CAPÍTULO 165: Vivendo Manipulado [FINAL]

Parte da série Paixão Secreta

Eu estava intrigado com a mochila que tinha desaparecido. Eu estava deitado no colo de Adam assistindo a um filme com as luzes apagadas, mas tudo o que eu conseguia pensar era no que tinha acontecido naqueles últimos dias. Roman pedindo desculpas para mim e Adam, Scott dizendo que não tinha nada a ver com o que tinha acontecido com o vazamento do vídeo de sexo e o pior de tudo o projeto fábrica de manequins ainda estava ativo, seja lá quem for o idealizador do projeto, ele ainda estava vivo e ainda não tinha alcançado seu objetivo.

Pelo que tinha entendido no passado o projeto consistia em me derrubar. O criador queria me ver por baixo de qualquer maneira. Eu pensei que tinha sido um dos candidatos a presidência, mas essa ideia tinha sido derrubada quando Scott tinha me entregado a mochila com duas pastas pretas. Enquanto eu estava no banho alguém tinha entrado no apartamento e roubado a mochila e a pessoa provavelmente não sabia que eu tinha tirado uma das pastas que continuavam embaixo da cama. Tudo o que eu queria era a chance de saber o que diabos tinha nela, eu queria saber quem eram os envolvidos e queria saber qual o objetivo disso tudo.

Depois de mais quarenta minutos sem prestar atenção no filme eu desisti. Eu me sentei e bocejei.

- está cansadinho? – perguntou Adam alisando minhas costas.

- muito.

- já vai dormir?

- acho que sim – falei me levantando.

- acho que também vou – falou ele se levantando.

- se quiser ficar pode ficar eu realmente não me importo.

- não, eu vou sim. Amanhã vamos ficar acordados até mais tarde po0r causa do ano novo então vou me deitar.

Ele desligou a televisão e nós dois fomos para o quarto. Eu arranquei minha roupa e fiquei só de cueca. Eu me deitei e Adam deitou-=se ao meu lado de cueca também. Ele desligou as luzes e eu me virei de costas e ele me abraçou por trás e fez conchinha comigo. A verdade é que sono era a última coisa que eu teria aquela noite. Minha adrenalina estava a mil e tudo o que eu queria era ler o maldito arquivo embaixo da cama. Para piorar Adam tinha resolvido dormir abraçado comigo.

- boa noite – falou ele se apertando em mim e beijando minha nuca.

- boa noite – falei de olhos abertos. O jeito seria esperar ele dormir e pegar o arquivo e ler lá de fora.

As horas foram passando e parecia que Adam não dormiria nunca, mas por volta dás 22:12 ele finalmente pegou no sono. Eu esperei ele dormir bastante para me levantar. Eu não sabia se Adam estava envolvido nessa história toda, mas se ele estivesse a última coisa que eu queria era dar pistas de que eu sabia de algo.

Exatamente ás 23:22 Adam tirou a mão de mim e se virou de costas. Era a chance perfeita. Eu tirei o cobertor de cima de mim e quando coloquei o pé no chão senti um pequeno choque nos pé.

- ai – falei puxando ele rapidamente – que droga é essa – falei sussurrando.

Eu então coloquei novamente meus pés no chão, mas dessa vez não senti nada. Eu me ajoelhei no chão e bem devagar enfiei a mão debaixo da cama e puxei a pasta e fiquei de pé. Eu olhei para trás e Adam deu um suspiro. Ele estava dormindo. Eu então dei passos bem leves e fui até a porta do quarto que era de correr, abri e fechei ao chegar na cozinha acendi a luz e coloquei a pasta em cima do balcão. Eu então me sentei em uma das cadeiras de apoio e abri o arquivo. Na capa estava escrito “THE MANNEQUIN FACTORY PROJECT”.

Eu respirei fundo e antes de virar a folha eu ouvi a voz de Adam.

- Mike?

- eu então fechei o arquivo rapidamente e apaguei a luz da cozinha e voltei para o quarto.

- oi amor.

- o que você está fazendo?

- nada… estou só… estava com sede.

- tudo bem – falou ele desligando a luz do abajur e voltando a dormir. Eu então fechei a porta do quarto e fiquei na completa escuridão. Quando eu me virei eu reparei em algo. Havia algumas pequeninas luzes espalhadas pela sala. Na verdade eu me surpreendi por ter conseguido vê-las acho que a adrenalina no meu corpo ajudou. Eu olhei de um lado para o outro e consegui encontrar quatro luzes em lugares diferentes.

- que diabos é isso? – falei andando em direção a uma delas. A que eu fui estava próxima a porta de entrada. Eu fui andando em direção a ela com o dedo esticado e assim que toquei nela eu acendi a luz da sala. Eu agora estava com o dedo em uma pequena bolinha preta. O engraçado é que essa bolinha que eu puxei estava grudada na parede com um fio. Eu fui puxando e a parede foi descascando e foi quando eu percebi.

- câmera de vídeo – falei soltando.

Eu então andei rapidamente até a porta do quarto e apaguei a luz da sala. Eu abri para ver se conseguia ver luzes lá dentro e não consegui. Eu então fui andando em direção ao cama e quando me aproximei levei um pequeno choque. Eu então me abaixei e puxei o carpete e fez um pequeno barulho, mas Adam não se moveu. Tinha um fio embaixo dele. Um fio escapelado. Era por isso que Adam e eu estávamos tomando choques as vezes quando estávamos descalços.

