Cap 01: Efeito da bebida ou apenas tesão

Conto de ConstosdoMax como (Seguir)

Parte da série Cauã & Cauê : Juntos

Nossa historia começa justamente quando nossos heróis estão se agarrando sem camisa num quarto com pouca luz. “Se agarrando?” Sim, é o que parece. Vamos observar um pouco melhor.

Eles se beijam como se estivessem comendo um ao outro. O jovem Cauã (moreno claro, lábios carnudos, cabelo negros e soltos, típico dos habitantes da região norte do pais) joga o companheiro sobre uma mesa, seus lábios não descolam. Cauê (outro típico jovem amazonense, seus cabelos castanho claro e cortado curto e cheio na parte superior, de porte magro, alto e rosto fino) agora joga Cauã na cama. Os dois estão abraçados. Cauã morde e beija o abdômen do outro até chegar nas partes intimas tirando a calça do outro. Agora Cauã pega Cauê por trás. Seus corpos deitados na cama. A pouca luz que entra no quarto reflete nos seus corpos suados. Cauê parece inebriado, seus olhos semifechados, ele geme enquanto Cauã o penetra, ele vira a cabeça de lado enquanto o outro o beija na boca. Os dois suspiram. Cauã cai de lado, Cauê parece desmaiado depois de todo esforço. Enquanto isso Cauã o observa, seu rosto parece tranquilo, ele sorrir parece não acreditar no que aconteceu.

Mas afinal quem são eles com toda esta paixão? Vamos voltar uns dias e conhece-los melhor.

Cauã estava junto com outros colegas da Federal, participando da seleção para o time de handebol, alguns já veteranos, e outros chegando como Cauê que apareceu se apresentando para o treinador.

─ Desculpa treinador, não conseguia achar o local.

─ Como é seu nome? – o treinador Massaranduba conhecido assim pelos alunos por causa do seu treinamento rígido e severo.

─ Cauê Bastos e Dantas.

Ao ouvir este nome Cauã ergue os olhos e ver na sua frente seu amigo de infância que não o via há alguns anos, desde o fundamental.

─ Cauê! – Cauã pula chamando o amigo.

─ Cauã?! – o outro sai feliz quase atropelando os outros e os dois se abraçam.

Minutos depois os dois estão dando voltas na quadra de esportes como punição por atrapalharem a reunião.

Enquanto os dois corriam, eles iam colocando as informações em dia.

─ Então Cauã, sua família ainda mora em Iranduba?

─ Ainda, na mesma casa. – nisso Cauã lembra que na infância conversava com o amigo por meio de aviões de papel da sua casa para o outro lado da margem do riacho que separa suas casas. Ele sorri um pouco e sente saudades. ─ Mas e vocês, onde estão morando?

─ Voltamos para Iranduba depois que papai sofreu um acidente, como ele não pode mais trabalhar, resolvemos voltar para perto da família. Sua mãe não te contou?

─ Conhecendo minha mãe, creio que ela está se segurando para fazer surpresa. Então você está na UFAM desde o inicio do semestre? – o semestre tinha iniciado há apenas duas semanas.

─ Pois é e a gente nunca se encontrou. Até que sua mãe ainda me disse qual era seu setor, mas devido aos horários desencontrados e meu tempo, não tinha dado para te procurar.

“conversa fiada” pensou Cauã ao observar o amigo. Ele estava mais forte, mais bonito, não era mais aquele moleque de doze anos que ele viu partir. Estava mais bonito, e o sorriso dele sendo o mesmo, estava mais gracioso. Ele deveria ter o tempo ocupado com alguma coisa mas isso seria realmente o motivo para não o ter procurado antes. Mas o que seria?

Depois caminharam até o RU (restaurante Universitário) onde sentaram numa mesa já ocupada por Nando e Fatinha dois amigos do Cauã.

─ Estes são meus amigos, moramos todos na residência. Este é o Fernando mas todos só o chama de Nando, e ela é a Fatinha.

