Diário Secreto - Três palavras...Sete letras - Capítulo 11

Conto de C.E Demetrio como (Seguir)

Parte da série Diário Secreto

AVISO IMPORTANTE

Esta é uma obra de ficção baseada na livre criação literária e sem compromisso com a realidade, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.

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Série: Diário Secreto

Capítulo: Três palavras...Sete letras

Criado por: C.E Demétrio

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Que delicia estar com ele ao meu lado estamos no parque fazendo pique nique, deitados sobre o gramado, me pergunto de um dia vamos fazer isso sem sermos hostilizados pelas pessoas, mas nem isso atrapalha nossa refeição, acordo, sabia que era um sonho, pois na vida real estamos namorando escondido, eu me pergunto por quanto tempo ele vai conseguir esconder isso, ele sempre foi mulherengo seus amigos vão desconfiar, mas só de pensar nele com uma garota chega a me dar embrulhos no estomago.

Já amanheceu, devo ter pegado no sono, ainda lembro-me de nós dois abraçados assistindo a série, são dez da manhã de um sábado, me alongo na cama, sinto algumas áreas do meu corpo estão doloridas deve ser por conta do nosso sexo ardente, minha mãe não está em casa, coloco uma música e vou para o banho, tocando Sparks de Hillary Duff.

Volto para o meu quarto envolto pela toalha, fico nu em frente ao espelho, como o tempo foi generoso comigo, costas largas, peito reto, coxas grossas, minha bunda está maior, meu pênis também só não gosto dos pelos que estão crescendo em volta vou ter que me depilar, fecho meus olhos e lembro-me de Murilo beijando meus ombros, meu pescoço, só de imaginar ele me tocando, me arrepia me excita.

Ouço a porta bater, visto uma camiseta e uma bermuda, não sinto frio nas pernas.

- Bom dia, onde você estava?

- Fui comprar nosso café da manhã. Responde minha mãe.

- E aí como foi o jantar?

- Foi muito divertido, faz tempo que não me divertia tanto, ah o seu pai volta hoje, e eu não queria que você comentasse isso com ele.

- Por quê?

- Você o conhece, ele é ciumento, e não gosta que eu fique saindo.

- Se ao menos ele lhe levasse para sair, mesmo trabalhando fora ele deveria fazer esse esforço ao invés de ficar o fim de semana todo assistindo futebol.

- Não sei como ele ficou tão acomodado?

- Você já pensou em se divorciar dele?

- Que isso, Douglas? Eu e seu pai nos brigamos às vezes, mas não a chegar ao ponto de se separar.

- Ok! Você reclama tanto dele, que ele não é um pai presente, que não passa um tempo conosco.

- Eu amo o seu pai, e eu sei que ele me ama, e não esquente essa cabeça esperta, pois não vamos nos divorciar.

- Tudo bem.

Se ele o ama o que eu posso fazer, mesmo ele sendo meu pai, sei que minha merece mais do que ele dá para ela, pois ela sempre fez de tudo para nossa família.

- Mudando de assunto, o que você e o Murilo aprontaram ontem?

- Assistimos várias séries, e comemos a pizza que você deixou. Respondi, essa foi à versão censurada da noite passada.

- Posso me juntar á vocês? Diz meu pai entrando em casa.

Cumprimentamo-nos, terminamos de tomar café, ele vai passar alguns dias em casa e depois terá que viajar novamente á trabalho.

Á tarde chega rápido, decido dar uma volta no parque, coloco meu calção curto, mesmo nublado e friozinho o parque está cheio hoje decido dar uma caminhada, não vivo sem música então fone de ouvido é indispensável está tocando ‘’Body Say’’de Demi Lovato, adoro essa faixa, tem uma pegada sexy.

Meu corpo começa a transpirar, sinto alguém atrás de mim, é ele, sei apenas pela sua respiração, meu corpo começa a tremer, meu corpo se arrepia, minha respiração fica mais ofegante, retiro o fone de ouvido esquerdo.

- Eu quero conhecer o seu esconderijo?

Começo a andar, as pessoas vão sumindo, as arvores começam a ficarem maiores, sinto o calor tomar conta de mim.

Passo pelos altos arbustos e já estou no meu esconderijo, passo pela oficina e entro na mata, tiro os fones de ouvido, cadê ele?

- Oi. Diz ele saindo de trás de uma arvore.

- Ai. Que susto!

Ele me dá um beijo, sinto sua língua invadir minha boca. Ele é uma delicia.

- Como você sabia que eu estava no parque?

- Eu o vi saindo de casa, com esse calção, todo gostoso e segui você até aqui.

