vindo atrás de mim.

- não me segue – falei sem olhar pra trás e entrando no meu quarto trancando a porta.

Por um tempo não ouvi nada e esperei ouvir o barulho dos carros partindo, mas mesmo depois de 40 minutos não ouvi nada. Alguém bateu na minha porta.

- Ricardo – falou a voz do Chris.

- vai embora – falei.

- quero falar com você.

Eu não falei nada.

-não precisa abrir a porta. Se você se sentir melhor senta perto da porta que eu me sento aquí fora para nós dois conversarmos.

Realmente eu me sentia melhor com essa idéia eu me levantei da cama e me sentei escorando na porta.

- sabe... – falou Chris. – eu entendo como se sente.

- não entende – falei.

- realmente não sei. – falou ele.

Eu respirei fundo.

- foi mal. – falei.

- meu irmão tem AIDS. Quando ele descobriu foi o fim. Imaginar meu irmão morrendo foi um dos pires pensamentos que já tive, por muito tempo vivi em pesadelo, não dormia a noite com medo de receber uma ligação dizendo que ele tinha morrido ou pior ver meu irmão no hospital fraco e morrendo de algo terrível sem poder protegê-lo.

- sinto muito – falei.

- não sinta. Meu irmão têm AIDS há mais de 5 anos e é um homem mais saudável do que eu. Ele é casado. Uma certa noite ele transou com a esposa e a camisinha furou e ela ficou grávida.

Eu fechei os olhos imaginando o pior.

- ela engravidou de um lindo menino que agora tem 2 anos de idade. Tanto o filho quanto a esposa não pegaram a doença. Um descuido desse e mesmo assim a esposa não contraiu a doença.

Eu me levantei e abri a porta do quarto e ele estava sentado no chão. Ele se levantou e se aproximou de mim me dando um beijo no rosto.

Assim que ele me deu um beijo no rosto eu o abracei e chorei sobre o ombro dele.

- eu tenho medo – falei. – não quero que ninguém fique doente por minha causa.

Ele então pegou meu rosto em suas mãos e me deu um beijo de língua.

- eu não tenho medo – falou Chris. Você também não devia ter.

- obrigado – falei abraçando ele.

- se um dia precisar de mim você sabe onde estarei – falou ele.

- você me faz um favor... – perguntei.

- sim... eu sei... vou avisá-los para voltarem outro dia.

- obrigado – agradeci.

Logo depois ouvi os carros indo embora da janela do meu quarto. De longe eu acenei para eles.

Realmente as palavras de Chris tinham me aliviado um pouco e sentir o beijo dele foi bom. Foi bom sentir a confiança dele, mas infelizmente muitas pessoas não pensavam como ele. Eu não podia arriscar passar essa doença para o meu pai. Eu iria me mudar assim podíamos começar novas vidas.

Depois de um tempo que eles se foram eu fechei minha janela e me deitei na cama. O relógio marcava 22:22. Ouvi meu pai batendo na porta.

- precisamos conversar – falou ele.

Eu devia uma explicação. Eu iria esclarecer as coisas com ele. dizer que ele deveria seguir em frente. Eu abri a porta e acendi a luz do quarto. Ele entrou e eu fechei a porta. Ele se sentou na cama e eu me sentei do lado dele.

- não vai embora – falou meu pai.

- eu preciso. Você precisa começar uma nova vida sem mim. Não se preocupe com dinheiro.

- eu te amo – falou ele olhando pra mim com seu olhar meio com o rosto triste.

- me desculpa.

Falei isso tirando a camisa me deitando e me cobrindo – quanto sair apaga a luz e fecha a porta.

Ele se levantou e foi até a porta, mas antes de chegar nela ele tirou os sapato e a camisa.

- o que você está fazendo – falei tentando me levantar, mas antes que conseguisse ele subiu em cima de mim eu tentei tirá-lo de cima de mim, mas ele conseguiu segurar meus pulsos contra a cama.

- sai de cima de mim – gritei.

- não – falou ele ainda segurando minhas mãos olhando pra mim.

Eu respirava fundo tentando não olhar pra ele.

- você não precisa se preocupar com isso. Eu sei que você sabe muito bem como se passa a doença e não é por isso que você não consegue chegar perto de mim.

- é sim. – falei olhando pra ele.

- não é. Você não consegue ficar perto de mim porque eu tive que olhar pra você enquanto Peter fazia o que fez com vocês. Você se sente culpado por ter deixado acontecer o que aconteceu, você se sente culpado por não ter tentado nada.

A medida que ele foi falando minha respiração foi ficando mais calma. Eu suava gelado.

- eu não me importo. – disse ele soltando meus pulsos devagar. Ele estava sentado em minha barriga.

- me perdoa – falei olhando pra ele.

