Nós Não Podemos Parar [Capítulo 35]

Parte da série Papai Me Fodeu!

Eu chupava a cabeça do pau dele enquanto ele tirava a gravata. Eu lambia toda de baixo até em cima. Eu chupava gostoso e ele desabotoava a camisa.

- que delicia. – falou ele alisando meu rosto.

Eu me levantei e nós fomos para o seu quarto. Eu sentei na cama e ele fechou a porta deixando ela meio aberta. Ele então desceu a cueca e eu cai de boca outra vez na sua rola. Tinha a cabeça rola e era grossa. Eu mamava sua rola suada e com cheiro de macho.

Eu então me levantei e demos um beijo de língua quente enquanto eu tirava minha roupa e ficava pelado.

- eu já quero te foder. – falou Igor.

- claro.

Eu me deitei na cama na posição de frango assado e ele pegou um preservativo e assim que colocou logo ficou na posição e enfiou o pau no meu rabo me fazendo gemer. Ele bombou forte e eu sentia seu suor pingando em mim. O barulho de sua coxa batendo em minha bunda ecoou. Ele desacelerou um pouco e ficou bem devagarinho por um tempo. Ele enfiava tudo e tirava.

De repente ouvimos um barulho bem baixo vindo da sala.

- você ouviu alguma coisa? – perguntou Igor.

- sim, deve ser lá de fora.

- provavelmente – falou ele começando a bombar outra vez.

Decidimos não mudar de posição e o tesão era grande ele então logo gozou no meu rabo. Ele então tirou a camisinha e deitou na cama e eu comecei a foder ele na posição de frango assado e logo também gozei no cú quente e apertadinho dele.

- que delicia – falei me deitando na cama e fizemos um 69 com nossos paus meia bomba. Assim que terminamos nós fomos tomar um banho. Depois me vesti e fomos para a sala assistir um pouco de Tv.

- então... você está saindo com alguém? – perguntei.

- sim. Na verdade nós namoramos a um tempo.

- você não está arrependido? – perguntei querendo saber a opinião dele.

- eu pensei que ficaria assim que o tesão passasse, mas por incrível que pareça eu não estou.

- sério?

- sim. Nós nos damos muito bem, mas digamos que entre nós existe outro homem e me parece que o cara que eu namoro Marcelo gosta mais dele do que de mim.

- entendo.

- e você?

- definitivamente estou solteiro.

- é melhor eu ir. – falei me levantando.

- tem certeza? Não quer a noite aquí?

- mas você disse que tem namorado!

- eu sei, mas como te disse não sei se ele gosta de mim do mesmo tanto que eu gosto dele.

- olha... eu não estou procurando um relacionamento. Não quero deixar falsas esperanças.

- quem falou em relacionamento? Eu só quero me divertir.

Ele falou isso e eu me sentei no colo dele virado pra ele dando um beijo de língua.

No dia seguinte acordei e Igor já estava acordado e tinha preparado um café da manhã.

- bom dia – falou ele me dando um beijo de língua. Ele estava só de cueca com um avental preparando a comida.

Nós nos sentamos para comer e eu queria falar algo pra ele.

- posso te dar um conselho? – perguntei.

- pode sim.

- tente um pouco mais. Se esforce.

- você está falando do Marcelo?

- sim. Se você acha que ele não gosta de você, talvez seja um sinal pra você lutar por ele.

- obrigado. Vou seguir seu conselho.

Assim que terminamos de comer eu fui embora. Eu me sentia diferente. Era como se eu tivesse superado todo o meu passado e agora só queria curtir.

2 anos se passaram. Igor, Marcelo e Carlos já não trabalhavam mais na empresa. E eu continuava com minha mesma vida, mas dessa vez não morava mais com minha mãe. Eu resolvi comprar um apartamento a mais ou menos 1 ano.

Eu tinha continuado com a minha vida de transas sem sentidos. Sem sentidos, mas muito quentes. Não era porque era sem sentido e amor que deixavam de ser ótimas. Mas... o que eu estava fazendo? Eu nunca fui uma pessoa que saísse só para transar?