Ele me encosta na arvore e começa a me beijar, passa a mão na minha perna, sua mão atrevida entra em meu calção.

- Isso aqui é para mim? - Pergunta ele, com a mão na minha bunda, ele está adorando me ver sem cueca. – É assim que eu gosto, isso tudinho para mim.

Ele enfia um dedo em cima de mim, solto um gemido, meu corpo começa a tremer, deve ser o dedo do meio, pois é muito grande, minhas mãos passam pelo seu peito em cima da regata, vou descendo até seu calção que parece uma barraca armada, seu pênis está saindo, é duro, gostoso, quero ele dentro de mim.

- Quero você agora, tira o calção. - Ordena ele, desenrolando a camisinha no pênis. – Suba em mim.

Trepo nele, ele vai penetrando em mim, sinto aquele pênis invadindo meu anus, sua expressão é de prazer, ele está inebriado de prazer e eu também, ele senta num tronco de arvore comigo ainda dentro dele, começo a rebolar, ele geme, sentindo cada musculo do meu corpo, estou tão vulnerável agora, sinto meu corpo tremer de uma forma estranha, meu pênis está diferente sinto uma coisa diferente, um calor subindo, ele não para de estocar aquele pênis no meu cu, dói mas o prazer alivia essa dor, ele está gemendo, eu começo a gemer, meu corpo treme mais ainda, meu coração bate forte parece uma combustão.

- Continua, está tão gostoso, não goze agora, por favor!

- Eu não vou aguentar seu cu é muito apertado. Porra!

Ele goza em seguida em gozo também, o jato é tão forte que vai até o pescoço dele, é tão gostoso, meu corpo ainda treme, mas sinto que estou aliviando, sinto cada musculo do meu corpo, como se ele estivesse se desmantelando, ele é o melhor do que os outros garotos até agora, deitamos no chão nu após o nosso coito delicioso.

Murilo está quieto, pensativo, mas não está preocupado ele está calmo e sereno, fitando o céu nublado, ele está lindo, seu cabelo está bagunçado, ficamos ali deitados em silencio nu após o coito da tarde, uma sobremesa deliciosa.

- Onde você estava? Pergunta Murilo

- Bem aqui, você era um adolescente bem levado e eu uma criança, foi o destino que decidiu a hora certa para nos juntar.

- Eu sempre tive muita curiosidade em conhecer você, mas os meus amigos sempre o criticaram então para não ser motivo de piada ou para não pegarem no meu pé eu fazia lhe provocava.

- Isso é horrível, uma pessoa não deve fazer o que os outros fazem você tem que fazer o que lhe dá prazer, você tem que ser quem você é.

- Eu sei, eu me arrependo mesmo de tudo que eu fiz pra você. Diz ele com um olhar de redenção. – Estar com você me dá prazer.

- Você já está perdoado, mas eu fico me perguntando, por que eu há tantos garotos aí bem mais interessantes, mais experientes que eu.

Ele olha para mim com aquele ar de safado como se estivesse se deliciando com a vista, na verdade está sim.

- Você é muito interessante, misterioso e sexy. Ele me beija, passando mão na minha bunda. - Eu me encantei por você desde o dia em que lhe vi.

Ele está se abrindo, seus olhos me confirmam, ele não está mentindo.

- Mas minha família é muito tradicional, eles não vão engolir um homossexual entre eles, eu penso em minha mãe, na decepção que ela vai sofrer, e eu nem falei do meu pai... ele vai me matar.

- Se os seus pais lhe amam eles vão aceitar você do jeito que você é?

- Sua mãe sabe sobre você?

- Sim, eu não contei para ela abertamente, mas ela sabe, mãe sente, ela disse que me ama não importa de quem eu goste, meu pai não fala comigo sobre esse assunto, minha mãe falava que quando meu tios comentavam de mim na presença dele ,meu pai fugia do assunto.

- Eu passei minha adolescência saindo com garotas, mas eu sempre sentia que faltava uma coisa, era um vazio, eu me sentia um robô, eu tinha que fazer o que as outras pessoas faziam o que é ''normal'' para eles não é bom para mim, você me entende?

- Sim, os outros dizem: ''Você deve namorar uma garota, casar e formar uma família, isso é o normal, isso é o que você tem que fazer''.

- Eu estou de saco cheio de tudo... Eu estou vivendo o inferno lá em casa, meu pai está traindo minha mãe com uma vagabunda e o pior que ela sabe e não faz nada, minha avó está nas últimas, eu tenho medo de mim mesmo... Medo do que pode acontecer comigo se eu assumir que sou gay, porque é isso que eu sou.

