De Um Jeito Ou de Outro [Capítulo 19]

Parte da série Papai Me Fodeu!

- você perdoou seu pai? – perguntou Peter enquanto me ajudava a sentar.

- não – disse coçando o olho – mas eu tenho pena dele. Eu sei que ele ama o Tony e agora eu não sei o que vai ser deles.

- não se preocupa com eles, se preocupe comigo, você me deixou sozinho nove dias eu com certeza já conhecido alguém.

- deixa de ser bobo – falei dando um murro fraco no ombro dele. Eu estava cansado de ficar deitado e queria ficar um pouco sentado.

Pouco depois que eu me deitei o médico veio até meu quarto. Ele olhou algumas coisas nos meus exames e conversou um pouco comigo e com o Peter.

- eu fiquei sabendo o que aconteceu aqui hoje e meu conselho é que não passe mais por isso. Você não pode ficar estressado. O que sente por dentro, sua alta estima afeta seu corpo mais do que você imagina.

- não vai acontecer outra vez.

- você está respondendo muito bem aos sinais. Você estava em coma no começo, mas depois passou a ser coma induzido então você se recuperou muito bem daí.

- quando eu vou poder ir embora doutor.

- quero que você fique aqui por mais alguns dias, mas se tudo correr bem em uma semana você estará em casa.

- obrigado. Fico feliz em ouvir isso.

- eu vou precisar da assinatura do Benjamim, é o senhor? – falou o médico olhando para o Peter.

- não senhor, Benjamin é o pai dele.

- precisa mesmo da assinatura dele? – perguntei.

- sim, ele é quem deu entrada no hospital e autorizou a permanecia do senhor Peter. Mas não precisa ter pressa só peça pra ele assinar quando puder é só passar na recepção.

- vou ligar pra ele e pedir que venha aqui. – quando disse isso o médico saiu da sala e disse que qualquer problema era só chamar ele.

Peter pegou o celular discou o número e me entregou. O telefone chamou várias vezes e quando achei que ninguém atenderia finalmente foi atendido.

Ninguém falou nada. Eu ouvia uma respiração.

- pai? – falei várias vezes até que uma voz disse

- sou eu – eu desliguei na mesma hora era meu tio Tony.

- era meu tio Tony – falei assustado.

- tem certeza? – falou Peter pegando o celular e ligando outra vez.

- tenho, mas o que o Tony está fazendo com o celular? Meu pai saiu daqui tem mais ou menos 3 horas e disse que ia voltar e não voltou, agora estou preocupado.

Peter ligou outra vez e dessa vez ninguém atendeu, ele tentou os outros números, mas nenhum atendeu.

- o que você quer fazer? – perguntou Peter.

- eu não sei, vamos deixar que ele retornasse afinal não tínhamos pressa.

Eu tinha ficado preocupado. Porque meu tio Tony tinha atendido ao telefone do meu pai? Pelo jeito que meu pai saiu do hospital ele ia botar Tony fora de casa. Será que tinha acontecido alguma coisa grave? – eu não sabia, mas também tentei não me importar muito afinal ele era um homem grande e sabia o que fazia.

Peter tinha ido almoçar e disse que voltaria logo. Eu fiquei assistindo TV para que o tempo passasse logo, eu não via a hora de ir embora daquele hospital. Eu não conseguia me concentrar muito no programa a visita repentina da minha mãe tinha me deixado abalado. Ela aparecer de uma hora pra outra como se nada tivesse acontecido. Eu tinha ficado com muita raiva daquilo e admito que sua visita trouxe alguns fantasmas do passado.

Depois de quase uma hora e meia Peter voltou para o hospital.

- Peter, se você quiser ir pra casa descansar e curtir seu filho um pouco, pode ir. Ele deve sentir sua falta.

- não precisa, ele está na creche de dia e a babá passa a noite com ele.

- precisa sim, pode ir eu fico bem até você voltar. Vai cuidar do seu filho.

Ele então me deu um beijo e foi prometendo voltar antes dás 18:00.

Estava sem nada para fazer estava cansado de assistir TV e a minha única opção foi dormir. Eu não costumava dormir de tarde então não dormi muito apenas alguns cochilos.

Quando o relógio marcou por volta dás 16:05 meu pai chegou no hospital. Ele entrou no meu quarto e conversamos um pouco eu expliquei que Peter iria voltar em breve. Ele se ofereceu para passar a noite comigo, mas eu recusei. Eu falei sobre os papeis que ele tinha que assinar.