Alguém tinha colocado câmeras de vídeo por todo o apartamento. Eu me levantei e vesti minha roupa. Rapidamente, mas silenciosamente. Eu realmente não queria que Adam acordasse. Por isso que a mochila tinha desaparecido. Alguém deve ter visto pelas câmeras que eu estava com ela e veio buscar. Então eu tinha que sair daquele apartamento o mais rápido o possível.

Eu então fui até a sala e assim que fechei a porta eu peguei o arquivo e abri rapidamente em cima do balcão. As primeiras folhas tinhas instruções:

O PROJETO MANNEQUIN FACTORY (“FÁBRICA DE MANEQUINS”) FOI CRIADO DIA DOZE DE SETEMBRO DE DOIS MIL DE ONZE A PEDIDO DE 000989240 (CONSULTAR LIVRO DE REGISTROS NESSE ARQUIVO). ESTE ARQUIVO CONTÉM O REGISTRO DE TODOS OS ENVOLVIDOS NESSE PROJETO. OS RELATÓRIOS ENVIADOS POR SEUS PARTICIPANTES ESTÃO RELACIONADOS EM OUTRO LIVRO QUE ESTÁ ANEXADO A ESSE ARQUIVO. OS RELATORIOS SÃO ENVIADOS MENSALMENTE.

O RESUMO DETALHADO DE TODO O PROJETO ESTÁ EM POSSE DOS CRIADORES DO PROJETO. NELE CONTÉM TODOS OS OBJETIVOS DURENTE TODO O PROCESSO. ENCLUINDO O OBJETIVO FINAL. OS ENVOLVIDOS PODEM ESTAR LIGADOS DIRETAMENTE OU NÃO. NESTE ARQUIVO ESTÃO APENAS AS INFORMAÇÕES BÁSICAS. TODO O RELATÓRIOS E AS INFORMAÇÕES ESTÃO NO SEGUNDO ARQUIVO ANEXADO A ESTE.

As folhas seguintes continham espécies de fichas sobre várias pessoas incluindo as foto. Eu então olhei para essas fotos com atenção enquanto passava página por página rapidamente:

- Roman Orth… - falei passando a página – Charley Moore – a próxima página me surpreendeu – Felix Conroy – falei parando na página dele. Eu respirei fundo e minhas mãos tremeram, mas eu continuei passando – Maxwell Churchillde, o ladrão. Apollo Pteiffer o assistente de Adam, Scott Jackson, Kennley Young, Hunt Manson o desgraçado que tinha tentado me matar e…

Eu continuei passando, mas algumas pessoas eu não reconhecia. Passei alguns 10 rostos aos quais não reconheci até que cheguei ou último.

- Benjamin Knight o porteiro do prédio. – eu senti um calafrio nesse momento. – foi ele, ele que deve ter colocado essas câmeras! – falei fechando a pasta na mesma hora. Graças a deus Adam não estava nesse arquivo.

Eu corri até o quarto, acendi a luz e fui direto ao guarda-roupas e peguei minha carteira e meu celular.

- Mike? o que está acontecendo? – falou Adam olhando para mim e apertando os olhos.

- eu não sei – falei colocando uma blusa de frio com capuz.

- onde você vai uma hora dessas? São quase meia noite.

- por favor Adam, fique aqui – falei saindo do quarto, trancando a porta com a chave e colocando ela em cima da mesa. Em seguida eu abri a porta do apartamento e depois de olhar para os lados eu olhei para os lados e não vi ninguém. Eu então apertei o botão do elevador, mas decidi descer pelas escadas.

Eu tinha que ver meu pai. Será que ele estaria em segurança? E se ele reconhece alguns rostos daquele arquivo talvez eu tivesse mais respostas. Eu desci pelas escadas rapidamente e logo cheguei ao térreo. Benjamin trabalhava a noite e com certeza foi ele que entrou no apartamento para pegar a mochila. Seja lá pra quem ele trabalha a pessoa não queria que eu lesse aqueles arquivos. Eu tinha que sair de lá se que ele me visse.

- ok – falei me esgueirando para trás dos prédios em meio a escuridão. Eu joguei a pasta por cima do muro e em seguida subi em cima de uns contêiner de lixo e coloquei a mão no muro gelado para pular do outro lado. Era alto, mas eu tinha que arriscar. A noite estava fria e minhas pernas doeram quando elas tocaram o chão com a força do impacto. Primeiro eu pense que tinha quebrado as duas e eu não consegui levantar de imediato, mas em seguida consegui e sai andando e mancando um pouco.

Eu tinha que ser rápido, não demoraria para Adam abrir a porta do quarto e vir atrás de mim. Adam não tinha nada a ver com isso e ele não podia ficar em perigo. Eu então comecei a correr com a pasta na mão e me vi no escuro da noite procurando por um taxi. Eu corri três quarteirões até que finalmente vi um carro branco virando a esquina. Era um taxi. Eu então pulei na frente dele.

- Hey! Hey! Pare! – gritei balançando a mão esquerda no ar.

O carro então parou eu dei a volta rapidamente e entrei.

- por favor, me leve para a rua Rua JFK nº 909.

- eu não posso – falou o taxista – eu acabe ide ser solicitado.

- eu te dou U$ 200,00 – falei tirando da carteira e mostrando para ele.

O taxista olhou para meu rosto e pegou o dinheiro.

