CAPÍTULO 136: Paixão Passada Não Narrada
Parte da série Paixão Secreta
Gloria e Robbie tinham me convidado para um jantar e alguns drinks na casa deles na terça-feira e como eu estaca chateado com o que tinha acontecido no trabalho eu resolvi ir e beber todos os meus problemas. Depois do jantar começamos a conversar e logo o assunto ficou picante.
- quem está te ligando? – perguntou Gloria com um drink pela metade.
- é o Adam – falei rindo e desligando o meu celular. – ele não larga do meu pé.
- eu não acredito que você e Peter terminaram vocês pareciam perfeitos um para o outro – falou Robbie.
- pois é, no começo era só amor e paixão e realmente pareceu que íamos durar, mas a verdade é que depois de algumas semanas a relação simplesmente esfriou.
- sinto muito. – falou Glória tomando um gole.
- não sinta, pra você ter uma ideia eu tive que mudar de emprego porque meu chefe é louco por mim. E olha que ele é heterossexual.
- não acredito em você – galou Glória rindo.
- eu estou te dizendo Glória. Tem muitos caras que se fazem de machões e pelas costas adoram foder um gay – falei me sentindo um pouco alto. Na verdade todos estávamos um pouco altos.
- me conta uma história, quem foi o primeiro hétero que você pegou.
- é aquele seu ex-chefe? – perguntou Robbie – como é mesmo o nome dele… Adam?
Glória e eu rimos bastante porque eu tinha acabado de dizer o nome dele.
- não – falei rindo.
- teve alguém antes dele? – perguntou Glória surpresa.
- sim.
- qual o nome dele?
- Gray. Meu ex-chefe também.
- mentira! Me conte tudo! Falou Glória.
- você não se incomoda Robbie? – perguntei olhando para ele.
- nem um pouco – falou ele tomando outro gole da cerveja.
- bom, tudo aconteceu a mais de uma ano atrás, no meu aniversário de 22 anos. Todos da minha empresa, meu pai, meu namorado na época, todos fomos a um bar e restaurante em frente ao meu antigo emprego.
Eu tinha saído para fora do restaurante conversar com Xavier e assim que voltei Gray me surpreendeu com algo.
Eu me sentei à mesa e expliquei para todos que Xavier tinha me dado um cheque errado, mas a verdade é que o cheque estava certo.
- foi um erro bem grotesco – falou Vanessa rindo.
- erros acontecem – falei disfarçando um sorriso e olhando no relógio que marcava 02h55min.
- Mike – falou Gray.
- sim – falei olhando para ele.
- vamos comigo até o bar pegarmos uma bebida?
- ok – falei dando um selinho na boca de Charley. – até daqui a pouco.
Eu me levantei e segui Gray através das pessoas, meses e cadeiras até que chegamos ao bar, mas ao invés de pegarmos as bebidas e voltarmos a mesa ele se sentou ao balcão e pediu uma bebida.
- relaxa – falou Gray olhando para mim – se sente.
- ok – falei achando meio estranho, mas decidi ir na onda afinal não queria estragar a noite.
Eu pedi uma bebida e nós começamos a beber em silêncio, pelo menos por um longo tempo porque depois de vários minutos calado Gray finalmente disse algo.
- gostou do presente que eu te dei?
- depende do que você quer que eu responda.
- porque?
- você é advogado eu não sei como, mas você vai pode processar por assédio mesmo sendo você a pessoa que pediu o beijo.
- deixa de ser bobo – falou ele – responde logo, você gostou do presente ou não?
- gostei – falei envergonhado afinal ganhei um beijo de Gray, meu chefe. Isso é algo que eu nunca imaginei que aconteceria.
- aquele não era seu presente – falou Gray.
- como assim?
- você acha mesmo que eu te daria um beijo de presente?
- eu pensei que sim.
- eu seria um tolo se desse só aquilo.
- então qual é o meu presente?
- meu corpo – falou ele terminando a bebida em um gole só.
- que… o que?
- o que você ouviu.
- meu presente é o seu corpo?
- sim, você pode usar o meu corpo para o que você quiser, quando você quiser, mas apenas uma vez.
