50% [Capítulo 28]

Parte da série Papai Me Fodeu!

Assim que cheguei ao apartamento tranquei a porta e sentei do sofá alisando minha mão. Estava doendo. Era difícil fazer qualquer coisa já que eu sou canhoto. Minha mão não tinha quebrado porque eu conseguia mexer ela. Eu só tinha machucado ela quando caí. Teria que aguentar aquela dor por alguns dias.

Eu limpava as lágrimas com minha mão direita. Estava triste. A gente pensa que as pessoas não podem nos decepcionar mais do que já o fizeram, massa gente sempre está errado. Elas conseguem ser piores. Eu oficialmente não queria mais contato com meu pai e nem com minha mãe. Não queria contato com mais ninguém.

Eu queria tanto ter alguém para compartilhar aquelas dor, mas estava sozinho mais uma vez. Eu liguei a TV e fiquei assistindo TV e chorando esperando acordar daquele pesadelo. Depois de algum tempo mais ou menos 40 minutos meu celular tocou. Era o número que tinha me ligado noite passada. Era minha mãe. Eu não atendi. Mandei uma mensagem curta e grossa: “me esquece” e desliguei o celular.

Eu fiquei o dia inteiro assistindo TV e pensando no que tinha acontecido. Eu tinha que ser forte e esquecer tudo o que tinha acontecido. Fiquei assistindo TV por um longo tempo. Eu não jantei porque não conseguia fazer muita coisa com a mão e usá-la só iria piorar. Fui me deitar cedo. Deitei-me ainda por volta dás 20:00.

No outro dia acordei por volta dás 07h10min da manhã. Decidi ligar o celular e ver se tinha alguma ligação do Peter. Não tinha nenhuma ligação dele. Tinha ligação de vários números desconhecidos. Eu ignorei e fiz um lanche reforçado pra mim. Minha mão tinha melhorado bastante a dor. Ainda doía, mas não tanto.

Depois que lanchei fui assistir televisão. Estava triste porque Peter até agora não tinha me dado noticias, mas eu não iria ligar pra ele afinal ele devia estar ocupado. De repente o telefone do apartamento tocou. Era da portaria. Antes de atender olhei no relógio e era 09:44.

- alô.

- bom dia – falou da portaria. – Senhor Ricardo o senhor Chris está aqui em baixo. Posso autorizar a entrada.

- não – falei rápido.

- tudo bem. Obrigado – respondeu desligando o telefone. Eu fui andando até o sofá e antes que eu me sentasse direito o telefone ligou outra vez.

- me desculpa ligar outra vez, mas o senhor aqui em baixo insistiu e ele quer falar com você.

Antes que eu pudesse protestar ele passou o telefone para o Chris.

- Ricardo! – falou Chris do outro lado.

- oi. – falei seco.

- estamos preocupados com você.

- fala pra minha mãe voltar no tempo e me matar direito.

- sua mãe não está aqui. Só eu. Deixa eu entrar. Eu fiquei sabendo o que aconteceu ontem. Te liguei o dia inteiro.

- sei. Então minha mãe mandou você vir aqui ver como eu estou. Fala pra ela que eu morri.

- não é isso. Ela nem sabe que eu vim. Exatamente por isso eu não vim ontem.

- quer saber. Me esquece também. Eu nem te conheço e você nem me conhece. Vamos evitar constrangimento e você vai embora viver sua vida com minha mãe e eu finjo que nunca te conheci na vida. Até nunca.

Falei isso desligando telefone. Eu me sentei no sofá. Passaram-se alguns minutos. Finalmente ele tinha ido embora. Espero que nunca mais volte. Depois de alguns minutos ouvi o elevador subindo. Eu coloquei a televisão no mudo. Realmente alguém tinha chegado à porta. Alguém bateu três vezes.

- não acredito que o porteiro deixou você entrar.

- não foi culpa dele. Um amigo me fez o favor de fingir que era você ao celular.

- “Droga” – pensei comigo mesmo.

- vai embora. – falei chegando perto da porta. – vou chamar a policia.

- pode chamar - falou ele – quando eles abrirem a porta eu entro.

- não quero ver ninguém. Você já deve ter ficando sabendo de tudo. Se minha mãe quer saber algo sobre mim manda ela perguntar pro meu pai.

- já te disse que ela nem sabe que eu vim.

Fiquei em silencio e não respondi nada.

- vai embora – falei indo até o sofá.

- quer saber. Eu vou. Você não quer ser ajudado. Você sabe que precisa de alguém pra conversar, mas prefere ficar aí sozinho mandando todo mundo ir se ferrar. Quem sabe você acabe como seu tio?