- logo estaremos lá – falou ele começando a dirigir o carro.

Eu então coloquei o capuz na cabeça e fechei as janelas do carro. Eu não podia ser reconhecido e ninguém poderia saber onde estava. Eu não sabia com o que estava lhe dando, mas eu sabia que era algo grande. Durante a viagem eu fiquei tentado a abrir a pasta, mas não tive coragem. Ver o nome de Felix me abalou muito. Aparentemente todos a minha volta estavam apenas me vigiando. Em quem eu podia confiar? Felix tinha sido o grande amor da minha vida e ele tinha me traído. Certamente não podia confiar em mais ninguém. Havia outra pasta. E se a foto de Adam estivesse nela?

Depois de vinte minutos o taxi parou na porta da casa do meu pai.

- o senhor espera até eu entrar? – falei pagando a corrida.

- sem problemas – falou ele.

Eu então sai do carro e fui direto até o interfone e apertei inúmeras vezes. O taxista esperou e esperou e em seguida alguém atendeu.

- pois não? – falou a voz do meu pai.

- pai sou eu, Mike!

- filho? Aconteceu alguma coisa?

- por favor pai, estou com medo.

- tudo bem – falou ele desligando o interfone e apertando o botão para o portão se abrir.

Eu sinalizei para o taxista e ele partiu e eu entrei e fechei o portão e logo meu pai abriu a porta da frente.

- filho? – falou meu pai siando pela porta da frente.

Eu corri até ele para um abraço. Ele me abraçou e eu o abracei mais forte do que nunca.

- você está bem? – falou ele me levando para dentro.

- estou sim.

- Larry? O que está acontecendo? – falou Vanessa do topo da escada.

- é o Mike Vanessa.

- Mike? – falou ela descendo.

Eu então tirei minha blusa de frio e joguei em cima do sofá.

- você está bem Mike? – perguntou meu pai nervoso. – aconteceu alguma coisa com você e com Adam?

- não. O Adam está bem – falei ofegante.

- e você?

- não, eu não estou.

- me diz o que aconteceu?

- pai, eu não tenho muito tempo, eu só preciso que faça uma coisa por mim.

- me diz filho, eu posso te ajudar? Chamar a policia?

- não – falei indo até a cozinha de colocando o livro em cima do balcão.

Vanessa e ele vieram atrás de mim.

- pai, eu preciso que olhe bem essas fotos e me diga se você reconhece alguém.

- tudo bem – falou ele parando ao meu lado no balcão.

Eu fui para o final e comecei a passar as fotos. Uma por uma.

- e então? – fale3i mostrando a primeira, a segunda, a terceira.

- não reconheço nenhum.

Quando eu mostrei a quinta foto ele parou.

- espera – falou ele – esse aqui é o T.J., ele trabalha comigo.

- ele conhece você a muito tempo?

- sim. Conheci ele um pouco depois de sua mãe morrer.

Não sei porque mas aquela frase do meu pai ficou ecoando em minha mente. Será que a morte da minha mãe teria algo a ver com esse projeto? Será que esse projeto iria tão longe?

- o que você faz com uma foto dele? – falou meu pai tentando ver a capa da pasta – onde você arranjou esse livro?

- pai, por acaso você conhece esse homem? – falei mostrando a foto de Benjamin.

- não que eu me lembre – falou ele solhando para mim – Mike o que está acontecendo? Me diz…

- eu não posso pai, eu não sei oque está acontecendo… - falei nervoso.

- filho se estiver com algum problema…

- eu já disse que não sei – falei gritando. Eu olhei para Vanessa e depois para ele – sinto muito – falei passando a página e parando na foto de Maxwell.

Meu pai olhou para a foto e eu percebi que ele o tinha reconhecido.

- o que foi? – falei olhando para meu pai.

- Mike onde você conseguiu essa foto?

- você o reconhece?

- claro que sim – falou meu pai aparentemente irado.

- está tudo bem amor? – perguntou Vanessa.

Meu pai fechou os olhos e colocou a mão esquerda na cara e respirou fundo.

- eu não entendo – falou ele.

- o que foi pai? Reconhece esse homem?

- sim.

- quem é ele?

- eu nunca esqueceria a cara dele, nem em um milhão de anos – falou ele olhando outra vez para a foto – esse é o desgraçado que matou sua mãe.

Eu senti um frio que foi das minhas pernas até meus braços.

- ele…

- sim. Esse é o motorista bêbado que matou sua mãe. Esse é o desgraçado que tirou a vida de sua mãe e saiu vivo para contar a história.

- pai…

- a cad3eia é muito pouco para ele. Eu desejei por tanto tempo que ele tivesse pegado a pena de morte.

- pai, esse é o homem que assaltou aqui em casa.

- ele… o que? – perguntou meu pai olhando para mim – é impossível filho ele pegou 42 anos e meio na cadeia.

Naquele momento eu tive certeza. O projeto era maior do que eu esperava.

- filho onde conseguiu essa foto? E porque tem a foto do T.J. aqui?

- pai, lembra quando meu vídeo de sexo vazou?

- sim.

- não foi o Scott… o cara que eu fiz sexo que vazou o vídeo…

- então quem foi?

- eu não sei pai – falei colocando a mão na cabeça. – pai existe essa coisa chamada “Fábrica de Manequins” em que estou envolvido – falei mostrando a primeira filha da pasta.

- sim – falou ele e Vanessa lendo.

