CAPÍTULO 85: Exposto

Parte da série Paixão Secreta

- algum problema?- perguntou um segurança vindo até mim.

- mais ou menos – falei – tem por acaso alguma outra entrada ou saída pelos fundos?

- tem sim – falou o segurança – vem comigo, por favor.

Eu então o segui o elevador e ele apertou o 4º andar.

- a saída fica no 4º andar?

- não – falou ele – nós vamos até o 4º andar para que pensem que você ainda este e nós então descemos pelas escadas até o subsolo.

- boa ideia. O elevador parou no 4º andar e abriu as portas. Meu celular tocou e olhando na tela vi o nome do meu pai Stephen.

- alô. – falei seguindo o segurança até a escadaria e começamos a descer.

- você está bem filho?

- está sim pai.

- onde você está?

- em um hospital no centro.

- minha equipe vai rastrear sua ligação e vão mandar um carro de buscar – falou ele.

- o Roman está vindo pra cá também.

- tudo bem diga para ele esperar o carro.

- aonde eu vou?

- o carro vai te levar até o aeroporto, tem um avião particular esperando por você.

- ok, mas e minhas coisas? Estou só com a roupa do corpo, não tenho escova de dente comigo.

- não tem problema, vou pedir para comprar tudo isso pra você.

- tudo bem – falei.

- eu vou te buscar no aeroporto aqui de New Hampshire.

- e meu pai Larry?

- eu já mandei quatro homens escoltá-lo do trabalho para casa e eles vão passar a noite vigiando ele. Eles vão ficar com ele pelo tempo que precisar.

- obrigado – nós chegamos ao subsolo – até daqui a algumas horas – falei.

- até – falou ele desligando o celular.

- quer que eu fique aqui com você? – perguntou o segurança.

- sim. Eu agradeceria.

Nós então ficamos lá no subsolo esperando um carro chegar. Depois de uns 15 minutos eu vi o carro de Roman chegar ao estacionamento no subsolo.

- é ele? – perguntou o segurança.

- é sim.

O carro se aproximou e assim que parou Roman saiu de dentro.

- Mike você está bem? – perguntou ele vindo até e mim e nós demos um beijo.

- estou sim.

- vou voltar para meu posto – falou o segurança.

- muito obrigado – falei para ele.

- não foi nada – falou ele – foi um prazer te conhecer.

- também – falei achando aquilo meio que engraçado. Eu tinha acabo de ser revelado ao mundo e já tinha um fã. Se é que se pode chamar de fã.

- entra no meu carro eu vou te levar daqui – falou Roman.

- Stephen me ligou, ele disse que vai mandar um carro me buscar e levar para o aeroporto.

- tudo bem, eu vou com você até o aeroporto.

- me promete uma coisa?

- sim

- fica com meu pai esses dias. Você pode dormir no meu quarto se quiser.

- tudo bem, pode ficar tranquilo.

Eu então abracei ele.

- adeus privacidade? – perguntei.

- adeus privacidade! – falou ele dando um beijo no meu rosto. Eu então olhei para ele e nós demos um beijo de língua – vou sentir sua falta esses dias que ficar longe.

- olha eu sei que não tenho sido um namorado muito bom esses últimos dias e não estou sendo romântico, mas prometo que quando voltar nós vamos sair para namorar – falei.

- não se preocupa com isso – falou ele me dando um selinho na boca e segurando no meu rosto.

Nós então nos assustamos com vários carros pretos que entraram no estacionamento. Eu contei cinco. Um dos carros veio até nós e um homem saiu de dentro e abriu a porta de trás.

- Sr.Fabray? – perguntou o homem com óculos escuros.

- sim – falei indo em direção a carro. Roman trancou o carro dele e entrou comigo. O homem fechou a porta e sentou no banco do carona. O motorista então fechou o isolamento e logo uma parte preta subiu nos separando do motorista. Ele então ligou o carro e partimos. Nós éramos o quarto carro. Nós saímos do estacionamento e eu me assustei com a quantidade de repórteres e fotógrafos do lado de fora. Então cada carro seguiu um caminho diferente.

Eu olhei para rás e vi os repórteres sem saber o que fazer. Alguns deles seguiram os outros carros e apenas uma vã seguiu o nosso.

- fica tranquilo – falou Roman – é apenas um.

- estou tranquilo, mas estou nervoso. Eu nunca sai de San Diego, com exceção é claro quando vou visitar meu tio que mora no Tennessee, mas não conta porque é no interior um lugar calmo com várias fazendas.

- fica tranquilo eu sei que parece assustador você via se sentir deslocado, mas todas as pessoas vão fazer com que se sinta confortável e vão te tratar muito bem.

- espero que sim – falei abraçando ele e deitando o rosto no peito dele.

