Diamante É O Melhor Amigo Das Garotas [Capítulo 14]

Parte da série Doces Sonhos

Jay trancou a porta e ficou parado com as mãos na cintura. Eu me sentei na cama e fiquei sem reação. Eu sabia o que eu queria, mas não sabia como começar. Ele disse que as coisas aconteceriam naturalmente, mas para mim não estava sendo desta maneira. Eu estava nervoso.

- eu não estou nada sexy não é? – perguntei sem graça.

- não pense nisso – falou Jay ainda em pé de braços cruzados. Como eu disse, as coisas irão acontecer naturalmente você só precisa começar.

Eu me levantei da cama e fui me aproximando dele.

- um beijo é bom pra começar? – falei colocando as mãos na cintura dele.

- quer saber – falou ele colocando uma das mãos no meu rosto e a outra na minha cintura – não precisa falar, é só fazer.

Ele terminou a frase me dando um beijo. Nós nos aproximamos um pouco enquanto nos beijávamos. Nós nos beijávamos e nossas línguas dançavam enquanto nos aproximávamos cada vez mais. Jay mordeu de leve o meu lábio o que me deixou impressionantemente um pouco mais quente. Ele começou a beijar meu pescoço e eu levantei um pouco a cabeça para que facilitasse para que ele beijasse. Eu fui deslizando minhas mãos pelas suas costas e parei quando chegou na altura dos ombros.

De repente eu deu uma lambida no meu pescoço. Eu me assustei um pouco.

- desculpa – falou ele – quer limpar?

- não – falei – só me assustei eu sei que tenho essa coisa na minha cabeça que fica me dizendo que sexo é algo sujo e pervertido, mas eu estou me esforçando.

- eu sei – falou ele sorrindo e me dando um beijo.

- tira a sua camisa – falei.

- vamos fazer assim, você tira a minha camisa botão por botão e eu te beijo.

Ele me deu um beijo e enquanto nos beijávamos eu fui desabotoando a camisa dele. Um botão por vez. Nós continuamos nos beijando e quando terminei de desabotoar Jay se aproximou de mim de modo que ele esfregava seu queixo na minha nuca e no meu pescoço me deixando extremamente arrepiado. Ele abriu os braços e eu tirei a camisa dele jogando em cima da cama.

- levanta os braços – falou ele tirando minha camisa e jogando em cima da cama também.

Eu coloquei as mãos no peito dele e alisei alguns poucos pelos que ele tinha. O corpo dele estava quente.

- não precisa ficar envergonhado – falou Jay me dando um beijo e depois outro.

Nós nos beijávamos e ele foi descendo as mãos até que chegou à minha bunda e ele apertou e massageava carinhosamente enquanto nos beijávamos. Eu coloquei uma das minhas mãos na bunda dele e apertei esperando a reação dele e como ele continuou me beijando eu coloquei a outra.

- já te falei, não precisa ficar envergonhado. Sexo também é além de tudo conversa. Se eu fizer algo que você não queira ou goste é só falar e eu vou fazer o mesmo se você quiser sentir meu traseiro pode pegar.

Ele pegou na minha mão e me guiou até a cama ele se sentou e mandou eu me sentar entre as pernas dele. Eu sentei e ele beijou meu pescoço.

Eu coloquei minhas mãos na perna dele que ainda era coberta pelo jeans da calça dele. Jay continuou beijando meu pescoço e eu me sentia relaxado. Eu me arrepiava a cada toque no meu corpo, cada beijo, a cada instante em que a barba dele arranhava minha pele.

- está gostando? – perguntou beijando meu pescoço.

- muito – falei fechando os olhos.

- se levanta – falou ele.

Eu me levantei e ele beijou minha barriga. Ele passou a mão no curativo da cirurgia.

- Se por acaso doer aquí na cicatriz você me fala tudo bem?

- tudo – falei pegando nas mãos dele enquanto ele se levantava.

- eu vou tirar minha calça. – falou ele.

- tudo bem – falei indo até a cama e pegando nossas camisas e dobrando elas e colocando em cima da cômoda.

Ele tirou o cinto e logo depois desabou a calça e a tirou. Eu peguei ela e também a dobrei colocando em cima da camisa dele. Eu não em virei. Eu me apoiei na cômoda e fechou os olhos. Eu estava sentindo um frio na barriga que chegava perto de uma dor aguda no estômago.

