Diário Secreto - Cuidado com o que deseja - Capitulo 7

Conto de C.E Demetrio como (Seguir)

Parte da série Diário Secreto

AVISO IMPORTANTE

Esta é uma obra de ficção baseada na livre criação literária e sem compromisso com a realidade, qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real terá sido mera coincidência.

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Série: Diário Secreto

Capitulo 7 - ''Cuidado com o que deseja'

Criado por : C.E Demétrio

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- Douglas? Grita minha mãe quando chega em casa, droga fiquei tão disperso em minha fantasia que esqueci que minha mãe estava chegando em casa, visto a primeira coisa que vejo no meu guarda roupa, um mini calção esportivo e uma camiseta cinza e saio do quarto.

- O que você estava fazendo no quarto trancando?

- Eu estava me vestindo, acabei de tomar banho. Omiti. - Quer café? Pergunto para mudarmos de assunto.

Ainda bem que liguei a cafeteira antes do banho o café já está pronto, coloco algumas torradas, presunto e queijo, leite manteiga e geleia.

- Como foi seu dia? Pergunta minha mãe antes de morder o pão.

Foi maravilhoso, dei minha virgindade para o vizinho e gostei.

- Lívia e Jhonatan almoçaram aqui em casa, depois fiz a lição na casa de Lívia e vim embora, nada demais. Omito novamente.

- Foi melhor que o meu, me estressei demais no trabalho hoje, não vou fazer o jantar hoje, você pode comer um sanduíche porque eu vou para cama. Diz minha mãe

- e o papai, volta quando? Pergunto.

- Semana que vem, ele sente muito mas não vai poder passar o aniversário com você.

- Já estou acostumado, é sempre eu e você. Digo com um tom irônico, mas não deixa de ser verdade. - Vai descansar, eu organizo a cozinha.

Meu pai sempre viaja, nem sei como eles me fizeram, ele nunca foi um pai presente, aniversários, natal, dia das mães, dia dos pais, dia de finados...nunca está conosco, mamãe toma um banho e vai para o quarto, eu e ela temos uma ligação muito forte, sei que ela estará sempre ao meu lado, ela suspeitou de mim desde criança quando eu preferia brincar de casinha com minhas primas do que com os meninos, sempre ouvimos comentários dos nossos familiares e vizinhos que eu era um garoto estranho, ouvi tantas vezes que até eu achava que era verdade: ''Garotos não brincam de bonecas, garotos brincam com outros garotos de futebol, brincam com brinquedos de garoto, meninos não ligam para sujeira, ele se machucam, se sujam e não estão nem aí, mas o seu filho se derrama em lágrimas por que se machucou, seu filho parece um boneco de porcelana, meus filhos são cheios de hematomas de brincadeiras, seu filho fala baixo, é delicado demais, isso não é normal seu filho parece uma boneca, pelo amor de Deus você tem que levar esse menino no psicólogo''.

Elas enchiam a cabeça da minha mãe com essas merdas, até que concordei em ir ao psicólogo algumas vezes, eles me faziam perguntas sobre o que gostava de fazer, como as pessoas me tratavam, se eu me sentia diferente dos outros, a gente brincava de banco imobiliário ou monopolly, eu não entendia o porque eu estava ali, qual era a finalidade, eu não me sentia diferente, mas as pessoas ao meu redor faziam eu me sentir diferente, no final do ''tratamento'' a conclusão era sempre a mesma: ''Ele é um garoto extremamente normal e saudável'' ouvi isso de quatro especialistas.

Um dia eu estava lendo um livro que falava sobre mitologia, e havia alguns desenhos onde Deuses do mesmo sexo deitados e abraçados, fiquei curioso, pesquisei e descobri o que era homossexualidade,'' do grego (homos), igual e do latim sexus = sexo) refere-se à característica, condição ou qualidade de um ser humano ou não que sente atração física, estética e/ou emocional por outro ser do mesmo sexo ou gênero, sou homossexual, eu não sabia o termo correto de se falar, geralmente só conhecia os termos chulos e discriminatórios: Bicha, Veado, Boiola, Marica... isso é horrível, quando escuto esses termos de alguém parece que o chão desaba sobe os meus pés, me sinto tão humilhado, confesso que as vezes me deu vontade de me matar, mas não tive coragem.