- você fez a coisa certa. Nós estamos vivos graças a você. Você salvou minha vida. 2 vezes. – disse ele saindo de cima de mim e tirando a calça ficando com uma cueca cinza e se deitando na cama comigo. Ele me abraçou e eu deitei minha cabeça no peito dele. Algumas lágrimas ainda escorriam no meu rosto. Ele me apertou forte.

- shhhhhh, eu te amo. Não chora.

Eu fechei os olhos e tentei me controlar. Sentir o corpo junto ao dele era o que eu precisava. Sentir sua respiração em meu rosto seu coração batendo. Eu alisei o peito dele era assim que eu relaxava.

- vou lá em baixo pegar um copo de água, fica bem sem mim alguns segundos?

- sim, pode ir – falei me sentando na cama.

Depois de alguns segundos ele voltou com o copo de água. Eu tomei tudo em alguns goles e coloquei na cômoda. Eu tirei minha bermuda e me deitei só de cueca. Meu pai então fechou a porta do quarto, apagou a luz e acendeu a luz dos dois abajures no quarto. Ele se deitou na cama ao meu lado e eu deitei minha cabeça no ombro dele com a mão no seu peito.

- você mereceu uma vida melhor. – falei.

- cala a boca – falou ele.

Depois de alguns segundo senti ele alisando minhas costas. Eu comecei a alisar o peito dele e o clima começou a dar uma esquentada. Eu me levantei e sentei na cama.

- esta vendo? Nós não podemos ficar juntos.

Ele sentou na cama e me deu um beijo de língua. Um beijo calmo.

- não posso – falei entre um beijo e outro.

- não me importo – disse ele ainda me beijando.

Os beijos continuaram e eu me rendia ao desejo e me tentei na cama e continuamos a nos beijar. Eu sentia a rola dele ficando dura quando ele ficou em cima de mim e pude sentir seu corpo junto ao meu. Eu o abracei e o beijei. Nos beijando ele tirou a minha cueca e depois tirou a dele.

- não posso...

- não me importo...

- não faz isso...

- eu não me importo – falou ele me calando enfiando a língua na minha boca.

Depois de um longo beijo ele olhou em meus olhos.

- eu te amo.

- tem camisinha dentro na gaveta – falei dando um selinho nele.

- eu não quero – falou meu pai me dando outro beijo.

- como assim? Não posso fazer isso.

- claro que pode.

Ele me deu outro beijo de língua ardente cheio de paixão.

- sai do meu quarto – falei alisando seu rosto barbudo.

- eu prefiro viver uma vida curta e feliz do que uma vida longa e solitária, pois acredite em mim... eu te amo mais do que minha vida.

Ele me deu outro beijo de linda e abriu minhas pernas e colocando sua rola na portinha do meu rabo.

- não faz isso – falei enquanto ele me colocava em posição de frango assado.

- eu te amo. – disse ele passando cuspe no meu rabo e colocando o pau na portinha.

- eu também te amo. – falei dando um selinho nele.

Ele ficou olhando pra mim com a rola na portinha do meu ânus.

- não posso fazer isso se você não quiser. Não posso fazer você passar por isso de novo. – falou meu pai me dando um beijo e me olhando esperando uma resposta. Eu então o abracei com minhas pernas e com os braços e comecei a rebolar enquanto ia entrando.

- será que vai doer?- perguntei com medo. – nunca fizemos depois das minhas cirurgias.

- não se preocupe, eu perguntei para o médico e ele disse que você pode ter uma vida sexual normal. Está 100%.

Meu pai então me deu um beijo enquanto enfiava. Ele meteu fundo e começou a foder bem devagar. Eu ainda o abraçava com as pernas. Ele me fodia e olhava pra mim sorrindo e me dando beijos. Eu alisava seu rosto peludo e dizia como o amava.

- amor vou gozar dentro de você – falou meu pai lambendo meu rosto. Eu lambi o rosto dele e disse que o amava muito.

Ele então bombou forte e rebolou devagar quando gozou senti a goza entrando dentro de mim e assim que ele tirou o pau senti escorrendo por minha bunda.

- que delicia papai. Eu te amo.

- também te amo filho – falou ele me dando um beijo.

Ele então desceu e começou a lamber minha bunda e a chupar o buraquinho e enfiando sua língua quente dentro dela. Eu olhei para o teto morrendo de tesão pensando ser o homem e o filho mais feliz do mundo. Meu papai me amava muito e nada mais importava... A única coisa que importava era ser feliz... Mais do que isso... O que mais importava era a nossa Bela e Louca Vida. Juntos.

Comentários

Há 1 comentários.

Por Pedropunheteiro em 2014-01-16 01:05:25
OMG CARA li seus 40 contos em um dia e gozei, me emocionei, amei, me diverti, com TUDO. O que eu posso e devo fazer é te agradecer por tudo e pela experiência que eu adquiri com teus contos VALEU CARA .