Eu decidi não falar nada sobre meu tio ter atendido ao telefone afinal eu não devia me estressar e se ele estava no hospital era sinal de que estava bem e também não era da minha conta. Eu falei apenas a verdade sobre o que tinha acontecido e se meu pai tinha um pouco de caráter o que eu duvidava muito ele ia fazer a coisa certa.

Eu e meu pai já não tínhamos assunto para conversar. A hora que ele ficou lá foi praticamente de silêncio e graças à televisão não tínhamos motivo para forçar uma conversa.

Assim que Peter chegou meu pai disse que ia embora. Ele me desejou melhoras e foi embora. Peter tinha trazido com ele um urso de pelúcia que ele tinha comprado no caminho. Quando eu reparei mais no presente eu ví que na verdade não era urso era um alce de pelúcia.

Minha época preferida do ano era o natal. Eu gostava da sensação que o feriado trazia consigo, era um tempo de estar em família algo que não tinha muito essa sensação eu só sentia no natal e provavelmente Peter se lembrou de quando disse isso pra ele.

- obrigado falei pegando o alce de pelúcia. Era fofo e tinha um chapéu e um cachecol vermelho. Ele não era muito grande tinha mais ou menos 45 centímetros. Era muito fofo eu realmente adorava abraçar bonecos de pelúcia.

- você gostou?

- adorei – disse dando um beijo nele. Um beijo de agradecimento quente e bem lentinho.

- eu sei que neste momento deve estar passando mil coisas na sua cabeça e o que você mais precisa nesse momento é se sentir em uma família. Eu lembrei o que você falou sobre o natal e realmente não posso trazer neve até aqui então passei em uma loja e comprei pra você.

- obrigado, eu realmente adorei.

- foi tudo bem aqui com seu pai?

- foi sim, mas eu preferi não perguntar nada sobre a ligação que nós fizemos mais cedo.

As horas foram passando e o relógio já marcava 21:19. Peter como sempre tinha se acomodado em um uma poltrona que tinha no quarto. Parecia ser muito aconchegante porque Peter dormiu com facilidade. Coitado, ele estava muito cansado ao contrário de mim que estava sem sono já que ficava deitado o dia inteiro.

Eu tinha ficado muito irado com o que meu filho tinha dito. Eu estava dirigindo para casa esperando que Tony estivesse lá porque eu ia terminar de mata-lo, mas antes decidi passar na empresa para resolver alguns problemas. Eu ligava no celular do Tony, mas ele não atendia. Depois de mais ou menos duas horas terminei de resolver o que tinha que resolver na empresa e mais uma vez segui caminho para chegar em casa.

Assim que cheguei em casa estacionei o carro na garagem e entrei em casa deixando meu celular e chaves em cima da cômoda na sala. Entrei pela sala e ví que tinha malas feitas.

- Tony – gritei alto subindo as escadas. Quando entrei no quarto ele estava sentado na cama com a gaveta aberta pegando algumas coisas.

- olha Ben sinto muito. Eu me arrependo amargamente, mas não se preocupe eu vou sair da sua vida bem rápido.

Eu estava com muita raiva dele, mas acho que não valia mais a pena brigar com ele e quebrar toda a cara. Ele se levantou e passou por mim com uma mochila e desceu as escadas. Eu não podia negar que aquilo doía em mim. Eu amava ele, mas se eu quisesse recuperar o amor do meu filho o primeiro passo era fazer a coisa certa.

Eu então tirei toda minha roupa e fui tomar um banho. Tomei um banho demorado. Tomei banho na água ria para poder esfriar a cabeça e não tomar nenhuma decisão precipitada. Depois de 20 minutos eu saí do banho apenas de toalha e Tony estava sentado na cama.

- me desculpa – falou Tony. – eu quero falar com você.

- pode esperar lá fora enquanto eu visto minha roupa?

Ele não falou nada e apenas saiu do quarto. Eu vesti uma roupa para que ficar bem à vontade e tinha que ir lá fora tomar uma decisão difícil.

Eu desci as escadas e Tony estava sentado no sofá.

- então é isso – falou se levantando. – espero que me perdoe pelo o que fiz, mas saiba que eu fiz por amor.

- você quase matou meu filho. – falei cruzando os braços.

- eu sei, eu sei... Isso não tem desculpa. Peça desculpa para o Ricardo também.

Ele então se levantou e pegou as duas malas e foi em direção á porta. Vê-lo saindo daquele jeito me amoleceu o coração. Eu me lembrei de tê-lo abandonado uma vez. Isso quase o matou. Eu estava em guerra. De um jeito ou de outro eu sofria. O amor do meu filho eu não sei se vou ter de volta, mas o amor que eu sinto por Tony é muito grande. Eu não posso deixa-lo escapar por entre meus dedos.