Minha mãe ainda estava dormindo, fechei a porta de seu quarto, deixei um bilhete ''Fui no Jhonatan, entregar um livro. volto já !'', eu poderia entregar amanhã na escola, se existisse mesmo um livro, só deixei o bilhete por prevenção, minha mãe não gosta que eu saia a noite, principalmente depois daquele incidente com ele, mas não consigo ficar aqui dentro, preciso sair de casa, estou sufocado , preciso de ar, a chuva já parou mas está um ar gelado na rua, pego meu casaco que cobre até o meu mini calção , fico com as pernas nuas, calço meu mocassim e saio na rua, caramba está frio mesmo, não quero voltar...estou chegando na casa de Jhonatan.

Dou com a cara na porta, ninguém está em casa, onde eles estão? onde eu vou? Decido dar uma volta na quadra, as ruas estão desertas, pensei em ir na casa de Lívia mas fica longe e é muito perigoso essa hora, o ar da noite me acalma estava muito ansioso, não sei porque, era para estar cansado, o meu dia foi bem cheio: Volta as aulas, fiz as pazes com os meus amigos e perdi minha virgindade, a parte mais deliciosa. Sinto o ar frio da noite beijando meu rosto, arrepiando os pelinhos da minha perna, tremo de frio, e pensar que a minha tarde foi ardente e muito excitante, estou de volta a rua de minha casa, vejo Murilo chegando em casa acelero o meu passo.

- Boa noite. Digo assim que ele abre o portão.

- Boa noite, o que você está fazendo fora de casa essa hora? Pergunta, autoritário como sempre.

- São nove e meia da noite, não durmo tão cedo. Digo, ele está de uniforme deve estar vindo da escola, estuda a noite, deve ter faltado a última aula.

- Está com fome? Ele está me convidado para entrar em sua casa, será que ele está com outro tipo de apetite?

- Sim, muita fome. Ele está com aquele sorriso safado estampado em seu rosto, sua marca registrada. Sua casa está do mesmo jeito que vi hoje a tarde, tem uma pilha de pratos e copos sujos na pia, caixas de pizza congelada e pacotes de pão na mesa, acho aquilo muito nojento, sempre fui muito chato quando se trata de limpeza, não vou conseguir comer nessa bagunça.

- Você pode fazer uns sanduíches enquanto eu tomo banho? Ele faz aquela cara de cachorrinho que caio do caminhão de mudança, não resisto.

- Faço, sim.

Não consigo trabalhar assim, lavo os pratos e copos, organizo a mesa e começo a montar os sanduíches, vou cortar minhas as verduras para deixá-los naturais, ele aparece na cozinha de samba canção e regata, está muito gostoso. volto para o meu tomate

- Não precisava lavar a louça.... parece delicioso, e eu não estou falando só do sanduíche. Minha vontade é de beijar aquela boca gostosa.

- Obrigado?! Não está com frio? Pergunto, ele está se aproximando de mim

- Pelo contrário, estou com muito calor. Sinto sua mão travessa apalpando minha nádega por cima do calção, só o toque me arrepia, o calor começa a subir, meu sangue pulsa, ele esfrega a coxa na minha bunda, sinto seu pênis endurecendo, me arrepio todo, fico excitado, ele para bruscamente e pega a faca da minha mão.

- Você não deve mexer com facas, e se você se cortar? Eu corto as verduras, você pode colocar os pratos na mesa e preparar o suco. Ordena ele

- Sim senhor mandão! Ironizo novamente, mas estou um pouco aborrecido.

Merda, estava tão bom. porque ele parou? eu quero mais, olho dentro de seus olhos, ele me dá um beijo rápido nos lábios e começa a cortar os vegetais, coloco os pratos e os copos a mesa e faço o suco, pego os guardanapos

- Ai, porra ! Exclama, vou até a pia para ver o que aconteceu.