─ Olá pessoal.

─ E este é o Cauê, um amigo de longa dada.

─ Espere, Cauã e Cauê? – Nando pareceu surpreso.

─ Pois é... – Cauê explica a situação ─ Nossas mães engravidaram quase na mesma época, e combinaram que os nomes seriam parecidos.

O pessoal escutou a história e acharam interessante.

─ Mas e você – Fatinha interrompeu a conversa dirigindo-se a Cauê - onde está ficando?

─ Estou num quitinete. – todos olharam para Cauê, afinal nem todo mundo tinha dinheiro para ter seu próprio lugar.

Enquanto conversavam, Cauã teve uma ideia.

─ Estarei indo nesse fim de semana visitar minha mãe. Poderíamos ir juntos, o que acha?

─ Combinado – Cauê pareceu refletir um pouco antes, mesmo assim sorriu ao responder.

A semana se passou e os dois se viam apenas nas tardes de treino, por causa das aulas, e Cauã mantinha também um emprego de meio expediente. Motivo pelo qual passava mais de mês para ir visitar sua mãe.

Numa destas tarde o jovem Nando estava no setor de Educação Física, estava a procura de sua namorada, a Ludmila. Estava no treino de vôlei. Ele chegou e ficou em pé próximo a quadra. Olhava atento para ela. E quando ela o viu soltou um grito.

─ Oi Nandinho, espera que já vou ai.

Ele sorriu. Mas sua atenção foi capturada por um homem que passava pelo outro lado conversando com outro jovem. Nando é o típico rapaz desatento, fácil ele perde seu contado com o mundo em volta. Ele saiu caminhando em direção ao jovem homem. Alguém gritou “Olha a bola!” mas foi tarde de mais, Nando é atingido pela bola e cai desacordado. Logo todos o socorrem. Quando Nando abre os olhos, um rosto se forma em sua frente.

─ Olá meu jovem, você pode me ouvir bem? – é o mesmo homem que ele avistou antes da bolada.

─ Sim. – ele parece abobalhado, ele apenas sorrir enquanto o médico o examina.

Vendo que Nando está bem, ele logo lhe dá alta.

─ Pega meu cartão, caso sinta alguma coisa, pode me ligar.

E Nando apenas sinaliza com a cabeça. Não ver que Ludmila está ao seu lado que o chama para ir em bora. E ao sair Nando ainda dá uma ultima olhada na esperança de ver o médico. No seu quarto ele olha o cartão direitinho. O nome Dr Ricardo já estava gravado em sua mente.

Enquanto isso nossos heróis nesses dias retomaram suas afinidades como amigos, uma amizade que na infância era quase como irmãos. Ambos de mesma idade com uma diferença de dois meses. Cresceram juntos na beira de umas dessas entradas do rio Negro onde aprenderam a nadar e pescar. Agora os dois estavam juntos novamente. Desde que os dois retomaram a amizade Cauã andava mais alegre, com mais estimulo. Quando os dois estavam juntos, ele sorria mais e as vezes se via perdido ao encarar o sorrido do amigo. Como Cauê era bem brincalhão e espontâneo, ele abraçava o amigo constantemente. Segurava em seu braço. Piscava o olho. E as vezes fazia carinho nos seus cabelos negros e lisos. Cauã entendia que tudo isso fazia parte da personalidade do amigo. Contudo para ele aquilo só tornava as coisas mais difíceis.

Na sexta a noite, véspera de ambos irem ao interior da capital. Combinaram de fazer uma farrinha com os amigos da residência. Local escolhido o quitinete do Cauê. Fatinha era a única mulher confirmada por isso Cauã lembrou de convidar sua amiga de e confidente Yara. A noite estava apenas começando quando Cauã chegou na frente dos outros colegas com uma bolsa e uma mochila, deixando Cauê curioso.

─ Está de mudança?