- ok – falei nervoso tremendo cada parte do meu corpo. Aquilo era realmente uma coisa inusitada.
- e então? Você aceita o presente? Se não aceitar, tudo bem eu posso comprar algo e de dou até terça-feira.
- eu quero – respondi.
- tudo bem – falou ele com um sorriso – quando quiser é só dizer. – falou ele levantando e pagando as bebidas.
- eu quero hoje – falei nervoso.
- hoje? agora?
- sim – falei suando.
- tudo bem – falou ele – vamos lá para a empresa.
- a empresa?
- sim, eu tenho a chave, sou um dos donos, lá ninguém vai nos atrapalhar.
- ok, mas…
- o que? Perguntou ele.
- meu namorado está aqui, eu não sei se consigo trai-lo.
- você nunca mais vai ter uma chance como essa, mas como eu disse… se não quiser eu te dou outro presente.
- eu quero.
- então vamos – falou ele.
Nós dois fomos até a mesa.
- o Mike e eu vamos lá na empresa, eu esqueci uns documentos e agora eu me lembrei deles e o Mike se ofereceu para ir comigo.
- tudo bem – falou Adam – estamos esperando vocês aqui em breve.
- não vamos demorar, vamos só procurar os documentos na minha mesa e nós logo vamos voltar.
- até mais – falou Charley dando um beijo na minha boca.
- até – falei me virando.
Nós entramos na recepção e o porteiro reconheceu Gray e nós entramos no elevador.
- onde nós vamos? – perguntei para ele.
- no 5º andar, lá tem porta e nós podemos trancar, além de ter chuveiro e nós podemos tomar um banho e se alguém vier nos procurar vai ter que ir a muitos andares antes de vir aqui porque é a última opção.
- certo – falei nervoso.
Eu sempre achei Gray muito bonito, mas para mim ele seria a última pessoa a querer algo comigo, em primeiro lugar porque ele é heterossexual e tem namorada.
Nós chegamos ao quinto andar e assim que entramos na área dos armários e chuveiros masculinos ele trancou a porta.
- sou todo seu – falou ele.
- todo meu?
- sim, eu vou ficar parado em pé e você vai fazer o que quiser. – falou ele com um meio sorriso indo ficar entre duas fileiras e armários. Ele simplesmente parou de andar e olhou para mim. – pode vir.
Eu andei na direção dele e parou a uns cinco palmos de distância.
- você por acaso bebeu demais? – perguntei para ele – esse é o típico papo de bêbado e nós fazemos o que não devíamos e no futuro o que acontecer aqui vai deixar constrangidos no trabalho?
- experimenta – falou ele – eu sei que você quer. É só deixar suas vontades serem saciadas.
- ok – falei me aproximando.
Eu me aproximei o suficiente para abraça-lo e sentir o perfume dele direto do pescoço. Ele nem se moveu e continuou com os braços para baixo. Eu olhei para ele e dei um selinho na boca dele e olhei para ver se ele teria alguma reação, mas ele não fez nada e apenas deu um sorriso de lado.
Eu me aproximei e dessa vez dei um beijo de verdade na boca dele, um beijo de língua e eu o abracei sentindo seu corpo junto ao meu.
- me abraça – falei levando as mãos dele nas minhas costas e ele me abraçou e nós continuamos o beijo gostoso e ardente. Eu alisava as costas dele e me pressionava em seu corpo querendo sentir cada centímetro daquele corpo escultural.
Depois de mais ou menos 15 minutos se beijando eu dei um último selinho e o soltei. Ele continuou parado e apenas disse:
- você beija bem – falou ele com um sorriso meio torto.
- ok – falei dando dois passos de distancia dele.
- é só isso? você me tem como presente e vai fazer só isso? – perguntou ele rindo com um sorriso.
- eu só estou pensando.
- não fique envergonhado – falou ele.
- ok – falei me aproximando dele e me ajoelhando. Eu coloquei a mão na calça que ele usava e senti o pau dele meio mole, meio duro eu massageei olhando para ele. Ele não disse nada e não encostou em mim ele apenas tinha um sorriso no rosto. – você tem nojo de mim? – perguntei olhando para ele.