Nós seguimos viagem por uns 20 minutos até que finalmente eu avistei o aeroporto, mas nós não estacionamos onde normalmente estacionam as pessoas que estão chegando ao aeroporto nós demos a volta e entramos por uma área restrita. O porteiro nos parou e depois de alguns segundos ele liberou nossa entrada. Nós então passamos por vários lugares e chegamos à pista de pouco e eu avistei um avião parado na pista. O motorista estacionou perto do avião.

Roman então colocou seus óculos escuros que estava em seu bolso da camisa e nós saímos do carro e andamos em direção ao avião. Quando chegamos às escadas nós paramos.

- tenha uma boca viagem – falou ele me dando um beijo na boca. Nós nos abraçamos e nos beijamos por um bom tempo.

- dá um abraço no meu pai – falei beijando o rosto dele e depois a boca.

- dou sim – falou ele me abraçando forte.

- eu te amo – falei sentindo o perfume dele.

- também te amo – falou ele esfregando sua barba na minha nuca.

- não faz isso quando estivermos nos despedimos – falei rindo.

- desculpa – falou ele.

Nós então demos mais um beijo. O sol desapareceu de repente e escureceu e logo começou a pingar

- te vejo daqui doze dias – falou ele.

- até daqui doze dias – falei dando um selinho na boca dele e me virei para subir as escadas. Quando cheguei na porta eu me virei.

- eu te amo – gritei lá de cima.

- também te amo – falou ele mandando um beijo.

Eu mandei um beijo de volta e me virei para entrar no avião.

- boa tarde – falou um homem, provavelmente o comissário de bordo – pode ficar a vontade.

Era na verdade um jatinho particular e não um avião grande como pensei que seria. Eu então me sentei em uma das poltronas.

- o senhor quer algo para comer? – perguntou ele com sorriso no rosto.

- não eu estou bem.

- quer algo para beber?

- tem suco de maracujá?

- sim senhor – falou ele indo pegar.

Logo veio um homem até mim.

- boa tarde – falou ele. Era o piloto.

- boa tarde – falei me levantando e apertando a mão dele.

- meu nome é Barry Fareth e eu serei seu piloto hoje gostaria que aproveitasse a viagem.

- obrigado – falei voltando a me sentar.

Logo o comissário trouxe o suco pra mim.

- obrigado – falei pegando.

O comissário de bordo fechou a porta da aeronave e pediu que eu colocasse o cinto e foi o que eu fiz. Eu então respirei fundo e olhei para fora. A visão era de dar medo. Fazia tempo que andava de avião. Mais de três anos. Então a aeronave taxiou pela pista e em seguida parou por alguns segundos. Então de repente ela andou muito rápido e em seguida levantou voo. Depois de uns 5 minutos o comissário de bordo se levantou e disse que eu poderia tirar os cintos.

Eu tirei os cintos.

- você está bem? – perguntou ele.

- estou sim.

- ok, Mike – falou ele – posse te chamar de Mike?

- pode sim. E eu posso te chamar de…

- George – falou ele com um sorriso.

- ok George.

Meu celular tocou. Era meu pai.

- oi pai – falei atendendo.

- oi filho, você está bem?

- estou sim pai, o Roman já encontrou você?

- não, mas ele me ligou e disse que vai passar a noite lá em casa.

- eu que pedi.

- não precisa.

- precisa sim pai. Os repórteres vão ficar no seu pé.

- bom se faz você se sentir mais seguro, tudo bem – falou ele.

- quando eu chegar lá eu te ligo avisando tá?

- combinado – falou meu pai – um beijo.

- beijo – falei desligando o celular.

Assim que o celular fina lizou a ligação meu pai Stephen me ligou.

- oi – falei atendendo.

- oi filho. Já está no avião?

- sim pai, faz uns dez minutos.

- são mais ou menos 4 horas de viajem – falou ele – eu vou te buscar no aeroporto ok?

- sim.

- e ai você gostou do comissário de bordo?

- sim. Ele é bem educado.

- eu pedi um homem simpático e bonito, a viagem vai ser longa – falou ele.

- o que? – perguntei rindo.

- desculpa se eu estiver te desrespeitando – falou meu pai – é só que pensei que seria um colírio para seus olhos. Não tem muita vista olhando pela janela do avião então decidi colocar uma paisagem bonita a i dentro.

- obrigado – falei – não precisava, mas tenho que admitir que ele é um pão. Se o Roman tivesse o visto ele tinha vindo comigo ele nunca me deixaria sozinho com ele – falei.

- o Roman não confia em você?

- confia. Ele não confia é em outros caras.

- é bom ter ciúmes, sinal de que ele gosta de você de verdade.

- é sim – falei.

- vou desligar filho, tenho o que resolver agora, mas se tiver algum problema pode me ligar.

- obrigado. Até mais tarde.

- até – respondeu ele.

Eu então desliguei o celular e olhei para fora da janela. Eu tinha uma longa viagem pela frente.

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