Ele para de falar, sinto-o soluçar, seus olhos estão marejados, ele está chorando, aquilo me corta o coração, sou levado pela emoção, pois eu também já passei por isso, é a fase de aceitação, e sua família está em frangalhos, Murilo aparenta ser um cara forte, mas na verdade ele é muito sensível, ficamos ali abraçados chorando um no ombro do outro.

Nunca ficamos assim... Totalmente expostos, de corpo, alma e coração, ele me abraça mais forte ainda, sinto meus ossos.

- Me desculpe, machuquei você?

- Se você me apertasse mais um pouco, eu ia me quebrar em seus braços. Falo ironicamente para brincar, dá certo ele solta uma risadinha leve, seco as lágrimas de seu rosto com os dedos, ele pega minha mão e beija.

- Eu te... Amo

Fico intacto, meu mundo para de girar, ele está olhando para mim como se estivesse esperando algo em troca, é claro que está que idiota sou, ele é muito importante para mim, ele me faz falta quando não estamos juntos, ele me completa, ele me deixa feliz, quando estou com ele perco a vontade de comer, perco a noção das horas quando estamos juntos como hoje daqui a pouco vai escurecer meus pais vão pirar, mas eu estou aqui pelado no meio do mato com um cara nu, lindo e de peito aberto dizendo que me ama, loucura total mas mesmo sendo surreal ele me faz bem, ele despertou um lado que eu não conhecia, um lado confiante , acho que é amor.

- Eu também te amo! Digo, ele me beija, sinto sua língua na minha boca.

Sinto gotas geladas nas minhas costas, é chuva. Pegamos nossas roupas e vamos para a antiga oficina, espero que passe logo essa chuva.

Ele me pega no colo - Eu te amo, eu te amo... Eu. Amo. Você. A cada palavra ele parava e me dava um beijo na boca.

Ele deixa nossas roupas numa mesa velha e começa a me beijar ainda estamos sem roupa, ele não se satisfaz transamos na oficina, que maneira gostosa de esperar a chuva passar, ninguém faz melhor, ele me deixa satisfeito, mas com gostinho de quero mais, ele fode muito bem.

Enfim a chuva dá uma estiada, colocamos nossas roupas.

- Eu vou te prender aqui, assim você nunca vai embora. Diz, ele me pressionando na parede.

-Eu adoraria, mas eu preciso ir, tenho um encontro com meus amigos.

- Vai ter outros garotos nesse encontro?

- Só o Jhonatan vai ser na casa de Lívia, vamos conversar ver um filme, ouvir músicas, bem tranquilo.

Estamos indo e direção ao parque quando vejo um chinelo preto esquecido, não me lembro de ter visto esse chinelo quando entrei no esconderijo.

- Você viu esse chinelo antes?

- Não sei, eu estava focado em outra coisa.

Sinto um frio na barriga, este lugar me traz lembranças sombrias.

- O que foi?

- Tinha alguém, eu sinto... Tinha alguém nos observando.

- Espere, tem certeza que você não viu esse chinelo aqui.

- Poucas pessoas conhecem esse lugar, só se for de Lívia ou de Jhonatan.

- Venha, vamos embora.

O parque está deserto agora, estamos de mãos dadas, solto sua mão, aquele medo de nos pegarem me assusta.

- O que foi?

- Estamos no mundo real agora, é um namoro escondido não é?!

- Foda-se! Não há ninguém aqui.

- Pois é, Que se foda! – Concordo com ele.

Começamos a rir, ele me levou até a minha casa como se fossemos apenas amigos.

- Essa é a hora que eu lhe beijo na frente da sua casa?

- Quem sabe um dia, gente se vê... Amanhã eu vou visitar alguns primos meus e não vou estar em casa à gente pode se ver segunda no mesmo lugar, encontros secretos. Beijos na boca. Digo.

- Te amo... Demais! Diz ele – Beijo na boca.

- Eu também te amo.

Entro no meu quarto com a cabeça nas nuvens, ele me ama, ele me ama, ele me ama, eu o amo tanto que nem consigo falar, durante o banho lembro-me da tarde deliciosa que passamos de sua declaração, o destino nos uniu, quem diria que o garoto que um dia me odiava se apaixonou por mim, agora tenho que me arrumar para nossa reunião de sábado, saio de casa por volta as 18h00min horas, já está anoitecendo encontrei Jhonatan e seguimos para a casa de Lívia.

- Douglas eu queria falar sobre o... Beijo, aquilo foi um erro nós somos amigos de infância e você estava em choque, eu peço desculpas por ter sido tão inconsequente. Diz Jhonatan nervoso.

