CAPÍTULO 121: Me Sinto Em Casa
Parte da série Paixão Secreta
Nós chegamos a San Diego ás 01:15 da manhã. Meu pai foi nos buscar no aeroporto. Nós estávamos lá do lado de fora do aeroporto esperando por ele.
- onde você foi? – perguntou Gray.
- como assim?
- lá no avião. Por um instante eu acordei e você não estava do meu lado. eu fiquei esperando, mas você não voltou.
- um pessoal que estava no avião me reconheceu e nós ficamos conversando por um tempo.
- a bom – falou ele.
- nós vamos mesmo ter que esperar até de tarde para visitar o Steve?
- sim. Não quero que você vá sozinho.
- porque?
- nós precisamos conversar antes de irmos. Eu vou te buscar em sua casa ás 14h00min e nós conversamos a caminho do hospital, pode ser?
- pode sim, mas eu devo me preocupar com essa conversa? Por acaso aconteceu algo de ruim ao Steve?
- não, fica tranquilo o Steve acordou sem sequelas, é só algo que gostaria de conversar com você antes de irmos.
- tudo bem então.
Depois de alguns minutos meu pai apareceu.
- oi filho – falou ele saindo do carro e vindo até mim para um abraço.
- que saudades pai.
- a última vez que nos vimos foi naquele jantar, certo? – perguntou meu pai.
- sim, nem faz tanto tempo assim, mas o senhor sabe como são os pais e filhos… - falei isso dando um beijo no rosto do meu pai.
- o que achou da noticia filho?
- o que achei? – falei com um sorriso enorme no rosto – uma das melhores noticias que eu poderia receber na vida. O senhor já o viu?
- sim, hoje de tarde. Ele está ótimo.
- alguém já disse pra ele quando tempo ele ficou em coma?
Meu pai deu uma olhada rápida para Gray e depois olhou para mim.
- já sim – falou Gray – ele levou numa boa.
- ainda bem – falei entrando no carro.
Meu pai deixou Gray na casa dele e em seguida nós fomos para a nossa. No caminho meu pai quis conversar comigo.
- filho eu gostaria de falar algo para você antes de chegarmos em casa.
- o que?
- a Vanessa e eu estamos morando juntos.
- sério?
- sim. Faz duas semanas, desculpa não ter te contado antes, mas sabe como é nós nem sabíamos se iria dar certo então decidimos ficar um tempo juntos apenas como um teste e até agora tem funcionado muito bem.
- que bom, eu fico feliz pelo senhor.
- que bom filho – falou ele com um sorriso.
- eu já disse isso pai, mas vou dizer de novo: se existe uma pessoa que sempre me apoiou em tudo na minha vida foi o senhor. Desde criança o senhor e a mamãe sempre foram às pessoas que me deram forças em tudo o que eu fazia. Desde a escolha do meu sapato quando tinha sete anos de idade até quando contei que era Gay. Pai o senhor pode largar o emprego e ir casar com a Vanessa amanhã mesmo e eu vou te apoiar.
- obrigado filho você não sabe o tanto que é bom um pai ouvir isso de um filho.
- e o senhor não sabe como eu me sinto toda vez que me apoia em algo.
Eu comecei a pensar em Felix e no pai dele. eles não tiveram um relacionamento tão bom quanto eu e meu pai temos e não podia evitar de ficar um pouco triste com isso.
Nós chegamos em casa e Vanessa já estava dormindo então não fizemos muito barulho.
- boa noite pai – falei antes de entrar no quarto. Ele me deu um beijo no rosto e em seguida eu entrei para o quarto.
Eu tomei um bom banho e assim que me deitei meu celular tocou. Eu levei um susto, mas logo ví que se tratava de Adam.
- boa noite – falei atendendo o celular.
- boa noite – falou ele – já chegou em San Diego?
- cheguei sim. Acabei de me deitar.
- eu não te acordei não… ou acordei?
- não. Eu acabei de me deitar.