─ Não, já que vamos viajar amanhã cedinho, resolvi dormir aqui, vai que eu não tenha condições de voltar para a residência, né? – ele sorriu e Cauê apenas olhou em volta.

─ Mas só tem uma cama aqui.

─ Sem problema, eu não me importo de dividir com você. Ou você se importa? – Cauã o olhou sério como se dissesse “qual o problema, somos amigos, não somos?”.

─ Não vejo problema.

Logo os amigos estavam lá, todos bem enturmados, apenas Yara que chegou depois. E chamou Cauã em particular.

─ Como assim, você tem um amigo gato desses e não tinha me apresentado?

Ele explicou a situação para ela. E ela não tirou os olhos do rapaz. Todos estavam bebendo, menos Cauê que logo foi notado por Yara que não deixava passar nada.

─ Podemos saber por que o gatinho ai não bebeu nada ainda.

Todos olharam para ele curiosos.

─ Gente eu prefiro não beber, sou meio fraco...

─ Nada disso, vamos todos beber.

─ Vamos brinca de verdade ou consequência? – Fatinha sugeriu.

─ E a cada rodada todos tomam meio copo de vodca. – Yara sugeriu o que foi aceito por todos.

Cauê pareceu preocupado.

Depois de umas três rodadas, ele já estava todo solto. Alguém tinha perguntado para Nando sobre a namorada, o motivo dele não ter levado ela junto. Ele preferiu consequência do que responder. Como prenda, eles tinham anotado em dez pedaços de papel o que deveria fazer, e a maioria era algo agradável ou vergonhoso, dependendo para quem pegasse. No caso de Nando deveria dançar apenas com roupa intima. Ele pareceu não se importar, tirou a roupa num instante ele estava apenas de cueca dançando ao som de uma tradicional toada. As jovens deram gritinhos animadas, Cauê bateu palmas, Cauã sorriu vendo o amigo só de cueca, mas ele olhava mais para o amigo, querendo ver sua reação, o que não viu nada de estranho. Em seguida uma pergunta caiu para Cauê.

─ Você tem namorada? – pergunta com segundas intenções de Yara.

Toda a atenção da roda esperando a resposta.

─ Tenho! – Cauê sorriu, mas o que ele não viu foi a cara de seria que Cauã fez instantaneamente, reação essa que ele logo tentou desfazer ao perceber que alguém poderia ver. Em seus pensamentos ele ficou procurando algum momento que o amigo tinha falado da namorada, mas não, ele ainda não tinha mencionado ela, ele ficou bem desapontado. Isso poderia revela que o amigo passava mais tempo com ela, e isso explicava tudo.

─ Que pena... – Yara fez uma cara bem dramática o que arrancou gargalhadas dos outros. Em seguida depois de algumas rodas, foi a vez de Cauã.

─ Agora é a hora que todos esperavam – disse Nando.

Os outros sorriram e bateram palmas. “Pode mandar, não tenho medo” ele se mostrou confiante.

─ Tem alguém nessa sala que você sente atração? – todos o olharam, esperando uma resposta obvia, que poderia ser a Yara.

Mas cauã...

─ Consequência.- ele ainda olhou em volta, pareceu evitar olhar para o amigo.

O pessoal deram um “Não!!” juntos... Mas então ele tinha que pegar uma prenda, e o papel diziam: Dê um beijo na boca da pessoa que está à sua direita.”

Todos olharam para Cauê, que parecia não ter escutado direito, ele sorria, o álcool já tinha o pegado.

─ Não é justo! – Yara pareceu bem decepcionada.

─ Gente, posso trocar o papel, né? – Cauã pareceu chateado ao olhar para o amigo.

─ Nada disso, regra é regra. Vai ter que beijar. – Fatinha inteirou em seguida.

Cauã se virou para o amigo, segurou sua cabeça e o beijou. Seu coração disparou. Cauê pareceu despertar para o que estava acontecendo e o afastou, pegando um copo de vodca em seguida bebendo. Todos riram e bateram palmas. Cauã riu constrangido. A brincadeira ainda continuou, mais um pouco, até que os dois se viram a sós. Sentados no chão na beira da cama. Cauã e Cauê ambos já bem bêbados.

