Anatomia [Capítulo 34]

Parte da série Papai Me Fodeu!

Tinha se passado mais ou menos 4 meses desde que transei com Carlos. Nós nos encontrávamos periodicamente umas 2 vezes por semana. Realmente tínhamos uma química, mas não era nada mais que sexo. Eu ainda não tinha falado com Igor. Tinha vontade de falar com ele, mas preferi deixar para outra ocasião estava pensando em como eu faria isso.

Era sexta-feira e decidi que finalmente iria conversar com Igor. Fui até o departamento com uma desculpa de algum problema que eu tinha para resolver e chegando lá descobri que Marcelo estava de férias.

- o Igor se encontra?

- ele volta só à tarde – respondeu um cara na sala.

- obrigado, vou ligar no celular dele.

Sai da sala e voltei para meu departamento. Esperei até o horário do almoço e decidi ligar pra ele.

- alô – falou uma voz sexy atendendo o telefone.

- Igor? Quem fala é o Ricardo.

- tudo joia?

- tudo.

- o que você manda?

- eu estava precisando conversar com você.

- vou demorar voltar para a empresa hoje.

- eu te espero.

- ok. Vou voltar por volta das 18:30.

- ok, vou ficar aquí na empresa de esperando.

- abraços.

Desliguei o telefone e comecei a ficar nervoso. Será que iria acontecer algo? Não sei, mas meu desejo só aumentava e eu tinha que pelo menos tentar.

As horas foram passando e assim que o relógio marcou por volta dás 17:56 recebi uma ligação do Igor.

- Ricardo eu vou demorar mais do que eu pensei e devo chegar por volta dás 21:00. Será que podemos resolver amanhã ou é algo urgente?

- olha é meio urgente sim.

- fica assim... vou te passar meu endereço por sms e você fica me esperando de fora do meu prédio por volta dás 21:00. Pode ser?

- com certeza.

- está certo. Já te envio a mensagem.

Desliguei o telefone e depois de uns 5 minutos recebi uma mensagem com o endereço dele.

Estava mais do que perfeito. Eu iria para a casa dele e estaríamos em um lugar mais descontraído e se fosse tentar alguma coisa seria apenas entre nós dois.

Eu fui para casa tomei um banho e naveguei um pouco na internet e por volta dás 20h40min chamei um taxi. O taxi chegou e falei o endereço e cheguei em frente ao prédio onde ele morava ás 21:07. Resolvi ligar para ele lá de fora.

- Igor estou aquí de fora.

- vou ligar autorizando sua entrada, eu moro no 9º andar no apartamento 119.

- ok.

- te vejo em breve.

Fui até a portaria e logo o porteiro recebeu a ligação e me autorizou entrar.

Meu medo de elevador a esta altura da minha vida estava mais controlado e fui de elevador mesmo. Assim que a porta abriu no nono andar procurei pela porta 119. Foi fácil já que cada andar tinha apenas 4 portas.

- olá. – falou Igor me atendendo na porta.

- boa noite.

- pode entrar. Desculpa fazer você vir até aquí.

- sem problemas – falei entrando. Ele estava com cara de que tinha acabado de chegar. Estava com a roupa do escritório só que sem o terno e as mangas arregaçadas.

Eu fui ate a sala.

- aceita algo para beber?

- aceito sim, um copo de água, por favor.

Ele foi até a cozinha e voltou com um copo de água. E enquanto bebia me lembrei de que seja lá o que eu dissesse não podia dizer nada sobre as filmagens e nem sobre ter dormido com Carlos. Ele levou de volta o copo e me acompanhou até seu escritório e me sentei em uma cadeira e ele sentou em uma de frente pra mim e pediu os papeis.

Eu entreguei alguns papeis e disse que precisava de ajuda com uns contratos.

- gostaria de saber se esses contratos estão todos em ordem.

- sim. – falou ele pegando os contratos da minha mão.

Ele leu alguns deles e marcou algumas coisas errada e outras que ele queria enfatizar. Enquanto ele fazia isso eu só olhava para ele e me perguntava se eu beijaria seus lábios carnudos e alisaria seu rosto com sua barba por fazer.

- então é isso – falou ele. – é só reescrever e estará tudo perfeito.