- bom… eu não sei bem do que se trata, mas todas as pessoas desse portfólio foram contratadas para infernizar minha vida – falei colocando em cima do balcão e me sentando na cadeira.

Eu vi o rosto do meu pai enquanto passava. Ele com certeza reconheceria menos pessoas do que eu, mas ele e Vanessa ficaram intrigados. Eu me levantei e peguei um copo de água na geladeira.

- eu não entendo filho – falou ele passando as páginas – você está me dizendo que essas pessoas, incluindo o T.J. foram colocadas em nossas vidas?

- exatamente – falei mostrando a foto de Benjamin – esse é o porteiro do meu prédio.

- eu vi Roman e Kenn – falou meu pai.

- pois então? Eles só estiveram na minha vida para provocar atrasos.

- filho, nós precisamos chamar a policia.

- eu não sei pai. E se a policia não conseguir resolver nada? Quer dizer… se esse homem matou a mamãe porque ele não está preso? E se a policia estiver envolvida? – eu falei isso pensando em Felix.

Eu mal terminei a frase e o meu celular tocou. Era Adam.

- alô.

- Mike? Você está ficando louco?

- Adam, onde você está?

- estou aqui na portaria. O Benjamin disse que você não saiu. Onde você está?

- Adam… eu vou te falar uma coisa e você não pode demonstrar reação. Diga apenas sim.

- sim – falou ele.

- Adam, o Benjamin, nosso porteiro instalou câmeras em todo o nosso apartamento para nos vigiar. Não enfrente ele e nem demonstre que sabe de alguma coisa porque ele não está sozinho e eu não sei do que ele é capaz.

- mas Mike… isso tem alguma coisa a ver com o Scott? Ele inventou alguma?

- não diga o nome Scott! – falei alto.

- não se preocupe, eu me afastei de Benjamin. Eu estou voltando para o apartamento.

- Adam, o Scott não vazou o vídeo de sexo. Alguém matou minha mãe e está tentando me derrubar e eu não sei o motivo ainda.

- e usei – falou uma voz atrás de nós.

Eu me virei e vi Roman na porta de entrada.

- Roman? – falei vendo ele parado.

- o que está fazendo aqui? – falou meu pai dando dois passos.

- Larry por favor. – falou Vanessa segurando o braço dele.

- por favor, não tenham medo – falou ele levantando as mãos – eu estou limpo, não tenho armas, não tenho escutas… - falou ele se virando de costas levantando a camisa que usava e mostrando que não tinha armas. Ele levantou as pernas das calças e mostrou que estava realmente limpo.

- Mike? Mike? – falou Adam no telefone.

- eu preciso ir – falei desligando – o que está fazendo aqui Roman?

- Mike, não é o que você está pensando…

- não adianta mentir Roman. Eu vi sua foto no arquivo.

- não é o que você pensa…

- o que eu penso? Eu sempre estive certo sobre você! Todos me avisaram sobre você! – falei alto.

Ele abaixou as mãos.

- você é um canalha que só entrou na minha vida para me infernizar.

- não pense que você conhece sua vida Mike, porque você não sabe de absolutamente nada! – falou ele.

- o que você pode saber da minha vida? – falei nervoso.

- filho você não pode ficar nervoso – falou meu pai.

- me diz Roman, o que você sabe sobre minha vida que eu não sei?

- de tudo – falou ele colocando a mão rapidamente no bolso.

Nesse momento eu ouvi um estouro alto. Eu vi que Roman parou de falar na hora e de repente caiu para frente. Um homem de terno estava parado atrás dele com uma arma.

- vocês estão bem? – perguntou o homem.

- sim. – responderam meu pai e Vanessa ao mesmo tempo. Bem, eu acho que devia ter ouvido meu pai porque eu senti minhas pernas fraquejarem e perdi a consciência milésimos antes de bater no chão.

Eu não sei por quando tempo eu fiquei desmaiado, mas eu abri os olhos devagar e senti minha cabeça girar. Era como se eu tivesse sacudido minha cabeça e agora ela doesse eu visse todo o mundo girar. Eu abri os olhos e estava deitando em um quarto. Eu olhei em volta e não reconheci de onde. Não era o quarto da casa do meu pai e não era do meu apartamento. Não era um quarto de hospital obvio… então… onde eu estava?

Eu me sentei na cama e olhei em volta. Eu me levantei e fui andando até a janela, mas não reconheci onde eu estava. Eu estava em um prédio. Em um dos andares mais altos.

- que bom que acordou – falou uma voz entrando no quarto.

- eu me virei e era meu pai Stephen.

- pai – falei indo até ele e dando um abraço – que saudades pai.

- você está bem filho? Ele te machucou?

- não, eu estou bem.

- ainda bem que Adam me ligou – falou ele se sentando na cama – eu não sei o que faria se ele tivesse feito alguma coisa com você.

- Adam te ligou?

- sim. Ele disse que você estava em perigo, eu então mandei a policia até sua casa na mesma hora.

- onde nós estamos agora?

- em um hotel no centro de San Diego.

- eu desmaiei e dormi a noite toda?

- sim. Agora já são 09:24 da manhã.

- puxa, eu acho que estava cansado.

- e muito. Eu nem me atrevia te acordar mais cedo.

Eu fiquei em silêncio por alguns instantes e tentei me lembrar de tudo o que tinha acontecido.