- tudo bem? – perguntou ele.

- tudo – falei me virando.

Ele estava apenas de cueca. Uma cueca samba canção branca e apertada que trazia um enorme volume.

- não fica olhando pra baixo – falou ele estendendo a mão.

Eu me aproximei e o beijei sentindo seu pênis encostando em mim. Nós continuamos a nos beijar e enquanto nos beijávamos eu também tirei a bermuda que eu usava e fiquei apenas de cueca.

Nós continuamos a nos beijar e jay me apertou contra o corpo dele e começou a rebolar bem sutilmente enquanto apertava minha bunda.

Eu dei um selinho nele e parei de beijar.

- Jay, eu não sei se eu consigo colocar na boca...

- não se preocupe – falou Jay dando um beijo – nós vamos ter tempo pra fazer isso outras vezes. – ele disse isso e continuou me beijando. Ele me beijava e me virava em direção a cama.

- deita – falou ele – você não pode ficar por cima por causa da cirurgia.

Eu então me deitei na cama e ele foi até o banheiro e pegou minha toalha e colocou na cama do meu lado.

- se quiser limpar sua mão ou o que seja pode usar a toalha.

- tudo bem. – respondi sorrindo. Eu nem acreditavas que estava fazendo aquilo. Eu nunca imaginei que faria isso um dia. Era tudo tão surreal pra mim. Eu estava feliz por estar fazendo com Jay. Eu realmente o amava.

Ele então subiu em cima de mim e deu um beijo na minha boca e um beijo no meu pescoço e foi descendo beijando meus ombros, meus peitos, meu umbigo e quando chegou mais embaixo ele tirou minha cueca e lambeu meu pau.

Eu senti um prazer imenso e tive que segurar na cabeceira na cama enquanto retorcia meus os pés de prazer. Eu gemia e fechei os olhos aproveitando o momento. Ele parou e voltou até mim e limpou a boca com minha toalha

- posso te beijar? – perguntou ele.

- com certeza – falei sorrindo.

Ele me deu um beijo e depois outro.

- eu não posso ficar por cima? – perguntei.

- você não pode fazer força nos braços, mas se quiser fazer alguma coisa é só não forçar.

- tudo bem. – falei beijando ele. enquanto eu o beijava eu alisava e massageava seu peito.

- deita na cama – falei.

Ele deitou ao meu lado e alisei o seu peito e desci e sem subir em cima dele eu lambi o peito dele.

Eu ví que ele fechou o olho e gemeu.

Eu lambi o peito dele outra vez e dei umas mordidinhas. Eu chupei o peito dele.

Ele gemeu mais alto.

- delicia – falou ele.

Eu dei um beijo no peito dele e comecei a alisar com minha mão. Eu fui descendo a mão e alisei a barriga dele que tinha alguns pelos que iam até pra dentro da cueca. Eu continuei alisando e quando cheguei na cueca eu alisei o pau dele. Eu alisei um pouco o pau ainda por baixo da cueca e decidi colocar a mão dentro.

- não precisa fazer isso – falou Jay.

- eu quero. – falei rindo e dando um beijo na boca dele enquanto enfiava a mão e sentia pela primeira vez seu pau. Era grande e estava babada. O prazer superou a doença e eu continuei com a mão dentro e comecei a masturba-lo.

Ele começou a gemer e dizer como estava gostoso. a baba correu pela minha mão. Quando eu tirei da cueca ele pegou a tolha e pegou minha mão limpando tudo.

Ele então tirou a cueca e jogou no chão do lado da cama e se sentou escorando na cabeceira. Eu me sentei ao lado dele e demos um beijo enquanto eu alisava seu saco. Demos um beijo e outro e eu lambi o rosto dele.

- eu te amo – falei no ouvido dele.

- eu também – falou ele me dando um beijo na orelha e lambendo ela.

Ele então pegou minha mão que estava no seu pau e lambeu dedo por dedo limpando a baba que tinha coberto eles.

Depois que ele lambeu ele me deu um beijo que eu correspondi. Eu senti um gosto diferente em sua boca. provavelmente era o gosto que seu pau tinha. Enquanto nos beijávamos eu alisei o peito dele.

- você tem camisinha? – perguntei.

