Pesadelo Acordado [Capítulo 39]

Parte da série Papai Me Fodeu!

Seu rosto estava ferido e caia lágrimas dos seus olhos. Ele respirava ofegante e tentava dizer algo, mas antes que eu pudesse ir até ele e ajuda-lo a se levantar eu ví que ele arregalou os olhos e se agitou e assim que eu me virei Peter estava atrás de mim.

- Peter? Está fazendo o que aquí?

Ele não respondeu e apenas agarrou meu braço e me puxou pra fora.

- surpreso sobrinho?

- você devia estar preso!

Verdade… ontem foi o dia em que eu seria mudado de penitenciaria e aconteceu um pequeno acidente na Estrada e eu fugi.

Eu me sentei no chão e me escorei no balcão.

- mas como você encontrou a gente?

- quando você for pro inferno pergunte para o seu advogado pessoalmente.

Eu fiquei pasmo. Não acreditava naquilo.

- então... está vivendo o meu sonho com o Ben. Graças a você Ben deixou de me amar.

Ben tentava gritar, mas estava com uma mordaça na boca, foi quando eu ví que Peter estava com uma arma na mão.

- o que você vai fazer? – perguntei assustado.

- o que você acha? – falou Peter levantando a arma e lambendo o cano.

- por favor, não faça isso.

Ele veio até mim e se agachou.

Eu ainda não sei bem o que vou fazer, mas nós temos a noite inteira e pelo o que ví ninguém vai nos atrapalhar. Ele se levantou e deu a volta no balcão abrindo a geladeira para beber água.

Ele pegou um copo de água e deu um gole:

- a propósito – falou ele dando um gole – obrigado pelo sexo, eu estava realmente precisando.

- deixa eu soltar ele. – falei.

- não. Trate de ficar sentado aí. Nenhuma gracinha de correr ou tentar usar o telefone ou eu enfio uma bala na cabeça do seu querido pai.

Ele foi até o quarto e ajudou meu pai a se levantar. Ele agarrou no braço do meu pai e pegou uma cadeira e colocou na entrada da cozinha e colocou meu pai sentado nela. Ele amarrou-o na cadeira.

- você vai assistir ao show de camarote VIP – falou Peter tirando a mordaça da boca dele.

- show? O que você vai fazer? – perguntou meu pai desesperado.

- não tenha pressa.

Peter colocou a arma na minha cabeça e me fez levantar.

Ele não falou nada e fiquei em pé com a arma na minha cabeça. Eu fechei os olhos esperando o final.

- Ricardo? – falou Peter. - você vai me fazer um favor.

Eu não falei nada. Ele então chegou a arma mais perto da minha cabeça.

- responda ou eu atiro.

- por favor – falou meu pai chorando com a cara suja de sangue.

- sim. – falei.

- bom menino – falou Peter. – você agora vai pegar todos os telefones fixos e celulares desta casa e colocar nessa mochila – falou Peter apontando para uma mochila no chão.

- sim senhor – falei.

- depois você vai anotar nesse papel o número do alarme da casa e me entregar todas as chaves, inclusive a do carro.

- sim senhor. – falei andando até a sala e pegando o primeiro telefone. Na cozinha tinha outro telefone fixo e peguei ele também.

- eu preciso ir no meu quarto pegar os telefones celulares.

- tudo bem, mas se tentar qualquer gracinha eu mato o Ben. – falou Peter apontando a arma para a cabeça dele.

Eu estava assustado e com medo. Eu subi as escadas e peguei todos os três celulares que tinham. Chegando na cozinha eu coloquei todos os telefones na mochila e anotei no papel o número das senhas de segurança inclusive o telefone da companhia de segurança caso qualquer alarme disparasse.

- muito bem sobrinho – falou meu tio colocando a arma na cintura. Ele veio na minha direção e me deu um beijo na boca. eu não correspondi o beijo.

- o que é há? Lá em cima no quarto você implorou pelos meus beijos. – falou ele me puxando de novo e me dando um beijo de língua que eu correspondi. Um beijo sem qualquer sentimento meu a não ser o medo.

Ele me largou e me empurrou me fazendo cair no chão.

- larga ele – gritou meu pai.

- irmãozinho não fala assim comigo – falou Peter enquanto alisava a cabeça do meu pai. – não se preocupa eu só quero saber o que você viu nele. Se você me trocou por ele e se apaixonou por ele eu quero me apaixonar por ele também.