Eu fiquei calado pensando.

- você está aí?

- estou sim.

- tudo bem. Vou deixar você entrar.

Eu fui até a porta e destranquei. Eu abri a porta e ele estava lá fora parado. Com sua barba loira escura e corpo perfeitos.

- mais um pouco e eu tinha ido embora. – falou ele entrando e fechando a porta.

Eu fui até o sofá e me sentei.

- não sei se quer saber, mas o enterro do seu tio foi ontem de tarde.

- obrigado por dizer. Apesar de que eu não iria de qualquer jeito. Não gosto dessas coisas e depois do que aconteceu ontem quem sabe o que o Ben poderia fazer comigo.

Ele veio e se sentou do meu lado.

- sua mãe recebeu a mensagem que você mandou. Ela ficou preocupada depois que contaram pra ela o que tinha acontecido.

- fala pra ela me esquecer. Ela tentou me matar quando nem tinha nascido e depois me abandonou. Ela devia ter pensado em mim antes de fugir com você... Sem ofensas.

- você não tem raiva de mim? – perguntou ele.

- não. Ela foi quem me abandonou. Não você. – eu falei fechando minha mão e apertando pra saber o quanto ela doía.

- quer que eu dê uma olhada na sua mão? Seu tio me contou que você machucou a mão ontem.

- não precisa. Pode ir embora e contar pra minha mãe que eu estou ótimo.

- puxa vida você é teimoso. Eu já te falei que sua mãe nem sabe que eu estou aqui. Pra te falar a verdade ela fez o que você mandou. Esqueceu-se de você. Desculpa falar isso, mas ela disse que você mereceu tudo o que aconteceu.

- aquela vagabunda falou isso? – falei com raiva.

- não quero colocar a semente da discórdia, só estou falando a verdade.

- e porque você está aqui?

- olha. Eu realmente me importo com você. Eu se de tudo sobre sua vida. Superficialmente é claro. Sei que sua família foi destruída e que você teve que crescer cedo demais. Pra ser sincero com você eu me importo mais com você do que sua mãe. Fique sabendo que eu não obriguei sua mãe a nada. Nós tínhamos um caso e ela disse que queria fugir. Na época eu perguntei a ela sobre você e ela disse que você iria se cuidar sozinho e que seu pai te amava muito.

- e você acreditou?

- claro, na época eu não sabia de nada. Então... Posso ou não ver sua mão?

- olha – falei mostrando a mão pra ele. Ele pegou e apertou um pouco.

- doí muito? – perguntou ele.

- não. Só um pouco. Ontem doía mais.

- você provavelmente só machucou o nervo. Logo deve passar. Coloca um pano quente e vai ajudar.

- obrigado por se importar.

- não tem nada. E saiba que eu fiquei tão surpreso quanto você sobre a história do aborto.

- eu não fiquei tão surpreso. Depois de tudo o que eu passei com essa “família” eu não me surpreendo com mais nada.

Ficamos em silêncio.

- então. Obrigado por ter vindo, mas é melhor você ir embora. Eu não estou a fim de criar vínculos maiores do que o que já criamos nessa conversa. É melhor evitar. A gente se conhece melhor. Ficamos amigos. Eu começo a confiar em você e depois de um tempo descubro que você é tão podre quanto minha mãe e meu pai e se brincar você me dá uma surra pior do que a do meu pai.

- nossa... você é tão assim precavido?

- a vida até agora me ensinou a ser assim. E só pra variar o Peter não me liga desde que viajou ontem cedo. Se brincar ele logo mandar buscar as malas e descubro que me abandonou.

- não pensa assim. Eu sei que depois de tudo o que você passou você tem mais é que desconfiar mesmo das pessoas, mas nem todas as pessoas são as mesmas. Nem todas vão te amar, e nem todas vão te trair. Se te serve de consolo eu nunca faria isso com você.

- tem certeza? – perguntei.

- tenho. Eu posso assinar papeis confirmando que nunca te trairia e se um dia eu te trair é só me processar.

- você trabalha em quê?

- o que você acha? Adivinhe!

- bom... pelo jeito que você conseguiu enrolar o porteiro e a mim eu diria que você é advogado.

Ele riu.

- você acertou. Mas não me julgue só pelo o que você viu até agora. Eu sou mais do que isso e sou uma pessoa melhor.

- me desculpa – falei envergonhado. – eu julgo muito as pessoas já se tornou um habito.

- sem problemas, se eu passasse pelo o que você passou eu também jugaria.

Ficamos em silêncio por um tempo.

- olha meus modos... aceita alguma coisa pra beber ou comer?

- não – falou ele – obrigado.