- espera – falei .

Tony se virou.

- você não precisa ir. Não posso fazer isso com você. Não vou suportar ter você longe de mim. Eu disse isso e fui até ele dando um beijo em sua boca. ele me abraçou e me devolveu o beijo.

- eu te amo – falou Tony entre nossos beijos apaixonados.

- eu também! Não posso te perder de novo.

- mas é o Ricardo? Você nunca vai ter a chance de recuperar o amor dele outra vez.

- eu amo ele e não sei se um dia ele vai me amar de novo, mas você – falei dando um selinho na boca dele. – você eu sei que me ama.

- me perdoa – falou Tony me dando um beijo quente.

- te perdoo – falei dando um beijo. – agora leva suas coisas de volta.

Eu ajudei ele a levar tudo pra cima.

- olha Tony vou no hospital ver o Ricardo.

- você vai contar pra ele?

- não. Não posso fazer ele sofrer enquanto estiver no hospital. Vou esperar ele sair de lá e ficar melhor.

- mas e se ele perguntar.

- se ele perguntar eu minto. Não vai ser a primeira vez. – falei dando um beijo nele. Aquele incidente de alguma forma nos aproximou. As lembranças do passado tinham me feito despertar o sentimento que eu tinha por Tony. Eu estava triste por ter perdido o Ricardo e tinha me esquecido o porque de ter traído o meu próprio filho. Eu tinha que escolher e já tinha feito minha escolha. O amor de Tony era mais importante do que o amor de Ricardo.

Depois de visitar o Ricardo cheguei em casa por volta dás 19:30. eu senti um cheiro bom de comida. Tony estava preparado o jantar.

- eu sei que isso não basta, mas considere um pedido de desculpas.

- desculpas pelo o que? – falei dando um beijo nele – você que tem que me desculpa por quase ter perdido você outra vez. Quase cometido o maior erro da minha vida.

Depois que jantamos nós fomos assistir um pouco de TV. Eu pensei que ficaria em guerra dentro de mim pelas as escolhas que tinha feito, mas pelo contrário. Estava feliz. Eu sei que Ricardo me odiaria para sempre, mas não podia me arriscar perder Tony pra sempre. Eu sei que devia odiá-lo afinal ele foi quem deixou meu filho hospitalizado, mas eu não conseguia.

Quando o relógio marcou por volta dás 22:30 nós resolvemos ir nos deitar. Nós subimos e assim que entrei no quarto e fechei a porta Tony chegou por trás de mim esfregando seu pau em mim. Parecia uma rocha.

- eu te amo – falou Tony beijando minha orelha. Eu me virei e nos beijamos apaixonadamente. Ele me jogou na cama e veio por cima de mim. Nos beijamos apaixonadamente.

Tony se levantou e tirou a camisa e eu fiz o mesmo ainda deitado. Beijá-lo era a melhor sensação do mundo. Seus braços me envolviam e sentir seu calor me fez ver que fiz a escolha certa.

Ele então foi beijando meu pescoço e foi descendo pelo meu peito peludo. Ele desceu deslizando a língua entre os pelos do meu peito e quando chegou entre minha pernas ele mordeu meu pau mesmo por cima da bermuda. Ele lambia e mordia dele. Ele então tirou minha bermuda e minha cueca de uma vez só e assim que viu meu pau ele caiu de boca. eu gemi alto. Ele chupava deliciosamente. Ele parecia ter a boca de um anjo.

Eu então pedi para que ele parasse e me sentei na cama. Ele então ficou entre minhas pernas e segurou meu pau na base e ele lambia e chupava como se fosse um pirulito. Ele enfiava tudo na boca. enquanto chupava ele me olhava com cara de safado.

Ele então se levantou e tirou a bermuda e a cueca e veio até mim e retribuindo eu enfiei seu pau todo na minha boca. eu adorava chupar aquele pau cabeçudo. Eu alisava suas pernas enquanto ele me fodia a boca.

- me fode amor – falei ficando de quatro na cama. Ele então fez com que eu ficasse com a cara no travesseiro e devagarinho foi metendo a vara me mim. Eu gemia alto. Sentia a cabeça do seu pau me deflorando. Era muito gostoso. Estava com a cabeça afundada no travesseiro sentindo ele me dominando por dentro. Ele me fodeu por muito tempo nessa posição. Ele me perguntava se estava gostoso e eu dizia pra ele meter tudo.

ele então tirou o pau do meu rabo e eu deitei em posição de frango assado.