Eu me levantei e fiquei perto do balcão com medo de que ele me empurrasse de novo. Peter olhou pra mim:

- entendeu Ricardo? Eu quero que você faça eu me apaixonar por você.

Eu fui andando até ele e alisei as costas dele. Alisei bem devagar e com a outra mão apertei o pau dele.

- não quero sexo – gritou ele.

Eu me assustei dando passou para trás.

- me desculpa – falou ele. – me desculpa por gritar.

Ele respirou fundo.

- eu não quero sexo Ricardo. Ei sei que o sexo com você é ótimo acredite eu meti em você tantas vezes e posso afirmar que não foi difícil. Eu quero que você me trate como seu marido. Eu vou ficar aquí alguns dias e enquanto estiver aquí eu serei seu esposo fiel e seu pai vai ficar sentado nessa cadeira vendo a vida passar em seus olhos e não poder fazer nada.

- por quanto tempo? – perguntei

- o tempo que eu quiser. Até o Ben sentir o que eu senti.

- não faça isso – falou Ben. Peter você não pode fazer isso. Vai embora agora e você ainda pode fugir, mas deixe a gente em paz.

- não. – falou Peter. Não fale comigo. Não me peça isso. Eu nunca abandonaria meu marido, namorado e amante. – falou ele vindo até mim e me dando um beijo no rosto e me abraçando. - viu? Nós não formamos um belo casal?

- deixa – falei para meu pai. – não se preocupa comigo.

- eu sou seu marido, não assim com outros homens ou eu fico ciumento e você sabe o que eu faço quando estou com ciúmes.

- tudo bem me desculpe.

- desculpado. Bom... agora que nos entendemos espero que ninguém tente nenhuma gracinha. Ben vou te levar para seu quarto. Você vai dormir no quarto dos hospedes porque quem sabe eu e o Ricardo não balancemos a casa um pouco mais tarde?

Peter desamarrou Ben da Cadeira e ajudou ele a subir as escadas e o levou até o quarto de hospedes e jogou ele lá dentro trancando a porta.

- não tente nada e fique sabendo que rasguei os pneus do carro então nem se fizer ligação direta você vai conseguir ir muito longe. Tome um banho e daqui mais ou menos 30 minutos eu venho te soltar.

- eu posso tomar um banho também? – perguntei para o Peter na porta do quarto.

- sim, não demora muito amor eu vou ficar aquí na cama deitado esperando você terminar.

Eu entrei no banheiro e tranquei a porta. Eu liguei o chuveiro e sentei no vaso pensando no que estava acontecendo. Eu analisei todas as opções e percebi que o melhor era fazer o que ele queria, pois não tínhamos saída.

- está demorando demais.

- já vou sair – falei entrando debaixo do chuveiro me lavando todo.

Eu saí do banheiro já vestido.

- ótimo. – vem aquí no tio dar um cheiro

Eu fui até a cama e ele deu um cheiro no meu pescoço.

- delicia. – falou ele apalpando minha bunda. – agora vamos ver se o Ben já terminou.

Nós saímos do quarto e fomos até a porta e Peter destrancou. Ben estava sentado na cama. ele se levantou.

- então... Decidiu se vai colaborar ou se vai tentar dar uma de herói e matar seu filho.

- não vou fazer nada, vou fazer tudo o que mandar.

- ótimo. – Peter falou olhando para o relógio de pulso. – agora são 00h00min e eu estou com muita fome e vocês dois provavelmente devem estar. Então Ben você vai descer e preparar alguma coisa para a gente. Nós descemos as escadas e fomos para a sala.

- Ben eu quase me esqueci – falou Peter descendo o último degrau da escada. Eu recomendo que não tente nada contra mim ou eu não vou entregar os remédios do Ricardo e antes que vocês consigam chegar a um posto de saúde Ricardo vai estar mortinho.

- mas eu não posso ficar sem meu remédio – falei olhando pro Peter.

- não se preocupe quando à gente for deitar eu vou te dar o remédio para beber.

- ok. Não precisa preocupar. – falou Ben.

- vamos sentar na sala – falou Peter. – mas antes pegue a carteira de cigarros do seu pai e o isqueiro, por favor.

