CAPÍTULO 147: Ouça O Seu Coração

Parte da série Paixão Secreta

A noite foi se aproximando e logo que se aproximava eu ficava mais nervoso. Eu queria que aquela noite fosse perfeita. Tanto para mim quanto para Adam e Peter. Eu não queria que ninguém saísse perdendo dessa noite. Apesar no nervosismo eu estava ansioso para que chegasse logo a noite.

Ás 20:00 eu comecei a me arrumar e Peter fez o mesmo. Tomei um banho, vesti uma camisa verde com um desenho nas costas e uma bermuda Jeans que ia um pouco abaixo do joelho. Eu coloquei um perfume e coloquei uma balinha de menta na boca.

- você está pronto Peter? – perguntei batendo na porta do quarto dele.

- estou sim – falou ele abrindo a porta. – e ai? Como estou?

- está bonito – falei olhando dos pés a cabeça.

Peter estava com uma camisa branca, calça azul clara, um tênis preto e uma touca cinza na cabeça. O que deixava ele sexy já que deixava a barba dele em contraste com a roupa. Ele parecia um ursinho de pelúcia. Daqueles que você quer abraçar, beijar e não soltar.

- eu te empurraria para dentro desse quarto agora mesmo se não estivéssemos com pressa – falei rindo.

- não me tente – falou ele fechando a porta do quarto.

Nós descemos as escadas e meu pai estava sentado ao lado de Vanessa. Eles assistiam televisão.

- vocês já vão? – perguntou meu pai.

- sim – falei dando uma volta – como eu estou?

- uma delicia – falou meu pai.

- a não pai, que piada sem graça – falei indo para a cozinha.

- brincadeira – gritou ele.

- e eu? – perguntou Peter.

- está bonito – falou Vanessa.

- está uma gracinha – falou meu pai.

Eu voltei da cozinha com um copo de água na mão e eu tomei um gole.

- a próxima vez que fizer outra piada como essa pai esse copo vai ter veneno.

- ok, ok – falou ele rindo. – sabe, eu estou feliz por vocês estarem saindo faz tempo que Vanessa e eu não ficamos sozinhos. Nós estávamos precisando de um pouco de privacidade a muito tempo.

- bom, quer dizer que isso é então tipo uma indireta? – perguntei para ele.

- sim – falou meu pai – sinto muito, mas vocês dois não se atrevam a voltar hoje para casa, arrumem algum lugar para passar a noite.

- ok – falou Peter.

Logo ouvimos o barulho de um carro chegando.

- é o taxi – falei indo até meu pai e dando um beijo no rosto dele e depois no rosto de Vanessa – até amanhã pombinhos.

Nós saímos, entramos no taxi e eu disse que nosso destino era o bar “Paradiso” na rua Flynt. Enquanto estávamos a caminho Peter ouviu um barulho.

- que barulho é esse? – perguntou Peter.

- não sei – falei apalpando o bolso. – é meu celular. Eu estava sentado em cima dele e isso tinha abafado o som, eu peguei ele bem rápido, mas não deu tempo de atender. Era uma ligação de Gordon.

- quem era?

- meu pretendente.

- não vai dizer quem ele é?

- você vai ter que esperar para conhece-lo essa noite.

Eu então comecei a discar o número que Gordon e uma mensagem chegou. Eu abri e ela trazia a palavra “desculpe”. Eu então voltei a discar o número e coloquei em chamada, mas para meu azar o celular descarregou bem na hora.

- que droga.

- o que foi? – perguntou Peter.

- meu celular descarregou.

- usa o meu.

- o pior é que eu não sei o número dele de cor, mas… deixa pra lá. de qualquer forma ele vai vir ás 22:00.

Nós chegamos a porta do Paradiso ás 21:30. Depois que pagamos a corrida nós saímos do taxi.

- estamos atrasados. – falei.

- pois é.

Quando íamos entrando um homem me parou na porta.

- boa noite – falou o homem – seu nome é Mickey?

- sim.

- posso falar com você em particular?

- pode – falei olhando para Peter.

- eu já vou entrar e procurar pelo Adam.

- tudo bem, diz pra ele que eu estou indo… E Peter faz como eu te falei: ao ver o Adam você já chega beijando ele.

- ok – falou ele entrando – chegar, beijar… vou fazer isso.

- então – falei olhando para o homem. Eu olhei para o lado e junto dele tinha um garoto de mais ou menos quatro anos de idade. O que um homem estaria fazendo com uma criança em frente a um bar a essa hora da noite de sábado? – eu te conheço?