- tenho sim – falou ele me dando um selinho e se levantando e indo até a calça dele pegando a carteira tirando um preservativo.

Eu me deitei na cama e ajoelhou na cama.

- do que você gosta? - perguntou Jay.

- eu não sei – falei. – realmente não sei.

- antes de estarmos aquí neste momento fazendo sexo você pensou em fazer sexo comigo?

- sim – respondi.

- você provavelmente se masturbou?

- apenas uma vez, mas... sim.

- e enquanto o você se masturbava você nos imaginava fazendo sexo, como você imaginou?

- eu imaginava você me pegando por trás e me colocando de costas em seu consultório. Você respirava em minha nuca e enfiava em mim me fazendo delirar.

- você não sabe o que gosta, mas você tem curiosidade em ser....

- passivo? – falei.

- não gosto dessa palavra. Sexo é sexo, ativo, passivo ou sei lá só deixa a impressão de submissão. Na verdade eu gosto de chamar apenas de sexo.

- ok – falei – Eu quero que você me foda – falei sorrindo.

- e eu quero te foder – falou Jay rindo e me dando um beijo.

Ele pegou o preservativo e abriu colocando ele no pau dele e depois de bem colocado ele levantou minhas pernas.

- eu não tenho lubrificante então vou lubrificar com minha saliva e como essa é sua primeira vez vai doer um pouco.

- tudo bem – falei respirando fundo. – estou pronto.

Ele então se aproximou mais e deixou seu pau bem na entrada da minha bunda. Ele lambia a mão e passava na entrada.

- não coloca o dedo – falei. – eu não quero perder minha virgindade com o dedo, acredite eu sei que geralmente se coloca o dedo para relaxar, mas eu prefiro sentir um pouco mais de dor.

- ok – falou ele me dando um beijo.

Ele lambeu a mão e passou outra vez no pau e na minha bunda e colocou bem na entrada e me mandou relaxar. Ele começou a enfiar bem devagar. Ele rebolava um pouquinho e começou a entrar e eu senti uma dor muito forte. Eu reclamei um pouco alto e ele tirou e me deu um beijo.

- se acalma – falou ele – vai doer apenas no começo.

Eu respirava fundo. Tinha realmente doido, pensei até em desistir, mas eu já tinha desistido de muitas coisas na minha vida e eu realmente queria fazer aquilo.

- estou pronto pra tentar outra vez.

- tudo bem – falou ele outra vez colocando bem na entrada e começando a enfiar.

Eu fechei os olhos e comecei a apertar o braço dele que se apoiava na cama. antes de entrar tudo ele parou.

- está doendo como antes?

- não – falei.

Ele então começou a tirar e a colocar. Então ele forçou mais um pouco e enfiou tudo e ele gemeu. Eu também gemi porque a dor tinha se transformado em prazer.

- se você tivesse mentido que não era virgem eu descobriria de qualquer jeito, é bem apertadinho. Quente e apertado, uma delicia – falou ele se abaixando e me dando um beijo.

Nós começamos a nos beijar de língua e eu segurei o rosto dele em minhas mãos e ele começou a bombar. Já não doía mais e entre um beijo e outro eu gemia e prazer e ele dizia como meu rabo era gostoso e apertado.

Ele começou a bombar bem rápido e eu sentia sua respiração ofegante em meu rosto. Ele diminuiu um pouco a velocidade e começou a tirar até a cabeça e a enfiar tudo.

- Jay está muito gostoso – falei dando um selinho nele.

Parece que ele falou mesmo a verdade, quando começa as coisas apenas fluem. Ele suava um pouco e parou e respirou por um momento.

- quer trocar de posição? – perguntou ele.

- claro.

Ele deitou na cama e eu subi em cima dele sentando em cima da barriga dele.

- você é muito gostoso Jack – falou Jay.

Eu cheguei um pouco pra trás e ele arrumou na portinha do meu rabo e colocou tudo de uma vez.

- não se mexe – falou Jay. – se não vai machucar os pontos da cirurgia.

- ok.

Eu então me apoiei colocando as mãos no peito dele e ele começou a bombar. Eu mordia meu lábio, pois estava realmente muito gostoso. ele bombava forte e as vezes o pau dele escorregava pra fora e ele usava a mão pra colocar dentro de novo. Ele então começou a me masturbar enquanto me fodia. Era um tesão incontrolável.

