Diário Secreto - E agora? - Capítulo 12

Parte da série Diário Secreto

# AVISO IMPORTANTE #

Esta é uma obra de ficção baseada na livre criação literária e sem compromisso com a realidade, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.

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Série: Diário Secreto

Capítulo Doze - E agora?

Criado por: C.E Demétrio

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- Eu estava caminhando no parque, quando um garoto puxou papo comigo, nós começamos a conversar, ele me levou para a casa dele... Beijamos, ele tirou minha roupa, eu tirei sua roupa, nos tocamos, ele penetrou seu pênis no meu anus, no primeiro momento eu fiquei imóvel de tanta dor, eu queria gritar, mas ele cobriu minha boca, ele começou a estocar em mim, eu comecei a gemer, ele gemeu no meu ouvido disse que era gostoso, que era muito apertado, ele meteu com mais força, doeu muito, sentia que meu anus estava sendo rasgado, mas foi tão bom, tão gostoso, sentir ele dentro de mim...Dizem que quando um homem faz sexo com outro, ele está manchando seu corpo de sangue, e foi assim que eu me senti, como se nossos corpos tivessem encharcados de sangue...Mas eu gostei, como eu gostei. O pecado é delicioso.

O silencio toma conta do ambiente estou deitado no chão, nós três estamos... Por que eles não falam nada?

- Qual nome dele? Pergunta Lívia, com uma voz bem calma e serena.

- Nick. Nunca mais o vi... Vocês tem nojo de mim? Do que eu faço?

- Não. Respondem os dois juntos.

- É novidade pra gente, mas nós o respeitamos e amamos você. Diz Lívia.

- Eu dei minha inocência para ele, foi delicioso ainda o sinto em cima de mim.

Jhonatan e Lívia deitam no chão comigo, estão se deliciando com o relato falso do meu primeiro coito.

- Você ficou com vontade de fazer mais? Pergunta Jhonatan

- Sim... Eu queria mais... Ele me deu mais. Estou em êxtase, como se um fogo consumisse meu corpo, tive que omitir o nome do Murilo para a nossa segurança.

- A minha primeira vez também foi maravilhosa, dolorida, mas muito excitante... Posso lhe fazer uma pergunta? Doeu quando ele penetrou no seu anus? – Pergunta Lívia.

- Sim, doeu muito... Parecia que estava rasgando, queimando, ele penetrou todo o pênis dentro de mim e depois tirou, entra e sai... Até que ele gozou dentro de mim. Não sabia que era tão bom... Se ele estivesse aqui faria eu faria sexo com ele, na frente de vocês. Respondo, uma onda de erotismo toma conta do quarto de Lívia.

- Igual o Ricardo e a Érika á três anos atrás... Quem diria que eu perderia minha virgindade com ele, como ele é gostoso. Diz Lívia.

- É delicioso... Gozar dentro de uma vagina bem apertadinha ou de um cuzinho virgem. Diz Jhonatan totalmente imerso a sua libido.

Ele se vira a cabeça para a direita e beija Lívia na boca, ver aquilo me excita, ele me olha, nossos rostos se aproximam e nos beijamos também, sinto o seu gosto e o de Lívia em sua boca, deslizo a minha mão pelo peito de Jhonatan e sinto que ele está muito excitado, ele está gostando.

- Lívia, cheguei! Diz sua mãe, chegando a casa, merda! Paramos imediatamente o que estávamos fazendo.

- Mãe... Estou no quarto. Responde.

Voltamos a nossa posição, sentados num circulo, Lívia destranca a porta.

Assistimos a mais um filme e depois fomos embora, meu domingo foi bem monótono, passei com meus primos e avós, um saco... Brincando de família perfeita, como se eu não soubesse o que eles falam de mim, meu pai bebendo com os meus tios, minha mãe falando de comida com minhas tias, e minhas primas falando de cantores e bandas idiotas, é bem clichê, mas é verdade, mas eu agradeço minha família, meu pai, minha mãe e eu, amo eles demais, eles são meu alicerce.

Cheguei em casa no final da tarde com chuva, aproveitei para assistir minhas séries favoritas.

Murilo não me enviou mensagens, nem e-mail... Ele não está em casa, pois está totalmente fechada.

No dia seguinte. Ainda não tenho notícias dele, envio uma mensagem perguntando onde ele está, porque ele não me responde, será que aconteceu alguma coisa com a tia dele?

- Bom dia, como vocês estão? Pergunto á Lívia e Jhon.

- Estamos bem, temos que marcar outra reunião.

- Sim, vamos marcar sim. Diz Jhonatan. – E na próxima vez, sem sua mãe nos interromper.

- Galera, eu não quero que aquilo aconteça conosco... Somos amigos, mas não estou a fim de colocar a nossa amizade em risco, toques sensuais levam a algo a mais... Eu quero a amizade de vocês, é o que eu tenho a oferecer.