- não – falou o homem – mas eu te conheço.

- eu não tenho certeza se…

- meu nome é Jensen – falou ele apertando minha mão – esse aqui comigo é o George.

- oi George – falei para o garoto que estava mais preocupado com seu brinquedo – então, de onde eu te conheço?

- de lugar nenhum – falou o homem – você conhece o meu marido, Gordon.

- Go-Gordon…

- Adelstein Cohen. Você sabe bem que é ele não se faça de inocente.

Eu senti um calafrio percorrer todo o meu corpo.

- eu sei que o Gordon é uma pessoa boa, acredite, eu sei.

- eu não sabia que Gordon era casado…

- Gordon e eu estamos juntos a mais de oito anos. Estamos casados a mais de cinco anos e esse é o nosso filho. O fruto do nosso amor. Eu sei que o meu marido é infiel, mas eu também sei em como caras como você se oferecem para o chefe riquinho então eu vim pedir com toda a educação para que se afaste do meu marido. – falou ele pegando o garoto no braço – por favor não destrua a nossa família.

- eu não sei… - falei me sentindo um idiota. Era por isso que Gordon tinha tanta “vergonha” que nos pegassem juntos.

- eu sei o quanto o meu marido é charmoso e ele pode te conquistar se quiser. O que ele tem feito por você? levando o seu lanche todos os dias? Ele fez isso com os últimos dois assistentes dele. depois ele fez o que? Se mostrou atencioso mesmo sendo arrogante algumas vezes? Aposto que você é Judeu – falou ele olhando para mim com desdenho - Ele te convidou para ir a sinagoga?

Eu não respondi nada. Estava muito envergonhado para dizer algo.

- ele veio com a velha história de que os pais não sabem que ele é gay e que ele cansou de ficar sozinho e que tem cinco, dez, quinze cachorros… eu já ouvi essa história tantas vezes que eu já sei de cor.

- eu realmente sinto muito eu não sabia que ele é casado…

- ninguém nunca sabe – falou ele – olha eu tenho que ir para casa, só te peço uma coisa… fique longe do Gordon. Eu sei que você é uma boa pessoa, mas eu vou fazer de tudo para não perder meu marido porque ele pode ser infiel, mas é um homem maravilhoso.

- ok – falei limpando o rosto – não se preocupe comigo.

Ele então colocou o garoto no chão e se virou indo em direção a um carro. Eu me senti humilhado naquele momento. Como eu pude ser tão idiota. As pessoas assistiam a TV e liam os jornais e achava que eu era apenas um tipo de ser humano usado para o sexo e posteriormente descartável. Eu definitivamente não tinha sido feito para o amor. Nenhum homem até hoje tinha sido legal ou bom comigo por realmente gostar de mim. A não ser…

- Adam – falei alto me virando e entrando no restaurante. Eu atravessei o local rapidamente. E se eu tivesse cometido um erro? E eu se eu tivesse feito Peter e Adam ficar juntos? E se eu agora estivesse sozinho? Eu olhei incessantemente para todos os lados tentando encontra-los.

- por favor, por favor – falei pra mim mesmo implorando para que por algum milagre Peter não tenha encontrado Adam. Esse era com certeza o maior erro que eu tinha cometido na vida. Eu realmente precisei ser humilhado para perceber que Adam era o homem feito para mim, eu nunca me perdoaria se eu tivesse jogado Peter para Adam.

Eu então olhei na direção do balcão e ao longe vi um homem de terno, barba no rosto, cigarro aceso entre os dedos e com a outra mão ele segurava um copo de vodca. Eu fui andando na direção dele e percebi que Peter não estava lá.

- Adam! – falei chegando ao lado dele.

- oi Mike – falou ele com um sorriso.

Eu então avancei nele e coloquei minha mão em seu rosto e dei um beijo na boca dele. um selinho. O beijo que mudaria toda a minha vida.

- o que é isso? – perguntou Adam com um sorriso no rosto.

- esse sou eu me desculpando por ter sido uma pessoa tão idiota. Eu procurei por um amor tão longe de casa e ele estava todo tempo ao meu lado. sempre me apoiando, dando conselhos… me perdoa Adam.

- pelo que?

- por não te dar uma chance.

Ele apagou o cigarro no cinzeiro e lambeu os lábios.

- o que foi? – perguntei preocupado.

- você é meu namorado? – perguntou Adam.