- meu pai Larry…

- sim. Ele está bem! Ele está na delegacia. Vanessa e Adam também. Eu ainda não conversei com nenhum deles desde que cheguei. Eu pedi que a ambulância trouxesse você para cá ao invés de um hospital. Eu peguei um jato e vim direto para cá assim que cheguei.

- que bom – falei respirando fundo – e Roman?

- aquele bastardo estava com uma arma. Ele ai te matar. Por sorte a policia chegou primeiro.

- ele morreu?

- não. Está no hospital, mas pelo o que ouvi falar ele não vai durar muito tempo.

- acabou? – falei sentindo as lágrimas nos meus olhos.

- acabou – falou meu pai – a fábrica acabou.

Eu dei um abraço nele.

- ainda bem – falei abraçando ele forte. – eles mataram minha mãe – falei chorando.

- eu sei. Larry me contou.

- porque fizeram isso?

- talvez nunca saibamos o motivo – falou meu pai.

- porque estamos aqui?

- porque a imprensa está lá fora. Ela está eufórica atrás de você.

- eles já sabem de tudo?

- sim. Todo o plano de Roman vazou na imprensa.

Eu estava tranquilo. Finalmente tudo aquilo tinha acabado. Tudo o que eu queria era voltar para minha vida, meu marido, minha família e voltar a escrever meus livros. Eu finalmente tinha a paz que tanto queria.

- filho, eu vou precisar sair o dia todo. Será que você vai ficar bem aqui sozinho?

- acho que sim.

- pode ligar para seu pai ou Adam virem ok?

- ok – falei abraçando e dando um beijo no rosto dele.

Nós então saímos do quarto e eu fui até a sala.

- o senhor vai demorar?

- não. Eu só preciso ir até o centro. Vou conversar com algumas pessoas, dar algumas entrevistas, mas logo estarei de volta.

- ok – falei com um sorriso.

Ele então pegou o celular e colocou no bolso.

- sabe… – falou ele pegando as chaves do carro com um sorris – vamos precisar trocar a porta do quarto do sue apartamento – falou ele olhando para mim – depois que você trancou Adam dentro do quarto ele arrebentou a porta.

- eu imaginei mesmo que ele ia quebrar. – falei.

- pois é – falou ele pegando na maçaneta da porta…

- ele te contou foi?

- foi. Ele me disse que teve que arrebentar a porta.

- mas o senhor não disse que veio direto do aeroporto para cá?

Quando o disse isso meu pai fechou aporta que tinha acabado de abrir.

- é engraçado – falou ele olhando para mim – estava tudo perfeito. Se eu tivesse ido embora sem abrir minha grande boca você teria mesmo acreditado não é?

- como assim?

Ele colocou as chaves em cima do balcão novamente.

- agora me diz, porque eu tinha que falar sobre a porcaria da porta – falou meu pai pegando um copo de vidro com raiva e jogando na parede.

- pai o que o senhor está fazendo?

- o meu plano era perfeito – falou ele arrumando a gravata. – Roman morreria no hospital levando toda a culpa – falou ele tirando um cigarro do bolso e acendendo.

Eu senti um calafrio quando ele fez aquilo. Foi como se a ficha caísse.

“- por isso que gostaria que aceitasse esse presente – falou ele me entregando um molho de chaves. Eu peguei as chaves e fiquei sem entender.

- o que é isso?

- você está vendo aquele prédio do outro lado da rua?

- sim.

- eu comprei para você um apartamento no 13º andar.”

Eu respirei ofegante.

“- você é aquele político corrupto?

- não – falou ele – eu sou governador.

- governador?

- sim, do estado de New Hampshire.

- o que? – falei – tipo, governador… governador?

- sim.

- é por isso que você tem tanto poder? Conseguiu parar o metrô? Sempre anda com guarda-costas?

- sim, e é por isso que eu precisei voltar na semana passada, eu não pude ficar muito tempo longe. Ninguém sabe que estou aqui. Apenas meu assessor Terry. Se outra pessoa souber e essa história vazasse meio mundo estaria aqui agora na sua porta querendo saber do filho abandonado do governador de New Hampshire...Seria a notícia do ano – falou ele com um sorriso.”

Eu me lembrei do que Scott tinha me dito

“Mike olhe para si mesmo seis meses atrás e olhe agora. Você passou de garoto normal da cidade grande para uma celebridade que se deixa ser manipulada facilmente. Você Mike… você é o Manequim de Roman e você nunca foi mais do que isso para ele.”

- é você – falei tremendo minha perna. – você me deu o apartamento, você tem me manipulado todo esse tempo.

- você tem sido manipulado sua vida toda – falou ele assoprando a fumaça do cigarro.

- você matou minha mãe, você mandou Charley abusar do meu pai, mandou Scott transar comigo… você matou… você matou Felix. – eu estava suado e minha mente girava.

- não. – falou ele colocando o cigarro no cinzeiro – eu não matei Felix. Eu o mandei sair do pais ou eu mataria você.

Quando ele disse isso eu olhei para ele..

- o Felix está…

- sim. Vivo. Na Colômbia – falou ele rindo – o que é engraçado, porque ele nunca tinha nem provado comida típica antes, agora ele vive como um deles.

- porque você fez isso? Porque fez isso comigo pai?

- simples – falou ele pegando o cigarro outra vez – eu não sou seu pai.

Aquelas palavras sim me surpreenderam de verdade.

- mas você… porque veio atrás de mim? Porque não me deixou em paz? Porque me escolheu?