- claro que não, mas eu sou seu presente e quem decide o que fazer com os presentes são quem ganham.
- ok – falei olhando para a calça e abrindo o zíper. Eu enfiei a mão e senti o pau praticamente mole dentro da cueca, em seguida eu desci um pouco a cueca e tirei o pau ainda flácido de dentro pelo buraco da braguilha.
Eu segurei o pau mole na minha mão e comecei a masturba-lo. Eu olhei para cima e Gray estava de olhos fechados.
Eu então olhei para o pau dele e coloquei na boca e comecei a chupar gostoso. No começo foi estranho porque estava mole, mas à medida que eu chupava ele começava a ganhar vida e eu pude ver que o pau dele era na verdade suculento, no máximo 20 centímetros e reto. Parecia uma pluma de tão macio que era a pele que envolvia ele.
Eu então comecei a saborear o pau e a sentir o gosto e o calor dele na minha boca e Gray não se movia, apenas de olhos fechados gemendo bem baixinho. Eu juro que mamei o pau dele por longos vinte minutos, e sinceramente não queria mais parar porque o pau dele parecia ter sido feito pra mim.
Eu então abri a boca e coloquei a língua na cabeça e comecei a masturba-lo para que ele gozasse na minha língua, mas de repente eu parei. Se eu tinha chegado até aqui porque não aproveitar?
Eu então me levantei e com a mão masturbando bem devagar o pau dele eu dei um beijo na boca dele, um selinho inicialmente e depois um gostoso beijo de língua.
Depois eu olhei para a camisa de botão que ele usava e eu comecei a desabotoar um por um até que ela estava toda aberta, eu então joguei a camisa em cima do banco de madeira. Seu corpo era escultural, sem nenhum pelo no peito e apenas alguns pelos que iam do umbigo para dentro da calça.
Eu coloquei as mãos no peito dele e comecei a massagear e aquilo me deixou com um puta tesão. Enquanto eu massageava eu dei beijos no rosto e na boca dele. ele não tinha barba, mas parecia que ele tinha se barbeado no dia anterior então eu sentia ela bem minúscula roçando em mim e essa cosquinha que ela me fazer me deixava com um tesão louco.
Eu então lambri os mamilos dele e certa hora dei beijos no peito esquerdo e fui apertando o braço esquerdo que era musculoso e fui beijando e lambendo.
Depois de fazer o mesmo com o lado direito eu olhei para ele.
- você tem camisinha? – perguntei para ele.
- tenho – falou ele – no meu bolso esquerdo.
Eu enfiei a mão no bolso esquerdo e tirei três camisinhas de dentro.
- eu que você me foda.
- quer que eu te foda? – perguntou ele.
- sim, mas eu quero que você tome conta da situação.
- tem certeza? – perguntou ele.
- tenho.
- ok – falou ele se aproximando de mim e me dando um beijo de língua e segurando meu rosto entre suas mãos ele rebolou com o pau pra fora da calça.
Depois ele tirou a calça a cueca e eu tirei toda a minha roupa e ele segurou minha mão e me levou para dentro do local com os vários chuveiros e ele ligou um deles que jorrou uma água quente. Nós nos beijamos completamente nus sentindo a água na nossa pele e nossos paus duros como rocha escorrendo as gotículas de água que iam até o saco e caiam no chão.
Ele saiu dos chuveiros e depois de alguns segundos voltou com uma camisinha na mão. Ele abriu o pacote, colocou no pau e desligou o chuveiro e veio até mim.
- água não é lubrificante – falou ele com um sorriso.
Eu fiquei de quatro e ele colocou na portinha e começou a enfiar. Eu comecei a gemer alto de tesão e dor e ele tapou minha boca de leve. Ele foi penetrando e logo a dor foi se transformando em um intenso prazer e esse prazer me consumiu assim que ele começou a bombar no meu rabo. Primeiro bem devagar depois extremamente agressivo. O barulho do quadril dele batendo nas minhas duas nádegas faziam ecoar um som que quebrou o silêncio daquele lugar.