- você quer que eu seja?

- mais do que tudo nesse mundo.

- sim – falei com um sorriso – não me importa se você é gay, hétero, bissexual… eu não me importo com isso.

- obrigado – falou ele colocando a mão esquerda na minha nuca e me dando um beijo na boca. Nós nos beijamos de língua, uma verdadeira demonstração de nossa paixão um pelo outro. Minha mão direita estava em seu rosto alisando a barba e a outra mão estava na perna direita dele.

Nós então paramos por um momento para respirar. Ficamos com o rosto colado sentindo o bafo quente um do outro.

- eu te amo – falou Adam.

- eu sei – falei me sentando ao lado dele no bar – eu também te amo, eu não sei quem eu estava tentando enganar quando não te dei a chance de me amar de verdade. Eu acho que estava com medo de meu passado me perseguir para sempre ficando com você, mas a verdade é que você é meu passado, meu presente e eu desejo profundamente que seja o meu futuro – falei segurando a mão dele entre as minhas. – as vezes nós ficamos surdos ouvindo apenas as criticas e as pessoas tentando nos derrubar e nos usar o tempo todo. Ficamos tão surdos que esquecemos de ouvir a única voz que importa: a do coração.

- eu te amo – falou ele outra vez.

- eu sei – falei beijando a mão dele.

- eu não sei o que dizer para descrever o que estou sentindo nesse momento, tudo o que eu consigo dizer é eu te amo.

- eu também te amo – falei pegando o copo de vodca dele e dando um gole.

- pode ficar com esse – falou ele pedindo outro ao garçom.

- Mike – falou a voz de Peter atrás de mim – eu quero te apresentar a uma pessoa.

Eu me virei para ver a quem ele me apresentaria.

- esse é o Denny – falou Peter.

- Denny? – falei surpreso.

- Mike? – falou Denny.

- vocês se conhecem? – perguntou Peter.

- claro que sim, nós somos amigos de infância.

- que coincidência – falou Peter – eu estava indo na direção de Adam e Denny esbarrou em mim. Acabamos que ficamos conversando, Denny me pagou uma bebida e eu acabei esquecendo de procurar Adam.

- obrigado Denny – falei olhando para ele.

- pelo que?

- por evitar que eu cometesse o maior erro da minha vida.

- por nada – falou Denny rindo.

- Mike – falou Peter – se não se importa eu gostaria de esquecer o que conversamos hoje mais cedo…

- com certeza – falei para Peter.

- ok – falou Peter se sentando ao meu lado de do lado dele sentou Denny.

Nós então pedimos nossas bebidas e continuamos a beber porque a noite só estava começando. No começo todos nós estávamos conversando entre si, mas uma hora depois acabou que Denny ficou conversando só com Peter e eu só com Adam.

- o que aconteceu com o seu pretendente? – perguntou Adam acendendo um cigarro.

- digamos que ele não era o tipo disponível – falei sem graça.

- homem casado? Puxa – falou ele assoprando a fumaça e tomando o gole da Vodca.

- fazer o que né? Eu sou péssimo para escolher namorados.

- não me diga – falou ele com um meio sorriso.

- menos você é claro – falei dando um selinho na boca dele.

- olha lá – falou ele baixinho. Eu olhei para o lado e Peter e Denny estavam se beijando.

- ninguém perde tempo mesmo – falei olhando para Adam.

- posso te perguntar uma coisa?

- pode.

- como vai ser? Nós vamos começar do 0 esse namoro? Encontro, encontro, encontro, sexo…

- pra que? Nós já nos conhecemos a mais de dois anos, nós já fizemos sexo inúmeras vezes e eu te conheço bem, acho que até melhor do que você mesmo. Eu sei que você prefere dormir de dia do que de noite apesar de não fazer isso com frequência, sei que coça a barba quando está pensando, sei que gosta de fumar cigarros quando bebe, quando está ansioso depois do sexo… a… e que odeia quando dizem que você precisa parar de fumar.

- verdade – falou ele com um sorriso.

- eu sei que sua cor preferida é vermelho, não qualquer vermelho: só o vermelho vinho. Eu sei que que sua sobremesa preferida é bolo de sorvete, seu animal de estimação quando criança foi um peixe, dois gatos e uma tarântula.

- você sabe bastante sobre mim – falou ele – mas eu sei algumas coisas sobre você também.

- tipo o que?