- me perdoa por ter te machucado – falei alisando o rosto dele com uma marca roxa.

- obrigado por me perdoar – falou ele enfiando o pau todo no meu rabo. Ele me fodia e me beijava na boca. ele me fodia e me masturbava. Meu pau estava duro em suas mãos. Meu pau babava e ele lambia a mão.

Ele então tirou o pau do meu rabo e sentou em cima de mim e foi colocando meu pau na portinha do seu cú.

- me faz gritar – falou ele – enfia tudo de uma vez.

Eu então forcei de uma vez e Tony gritou alto e gemeu de dor. Apenas da dor ele não tirou o pau do rabo e continuou sentado para que se acostumasse. Eu então comecei a foder ele. Eu fodia seu rabo bem gostoso. Ele se masturbava e enquanto eu o fodia ele gozou em meu peito. Foi uma gozada enorme e alguns jatos pararam no meu rosto. Enquanto eu o fodia ele passava o dedo na goza e enfiava na minha boca me obrigando a engolir e eu engoli com muito prazer.

- goza na minha boca – falou ele saindo de cima de mim. Ele então ficou entre minhas pernas chupando meu pau enquanto eu me masturbava então antes de gozar eu coloquei a mão na cabeça dele alisando seus cabelos curtos e esporrei garganta a fundo. Eu gozava e via-o engolindo. Tinha sido muita porra. Ele deixou meu pau limpinho. Ele então veio até mim e me deu um beijo. Um beijo com gosto de porra. Eu não me arrependia de tê-lo perdoado. Eu o amava e sempre o amaria. Não me sentia culpado por renegar o amor do meu filho.

Depois que relaxamos um pouco nós apagamos ás luzes e nos deitamos para dormir. Eu não sei Tony, mas eu pegue no sono bem rápido.

A hora não passava e o sono não vinha. Peter já dormia por um bom tempo. O relógio marcava 23:15. Aquele hospital parecia uma prisão. O tempo não passava e eu não podia sair de lá. Me sentia sufocado, se não fosse por Peter acho que já teria pirado.

Eu comecei a sentir o sono chegando e abaixei a televisão. Eu achava mais fácil dormir com algum barulho. Quando eu penetrava em meus sonhos acordei assustado com o celular vibrando. Eu olhei pro lado e era o celular do Peter. Eu não queria acordá-lo a não ser que fosse a babá. Eu peguei o celular para ver quem era e a ligação vinha do celular do meu pai.

- será que algo aconteceu? – pensei comigo mesmo começando a ficar preocupado. Quando percebi no celular parou de vibrar, mas tinha uma mensagem em vídeo. Eu olhei pro lado para ver se Peter olhava e ele continuava dormindo então eu aceitei a mensagem e assisti o vídeo.

Eu senti uma forte dor na cabeça quando ví o vídeo que tocava no celular. Era um vídeo e Tony e meu pai fazendo sexo, meu pai dizia coisas como enfia, mete alto. O vídeo fez um barulho alto e ví Peter abrir os olhos.

- o que foi? – falou ele se levantando.

Ele viu que eu estava em choque.

- olha o que meu pai enviou pro seu celular.

Ele viu o vídeo com a cara horrorizada. E logo desligou o celular.

- como ele pode enviar isso pra você? – falou Peter jogando o celular em cima da poltrona. Eu continuava com o rosto sem feição.

- ele não sabe. Foi o Tony que mandou. no vídeo meu pai está de costas provavelmente nem viu que ele filmou.

- como aquele bastardo tem coragem de fazer isso com você? Quer saber? Vou ligar agora pro seu pai.

- não faz isso – falei segurando a mão dele. – não fala nada. Eu cansei de ficar entre eles. Meu pai escolhei ele e eu não quero atrapalhar. Tony vendeu eu não vou mais me meter entre eles. Só exclui o vídeo e vamos esquecer isso.

Peter veio até mim e me deu um beijo:

- eu senti muito. – falou alisando minha testa.

- não sinta. Eu não sinto.

Eu não estava triste, só chocado. Tony fez questão de me mostrar do que meu pai é capaz. Se ele escolheu ficar com Tony tudo bem, o problema é dele e eu não vou ficar me martirizando por isso. Doí um pouco... eu admito, pensar que quase perdoei ele é um pouco perturbador, mas nada que uma boa noite de sono não me faça esquecer.

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