- O que houve ? Ele me mostra o seu dedo, está saindo de sangue.

Se ele deixasse eu cuidar das verduras, não iria acabar com o dedo cortado, pego o seu dedo indicador, ele fica intacto, sem uma reação, coloco na minha boca, chupo lentamente, sinto o gosto de seu sangue, é gostoso, dou um beijinho em cima do corte.

- Está melhor agora? Pergunto, uso o meu olhar de puto para provocar, ele está boquiaberto, as vadias que ele 'come' não fazem isso? ou ele está surpreso porque nunca viu um garoto fazer isso?

Num só movimento ele me puxa para perto e me beija loucamente, sua língua está muito nervosa, ele é muito alto, não consigo me segurar na ponta dos dedos do pé, ele me pega pela cintura, me levantando, passo as minhas pernas em volta de sua cintura, fico trepado nele, nossos beijos ficam mais intensos, ele me senta em cima da mesa, ele beija meu pescoço.

- Seu louco, me tire daqui, tem gente que come nessa mesa. Mal consigo falar, ele beija o meu pescoço, o meu ponto fraco.

- Eu vou te comer em cima da mesa... mais apropriado impossível. Diz ele, Filho da mãe mas é isso que eu quero.

Tiro sua regata, beijo seu peito, mordo seu pescoço ele vai a loucura e quase arranca meu calção, se surpreende ao me ver sem cueca, sinto o mármore da mesa... é gelado, me arrepia mais ainda, ele tira a minha camiseta , estou nu em cima da mesa, ele me devora com sua boca ,arranho ele com minhas unhas, ele se arrepia e fica mais excitado ainda, ele é muito gostoso, enfio a mão dentro da samba canção e pego seu pênis na mão.

Puta que pariu! que pau grande ele tem, quero tudo dentro de mim.

- Safado, vou te foder inteiro. Sussurra em meu ouvido, o desgraçado me deixa mais excitado ainda.

Ele me deita na mesa, começa a beijar meu peito, desce para o meu pênis e começa a chupar, contraio me corpo quando ele passa os lábios pela cabeça, ele desaparece e aparece, estou indo a loucura, meu corpo se contorce na mesa, me levanto na mesa ele ainda está me chupando, pego seu cabelo, meus gemidos ficam intensos, não paro de gemer, ele manda muito bem, deito novamente, fecho os olhos, ele tira a boca do meu pênis e enfia a língua na minha boca.

- Sinta o seu gosto! Diz ele, ofegante. Sinto um gosto levemente doce.

Ele levanta minha pernas, cospe no meu anus, usa a saliva para umedecer a cabeça do pênis e me penetra, assim que o pênis entra completamente, levanto, agarro seus ombros, olho dentro de seus olhos e ele nos meus, suas pupilas dilatam, seus olhos são verdes, me devoram, ele enxerga minha alma, o meu âmago, parece que estamos conectados não apenas carnalmente mas sinto que somos um só, sua boca forma um grande O, ele começa a estocar, meu corpo contrai, sinto aquele calor que começa a subir que correndo pelas minhas veias, ele está me possuindo, deito na mesa, fecho os olhos e deixo ele me levar, sua boca está mordendo meu queixo, minhas mãos estão apertando minhas costas, ele mete mais forte, mais fundo, quero morder alguma coisa, quero gritar de prazer, quero mostrar para ele como estou adorando, meu Deus como isso é bom !

- Vou gozar! Exclama ele.

Nessa altura não estou nem aí para o que ele vai fazer, só ouço ele gemendo de prazer, ele goza fora de mim, no meu peito, não ejaculei assim ainda, mas acho que posso chegar lá, mas só de sentir ele dentro de mim, valeu a pena minha escapada noturna.

- O que nós temos? Pergunto á ele, assim que ele toma um gole do suco.

- Como assim?

- A gente transou, duas vezes.