- você gosta de homens de barba, é por isso que se derrete todo quando me vê. Sua cor preferida é azul, sei que gosta da chuva e o cheiro que fica depois. Você gosta de filmes de terror e não gosta muito de doces, mas quando come você gosta de se empanturrar. Eu sei que você tem medo mortal de aranhas e que seu animal de estimação preferido é o Hamister apesar de só ter tido um toda sua vida. Você não gosta de hospitais porque lembra sua mãe, você gosta de musicais, especialmente Chicago.

- nossa, coo você sabe de tudo isso? eu não me lembro de ter de contado nenhuma delas.

- é o que se faz quando se ama uma pessoa, você a espiona para saber de tudo o que ela gosta.

- você contratou um detetive pra descobrir essas coisas sobre mim?

- brincadeira – falou ele.

- eu sei – falei dando um selinho na boca dele.

- oi gente! – gritou uma voz feminina atrás de mim.

- Jude! – eu tinha me esquecido de você – falei me levantando e abraçando ela.

- eu vou ignorar o que você disse porque eu já tomei alguns drinks antes de vir pra cá. – falou ela rindo.

- você chegou tão tarde, já é quase meia-noite.

- fazer o que né? Quando se vem de uma para outra festa você não consegue os melhores taxis da cidade.

- sua cadela você combinou comigo primeiro.

- calma Mike eu estou aqui – falou ela.

- quem é esse cara que não para de te olhar?

- esse aqui é o Alex – falou ela.

- prazer – falou Alex apertando minha mão e depois a de Adam.

- cuida bem da minha amiga Alex.

- pode deixar – falou ele.

- Alex, Jude esse aqui é Adam meu namorado.

- muito prazer – falou Alex apertando a mão dele e depois Jude fez o mesmo.

- esses aqui são meus amigos: Peter e Denny.

Todos se cumprimentaram e em seguida eles se sentaram junto a nós para bebermos. Nós bebemos e conversamos até 01:00 da manhã que foi quando decidimos ir embora.

- você quer ir para o meu apartamento? – perguntou Adam.

- quero sim.

- então vamos – falou ele tirando a chave do bolso.

- nem pensar que você vai dirigindo

- eu estou bem – falou ele.

- não está não Adam.

- eu estou bem.

- Adam, me entrega essa chave ou então eu vou ficar chateado com você.

- tudo bem – falou ele me entregando a chave.

- nós também já vamos – falou Denny.

- quer saber? – falei enfiando a mão no bolso e tirando um chaveiro. – eu tenho um apartamento ao dois quarteirões daqui, se vocês não se importarem podemos ir todos para lá.

- você tem um apartamento? – perguntou Adam.

- eu ganhei do meu pai… Stephen.

- melhor ainda – falou Jude.

- nós vamos para lá a pé porque é perto e ainda economizamos o dinheiro do taxi.

- então vamos para lá.

Nós então fomos todos juntos a pé para o meu apartamento. Eu segurei a mão de Adam e nós fomos de mãos dadas atrás de todos. Jude e Alex estavam na nossa frente e Adam não tirava o olho dela.

- para de olhar para a bunda da Jude, Adam.

- eu não estou olhando.

- está sim.

- olha aqui – falou ele colocando minha mão no pau dele por fora da calça – nem está duro.

- desculpa – falei envergonhado.

- você tem o direito de ficar ciumento Mike, mas não pode ficar brigando comigo sempre que ver uma mulher.

- eu sei, me desculpa.

- você vai precisar confiar em mim. Eu sei que é difícil porque eu sou um canalha traidor, mas eu prometo que com você vai ser diferente. Eu nunca me senti dessa forma com outra pessoa. Você faz eu me sentir diferente.

- você também faz eu me sentir diferente.

- é por isso que eu te amo.

- também te amo – falei dando um selinho na boca dele.

Nós chegamos ao meu apartamento e assim como eles era a primeira vez que eu o via. Ele era bonito e assim como meu pai disse: todo mobiliado. Tinha dois quartos com camas de casal. Na sala tinha um sofá cama.

- Adam e eu ficaremos com um quarto e o outro vocês vão ter que decidir.

- nós ficamos no sofá cama – falou Jude.

- ok então, Denny e Peter você ficam com o outro quarto.

- ok – falou Peter.

- boa noite para vocês – falei entrando no quarto com Adam - ainda bem que nós temos um banheiro bem aqui porque não estou afim de sair do quarto e dar de cara com Jude e Alex transando em cima da mesa.

- ainda bem – falou Adam tirando os sapatos que usava.