- Beleza, tudo bem!

A aula de educação física está muito silenciosa, os alunos estão separados por grupinhos conversando, cochichando.

- O que houve? Qual é a fofoca?

- Não soube da última, é um escândalo.

- Mas o que aconteceu... Fale.

- Conhece a Jessica, a crente safada?

- Sim... Tem haver com ela esse burburinho?

- Ela está grávida... Esperando um bebê. Diz Lívia

- Ah. Não acredito. – Fico pasmo, mas também começo a rir. – Agora só falta descobrir quem é o pai, ela transou com o colégio inteiro.

- O pai é o seu delicioso vizinho... Murilo. Disse Lívia.

- O que? – Fico perplexo, não acredito no que estou ouvindo, desgraçado.

- Filho da puta. Solto esse palavrão sem querer.

- O que você disse? Pergunta Lívia

Merda, não posso falar assim na frente dos dois, eles não sabem que estamos namorando, respira Douglas, inspira, conte até sete e solte o ar.

- Sim, ele é um filho da puta por tê-la engravidado, uma garota de quinze anos de idade evangélica que se diz santa e virgem para os pais, mas quer saber... bem que ela mereceu, e ele também. - Respiro fundo. - Mas será que ele é o pai? Pois se ela era bem rodada o pai pode ser qualquer um. Digo, não consigo controlar o que falo, estou muito nervoso.

- Segundo o que me falaram, Murilo é o pai. Diz Lívia

- Quem lhe contou isso?

- Eu não sei, uma pessoa contou para mim e disse que outra pessoa contou para ela, e assim o colégio inteiro descobriu. Disse Lívia

- O colégio inteiro sabe que ela está grávida, mas como eles chegaram á conclusão que o Murilo é o pai? Quando todo mundo sabe que ela é uma vadia. Altero minha voz, não consigo segurar o nervosismo e a raiva, repito novamente aquele exercício de respiração.

- Calma Douglas, eu não sei por que você está tão nervoso... Se acalme!

Saio da aula de educação física e vou para o banheiro, meus olhos estão lacrimejando, não posso chorar, não agora, não por isso, não posso demostrar tristeza ou raiva na frente deles, mas é inevitável.

- Douglas! - Escuto a voz de Lívia entrando no banheiro.

- Sai daqui, é o banheiro masculino, você não pode entrar aqui.

- Eu já entrei aqui, fiquei com alguns garotos aqui dentro... Não tem nada para me contar?

Fico em silencio, nos olhamos por alguns segundos...

- O que eu deveria contar para você?

- A verdade, eu quero ouvir da sua boca... Não tenha medo, eu te amo como você é, não importa de quem você gosta, eu não vou lhe julgar. Diz Lívia

Eu não aguento esconder isso, contar para um diário é diferente do que contar para alguém, eu tenho que por isso para fora, tenho que dividir minha dor com alguém.

- Ele vai ser pai... Pai - Mal consigo pronunciar essa palavra.

- Vocês estão namorando? Ou ficando?

- Estamos namorando há alguns dias, ele... Ele disse que me ama, ele disse que me ama, e agora... Ele vai ser pai.

- Espere... Eu preciso de um tempo para assimilar tudo isso... Você está namorando com o Murilo ás escondidas... E a vadia da Jéssica está grávida dele... Porra! Porque você não contou pra gente? - Lívia está um pouco nervosa - Sério Douglas? Somos amigos, eu conto tudo para você e você não me falar isso é... Egoísmo.

- Você tem razão, eu sou egoísta, mas lembra de quando eu tive que andar nu pelo cemitério a noite para pagar aquela aposta e você contou para o colégio inteiro.

- Isso foi há três anos... A gente teve um briga horrível, ficamos dias sem conversar.

- E você se vingou de mim. - Interrompo Lívia - Sei que você se arrependeu muito depois, mas eu decidi manter alguns segredos comigo.

- Sua primeira vez foi com o Murilo?

- Sim, eu tive que omitir, pois ele não se assumiu ainda... Agora ele vai ser pai... Não sei se sinto pena ou raiva dele.

- Você tem que falar com ele, colocar as cartas na mesa... Você precisa ouvir da boca dele... E depois. Decidir o que vocês vão fazer. – Completa Lívia

- Eu tenho treze anos, ele dezessete, ela quinze e um bebezinho que não tem culpa de nada, eu não posso fazer isso... Não posso o fazer escolher entre eu e a nova família dele.

- Eu não queria estar na sua pele agora. Diz Lívia - Você é muito corajoso.

Ela me abraça, minha dor desaba naquele abraço. - Calma, vai ficar tudo bem.