Estava eu escondendo algum sentimento?

Mas qual?

Por quem?

Eu não sabia essas respostas.

Foi chegando a noite e recebi uma ligação da minha mãe Sarah. Assim que ela terminou de falar eu desliguei o telefone e me deitei para pensar na noticia que ela tinha me dado.

Meu pai ia sair da cadeia. Como ela um advogado respeitado o juiz tinha aplicado liberdade condicional já que Peter confessou que foi ele quem colocou o veneno e que meu pai não sabia do plano de assassinato. Minha mãe tinha perguntado se eu iria pedir uma ordem de restrição contra meu pai. E eu disse que tinha que pensar nesse assunto, mas a verdade é que eu não queria essa restrição, eu precisava falar com meu pai. Queria que ele falasse comigo e me dissesse por que tinha feito aquilo tudo.

Mas ninguém podia saber disso. Eu tinha que encontrar meu pai. Decidi ligar para minha mãe e perguntar com detalhes o dia que ele iria sair e tudo o mais. No dia seguinte liguei para meu advogado e pedi que ele conseguisse o número do telefone do meu pai.

Eu queria sentir que aquilo era errado, mas não era. Ele era meu pai a pessoa que cuidou de mim praticamente toda a minha vida o mínimo que eu podia fazer era ouvi-lo.

Duas semanas depois meu advogado entrou em contato comigo e disse que meu pai já tinha saído da cadeia a mais ou menos 1 semana. Ele me passou o número.

- você tem certeza que não quer minha presença? – perguntou o advogado.

- não precisa – vou pedir a outra pessoa, não se preocupe – menti pra ele. Eu não queria que ninguém me jugasse. Ninguém pode entender o que meu pai e eu tínhamos, mas pra mim era a coisa certa a se fazer.

Logo que desliguei o telefone liguei o número. Chamou até cair. Tentei mais uma vez e dessa vez ouvi uma voz que já conhecia.

- alô – falou meu pai.

- pai sou eu.

O silencio tomou conta do telefone.

- filho?

- sim. Sou eu.

- eu queria te falar tantas coisas, se eu pudesse demonstrar meu perdão...

- não precisa falar por telefone. Vamos nos encontrar.

- mas eu não posso sair de casa. O juiz me libertou, mas me colocou 1 ano em prisão domiciliar.

- eu não quero que ninguém me veja me encontrando com você, porque ninguém sabe que eu estou te ligando. O senhor está no seu apartamento antigo?

- sim.

- tudo bem. Sábado cedo eu vou aí, mas deixa minha entrada autorizada eu entro com o carro.

- ok.

- tem certeza que não tem ninguém aí? Nem mesmo um policial te vigiando?

- sim. Ele só vem se eu sair da área do prédio.

- fica combinado então. Sábado cedo eu vou aí e se assegure de não contar isso pra ninguém, nem para seu advogado.

- certo.

- até logo.

- filho... – falou ele antes que eu desligasse.

- sim?

- você me perdoa?

Eu fiquei calado.

- não se preocupe nós vamos conversar sobre isso.

Eu deliguei o telefone e fiquei pensando se essa era a coisa certa. Depois de pensar bastante percebi que não devia explicações para ninguém. Pedi perdão mentalmente para o Tony, mas era minha vida e eu precisava conversar com ele. Minha mãe não tinha o direito de me julgar pois foi fraca e me abandonou então eu estava sozinho.

Confissão: A minha mãe Sarah tinha se casado com o Leonardo. Aquela história não iria se encerrar até eu conversar com meu pai. Parece que eu estava tentando superar o que tinha acontecido dormindo com todo homem que eu via e parece que não estava dando certo. Conversar com meu pai era o certo. Peter não merecia meu perdão, pois ele me enganou desde o começo, já meu pai... é meu pai. Sabe aquele momento em que você está prestes a fazer algo que todos julgam errado, mas você precisa fazer? Esse era meu momento.

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