Eu me sentei na cama e tirei o meu tênis.

- sabe – falou Adam desabotoando a camisa – nós não precisamos fazer sexo se você não quiser.

- porque?

- pra você não ficar pensando que eu gosto de você só pelo sexo, esse é o meu jeito de dizer eu te amo.

- que fofo – falei me aproximando dele e beijando a boca dele - você tem certeza?

- tenho – falou ele tirando a roupa e ficando só de cueca – eu vou tomar um banho e depois você toma.

- nós podemos tomar banho juntos – falei tirando a camisa.

- olha eu te amo muito, mas tomar banho com você e não fazer sexo vai precisar de muita força de vontade minha. Força que eu não tenho.

- ok – falei rindo – você vai primeiro e depois eu vou.

- ok – falou ele entrando no banheiro.

Depois que nós dois tomamos banhos separados nós apagamos as luzes e nos deitamos. Eu deitei minha cabeça no braço de Adam e minha mão ficou em seu peito. Minha perna direita ficou entre as dele.

- eu estou sentindo seu tesão – falei para Adam.

- me desculpe – falou ele – não posso evitar.

Eu então desci minha mão pelo peito dele e ao chegar na cueca eu enfiei a mão dentro.

- o que você está fazendo?

- eu sei que você me ama Adam.

- tem certeza?

- tenho, além do mais se eu não tranzar hoje eu vou ter um ataque.

- eu também – falou Adam tirando a cueca.

Eu tirei minha cueca e me virei de costa pra ele e levantei a perna esquerda de modo que ficou pronto para ele penetrar. Ele cuspiu na mão e passou na minha bunda.

- cospe aqui – falou ele levando a mão até a minha boca. Eu cuspi e ele passou no pau e logo colocou na entrada e começou a penetrar. – tá apertadinho – falou ele penetrando vagarosamente.

Eu gemi enquanto entrava na minha bunda aquela vara grossa e suculenta.

- que delicia – falei começando a e masturbar. Eu comecei a rebolar para entrar mais fácil e logo eu senti ela toda dentro de mim. Adam começou a me foder bem devagar e depois aumentou um pouco o ritmo, não muito rápido.

Eu virei meu corpo para trás e nós nos beijamos enquanto ele me fodia. Ele não estava me fodendo rápido, talvez pro estar com muito tesão. Nossos olhos estavam fechados e Adam dava beijos no meu ombro as vezes. Eu comecei a me masturbar e como estava com muito tesão eu gozei rápido. quase ao mesmo tempo Adam gemeu demonstrando que também tinha gozado.

Nós respiramos ofegantes por alguns minutos sem dizer nada um para o outro.

- não me perguntar se eu estou arrependido? – perguntou Adam.

- não.

- eu te amo Mike – falou ele fazendo eu me virar para ele e nós demos um selinho.

- também te amo – falei olhando para ele. Adam estava de olhos fechados. – está cansado?

- muito – falou ele.

Eu então fiz com que ele deitasse a cabeça no meu peito e o abracei. Nós então adormecemos e dormimos feito pedra a noite toda.

Comentários

Há 7 comentários.

Por ChesMind em 2016-08-24 18:20:47
FINALMENTE, estava torcendo para que fosse ou Roman ou Adam ♥
Por InWorldAlone em 2014-05-01 23:27:41
Adam e Mickey ♡
Por Bruno Rocker em 2014-05-01 15:08:22
Ta explicado o "desculpa" na mensagem antes do telefone do Mike descarregar por completo... Nossa Gordon, decepção total, desde o começo torço pro Mike ficar com o Adam, e o Adam ta muito fofo agora gente! espero que de Certo.
Por NillDidas em 2014-04-30 21:58:32
Ehta que esse homem de toca me alucina. Haha, foda é que eu prefiro Mike e.e :/
Por Klaytton em 2014-04-30 02:18:58
Mas que porra!!!!! Não acredito que que isso aconteceu, o Mike sempre age por impulso e depois acaba se arrependendo, eu só quero ver quando essa história com o Gordon for aprofundada, pelo menos eu espero que seja.... Mas ainda sim, não consigo parar de ler esse conto, é realmente muito bom!!!
Por NewDoctor em 2014-04-29 20:14:22
Não acredito que o Gordon é esse canalha. Logo ele que se diz todo ético e não sei o que... Fiquei chocado. Quanto ao Adam: <3
Por Guhh em 2014-04-29 18:36:44
ahhh, tomara que continue assim. ^^