- que bom que finalmente está aqui.
- também estou feliz por estar de volta.
- Mike, eu queria te contar uma coisa, mas não sei como vai receber a noticia.
- eu também quero te contar uma coisa…
- conta você primeiro – falou Adam.
- você fala primeiro – falei – você disse que primeiro que tinha algo para contar.
- tudo bem – falou Adam – olha eu não quero que fique com raiva de mim, eu sei que ainda não estamos oficialmente namorando, mas… eu fiz sexo hoje.
- o que?
- desculpa, mas eu não estava aguentando mais então e para deixar tudo mais tenso eu acabei recebendo a visita de uma mulher no trabalho. Uma cliente sabe… nós… saímos para tomar um café e acabamos no motel.
- você é um cachorro hein? – falei .
- não está com raiva? – perguntou Adam.
- não. Isso faz eu me sentir menos culpado por ter feito sexo com meu primo umas duas semanas atrás..
- o que? – perguntou ele.
- faz umas duas semanas. Um dia depois do almoço eu peguei um livro para ler, como faço todos os dias e acabei dormindo… assim como todos os dias.
Eu acabei cochilando lendo o livro, mas meu sono não durou muito porque ouvi meu primo chamando meu nome. Eu então me levantei e fui até o quarto dele. Eu abri a porta e meu primo estava deitado na cama.
- pega um copo de água pra mim primo? Eu podia levantar e ir lá buscar, mas você descobriria e ficaria me enchendo o saco por eu ter descido as escadas sem ninguém para me apoiar.
- tudo bem eu pego.
Eu então desci até a cozinha, enchi um copo de água e subi as escadas novamente. Eu fui até o quarto, abri a porta e meu primo se sentou na cama e pegou o copo de água e começou a tomar.
- eu não te atrapalhei em nada não né?
- eu tinha lido um pouco e acabei cochilando, mas tudo bem.
Ele terminou de beber o copo de água e em seguida se deitou outra vez.
- se tiver dificuldade para dormir é só enfiar a mão na minha cueca, é bem confortável, quentinho e você logo vai dormir.
- é? Posso tentar então? – falei colocando o copo em cima da cômoda.
- é só brincadeira primo – falou ele rindo.
- eu também vou tentar só de brincadeira – falei enfiando a mão da bermuda dele e apalpando a cueca.
Ele gemeu quando fiz isso.
- que isso primo, eu estava só brincando.
- também estou só brincando – falei segurando o pau dele.
- faz isso não primo, eu já estou doido pra fazer sexo e você ainda faz isso.
- eu disse que suas brincadeiras iriam me levar a fazer isso.
Ele deu um sorriso.
- foi assim que você fez com meu pai? – perguntou ele rindo curtindo com minha cara.
- foi sim, só que foi sem querer e o dele não estava duro igual o seu.
- ok primo – falou ele – tira a mão se não…
- se não o que? Eu disse pra parar com as brincadeiras. Eu sou gay, e essas brincadeiras me excitam não é como se estivesse brincando com outro homem. Agora só saio daqui depois que terminar o serviço. – falei tirando a mão.
- você acha que aguenta isso? – falou ele descendo a bermuda e a cueca revelando um pau médio, mas muito grosso – pode não ser muito grande, mas é grosso você não aguenta.
- posso tentar? – falei colocando a mão nele sentindo seu pau pulsando na minha mão.
- pode – falou ele.
Eu então me abaixei e coloquei na boca e comecei a chupá-lo.
- puta merda primo – falou ele gemendo e colocando a mão na minha cabeça.
Eu fiz um vai e vem bem calmo apreciando toda aquela rola.
- puxa primo, você chupa com gosto mesmo.
- me dá um beijo – falei olhando para ele.
- não – falou meu primo rindo – tá doido primo?