Por que ele tocou nesse assunto, pensei que já tínhamos passado dessa fase, já faz tanto tempo, tantas coisas aconteceram, mas foi bom ele tocar assim deixar tudo claro e seguimos em frente.

- Calma, respira fundo. Está tudo bem, você quis experimentar e eu também estava curioso.

- Eu não sabia como tocar nesse assunto, não quero lhe magoar, mas eu gosto de meninas.

- Tudo bem, relaxa cara. Eu não vou comentar com ninguém.

- Beleza, desculpa falar assim é que eu não quero lhe ofender falando algum termo, eu tenho o maior respeito por ti e não importa de quem você gosta, sempre conte comigo.

- Obrigado, sempre conte comigo também.

Jhonatan é um amigo de ouro, tenho sorte de ter ele e Lívia como os meus amigos.

Chegamos à casa de Lívia, sua mãe está na igreja e seu irmão saiu com a namorada, estamos só nós três, levamos algumas besteiras para comer, assistimos um filme de terror e depois fizemos nos juntamos e fizemos a nossa roda dos segredos, nem todos são levados para o túmulo.

- Eu começo... Eu menti para vocês, eu não sou virgem. Diz Lívia

- Tá bom, me conte uma novidade. Nós já sabemos

- Como? Pergunta Lívia um pouco pasma.

- Com todo respeito Lívia, você é uma safada. - Lívia faz uma cara de espanto muito hilária. - Eu sabia que você já tinha dado a periquita, quem foi o sortudo ou a vítima?

Eu e Jhonatan soltamos uma risada.

- Vocês são tão idiotas. Agora eu não vou contar.

- Desculpe amiga não consegui evitar, mas conte, por favor... Foi com o Jhonatan?

- Não, está louco?

- Por quê? Eu flagrei a Lívia caindo de boca no seu ''amiguinho'', você pode ter finalizado o serviço. Disse para Jhontan

- Cara, você está louco. Disse Jhon

- Não, foi só o oral mesmo, estávamos curiosos e foi um erro, pois somos amigos. Agora desembucha Lívia, quem tirou o seu cabaço.

- Cala a boca seu tarado, você bem que estava gostando, foi com o amigo do meu irmão. Disse Lívia, jogando a cabeça para trás.

- Quem? Murilo? Eu sabia ele é bem otário, só um cara assim para ficar com você.

- Não! Ela não pode ficar com ele. - Solto sem querer, na verdade estou com um pouco de ciúmes só de imaginar Lívia com Murilo, pois ela tinha uma queda por ele.

- Por que não? Ele é uma delícia... Vai ser gostoso assim na casa do caramba, mas não... Foi com o. Ricardo. Diz Lívia, finalmente. - a gente fez aqui nessa cama.

- Eca! Pior ainda - Diz Jhonatan - Você tem um péssimo gosto.

- Cala a boca! Eu o acho super. legal, gostoso e muito bom de cama, fez uma semana hoje, eu queria compartilhar isso com vocês, meus amigos.

Puta que pariu, eu e Lívia ficamos com o mesmo garoto, isso me dá vontade de rir... Eu peguei antes vadia, pode ficar com ele agora tenho o meu amor, Murilo. Só para mim.

- Pergunta... Doeu?

- Sim, doeu muito... É muito grande, caramba doeu pra caramba, mas ele me passou confiança, ele foi penetrando devagar até tirar a minha virgindade, saiu um pouco de sangue depois, mas é normal.

- Você foi ao ginecologista? Eu vou com você se precisar. Digo.

- Ai Obrigado amigo, eu estava com medo de falar com a minha mãe sobre isso, pois eu só tenho treze anos, Obrigado Douglas.

- Imagina Lívia. Precisando estamos aqui,

Abraçamo-nos, sei o quanto isso significa para uma garota, como aprendi nas aulas de educação sexual e nos livros que eu leio, sou bem informado nesses assuntos.

- E vocês meninos já perderam a virgindade?

Não seu se estou pronto para falar com meus amigos que já não sou mais virgem, pois eles vão começar a fazer várias perguntas, o que eu faço agora, minto ou falo a verdade?

Continua...

Comentários

Há 2 comentários.

Por Savar em 2016-09-23 22:08:37
Amando o conto! Muito massa. Parabéns, tu é um ótimo escritor!
Por ®red® em 2016-09-17 11:00:04
Acho que fiz xixi de tanto rir desse final, o coitado devia ter ficado branco só de pensar no Murilo com a Lívia kkkkkk. o romance na medida no galpão e esse chinelo foi o toque final do secio. perfeito 😏 volte logo. kiss😘