Nós dois gemíamos e torcíamos para que meu pai não passasse nem perto da porta. Do meu quarto.

Jay parou e respirou ofegante como se tivesse corrido uma maratona. Eu comecei a rebolar bem devagar e logo sai de cima dele e deitei ao seu lado.

Nós ficamos deitado um tempo e logo ele se ajoelhou na cama e levantou minhas pernas e enfiou tudo de uma vez e começou a me foder bem devagar.

- eu não aguento mais Jack eu vou gozar, estou com um tesão do caralho.

- eu também – falei.

Ele então começou a bombar forte e eu comecei a me masturbar enquanto sentia meu namorado me foder. Eu fechei os olhos e antes que percebesse gozei. Foi uns 9 jatos de porra que chegou até meu pescoço. Eu estava com muito tesão.

Jay então pegou a toalha me colocou em mim e continuou a me foder. Ele bombava forte e disse que ia gozar. Ele continuou fodendo e senti que ele parou por um momento e apertou os lábios gemendo. Ele gozou também. Ele olhou pra mim e sorriu. Ainda com o pau dentro de mim ele se abaixou e me deu um beijo. Nós nos beijamos por um longo tempo.

- eu te amo Jay. Obrigado por não ter desistido de mim.

- obrigado por ter confiado em mim de novo.

Ele então se afastou um pouco e tirou a camisinha do pênis que já estava meio mole e deu um nó jogando no chão. Ele não queria que eu visse a goza por causa do que eu tinha contado.

Ele se deitou do meu lado e esfregou a toalha em mim limpando tudo. Depois de limpo ele jogou a toalha no chão.

Nós ficamos olhando para o teto.

- o que você achou? – perguntou Jay.

- foi incrível. – falei sorrindo.

Eu cheguei perto dele e deitei em seu peito. Nunca pensei que era assim que se sentia sabe. São tantos sentimentos bons. Parece que até meu humor está diferente.

- acredite em mim o sexo tem esse poder – falou Jay rindo.

Eu continuei deitado em seu peito enquanto ele alisava meus cabelos por uns 15 minutos.

- você quer tomar banho primeiro ou prefere que eu vá? – perguntou Jay.

- eu vou primeiro – respondi – assim enquanto você banha eu troco os lençóis da cama.

- eu ainda sou seu psicólogo e tenho uma tarefa pra você.

- qual? – perguntei.

- da próxima vez que você fizer sexo com seu namorado, que a propósito sou eu, quero que você apenas durma.

- apenas dormir.... sem banho ou trocar a roupa de cama.

- sim. – falou Jay. – você chega bem pertinho dele deita a cabeça no peito dele e feche os olhos.

- ok – falei sorrindo. – posso te perguntar uma coisa?

- pode.

- vai doer? Quer dizer... vai doer quando eu sentar e andar?

- como é sua primeira vez vai sim. Quer dizer todas as vezes vai ficar um pouco dolorido, mas desta vez vai doer um pouquinho mais.

- tudo bem – falei sorrindo.

Ele me deu um selinho e se levantou vestindo a cueca. Eu peguei uma nova toalha e fui para o banheiro tomar um banho demorado sem acreditar que tinha feito sexo com o homem que eu amava. Eu estava muito feliz, estava tão feliz que estampava um sorriso no rosto que mal conseguia esconder. Tinha sido tão especial pra mim quanto para Jay porque ele tinha um sorriso no rosto que não fazia questão de esconder.

Eu acordei no dia seguinte e Jay já tinha se levantando. Eu escovei meus dentes e desci as escadas. Meu pai, Jakob e Jay estavam conversando enquanto comiam alguma coisa.

- bom dia – falei indo até a geladeira e pegando o leite.

Eles responderam e continuaram conversando. Eu coloquei o leite no copo e fiquei em pé ao lado do Jay que estava sentado e deu um beijo no meu braço e sorriu pra mim.

- vocês vão sair? – perguntei pro meu pai e para meu irmão.

- sim – respondeu meu pai, hoje eu vou trabalhar até um pouco mais tarde ok?

- tudo bem, e você Jake?

- alguns amigos meus voltaram do Afeganistão e nós vamos nos encontrar. Eu vou voltar só a noite também.

- e você Jay?

- eu tenho pacientes e também devo voltar só a noite.