- você ficou curtindo com a cara do meu tio por causa daquele beijo, agora você vai ter que me beijar – falei isso tirando minha roupa, ficando apenas de cueca. Eu subi em cima dele, mas sem deitar por causa da cirurgia. – me beija – falei colocando a mão esquerda no peito peludo dele.
- não – falou ele rindo.
- anda logo – falei dando um selinho na boca dele. ele então me deu um beijo de língua.
- foi assim que beijou meu pai?
- foi sim – falei, mas ele não estava com tanta vontade como você.
- vai se danar primo – falou ele rindo, só estou fazendo isso porque estou com muita vontade mesmo de transar se não.
- eu já escutei muitas desculpas como essa, mas tudo bem.
- a culpa não é minha primo é sua – falou ele rindo – Você disse que iria me ajudar enquanto me recuperava. Ajudar-me em tudo e agora o que preciso é que tranze comigo. –
- engraçadinho – falei saindo de cima dele – tem camisinha?
- tenho – falou ele apontando para a cômoda – na terceira gaveta.
Eu fui até lá e tirei um capote, abri e coloquei nele.
- quero ver você conseguir – falou ele rindo.
- espera pra ver – falei tirando a cueca.
Eu cuspi na minha mão e passei no pau dele. cuspi outra vez e passei na minha bunda. Eu então fiquei em pé na cama passei uma das pernas para o lado direito e me ajoelhei na cama deixando o pau dele bem na entrada. Eu então comecei a forçar e começou a entrar e eu tirei.
- disse que não ia conseguir – falou ele.
Eu então enfiei tudo de uma vez e Leo gemeu alto.
- e então? – falei sentindo o pau dele dentro de mim – vai ficar me provocando?
- que delicia – falou ele – não. – falou ele gemendo de tesão – nunca mais te provoco.
Eu então comecei um vai e vem gostoso e comecei a me masturbar enquanto fazia isso.
Ele gemia gostoso e colocou a mão na minha cintura.
- puxa você gosta mesmo disso – falou ele se referindo a minha excitação.
- e você acha que eu faria isso se não gostasse?
- vou gozar – falou ele gemendo alto e jorrando porra dentro da camisinha – que gostoso – falou ele me forçando para baixo.
- mas já? – falei curtindo com a cara dele. – eu então me masturbei e gozei no peito dele
- vai se fuder primo – falou ele rindo ofegante – como eu podia aguentar?
Eu sai de cima dele rindo.
- para de rir primo – falou ele sem graça – foi a primeira vez que fiz isso e limpa logo essa porra do meu peito – falou ele rindo – nunca imaginei que teria isso em cima de mim.
- desculpa, mas foi engraçado ver você se gabar e no final você não aguentou nem 3 minutos. – eu peguei uma toalha no guarda-roupas e limpei ele.
- da próxima vez que eu te provocar me dê um soco.
- ok – falei tirando a camisinha do pau mole e dando um nó. Eu vesti minha roupa, peguei a camisinha cheia de porra para jogar no lixo e ia saindo quando ele me chamou.
- vem aqui primo me dá um beijo na boca, você merece – falou ele. – mas não se acostume, essa é a primeira vez que eu beijo um cara e é a última vez.
Eu então me abaixei e nós demos um beijo de língua.
Eu então sai do quarto batendo a porta bem devagar para que meu tio não soubesse que eu estava lá.
- você fez sexo com seu primo? – perguntou Adam
- ele ficou me provocando e além do mais foi só aquela vez e o desgraçado ainda continuou me provocando do mesmo jeito, mas era só eu lembrar daquele dia que ele parava. Vai me dizer que quando era mais jovem nunca “brincou” com o primo?
- confesso que sim – falou Adam – então estamos quites?
- sim – falei.
- você vai amanhã ver o Steve?
- vou sim.
- vou deixar você dormir – falou Adam – boa noite.
- boa noite – falei.
Depois de desligar o telefone eu fiquei pensando que talvez eu estivesse apostando no cavalo errado. Adam era um traidor e se nós nos relacionássemos e ele nunca parasse de me trair? Ele é heterossexual e em minha opinião só está querendo ter uma aventura comigo. Ele pode achar que me ama, mas na verdade só quer sexo e uma desculpa para terminar o casamento.