- Olha. Ele larga o copo na mesa. - Não gosto de rótulos, eu gosto de curtir...não quero compromissos, eu quero me divertir, e você também se divertiu bastante pelo o que eu vi.

- Eu também gosto de curtir com você... só queria saber mesmo pois você transa com garotas também..

- E eu vou continuar transando com garotas, e com você, se quiser.

- Claro que eu quero. Respondo

Ele ri, me puxa para o seu colo e me dá um beijo na boca, sinto o gosto do sanduiche.

- Mas porque eu? Pergunto

- Desde a primeira vez que eu te vi, senti algo em você, algo misterioso, o seu olhar, sua boca, você me atraiu e eu queria experimentar como era transar com um garoto, sempre tive esse dúvida e agora que experimentei... quero que você fique, mas como eu já te falei não quero compromissos. Explica, entendo que ele não quer ser rotulado como eu, mas concordo com ele não quero nada sério agora, quero experimentar outros garotos.

- Eu estou numa fase de descobertas, quero ir com calma, não quero compromisso agora... quero que você me treine bem.

- Acho que não precisa de treinamento, você é muito bom, melhor até que as garotas, quantos anos você tem?

- Faço treze amanhã. Ele fica chocado - Que foi?

- Você é uma criança. E eu sou um pede pedófilo

- Crianças não fazem isso. Beijo ele de língua. - Eu sei o que fiz, eu queria transar, se eu não quisesse eu diria não.

- E se eu lhe forcasse?

- Eu gritaria, até que alguém escutasse, alias eu sei me defender, pareço doce e inocente mas sou bem perverso quando quero.

- Isso eu vi hoje. Ele solta uma risada.

Beijo ele, ele é muito gostoso, sei que ele não vai querer compromisso comigo agora, eu também não quero, o lado ruim é que ele vai transar com essas garotas, será que eu não satisfaço ele?

- Caramba, são quase onze horas, tenho que ir embora.

- Feliz aniversário adiantado, minha mãe volta amanhã, não sei quando e onde vamos no ver, mas eu te aviso. Quando ele fala isso me dá esperanças que vamos nos ver novamente.

Nos despedimos e fui para a casa, cheguei de fininho, escovei os dentes e fui para cama, estava exausto então dormi como uma pedra.

No dia seguinte, minha mãe acordou tão cedo que nem me acordou, minha sorte foi o despertador do meu celular tocar, ainda bem que eu programei ele, treze anos, e já sou um garoto feito, o que vou fazer no segundo ato, pois agora sou adolescente, meu dia foi normal, meus amigos me parabenizaram pelo meu dia, eles trouxeram um cupcake com uma velinha faiscante no meio.

- Parabéns pra você, nessa data querida.. muitas felicidades muitos anos de vida! Cantam Jhonatan e Lívia, eles me entrega o cupcake e batem palmas, vibro junto com eles.

- Faça um pedido. Pede Lívia, ela está mais empolgada que eu.

Olho atentamente a vela, está chegando ao fim... o que vou pedir? ah já sei, quero ir mais além com Murílio, eu concordei que a gente só curtisse mas sinto que ele quer mais, acho que ele tem medo, quero mais, quero mais garotos, o pavio chega ao fim, não.. droga o que vai acontecer agora.

- Ah não... você consegui pedir pelo menos? Pergunta Lívia

- Acho que sim.

Agora a gente pode comer? Pergunta Jhonatan

- Vamos lá ! Respondo.

Lívia me abraça e fala em meu ouvido:

- Bem vindo a adolescência Douglas, não se preocupe você continua o mesmo garoto doce e puro. Nos desgrudamos, Jhonatan come quase todo o meu cupcake, mas não ligo estou pensando no meu pedido, no que aconteceu ontem e no que Lívia me disse... puro, sabe nada inocente.

Continua...

Comentários

Há 2 comentários.

Por C.E Demetrio em 2016-08-07 16:23:43
Aguardem vocês vão se surpreender ainda com as confissões de Douglas
Por edward em 2016-08-05 15:15:53
Adorei querido. Principalmente a transa bjs