- tudo bem – falei – eu vou ficar aquí o dia inteiro então, não se preocupem comigo.

Depois que terminamos de comer eu me despedi no meu pai e Jake.

- a noite eu venho te ver falou Jay me dando um beijo. Eu não queria que ele fosse, a noite anterior tinha sido incrível e eu apenas queria ficar com ele o dia inteiro.

- vou ficar esperando – falei dando outro beijo.

Ele então entrou no carro e se foi. Eu tinha o dia inteiro só pra mim e não tinha nada pra fazer então decidi pegar todas as roupas da casa de lavar. Eu fui até a escada para subir e ouvi barulhos na janela da sala como se alguém estivesse tacando pequenas pedras na janela.

Eu fui até a janela e a abri e não ví ninguém, mas antes de fechar eu ví um inseto voando pra fora ele provavelmente estava fazendo o barulho.

Eu subi as escadas e fui até meu quarto e peguei minhas roupas e depois fui até o quarto do meu pai e de Jake. Eu fui até a lavanderia e coloquei as roupas lá.

Não tinha sabão em pó e fui até a despensa peguei a chave e abri a porta e entrei e procurei o sabão. Eu me assustei quando a porta fechou em um estrondo.

- que droga – falei alto. – quase morro de susto.

Eu peguei o sabão e saí pela porta.

Depois de ter colocado a roupa para bater eu fui até a sala e sentei para assistir um pouco de TV. Eu fiquei distraído com a televisão e enquanto assistia eu ví pelo reflexo da TV um vulto passando da escada para a cozinha. Eu olhei pra trás rapidamente e não ví nada. Provavelmente era o gato dos vizinhos que viviam entrando dentro de casa.

Para me assegurar eu me levantei e fechei todas as janelas da casa. Fui até os quartos a sala e por último na cozinha. Quando eu me virei eu ví uma pessoa parada de costas pra mim na sala.

Eu me assustei muito e fiquei parado sem saber o que fazer. Eu reparei um pouco e ví que a pessoa era muito alta.

- não me machuque – falei escorando na pia da cozinha quando eu disse isso eu ví a pessoa mexendo os dedos. Foi quando eu reparei que tinha unhas enormes. Era provavelmente uma mulher bem alta porque tinha cabelos compridos e negros.

Eu me movi bem devagar para poder sair pela porta da cozinha, mas assim que me movi um pouco pro lado eu ví a pessoa se virando lentamente e olhou pra mim. Parecia um monstro saído de um filme. Seja lá quem for estava usando uma fantasia assustadora.

- pegue tudo o que quiser, mas não me machuque. – eu comecei a suar gelado e a tremer de medo.

- sabe, agora eu sinto meu coração bater – falou uma voz masculina – eu sinto falta do jeito que você pensa.

- vai embora – falei começando a escorrer lágrima de medo nos meus olhos.

- o jeito de apontar minhas falhas – falou uma voz feminina.

Eu realmente não sabia o que estava acontecendo. Realmente era uma máscara porque a boca não se movia.

Seja lá quem fosse levantou as mãos e colocou na cabeça, uma de cada lado. Então de repente girou a cabeça e quebrou o próprio pescoço fazendo um barulho amedrontador de ossos quebrando e jorrando sangue no chão da cozinha. Eu me assustei e quase no mesmo instante eu corri até a porta da cozinha assustado. Tentei abrir, mas a porta estava tranca.

- socorro – gritei batendo nela e girando a maçante. Eu olhei pra trás e não tinha mais ninguém.

Eu fiquei respirando ofegante e olhei em todas as direções e não tinha sinal de ninguém. Eu peguei uma faca dentro da gaveta e fui andando bem devagar para chegar até a sala e assim que cheguei lá também não tinha ninguém.

- puta merda – falei ficando mais calmo - será que eu estou ficando louco?

Aquilo não podia realmente ter acontecido porque todas as portas e janelas estavam trancadas. Não tinha sangue nenhum em lugar algum. Era provavelmente coisa da minha cabeça por ter feito sexo? Eu não sabia a resposta, mas já estava mais calmo. Eu me sentei no sofá e deixei a faca lá mesmo e fechei os olhos respirando fundo e ouvindo a televisão.

Depois de mais ou menos 3 horas depois eu já tinha me esquecido o que tinha acontecido e fiquei mais calmo assistindo a TV.