Eu fui até a cômoda e entreguei para ele e me sentei ao lado dele. Ele acendeu o cigarro e começou a fumar enquanto assistíamos televisão... ou pelo menos “ele” assistia pois eu não estava interessado nisso. Pouco depois que ele acabou o cigarro meu pai trouxe um prato com sanduiches.

- obrigado. – falou Peter dizendo que Ben podia se sentar e comer conosco.

Depois que comemos Peter mandou Ben levar os pratos e arrumar a cozinha. Assim que ele foi pra cozinha Peter mandou eu sentar juntinho com ele e ele começou a me beijar e me alisar. Nós nos beijamos de língua e de repente eu ví Ben pular em cima de Peter e jogá-lo no chão. Eu levei um susto.

- tira a mão dele. – falou meu pai dando um soco na cara dele. Peter deu uma cabeçada no Ben e conseguiu derrubar ele.

- você ficou louco – falou Peter. – até agora eu fui bonzinho, mas agora não serei tão legal.

Ele pegou bem pelo braço e amarrou outra vez as mãos e os braços dele e o colocou sentado no sofá.

Eu e o Ricardo vamos nos deitar na nossa cama e você vai passar a noite aí para aprender a não me desafiar.

Nós fomos para a cama e assim que trancou a porta eu me deitei na cama e ele se deitou do meu lado.

- boa noite – falou Peter me dando um beijo de língua. Eu me deitei de lado e ele me abraçou por trás. Eu demorei a dormir, mas não consegui resistir e antes que percebesse já estava acordando.

Já havia se passado 8 dias. Esses 8 dias foram até normais considerando a situação. Peter tranzou comigo todos os dias, alguns dias 2 ou 3 vezes. Era manhã de terça feira, Olhei para o relógio e já era 09:50. Peter não estava deitado na cama e assim que prestei mais atenção ví que ele estava no banheiro. Eu me sentei na cama e logo ele saiu do banheiro.

- bom dia. – falou ele.

Respondi desanimado.

- vamos lá em baixo. Estou louco pra tranzar.

Ele disse isso e descemos as escadas. Ben já estava acordado.

Tira a roupa e fica de quatro no sofá. – falou Peter. Eu o obedeci.

- eu estive pensando e acho melhor fazer logo o que eu quero fazer.

Ele então pegou a arma e tirou todas as balas.

- você vai ser fodido pela minha arma – falou Peter lambendo minha bunda e lubrificando. Ben estava horrorizado. Ele não conseguia dizer nada e eu estava assustado.

- vamos lá – falou Peter enfiando a arma na minha bunda.

Eu resmunguei alto pois estava doendo.

- está gostoso?

- está doendo.

- espera quando entrar tudo você acostuma.

Eu gritei alto quanto mais entrava.

- não se meche. – falou Peter – se não vou ter que arranjar uma arma maior.

Eu segurei o grito e minhas pernas estavam tremendo.

- pronto, agora entrou tudo – Peter disse isso começando a enfiar e tirar a arma. Doía muito e eu tentava imaginar outra coisa pra que acabasse logo. Depois de uns segundos ele tirou a arma.

- não fica assim. – falou Peter tirando a bermuda e colocando o pau no meu rabo – a dor vai passar. Ele começou a bombar forte. Ele bombava violentamente. Estava doendo muito. Ele então tirou a rola e colocou a arma outra vez.

- por favor para – falei quase gemendo.

- calma – falou ele – você já fez dupla penetração? – perguntou Peter.

Eu gelei quando ouvi ele dizendo aquilo. Eu peguei um travesseiro que estava em cima do sofá e coloquei no rosto mordendo ele.

Peter enfiou a arma no meu rabo e logo após começou a enfiar o seu pau.

Eu tentava não gritar e mordia forte o travesseiro. A dor foi insuportável e pensei que nunca ia acabar.

- para com isso – gritou Ben.

Nesse instante senti algo correndo pelas minhas pernas. Era sangue. Peter começou a me foder e a arregaçar minha bunda. Eu já não sentia mais nada a não ser humilhação e dor. Eu fechei os olhos e me imaginei em um lugar tranquilo, um lugar novo e lindo, um lugar sem problemas.

- está gostoso bebê?

- eu chorava. As lágrimas escorriam pelo meu rosto.

Finalmente ele tirou tanto a rola quanto a arma do meu rabo.