Foi com esse pensamento que eu acabei adormecendo.
No dia seguinte eu acordei e tomei meu café da manhã junto com Vanessa e meu pai. depois eu resolvi ir para meu quarto. Eu estava ansioso para ver Steve. E ele não saia da minha cabeça.
Eu olhei para o relógio na minha cômoda e vi que ainda era 09h36min da manhã.
- que droga – falei olhando para o teto.
Eu fiquei por um bom tempo pensando em Adam e acabei chegando a conclusão de que Adam e eu nunca aconteceria de verdade. Não como um casal. Talvez como namorados, mas nunca seriamos algo sério porque ele continuaria me traindo.
Eu tinha dito que esperaria Steve acordar e Adam disse para não esperá-lo, mas agora que Steve tinha acordado eu tinha outra chance com ele.
Eu então me levantei e tive uma ideia.
- eu vou até o hospital e converso com alguém e eles com certeza vão me deixar ver Steve antes do horário de visitas.
Eu desci as escadas.
- pai! – gritei descendo.
- o que foi filho?
- eu acho que vou visitar o Adam no trabalho, tudo bem?
- tudo bem.
- eu vou almoçar por lá mesmo e como o Gray está trabalhando nós vamos de lá para o hospital.
- entendido – falou ele dando um beijo no meu rosto – até a noite – falou ele.
- até.
Eu então peguei um taxi e pedi que ele me deixasse em frente ao hospital. depois de uma viagem que pra mim durou horas eu cheguei ao hospital. eu peguei a viagem e cheguei ao hospital.
- bom dia – falei chegando a recepcionista – em que quarto está o Steve Joseph King?
- 45 no terceiro andar – falou ela. – eu te conheço – falou ela.
- sério?
- você não é aquele cara que salvou um monte de gente de um acidente?
- Mickey Fox Fabray, muito prazer – falei apertando a mão dela.
- é um prazer te conhecer – falou ela apertando minha mão.
- então, será que eu podia vê-lo? – falei para ela – eu não vou poder vir hoje a tarde e eu queria muito ver o meu amigo e fazer uma surpresa pra ele.
- claro que pode – falou ela – só não conte para ninguém, porque para conseguir visitar sem estar no horário tem que pedir diretamente ao diretor do hospital.
- muito obrigado – falei para ela.
- posso tirar uma foto com você?
- pode – falei ficando ao lado dela e em seguida ela usou o celular para tirar a foto.
- obrigada – falou ela.
- obrigado você – falei piscando para ela e indo para o elevador.
Logo eu cheguei ao andar e fui ansioso até o quarto quarenta e cinco. Eu cheguei em frente a porta fechada e respirei fundo antes de abrir. Eu coloquei a mão na maçaneta e abri de uma vez e tive uma surpresa. Steve e Jay estavam dando um beijo na boca.
- oi Steve – falei parando de uma vez na porta.
Os dois levaram um susto.
- Mike! – falou Steve.
- o que está acontecendo aqui? – perguntei com raiva.
- Mickey? – falou Jay se lentando – era pra você vir só de tarde.
- eu vim mais cedo porque queria muito ver o Steve.
Eu então olhei para Steve e vi que ele parecia muito bem para quem tinha acabado de acordar. Os dois estavam em pé se beijando abraçados. Eu olhei no quarto e vi coisas de Steve e Jay, tinha até brinquedos, provavelmente dos filhos de Jay.
- que dia ele acordou? – perguntou para Jay.
Jay olhou para Steve e em seguida me olhou.
- Mike nós achamos melhor…
- quantos dias faz que ele está acordado – falei mais alto dessa vez.
- 56 dias. – falou Jay.
Eu então dei dois passos para trás e fechei a porta.
- Mike, espere! – gritou Steve.