Ficamos ali até o sinal tocar, tentei me concentrar nas aulas, mas tudo me lembrava deles, não vi essa tal de Jéssica no intervalo, minha mãe estava trabalhando meu pai estava aproveitando os dias de folga, fui direto à casa de Murilo, precisava ouvir da boca dela, olhar bem nos olhos dele, ele atende a porta com os olhos vermelhos de tanto chorar.

- Posso entrar?

Entro em sua casa, ele está com uma cara bem abatida.

- Eu quero lhe fazer uma pergunta, e quero que você me responda com toda a sinceridade... Essa garota, Jéssica está esperando um bebê seu?

Ele abaixa a cabeça, fica quieto... O silencio foi a respostas, o silencio gritou mais do que se ele tivesse falando um simples e doloroso''sim''.

- Isso aconteceu antes de você... Nós transamos, mas a camisinha deve ter estourando sei lá. Eu sinto muito isso acontecer nesse momento, estou devastado, você sabe o que eu estou passando, o que a minha família está passando e agora isso, a minha vida, o meu futuro vai mudar completamente. Diz Murilo, desesperado.

- Por que você não me falou?... Eu tive que descobrir pelos meus amigos no meio da aula de educação física. Minha voz está alterada, começo a tremer.

- Ela me pediu para ir a casa dela no sábado, cheguei lá estavam meus pais e os pais dela... A minha cabeça estava rodando com a notícia, como eu ia lhe olhar na cara e dizer que a garota que eu transei á quase um mês está grávida e eu vou ser o pai... Os pais dela nos deram duas opções: abordo ou casamento, pois eles não querem o nome da família deles na lama. Disse Murilo.

- Eu vou embora... Acabou! - Abro a porta para ir embora. – Começo a chorar deliberadamente.

- Não! - Ele me segura. - Por favor, não vá embora.

- O que você quer? Hein?! Você vai ter uma família... Eu não faço mais parte da sua vida. Viro de costas para ele, não consigo olhar para ele, mesmo com a raiva tomando conta de mim, estou em pedaços.

- Você é a minha vida... Eu preciso de você, eu não sei o que eu faço agora, eu estou com muito medo.

Ele está me pressionando na porta, falando ao meu ouvido com a voz tremula, ele está de joelhos, chorando. - Por favor, não me deixe, eu lhe imploro.

- Adeus Murilo!

Corro para a minha casa, vou direto para o meu quarto me jogo na cama, não quero sair daqui, nunca mais... Ele vai ter uma família, mas não será feliz, pois ele não á ama. Estávamos tão bem, mesmo com o mundo não nos aceitando estávamos felizes e agora acontece isso, fico ali um tempo até que me acalmo e pego no sono.

A campainha toca meu pai não está em casa, atendo a porta.

- O que você está fazendo aqui? Pergunto fulo da vida.

- Douglas não é? Posso entrar? Eu sou a Jéssica.

Não acredito que essa vagabunda veio até a minha casa, mas é bom assim eu entendo os dois lados da história, eu deveria pegá-la pelos cabelos e dar uns tapas ou xingar, mas não primeiro porque ela está gravida e segundo eu não vou descer do salto por causa de uma vadia desclassificada... Pessoas inteligentes pensam com a razão e não com a emoção, elas guardam a emoção para depois e eu sou assim, eu tento.

- Entre... Quer beber algo?

- Não obrigada! - Ela senta no sofá e me olha dos pés a cabeça.

- Eu sei que você não veio aqui para me ver... Não nos conhecemos, você nunca me olhou na cara... Então desembucha o que você quer?

- Não acredito que ele foi capaz de me trocar... Por você... Um garoto. Diz Jéssica com uma cara de desgosto.

- Como você sabe?

- Eu vi você saindo da casa dele duas vezes no mesmo dia, uma vez à tarde e outra a noite, antes de ele passar uns dias na casa da tia dele, eu notei que ele estava diferente, ele não me ligava para marcar nossas rapidinhas, ele não transou mais comigo, então comecei a observar que ele estava distante, ele é lindo, charmoso sempre vivia rodeado por garotas, eu pensei isso deve ser algo passageiro, como os garotos não são providos de muita inteligência eu descobri a senha do e-mail dele e vi todas as mensagens sujas e nojentas que vocês trocaram... Duas semanas se passaram ,minha menstruação atrasou, fiz um exame de farmácia e adivinha... Vou ser mamãe e ele papai. Fim. Termina Jéssica.

- Parabéns pra você, de ''peguete'' para mãe, bato palmas para você, fisgou bem esse peixão. Vagabunda. – Falo. – Interesseira.

- Você está me ofendendo.

- Cala a boca...Você vem na minha casa, esfrega na minha cara que vai ter um filho do Murilo e acha que eu vou ficar quieto, agora você vai me ouvir... Você gosta dele, mas ele só lhe usou como os outros garotos porque você é uma cadela que se esfrega com qualquer um, você é uma vagabunda imunda que se faz de santa na frente dos seus pais crentes, você não me engana com essa cara de beata, e eu tenho certeza que esse filho não é dele.