- que delicia – falei gemendo.
- é gostoso é? – falou ele parando de bombar e socando tudo dentro e em seguida rebolando.
- muito gostoso – falei.
- quem fode melhor seu namorado ou eu?
- você.
- gosta da minha rola?
- adoro.
- mais gostosa do que a do seu namorado?
- muito mais – falei gemendo de prazer.
- é? – perguntou ele – quer mais rola?
- sim.
Assim que eu disse isso ele começou a bombar outra vez, mas dessa vez ele ligou o chuveiro e a água quente caindo em nós deixou o sexo mais relaxante. Depois de uns 20 minutos me fodendo ele tirou o pau da minha bunda e desligou o chuveiro.
- se ajoelha – falou ele.
Eu me ajoelhei e ele tirou a camisinha do pau e eu abri a boca e tirei um pouco a língua pra fora e ele começou a esfregar a cabecinha do pau de leve nela enquanto se masturbada bem calmo.
- quer leitinho?
- sim – falei olhando para ele.
Ele então colocou a mão esquerda na minha cabeça firmando ela enquanto se masturbava levemente com a direita. Logo eu senti os jatos na minha língua.
- é isso ai – falou ele gemendo – toma seu leitinho – falou ele jorrando seu leite na minha língua.
Depois que gozou ele esfregou a cabeça do pau na porra na minha língua e eu comecei a chupar o pau dele e a medida que chupava eu ia engolindo a porra. Eu comecei a me masturbar e logo jorrei porra no chão e também nos pés dele.
- e então? – perguntou ele – gostou do presente?
- o melhor dessa noite.
Eu me levantei e nós demos um beijo de língua.
- eu fodo melhor que seu namorado?
- bem melhor.
- vai vestir a roupa que eu vou tomar um banho – falou ele.
Ele tomou um banho e em seguida saiu do banheiro e vestiu a roupa.
- quantas horas? – perguntou ele.
- 03h51min.
- todos devem estar preocupados. – falou ele.
- você contou essa história bem detalhada – falou Robbie.
- eu avisei que ela seria bem pornô.
- ok – falou Robbie – eu posso conviver com isso.
- então ele foi o primeiro? – perguntou Glória – você não se arrependeu de ter traído seu namorado?
- inicialmente sim, mas depois do que ele fez comigo eu fiquei agradecido ao Gray por termos feito sexo.
- bate aqui – falou Glória – é assim que se fala.
- com certeza – falei batendo na mão dela e em seguida eu acabei outro copo, eu já estava bem alto e sentia vontade de rir bastante.
- e só aconteceu essa vez?
- pra dizer a verdade, em uma certa época da minha vida eu tive um pequeno desastre na piscina em que eu sangrei nela igual a Carrie.
- e dai? – perguntou ele rindo.
- e dai que um dia depois desse desastre Gray e eu começamos a namorar e nessa época eu namorava o Fritz.
- você namorou dois caras ao mesmo tempo?
- sim. Nós namoramos quase um ano. Quando eu conheci o Roman eu namorava com ele. Em fato eu e Gray só terminamos depois que Roman e eu demos nosso primeiro beijo.
- você é bem tarado – falou ela rindo.
- eu gastava muito dele na verdade, só que ele queria manter o namoro em segredo e pra mim não servia.
- porque você não vai atrás dele agora?
- não vai acontecer. Ele se casou faz duas semanas. Ele e a namorada fugiram para Vegas.
- clichê! – falou Robbie.
- mais uma rodada – falou Gloria enchendo nossos copos.
- eu tenho que trabalhar amanhã.
- só mais um, vamos fazer esse um brinde ao seu chefe.
- ao seu chefe – falou Robbie.
- foda-se Gordon – gritou Gloria.
- foda-se Gordon – Robbie e eu dissemos em coro. Nós batemos nossos copos e tomamos de uma vez.
Eu abri os olhos devagar incomodado com a luz do sol. Eu olhei para o lado e o relógio digital marcava 08h10min. Eu me levantei em um pulo e coloquei a mão na cabeça sentindo a maior dor de cabeça.
- estou fudido – falei pra mim mesmo.