- olha o que você fez!- falou Peter vindo na minha frente mostrando seu pau sujo de sangue e porra. – você vai ter que limpar tudinho.

Ele falou isso me pegando pelos cabelos. Eu estava sem forçar. Eu só abri a boca e ele colocou o pau sujo dentro dela me obrigando a engolir todo o meu sangue e porra juntos.

- que delicia – falou ele – agora eu vou lá em cima tomar um banho vê se não sai correndo. Com muita dificuldade me deitei no sofá. Não conseguia nem olhar para a cara do Ben. A única coisa que eu queria era morrer. Fechar os olhos e não abrir mais.

As dor era tanta que por alguns minutos eu acho que desmaiei, pois acordei com Peter dando tapas no meu rosto. Ele estava todo arrumado.

- Ricardo acorda eu estou indo embora. – falou Peter. – eu disse que se você se comportasse bem eu iria embora.

Eu não disse nada.

- tudo bem se não quer se despedir não tem problemas, mas é uma pena pois nunca mais vamos nos ver.

- porque você fez isso? – perguntou Ben. – pra que isso tudo?

- agora você entende – falou Peter – agora você sente o que eu senti ao ver você indo embora aos poucos se afastando de mim para ficar com outra pessoas. Indefeso sem poder fazer nada.

O silencio foi total e eu ouvi a porta se batendo e quase no mesmo instante ví bem tentando se livrar das amarras.

- acabou? – disse usando as últimas forças que ainda tinha no corpo.

- sim. Por favor não desmaia.

- eu não consigo, estou com muito sono.

Essa foi a última coisa que consegui dizer antes de sentir um sono pesado e dormir.

Eu abri os olhos devagar. Quando acordei estava deitado em uma cama de hospital. Ben estava de pé na cama. suas feridas no rosto foram tratadas. Eu senti um alivio quando ví seu rosto.

- quanto tempo dormi? – foi a primeira coisa que perguntei.

- não se preocupe com isso. Foram apenas algumas horas. – falou meu pai. – você passou por algumas cirurgias, mas já está melhor.

Eu respirei fundo pensando se aquele pesadelo tinha mesmo acabado.

- o médico disse que você vai ficar bem.

- me dá um beijo – falei.

- porque? – perguntou meu pai.

- só assim saberei se não estou sonhando.

Meu pai olhou para a porta para ter certeza de que ninguém iria entrar no quarto e me deu um selinho.

- eu estou vivo – falei aliviado.

Meu pai deu um sorriso e alisou meus cabelos.

- me perdoa – falei.

- pelo o que?

- por não ter confiado totalmente me você.

- não se preocupa com isso. Me perdoe você por tê-lo feito passar por essa experiência. Se eu não tivesse feito o que fiz desde o começo nunca teríamos chegado a isso.

- ele foi preso?

- não – falou meu pai. Automaticamente desapareceu a alegria do seu rosto. Ele se lembrou das barbaridades que ele fez comigo.

Eu então levantei minha mão e segurei a dele.

- vou avisar o médico que você acordou.

Meu pai saiu do quarto e depois de alguns minutos voltou com o médico. O médico explicou todos os procedimentos cirúrgicos que foram feitos em mim um deles foi a reconstrução do meu intestino devido ao estupro.

- você vai ficar bem – falou o médico.

- obrigado doutor. – falei sorrindo.

- mas... infelizmente eu tenho uma noticia ruim – disse o médico.

- o que foi doutor? – falou meu pai preocupado.

- nós fizemos todos os exames para confirmar o estupro em você e também fizemos todos os exames possíveis de sangue.

Ele olhou para o meu pai e depois olhou pra mim.

- lamento informar, mas você é HIV+.

Eu nem acreditei quando ele disse aquilo.

- nós fizemos exames no seu pai e o exame deu negativo então tem oque o estuprador te passou o vírus. Sinto muito.

O médico saiu da sala e eu olhei para o teto não acreditando no que estava acontecendo. Foi por isso que Peter não tranzou com meu pai, ele sabia que tinha AIDS e seu único objetivo era passar pra mim. Meu pai apertou minha mão forte:

- nós vamos passar por isso, não vamos deixar que essa experiência com o Peter nos derrube.

- tudo bem – falei apertando o mão dele e correndo lágrimas pelo meu rosto.

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