- eu preciso falar com Jay sobre isso.

Eu peguei meu celular e liguei pra ele.

- olá Jack – falou Jay.

- Jay, aconteceu uma coisa comigo.

- você está bem? – falou ele meio paranoico.

- eu estou bem.

- então o que aconteceu? – perguntou ele mais calmo.

- eu acho que estou tendo alucinações. Jay eu juro que ví uma pessoa fantasiada na cozinha quebrando o próprio pescoço.

- olha eu não sei exatamente o que está acontecendo ,mas psicologicamente falando você teve um surto . você passou por muita coisas esses dias especialmente ontem a noite. Não se preocupe. Se acontecer outra vez é só você fechar os olhos e pensar que é tudo da sua cabeça. Quando eu chegar hoje a noite nós conversamos mais calmamente sobre isso.

- eu estou com medo.- falei meio triste e assustado.

- não fique – falou Jay – faça o que eu disse e se acontecer de novo você me liga ok?

- ok, um beijo.

- outro – falou ele desligando.

Eu me acalmei mais uma vez. Agora que ele tinha explicado eu realmente fiquei mais tranquilo sobre o que tinha acontecido.

Depois que eu fiz o almoço e comi eu coloquei as roupas na secadora e fui até a sala para poder assistir um filme que eu tinha reservado.

Depois de mais ou menos 20 minutos assistindo ao filme o telefone de casa tocou e eu atendi.

- boa tarde – falou o porteiro do condomínio.

- bom dia.

- tem uma moça aquí na porta querendo te ver Jack.

- tudo bem pode deixar entrar.

Era Kamylla. Eu precisava de companhia e tinha ligado pra ela passar a tarde comigo. Eu esperei um pouco e logo ela bateu na porta.

Eu abri a porta e levei um susto.

- Amy? O que você está... eu pensei que fosse...

- oi Jack, posso entrar.

- pode, como você descobriu onde...

- foi fácil. É só subordinar uma recepcionista que trabalha com seu ex-marido e você consegue o que quer.

Ela entrou e ficou em pé na sala.

- eu queria muito vir aquí conversar com você, mas Jay nunca concordou. Eu quero me desculpar pelo meu comportamento naquele dia.

- não tem problemas, você quer tomar alguma coisa? Você parece meio cansada. – eu fale isso reparando que ela parecia meio abatida.

- água falou ela me seguindo até a cozinha.

- sabe, Jay não confia mais em mim, eu pensei tudo bem, mas uma parte de mim precisava do seu perdão para poder continuar.

- tudo bem – falei sorrindo e me virando abrindo a geladeira.

- mas sabe, foi difícil ter vindo aquí porque uma parte de mim me mandava fazer outra coisa.

- eu sei que pode ser difícil as vezes fazer a coisa certa. – eu peguei a água e fui até a pia e peguei um copo.

- exatamente, mas eu pensei bem e as minhas duas partes concordavam em algo.

Eu enchi o copo de água e me virei para entregar.

- em quê? – perguntei me virando.

Assim que me virei senti uma picada no pescoço. Ela tinha enfiado uma seringa no meu pescoço e injetando algo em minha veia.

- nisso – falou ela tirando a seringa.

Eu comecei a me sentir fraco e tonto eu não consegui mais sentir minhas mãos e larguei o copo que caiu no chão.

- o que você... – tentei falar me sentindo cada vez mais fraco e minha respiração cada vez mais pesada.

- não se preocupe – falou ela se afastando e me olhando caindo e tentando me segurar nas coisas – isso não vai te matar.

- por favor... pegue o que quiser... tem dinheiro e diamantes no cofre... – falei sentindo que teria um ataque pânico e me sentindo um pouco claustrofóbico já que mão conseguia me mover.

- sabe – falou ela dando dois passos até mim dizem que o melhor amigo das garotas são os diamantes... Marilyn Monroe – falou ela sorrindo – Marilyn disse isso, mas sabe quem era meu melhor amigo? Jay.

Eu finalmente caí no chão de barriga pra cima. Eu não sentia mais o meu corpo. Só conseguia mexer bem devagar minha cabeça e minha boca.

- por favor – falei começando a suar – o que você fez comigo?

- nada – falou ela se ajoelhando ao meu lado – ainda.

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