─ Vamos terminar essa garrafa... – entregando a garrafa para Cauê, que mal conseguia pegá-la.

─ Turminha boa essa ... Não entendi por que aquela moça me beijou.

─ Foi eu seu babado.

─ Você é gay para me beijar?

─ Sou.

─ Mentira... Você nunca foi gay... eu não deixaria você me beijar...

─ E se eu te beijasse assim. – Cauã dá um beijo no rosto do amigo.

─ Assim pode, já dei vários em você.

─ E assim?

Cauã segura a cabeça do amigo e o beija suavemente na boca. Depois solta. Cauê esta com a cabeça declinada apoiada na cama, ele parece delirando, sorri para o amigo.

─ Isso não é beijo de gay... é apenas um amigo fingindo beijar.

Cauã então o segura com as duas mãos e o beija novamente, com mais intensidade. Cauê não consegue segurar sua vontade e deixa sua língua ser sugada pelo outro. Aquele beijo dura o tempo suficiente para ambos se levantarem e tirarem suas camisetas enquanto se beijam. Cauã guia o outro até a mesinha, onde apoia o amigo que recebe mais beijos intensos. O mesmo retribui. Seus corpos jovens, magros e malhados, suados, estão intensos um no outro. Cauê procura dominar a situação empurrando o amigo até a cama que está bem próxima. Mas Cauã é mais forte, se vira e deixa o amigo por baixo. Ele parece mais experiente. Cauê parece ser sua primeira vez, ele treme de prazer. Cauã o beija o abdômen até chegar no seu pau. Tira o jeans que ainda atrapalha, e libera o membro duro todo babado. Ele dá uma leve sugada. Mas seu objetivo é outro. Deita Cauê de costas, sua bunda lisinha se mostra apetitosa. Cauã beija e morde a nuca do amigo, que treme de prazer, enquanto isso Cauã o penetra, enquanto o beija. Cauê tenta se virar ao sentir uma dor forte, mas sua embriagues logo o confunde, e Cauã aproveita seu rosto de lado e o beija enquanto da estocadas no amigo que geme enquanto é beijado. Cauã delira, ele não se controla e dá em seguidas varias bombadas naquele cuzinho que por ser tão apertado, só deve ser virgem. Ele goza enquanto beija o amigo. Agora seus corpos relaxam sobre o outro. Sentindo seu pau já mole, ele tira do outro que parece já dormir. Cauã cai de lado e fica admirando o amigo dormir. Ele sorrir. O semblante do amigo parece angelical. Aquilo foi apenas um sonho, ou efeito do álcool em sua cabeça? Ele pensa ou delira? Assim adormece com um largo sorriso no rosto.

Pela manhã o sol entra forte pela janela que dormira aberta. Na cama dois corpos nus, Cauê com as pernas abertas, uma sobre a perna esquerda do amigo que está deitado de bruços, de bunda lisa e morena para cima. Cauê abre devagar os olhos, sente um peso enorme na cabeça. Demora olhando o teto enquanto sua visão se acostuma com a claridade. Então sente o braço do amigo caindo sobre seu peito. Ele olha de lado e o ver nu. Arregala os olhos e então se olha e ver seu corpo sem nenhuma roupa.

─ Que porra é essa?!

Empurra o amigo que se acorda assustado.

─ Que foi Cauê?! – Cauã se pondo em pé assustado.

─ O Que foi, pergunto eu seu tarado...

Cauã se olha direito e olha para o amigo, ambos parecem se lembrar da noite passada. Cauã leva as mãos a cabeça. Cauê por sua vez parece muito irritado e fica mais ainda quando passa os dedos na sua bunda que parece ainda melada e seu anel ardido. Trava a mão em punho e dá um soco no amigo que o recebe de surpresa.

...

Continua.

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