- porque você é filho da minha namorada, só que a vagabunda me traiu quando namorava comigo.

- ela te traiu?

- lembra quando eu disse que tive que tomar uma decisão difícil quando te abandonei? Eu menti. Foi muito fácil abandonar o filho bastardo da minha namorada. A vagabunda morreu na mesa de cirurgia e a última coisa que me disse foi que o filho não era meu. Como eu deveria reagir?

- se eu não sou seu filho porque veio atrás de mim?

- porque eu quero ser presidente. Eu sabia que os repórteres de encontrariam e eu sabia que você seria uma pedra no meu sapato. Eu precisava te preparar para isso. O plano inicial era simples. Matar sua mãe em um acidente de transito, Charley mataria seu pai… em seguida eu apareceria. O pai biológico aparece para resgatar os últimos pedaços inteiros do coração do filho abandonado. Isso me renderia os votos necessários.

- você fez tudo isso para ganhar votos?

- inicialmente sim. Só que as coisas mudaram. Charley não conseguiu te matar. Aquele imbecil. Então eu tive que mudar um pouco as coisas. Já que seu pai não estava morto, eu precisava que você chegasse no fundo do poço. Eu mandei Kenn infernizar sua vida. Em seguida mandei Roman te seduzir e em seguida partir seu coração. Mandei Scott tranzar com você para que o vídeo vazasse. Depois eu mandei cortarem os freios do carro de seu primo. Era pra você morrer tentando salvar ele e seus amigos. Porque eu sabia que você tentaria. Imagine as manchetes: “O filho do candidato a presidência morre como herói tentando salvar cinco jovens”.

- mas eu não morri.

- infelizmente não – falou ele apagando o cigarro no cinzeiro.

- então porque tem me espionado? Porque simplesmente não me matou logo de uma vez? Porque não me matou e fez parecer acidente?

- vingança – falou ele respirando fundo.

- contra quem? eu?

- eu já te disse que estudei o colegial com Roman?

- não.

- sim. Nós nos conhecemos desde o colégio.

- e dai?

- você não imagina não é mesmo? – falou ele.

Eu não sabia do que ele estava falando.

- Roman é gay, mas o desgraçado tinha que provar para si mesmo que gostava de homens. E tinha que fazer isso com minha namorada… sem camisinha – falou ele rindo.

- você está dizendo que…

- imagina o que eu descobri quando fiz os exames de sangue? Você estava tranzando com seu pai biológico por quase um ano inteiro. – falou ele rindo

- Roman é meu pai? – falei respirando ofegante.

“Ele tirou os óculos escuros que usava quando disse isso. Ele olhou profundamente nos meus olhos. Ele tinha uma expressão de felicidade no rosto. Ele colocou a mão no meu ombro esquerdo e olhou para mim de cima em baixo.

- eu só queria te ver – falou ele colocando a mão no meu rosto.

- para com isso – falei me afastando – eu estou casado. Eu não gosto mais de você.

- eu sei, me desculpa – falou ele – você entendeu errado, eu não quero nada com você, eu só queria pedir perdão por tudo o que eu te fiz.

- ok, eu te perdoo.

- sério? – perguntou ele com um sorriso.

- sim, porque isso é tão importante para você?

Ele então em deu um abraço e beijou meu rosto.”

- a melhor vingança de todas. Eu desconfiei do bastardo e peguei uma amostra de DNA se quem ele percebesse.

- você sabia que ele era meu pai e deixou que eu transasse com ele? – falei sentindo um mal estar. As lágrimas escorreram por meu rosto.

- porque não? Ele transou com minha namorada.

- uma Vez! – gritei alto – você matou minha mãe, você acabou com minha vida tudo por ganancia e vingança?

- não. Eu não acabei com sua vida ainda. Infelizmente tive que mudar os planos nos últimos dez minutos. Infelizmente meu filho querido não aguentou a pressão da imprensa, subiu até o último andar desse prédio e pulou de lá.

- eu não vou fazer isso.

- você não vai. Benjamin vai fazer por você – falou ele pegando as chaves do carro outra vez. Ele se virou e abriu a porta – Adeus – falou ele saindo e deixando a porta aberta. Nesse momento Benjamim entrou no apartamento com uma arma na mão e me mandou sair do quarto.

Eu estava assustado e confuso. Eu não sabia o que pensar ou o que fazer. Ele iria me jogar lá de cima. Quando sai do quarto percebi que todo o andar estava fechado.

- pelas escadas – falou ele me empurrando em direção ao porta. Ele estava com luvas na mão. Eu então abri a porta e entrei na escadaria e comecei a subir. Eu não sabia o que fazer; eu estava desesperado, eu tinha ouvido tantas coisas naquele momento, tantas revelações que eu estava quase convencido que seria melhor eu me jogar de lá.

Nós subimos as escada e o próximo andar seria o terraço. Eu coloquei a mão na porta, abri e senti o vento e o sol no meu rosto. Eu estava alguns passos da minha morte. Quando eu dei um passo ouvi um barulho de algo se quebrando. Eu me assustei e olhei para trás. Eu ti Terrence “Terry” o assistente do meu pai. Ele tinha batido em Benjamin com uma barra de ferro.

- Terry? – falei olhando para ele.

- Stephen não vai se safar dessa – falou ele.

- obrigado – falei fechando a porta.

Nós começamos a descer correndo as escadas. Levamos bastante tempo, mas chegamos ao térreo.