- Olha quem está falando, gay, bicha, pederasta... Transa com garotos quando sabe que isso é pecado, eu vi você levando vários garotos para aquele seu esconderijo imundo, e se o seu pai descobrir que o filhinho único dele é uma bichinha que leva garotos para o meio do mato. Diz Jéssica

- Eu nunca disse que fui santo ao contrario de você, Jhonatan me contou que você transou com ele na igreja, não vamos esquecer o pastor que você chupou atrás da igreja, o professor de química que você deixou por mão na sua calcinha em troca de nota, e por aí vai né, o currículo é bem extenso... Você não é ninguém para falar de pecado. E quanto ao Murilo, eu sei que ele está lhe odiando agora.

- Tenho pena de você, acha que vai ficar com ele no final, mas não porque eu não vou deixar.

- Fique com ele... O seu perfume de vadia está me dando náuseas, agora saia da minha casa. Digo. - Eu desejo que você perca esse bebe.

- Desgraçado. Bato a porta na cara dela.

Depois de alguns socos no travesseiro me acalmo, mas a tristeza toma conta de mim novamente, bem na hora que estávamos bem, o destino vem e derruba tudo o que temos tudo o que conseguimos juntos, não posso ficar com ele sabendo que ele vai ser pai, sei que ele vai ser infeliz, mas não tenho o direito de destruir a família dele, agora eu tenho que focar na minha vida, estudar, fazer algum curso, conhecer outros rapazes e talvez... Apaixonar-me por alguém.

Não quero me desgastar com uma coisa que só vai me machucar, acabou... Caramba como dói agora.

Minha mãe está tão entretida com meu pai que mal nos falamos, pelo menos ele não notou o meu estado, deito na minha cama, o silencio me acalma, flashbacks do meu dia atormentam minha cabeça, fecho os olhos, tento pensar em outra coisa, lembro-me da nossa conversa sobre filhos no sábado à tarde:

‘’- Você pensa em se casar?... Ter uma família? - Pergunta Murilo.

- Sim, eu me imagino casando, depois eu e meu marido adotamos uma criança, eu sei que é meio bobo, mas eu me visualizo na minha casa jantando com minha família, no parque brincando, assistindo desenho animado... É reconfortante para mim, mas porque a pergunta?

- Curiosidade, você é muito corajoso... Considerando pelo que você passou. Diz Murilo.

- Eu sei que não vai ser fácil, mas se você quer muito uma coisa você consegue. Digo.

- Você se casaria comigo?

- Sim, eu me casaria com você.

- Então vamos combinar o seguinte, daqui a alguns anos, se estivermos juntos vamos nos casar. Você aceita? – Diz Murilo.

- Aceito. ‘’

Abro os olhos, feixes de luz atravessam meu quarto, sonhei com ele essa noite, melhor me acostumar, pois só vou estar com ele nos meus sonhos... Encontro Jhonatan na rua, encontramos Lívia e seguimos em direção á escola.

- Tudo bem? Pergunta Lívia.

- Tudo. – Minto.

- Douglas. – Diz Jhonatan, olhando para mim – Lívia me contou, não fique bravo com ela, eu a subornei com sorvete de pistache.

- Tudo bem... Por sorvete de pistache até eu contaria nossos segredos mais sórdidos. Respondo. Caímos na gargalhada.

- Estamos aqui... Vai ficar tudo bem. Diz Lívia

- Obrigado. Amo vocês. Digo.

- Hei gente, olhem. Aponta Jhonatan para uma casa abandonada que fica ao lado do cemitério.

A casa está tomada por viaturas de policia, ambulância, repórteres de televisão e pessoas.

-... Segundo os policiais o crime tratou-se de um estupro. Fala a repórter para a câmera.

-... O corpo da vítima ainda não foi identificado. Mas trata-se de uma adolescente que está cursando o penúltimo ano do ensino médio.

Não consigo ver nada, tem muita gente, Lívia e Jhonatan esperam enquanto eu vou passando pelas pessoas e pelos repórteres.

-... Segundo o vizinho, que ouviu barulhos estranhos de madrugadas vindo da casa, assim que amanheceu ele veio verificar do que se tratava e encontrou a vitima com fortes hematomas no rosto e partes do corpo decapitadas.

É a cena de um crime, quero ver... Quem é a garota que foi estuprada.

-... Estamos aguardando o laudo do I.M. L para maiores informações, mas a pergunta é... Quem teria coragem de tamanha atrocidade?

Não consigo ultrapassar a fita nem os policiais que estão na frente, mas consigo ver identificar a pessoa.

- Santa mãe de Deus... Jéssica?!

Continua...