Ele olhou pra mim e eu não disse nada e dei apenas um sorriso pra ele.

- obrigado – falei me levantando. – me levantei fingindo um pouco de dor no corpo.

- tudo bem? – perguntou ele

- tudo sim, só estou com um pouco de dor no meu ombro e pescoço. Ultimamente não estou tendo tempo para me exercitar.

Ele se levantou e estendeu a mão para me entregar os contratos e eu estiquei um pouco o braço como se estivesse com dificuldade de esticar ele todo.

- você está mesmo bem? – perguntou ele outra vez.

- estou sim.

- se você quiser ficar mais um pouco até melhorar eu não me importo.

- não quero incomodar.

- na verdade se você quiser eu posso fazer uma massagem no seu ombro.

- não precisa.

- sem problemas.

Ele disse pra mim seguir ele e fomos até seu quarto. Ele mandou eu me sentar na cama dele e ele foi até o banheiro e lavou as mãos.

- antes de fazer faculdade de direito eu fiz medicina por quase 2 anos. – falou ele enxugando as mãos – eu seria fisioterapeuta.

- sério? Seria uma profissão bem diferente.

- eu sempre tive duvida e no final decidi ser advogado.

- legal.

- pois é então graças a isso eu conheço a anatomia humana e posso fazer sua dor melhorar.

- quer que eu vá para a sala?

- não. Pode ser aquí mesmo.

Meu plano era fingir que estava passando mal com as dores, mas ele se oferecendo para fazer uma massagem foi uma idéia melhor ainda. Com certeza ele tinha outras intenções.

- se levanta um pouco – falou ele.

Eu me levantei e ele sentou onde eu estava e chegou um pouco pra trás e mandou eu sentar no meio das pernas dele. Nem acreditei quando ele me mandou fazer isso.

Eu me sentei entre suas pernas e ele colocou as mãos no meu ombro massageando. Realmente as mãos deles pareciam mágicas e sentir seu toque me deixou ligado e excitado. Sentia seu pau bem nas minhas costas. Decidi avançar um pouco e coloquei minhas mãos no seu joelho e comecei a alisar.

- está melhor? – perguntou ele.

- bem melhor. – falei fechando os olhos e abrindo bem devagar. – espero que seja tão bom de cama quanto é como massagista. – falei.

Ele deu uma risada e continuou massageando.

- pra saber isso você vai ter que provar.

- quem me dera.

Ele então me deu um beijo no pescoço.

Eu apertei seu joelho e comecei a alisar sua perna enquanto ele dava beijos no meu pescoço.

De repente então ele pediu pra me levantar e se levantou e foi até a sala e apagou as luzes e entrou no quarto e fechou a porta.

- eu não posso fazer isso – falou ele. – estou saindo com outra pessoa.

- tudo bem – eu entendo – falei me levantando e saindo pela porta do quarto.

Ele veio logo atrás.

- me desculpa – falei me virando pra ele. – não devia ter feito isso.

- você não vai falar mais nada? – falou ele.

- falar o que?

- eu quero muito fazer isso e acho que não vou conseguir. Pensei que você fosse dizer alguma coisa que me faça mudar de idéia.

Eu fui andando até ele e ficando bem próximo.

- me deixa pelo menos sentir sua respiração. – falei abraçando ele.

Ele colocou a mão em minha cintura e ficamos com a boca bem colada quase beijando e fechei meus olhos enquanto sentia sua respiração em meu rosto. Sua respiração quente e provavelmente com um cheiro de cigarro e menta.

Apertei seu peito e comecei a alisar. Ele então me deu um selinho. Ficamos assim por pelo menos uns dois minutos

- acho que isso basta – falou ele tirando a calça jeans e ficando de cueca preta e se deitando no sofá. Enquanto ele tirava a gravata eu então tirei o pau dele pelo lado e chupei a cabeça sentindo um tesão inimaginável.

Confissão: Carlos e eu transamos várias vezes e algumas vezes Carlos trouxe um amigo chamado Lucas. Um cara gostoso e fizemos sexo a três algumas dessas vezes. Algumas das vezes enquanto tranzavamos pensava em meu pai. Sei que é errado pensar nele, mas não conseguia me conter. Era um sentimento bom. A verdade é que até hoje nenhum homem fez eu me sentir como meu pai fez.

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