- vamos – falou ele atravessando o saguão do sofisticado hotel – podemos levar você até a delegacia.

- não – falei quando saímos pela porta e ele abriu a porta de um taxi para mim – eu quero ir para o hospital.

- mas você precisa denunciar o Stephen…

- por favor – falei olhando para ele. Terry sabia o que tinha acontecido e com certeza ele entendeu a mensagem.

- tudo bem – falou ele.

Eu entrei no taxi e Terry tirou um bolo de dinheiro e entregou para o taxista.

- leve ele para o San Diego Medical Hospital o mais rápido o possível.

- ok falou o taxista.

Ele então ligou o taxi e nós seguimos viagem até o hospital.

Eu tinha vivido toda minha vida sendo manipulado. As pessoas ao meu redor sendo manipuladas e sendo feridas por minha causa… Felix, Fritz e Scott eram algumas das vitimas que mais sofreram por minha causa.

- por favor o senhor pode me emprestar seu celular? É urgente!

- sim – falou ele pegando o celular e me entregando.

- obrigado – falei discando o número de Adam.

O telefone chamou algumas vezes e ele logo atendeu.

- oi Mike? Tudo bem?

- Adam, vá agora para o hospital onde Roman está.

- o que? Porque?

- vai agora e o mais rápido que você conseguir.

Eu desliguei o telefone e entreguei para o taxista.

Logo que chegamos ao hospital eu agradeci e sai do carro bem rápido e entrei no hospital.

- por favor, eu gostaria de saber o estado de Roman Pearce Orth IV.

- sim – falou ela olhando algo no computador.

- ele está no quarto 26, mas não estamos no horário de visitas – falou ela.

- obrigado – Eu ignorei o que ela disse e fui em direção aos elevadores como se fosse para o subsolo, mas eu apertei o segundo andar e assim que cheguei ao nadar procurei o quarto 26 e abri a porta rapidamente. Roman estava deitado na cama dormindo.

Meu coração acelerou. Eu cheguei perto dele e segurei a mão dele. Ele estava inconsciente. Minhas lágrimas caíram assim que segurei a mão dele. Eu fechei os olhos e engoli o choro. Se ele morresse eu queria estar lá segurando sua mão. Tudo o que nós passamos juntos passou pela minha mente. Claro que pra mim era perturbador pensar que eu tinha feito sexo com meu pai, mas era como se o passado não importasse.

Foi quando senti a mão dele apertar a minha.

- pai? – falei olhando para ele.

Roman então abriu os olhos.

- você sabe?

- sei sim – falei abaixando a cabeça e deitando em seu peito – você é meu pai – falei me debulhando em lágrimas

- sou – falou ele meio roco.

Nós ficamos em silêncio.

- se isso for um sonho, não me acorde – falou ele.

- você está morrendo? – perguntei sem pensar.

- o que? – perguntou ele rindo – não. Eu estou bem. O tiro passou perto do pulmão, mas não me machucou.

- ainda bem – falei beijando o rosto dele.

- e tudo o que nós fizemos? Não te perturba? – perguntou ele.

- não.

- Mike? – falou uma voz entrando no quarto. Era Adam. – o que está fazendo aqui?

Adam olhou para Roman.

- ele é meu pai.

- o que?

- Roman é meu pai biológico. Não é Stephen. É ele.

Adam olhou para Roman e depois olhou para mim.

- eu nunca achei você parecido com Stephen – falou Adam – e pra dizer a verdade vocês tem os olhos da mesma cor.

Adam veio até nós dois e apertou a mão de Roman.

Todo esse tempo eu fiquei procurando a resposta para a pergunta que eu me fiz a vida inteira… quem sou eu? Sou promiscuo? Sou azarado? Sou o sortudo? Hoje eu estava vivo segurando a mão do meu pai biológico verdadeiro. Adam chamou a policia do hospital mesmo e não demorou para que Stephen aparecesse algemado em todos os jornais do pais e do mundo. Meu pai Larry apareceu no hospital com Vanessa. Gray, Xavier, Steve e Jay também vieram a noite. Roman passaria o ano novo no hospital e depois de uma conversa com o diretor do hospital ele tinha deixado comemorarmos lá mesmo com Roman, mas apenas cinco pessoas.

- Será que estamos sozinhos nesse mundo? – perguntei para Adam.

O relógio marcada 23:50.

- não sei – falou ele.

Adam, Vanessa, meu pai Larry e eu estávamos no quarto de Roman que tinha se esforçado um pouco para se sentar.

- você acha que vai conseguir superar isso? – falou Adam – quer dizer… sua vida toda foi planejada…

- não tem o que superar – falei colocando champanhe na faça dele – eu estou feliz por estar vivo.

- eu não ganho uma taça também? – perguntou Roman.

- ganha, mas só representação viu? Nada de beber – falei colocando champanhe e entregando para Roman.

- o que você vai desejar para esse novo ano? – perguntou Vanessa.

- um ano sem chuva – falei olhando para Adam – tudo o que eu quero é um ano normal.

- acho que você vai conseguir – falou meu pai Larry ficando ao meu lado de me dando um beijo no rosto.

Todos nós olhamos para a televisão. A contagem regressiva para o novo ano havia começado. A seis anos atrás eu não diria que estaria aqui e agora com essas pessoas. Eu provavelmente responderia que estaria com meu pai em casa, apenas nós dois sozinhos e se me perguntasse onde estaríamos em dez anos eu provavelmente responderia a mesma coisa.