Ele ficou me olhando com um sorriso no rosto. Ele tinha um olhar sensual. Ele quase que hipnotizava.

- o que foi? – perguntei.

- só pensando em uma coisa...

- o que? – perguntei curioso.

- você se vingaria da sua mãe se tivesse a chance?

- com certeza. Vou tentar matar ela três vezes pra ver se ela gosta.

Ele riu alto.

- essa foi boa. – falou ele - mas é sério... se você pudesse se vingar com algo que não fosse ir preso sem tentar matar ela... se tivesse a chance você se vingaria.

- não sei. Provavelmente sim. Sou uma pessoa muito boba. Eu falo essas coisas, mas acho que no fundo acho que não teria coragem.

- porque a pergunta? Vai contar pra ela quer quero me vingar dela?

- claro que não. Poxa, mas você é difícil de conquistar hein?

- foi mal – falei rindo.

- não é isso... é que... não sei nem como te falar isso.

- falar o que? Conta que eu fiquei curioso.

- eu tenho a chance de você se vingar da sua mãe sem matar ela.

- sério? Que chance é essa?

Ele então se sentou um pouco mais perto de mim e virado pra mim falou:

- eu. Que melhor vingança do que pegar o que é dela?

- como assim? – falei sem entender. Realmente a conversa tomava um rumo que eu não esperava.

Ele não falou nada, apenas chegou a rosto perto do meu e me deu um beijo na boca e eu não fiz nada pra impedir. Foi apenas um selinho.

Ele ficou olhando pra mim, para ver o que eu iria dizer.

- realmente não esperava por essa.

Eu levantei minha mão e alisei seu rosto. Senti sua barba. Um sentimento mais forte me dominou e sem pensar nas consequências dei um beijo na boca dele. Um selinho. Depois outro. Então eu coloquei a mão na nuca dele. Ele era realmente um homem encantador e eu não pensava em mais nada a não ser ter ele só pra mim. Ele então me deu um beijo de língua. Um beijo de língua quente e demorado. Eu o beijava de volta e alisava sua nuca e seus cabelos. Ele chupava minha língua e eu chupava a língua dele. Ele então parou de me beijar e se levantou.

- se levanta – disse ele.

Eu obedeci e assim que me levantei ele me abraçou e me deu um beijo de língua quente e demorado. Ele colocou uma das pernas em cima do sofá e fiquei bem no meu de sua perna. Eu podia sentir cada centímetro do corpo dele junto ao meu. Ele beijou minha boca e depois meu pescoço.

Eu então me afastei dele um pouco resistindo à tentação de ter o corpo dele só pra mim.

- eu não quero isso. Eu não quero vingança.

- não se preocupa – falou ele me puxando de volta. – foi só uma desculpa. Eu quero mesmo é você. Desde o dia da festa que eu te vi eu quero ter você. – falou ele me beijando.

Eu sabia que era errado. Afinal eu ia me casar, mas naquele momento eu não pensava em outra coisa. Eu fui o beijando e desabotoando sua camisa laranjada. Eu pude ver seu corpo. Ele tinha tatuagens no braço. Seu peito era peludo. Não muito, mas tinha pelos. Deixei-o apenas com uma camisa regata branca bem colada no corpo.

Ele beijava minha orelha e eu lambia o peito dele. Eu nem sabia por onde começar. Eu tinha sua boca perfeita e todo o seu corpo só pra mim.

- vamos pro quarto. – falei levando ele pro quarto onde tinha uma cama de casal. Nós entramos e eu fechei a porta. Eu me virei e ele sentou na cama tirando o sapato. Eu me sentei do lado dele.

- você realmente quer isso ou é só mais algum plano? O que eu vou descobrir depois que acabar?

Ele tirou as meias e virou pra mim.

- você vai descobrir que eu sou o homem da sua vida. Ele disse isso me beijando.

- acho que posso confiar em você. Quais as chances de me machucar?

- 50%.

Nós nos beijamos e eu não conseguia resistir aos encantos daquele homem. Eu tirei minha camisa e voltei a beija-lo. Nossos beijos eram calmos e românticos. Com certeza tinha algo a mais por trás dos nossos beijos.

Ele se levantou e tirou a calça ficando apenas com uma cueca samba canção branca. Ele se sentou na cama.

- olha. Eu não quero você faça nada que não queira. E não quero que faça algo sendo que não confia em mim. É isso que eu te peço nesse momento. Você confia em mim?

Eu me sentei na cama e pensei por alguns segundos.

- você sabe que é difícil pra mim...

- eu sei, mas é isso que eu te peço agora. Que confie em mim.

Eu pensei por alguns segundos.

