CAPÍTULO 82: Amor Verdadeiro

Parte da série Paixão Secreta

Eu finalmente estava livre do Fritz. Na terça-feira cedo ele tinha assinado os papéis e agora ele não tinha mais nada a ver com a empresa. Scott o amigo de Roman comprou 13% da empresa. Roman comprou os 25% e colocou 5% em meu nome. Eu assinei os papéis na terça-feira a tarde. Kenn e Fritz tinham terminado como eu esperava que acontecesse. Espero que essa experiência tenha tornado Kenn um homem melhor, uma pessoa melhor.

A sala de Scott e Roman ficariam no 18º andar. Kenn agora respondia á Gray, Vanessa, Xavier, Scott e Roman. Eu continuava sendo assistente de Adam.

Mesmo eu sendo dono de 5% da empresa eu continuava fazendo o meu trabalho bem e respeitando Adam. Ter aqueles 5% em meu nome apenas me deixava seguro afinal agora eu tinha poder de demitir um funcionário e de puni-lo.

Eu cheguei do trabalho na quarta-feira ás 19h30min e meu pai já estava fazendo o jantar.

- boa noite paizão – falei indo até ele e dando um beijo nele.

- eu aceito você chamar Stephen de pai, mas o paizão é reservado pra mim – falou meu pai.

- fica tranquilo o paizão vai ser só seu – falei me sentando ao balcão na cozinha. – por falar nisso pai eu me esqueci de como anda seus sentimentos no meio de toda essa situação. Quer dizer, eu sei que o “normal” seria odiar meu pai biológico, mas eu não odeio.

- eu sei – falou meu pai – eu não quero que reprima um sentimento por minha causa, se você o considera seu pai e ama ele eu entendo.

- fico feliz que pense assim.

- você é meu filho eu sei que sempre vai me amar como seu pai não importa quantos pais apareçam na sua vida.

- você é meu pai número 1 – falei sorrindo.

- por falar em número um como foi seu primeiro dia como um dos donos da “Partners Advocacy”?

- foi normal pai, não mudou nada a não ser o comportamento ode todos quando estou perto, mas foi uma mudança muito pequena a verdadeira mudança vai aparecer quando o meu pai Stephen fizer o anuncio.

- por falar nisso que dia você vai para New Hampshire?

- no sábado. Meu pai Stephen vai mandar um jato me buscar no aeroporto.

- e que dia você vai visitar Steve?

- amanhã. Vou tentar ir sempre todas as quintas-feiras, dessa maneira eu crio uma rotina.

- eu entendo – falou meu pai.

O jantar ficou pronto e nós comemos.

- Denny te ligou? – perguntou meu pai.

- não.

- você vai ligar para ele?

- você deve pensar que eu vou pedir desculpas para Denny e perdoar Charley pelo o que ele fez, mas eu não vou. Eu estou disposto a assumir o risco de ter uma vida conturbada, mas não vou ser uma pessoa falsa, não vou perdoar Charley porque seria mentira e não vou pedir desculpas para Denny porque não tem o que ser desculpado ele é que me deve desculpas e se ele revelar detalhe e minha vida pessoal para a mídia ele só vai provar o quão péssimo amigo ele sempre foi.

- você acha que vai conseguir aguentar psicologicamente tudo isso? Eu sei como você fica quando te criticam.

- eu vou ter que aguentar e além do mais eu mudei muito desde o ano passado pai. eu sou uma pessoa diferente quanto a isso, digamos que eu evolui um pouco.

- fico feliz por ouvir isso – falou meu pai.

- sabe eu fiquei impressionado pelo o que Roman fez por mim, eu nem sei como agradece-lo.

- sabe eu estou mais tranquilo quanto a essa situação toda por causa dele. Eu sei que ele é um homem responsável, tem conhecimento dessas situações além de ter muitos contatos. Bendita a hora que você disse “sim” para ele.

- ele é um homem incrível e a cada dia que passa me apaixono mais por ele.

- eu vejo como você fica todo bobo quando ele está aqui.

- por falar em paixão pai como vão as coisas entre você e Vanessa?

- está indo tudo bem, estamos curtindo a companhia um do outro, nós gostamos de ficar juntos.

- eu também fico feliz por saber que o senhor finalmente começou a namorar outra vez depois de todos esses anos;

- ela é uma pessoa incrível eu realmente gosto dela.

- então não deixa ela escapar.

- não vou – falou meu pai.

- parece que encontramos as pessoas certas.

- eu acredito que Roman gosta mesmo de você – falou meu pai.

- eu também, porque eu não acreditaria?

- no começo eu não achei que ele gostasse mesmo de você.

- por quê?

- não sei. Quando você me disse o nome dele eu pesquisei na internet eu li muita coisa suja sobre ele.

- eu sempre soube como ele é profissionalmente, mas eu deixei bem claro para ele desde o começo que não me importava. Para o bem do nosso relacionamento decidimos separar a vida profissional com a vida amorosa, mas agora não vai mais funcionar porque ele trabalha junto comigo.

- sim, mas pelo menos você sabe que ele te ama. Ele ter abandonado o caso com o senador de Nova York foi uma grande prova de amor.

- foi sim – falei – eu reconheço que fiquei chocado quando ele disse que iria abandonar o caso – falei terminando de comer.

Depois que meu pai terminou nós dois limpamos as cozinhas e lavamos as louças.

- vai fazer alguma coisa agora? – perguntou meu pai.

- não.

- vamos assistir a um filme?

- vamos sim.

- você tem algum filme que eu ainda não assisti?

- tenho sim, vou lá em cima pegar.

Eu então subi as escadas escovei os dentes, peguei o filme e desci as escadas com o filme na mão. Meu pai se sentou no sofá e eu coloquei o filme, apaguei as luzes e me sentei do outro lado do sofá.

- senta aqui do lado do pai – falou ele.

- ok – falei sentando ao lado dele e ele passou o braço por trás e me abraçou.

- eu sinto falta das nossas noites de filmes.

- também. É incrível como nós mudamos desde o ano passado passou tudo tão rápido.

- foi mesmo, mas os velhos hábitos nunca mudam.

- verdade – falei – espero que nunca mudemos completamente. Eu ainda quero no futuro poder assistir um filme com meu pai.

- também espero que nunca mude – falou ele. – posse te falar uma coisa?

- pode – falei.

- por mais que eu odeie admitir você tem os olhos do Stephen.

- sério?

- sim. Não precisaria de teste de DNA se eu tivesse visto ele. Não tem coo negar. Até o jeito que vocês riem é igual Mike. Eu observei os trejeitos dele é a mesma coisa de estar vendo você.

- me diz pai, você acha que ele sempre quis me procurar ou foi apenas pressão politica?

- sinceramente?

- sim.

- eu acredito sim. Eu senti firmeza no que ele disse. Ele sempre quis te procurar. Eu entendo ele. Ele não te procurou apenas por politica foi por você. Ele queria que você descobrisse que ele é seu pai da melhor maneira, imagina se ele não tivesse falado nada? Você sairia para trabalhar um dia e daria de cara com repórteres dizendo que você é filho de um governador. Ele quis te preparar para o que vai acontecer.

- obrigado – falei.

- pelo o que? – perguntou meu pai.

- por ser sincero.

- de nada – falou ele me dando um beijo no rosto.

Nós então assistimos ao filme e antes que eu percebesse adormeci lá mesmo no sofá abraçado com meu pai.

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