- 10, 9, 8, 7…

O engraçado de tentar adivinhar o futuro é que toda vez que você tenta adivinhar ele te surpreende. Eu sei, O tempo passou rápido. Dizem que quando você sofre o tempo passa mais devagar do que quando você está se divertindo, mas comigo isso não aconteceu.

- 6, 5, 4…

O tempo voou, por mais que eu não queira admitir eu sinto saudades de antigamente, não do sofrimento, mas das experiências que tive e as pessoas que eu tive contato. O ano começaria cheio, eu teria muito que dizer e muito que ouvir, mas o melhor de tudo era que o passado agora não importaria mais por mais que eu sentisse. Eu mudei em um ano… todos nós mudamos em um ano… somos totalmente diferentes de quando tudo isso começou…

- 3, 2…

Mas sabe, se você fechar os olhos é quase como se nada tivesse mudado. Certo?

*******************************

Espero que tenham gostado de lê-lo do mesmo jeito que eu gostei de escrevê-lo. Eu vou escrever um novo. é só entrarme no site para mais detalhes. Abraços. http://casadoscontoseroticosgay.blogspot.com.br/

Abraços e obrigado por comentarem e por lerem ;)

Comentários

Há 13 comentários.

Por dfc em 2014-05-20 19:10:44
Eu me emocionei lendo esse ultimo Capt. "PAIXÃO SECRETA" tem q ter uma 2º Temporada . É mt mt mt mt mt mt mt perfeito amei . Galera vamos pedir uma 2º Temporada :)
Por Ryan Benson em 2014-05-18 18:05:50
Noooossa!!! Final perfeito cara, foi a melhor historia d todas!! Vai fazer falta... :)
Por OhhProibido em 2014-05-18 16:24:11
Parabéns! Ficou ótimo este final. Arrepiei com a última frase. Sobre o desfecho dos personagens, ficou ótimo assim, porque se mostrasse todos iria fica muito coisa de novela. Parabéns, Paixão Secreta vai deixar saudades.
Por NillDidas em 2014-05-18 12:18:04
Olha rapaz, isso foi incrível, sua arte transcende os limites do bom gosto, eu fiquei encantado com este final, foi tudo muito perfeito, o que me dói é não poder ler Paixão Secreta nos intervalos da Faculdade. Meu namorado está muito contente com o fim de Mike, eu fiquei muito triste, eu preciso de mais, entende? Felix, Mike está bem com Adam, e se você continuasse isso, teria de separá-los. E isso seria horrível. Adam ama de mais o Mike, eles merecem a felicidade, que nos capítulos que não virão, muitas felicidades Mike & Adam. Parabéns caro escritor, foi ótimo tudo isso!
Por ThunderBlade em 2014-05-18 05:20:10
Vou sentir saudades desse conto,foi um final emocinante,espero que o proximo seja tão bom como esse foi!
Por Jason_ em 2014-05-18 03:15:09
Emocionante, mas esse final ficou vago demais, merece uma segunda parte, COM TODA A CERTEZA, ainda há muito a ser explicado. O que ouve com as pessoas que participaram desse projeto? foram presas todas? e a repercussão de tudo isso na mídia? Felix, deveria ter um encontro entre Mike e ele! Amei todo o conto, mas esse final não me surpreendeu, parece aquela série de tv "Lost", final muito sem sentido, idiota...revoltado fiquei....mas de qualquer forma eu gostei, mas deixo aqui a minha indignação!
Por NewDoctor em 2014-05-18 03:05:41
Sem palavras. Simplesmente perfeito! Melhor conto desse site.
Por ThiagoAraújo em 2014-05-18 01:19:16
Pai dele como assim? :O
Por Biel em 2014-05-18 01:06:18
Você vai postar o novo aqui? Bem acho que Paixão Secreta merece uma continuação, a história esta mal resolvida entre Mike e Felix. Enfim adorei o final :-) Meus parabéns
Por dhair em 2014-05-18 01:05:45
amei nota1000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000. parabenssssss parabénssssssssssssssssssssssssss, que seu outro conto seja tão bom quanto esse!1
Por vd em 2014-05-18 00:58:59
Nossa o melhor conto q eu ja li... perfeita, n to me imaginando sem , vc e d+ adorei... e vou acompanhar o outro sim.... vc vai posta o outro aqui no romancegay.com.br tbm??
Por Klaytton em 2014-05-18 00:52:43
Cara, eu estou chorando agora, eu tenho acompanhado esse conto desde o início, e a cada momento que eu me apaixonava com o Mike, vc conseguia colocar fogo em tudo, e fazer ressurgir das cinzas uma história melhor, eu chorei, eu ri, eu me apaixonei, vivi intensamente cada momento, ao lado do Mike e de todos os outros leitores, e nesse final, quando eu achei que vc não pudesse mais, me surpreender, vc me surpreendeu. Mas como tudo que é bom, essa história chegou ao fim, e eu quero te agradecer por todos os momentos, de distração e de aventura que vc me proporcionou. Obrigado Seu sempre fã, Cleiton....
Por hugo em 2014-05-18 00:45:01
nossssa que tudo!!! como assim isso para o Stephen foi pouco quanta maldade, mais ainda bem um final feliz ameiiiii ansioso pelo próximo espero que seja tao bom quanto. Parabéns