- confio.

Falei isso enfiando a mão dentro da camisa regata e sentindo os pelos do seu corpo. Eu cheirava o pescoço dele e sentia seu perfuma. Ele fechou os olhos e apenas me sentia explorando seu corpo. Eu então levantei a camisa e ví sua barriga. Eu então me ajoelhei e fiquei entre suas penas e lambi sua barriga. Eu dava beijos na barriga dele e mordidas.

Ele gemia e ele então tirou a camisa enquanto eu beijava a barriga dele. Depois que tirou a camisa ele se deitou na cama e assim pude ver o enorme volume em sua cueca. Eu então desci a cueca bem devagar e ví seu mastro enorme com pentelhos loiros escuros. Eu lambi o saco dele e cai de boca na rola dele. Eu chupei e ele se contorcia de tesão. Às vezes ele me mandava parar se não ele gozaria. Ele gemia e dizia estar muito gostoso. Ele então se levantou e eu levantei junto e nos beijamos:

- está gostoso? – perguntou ele enquanto alisava sua barriga e via as tatuagens que tinha no peito. Três.

- muito bonitas suas tatuagens, não são muito extravagantes. Ele tinha uma grande no lado esquerdo do abdômen, uma pequena no lado esquerdo logo abaixo do peito e uma outra pequena no peito. Era uma frase que não me importei muito em ler.

Logo começamos na os beijar outra vez. Ele foi até a calça dele e pegou a carteira e tirou duas camisinhas de lá de dentro jogou em cima da cama e voltou e me beijou. Então deitamos na cama nos beijando. Eu masturbava ele enquanto nos beijávamos. Ele então deitou na cama e colocou a cabeça no travesseiro. Eu peguei um dos pacotes de camisinha e abri. Fui até em baixo e antes de colocar chupei o pau dele mais. Lambi bastante sua guloseima. Então coloquei a camisinha. Subi em cima dele e virado pra ele sentei do seu pau. Ele gemia enquanto entrava.

- que rabo quente e gostoso. – falou ele enquanto sentava e enfiava o pau todo pra dentro.

Depois que entrou ele começou a me foder gostoso. Eu gemi. Meu pau babava. Se encostasse no meu pau eu gozava. Em toda minha vida nunca tinha ficado com tanto tesão.

Ele fodia e fazia o barulho de minha bunda batendo nas coxas dele.

- rebola, rebola no meu pau – falou ele parando e me mandando rebolar.

Eu rebolei e ele começou a foder de novo.

- vou gozar. Posso gozar? – perguntou ele dando uma pausa.

- com certeza – falei abaixando e dando um beijo na boca dele. Então ele começou a foder enquanto nos beijávamos. Então senti o corpo dele se contraindo. O que resultou em uma gozada. Ele urrou alto. Realmente alto. Eu então mal peguei no meu pau pra masturbar e já gozei. Ele respirava ofegante.

- que delicia – disse ele.

Eu me levantei e tirei a camisinha jogando ela no chão e chupei o pau dele. Ele gemia enquanto eu o chupava. O pau então gradativamente foi ficando mole. Então eu lambi os peitos dele. Chupei os biquinhos como se fosse sair leite. Dava mordidas e lambia seu peito sentindo seus pelos na minha língua.

Eu me deitei do lado dele. Ele então me puxou e eu deitei no ombro dele.

- gostou? – perguntou ele me dando um beijo na orelha e lambendo ela.

- adorei. – falei deitando de lado e dando um beijo de língua. – sinceramente... Você foi o melhor de toda a minha vida.

- ótimo saber disso.

Então ficamos deitados por um tempo. Eu não me arrependia do que tinha feito. É claro que não gostava do que tinha feito, mas para ser sincero arrependimento eu não tinha.

- você está triste? Fui muito ruim? – perguntou Chris.

- não. – falei – como disse foi “o cara”. – mas fico triste de ter traído o Peter.

Ele então se levantou e vestiu a cueca. Eu me levantei e vesti minha cueca.

- vou ligar o ar-condicionado. – falei indo até ele e apertando uns 2 botões e colocando ele pra funcionar.

Fui até o guarda-roupa e peguei um lençol e deitei cobrindo nós dois. Deitei com o rosto em seu peito.

- olha... eu realmente não queria fazer isso, mas estou vendo que você gosta dele e seu eu quiser ter alguma chance com você vou ter que falar.

- falar o que? – perguntei aflito.

- espero que não me julgue quando eu te contar, nem tudo o que eu te contei é verdade... eu não te contei tudo, mas tem uma coisa sobre o Peter que você tem que saber.

Comentários

Há 0 comentários.