Pequeno acidente.

Parte da série Sentimentos profundos.

Olá a todos, essa é minha primeira historia, peço desculpas pelos possíveis erros e pelo tamanho do capitulo mas bem foi assim que saio e assim que coloquei aqui... Espero que gostem da leitura, esse primeiro capitulo não será tão emocionante porém ira melhorar ao decorrer da historia. Deem sua opinião no final pois será muito importante... Ótima leitura!

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01 - Pequeno acidente.

Indo para escola, no meu primeiro dia de aula, um pouco animado para conhecer pessoas novas, e rever os amigos antigos. O tempo tampado logo cedo mostrava que o dia ia ser chuvoso, então estava de calça jeans escura, um tênis comum, uma blusa básica branca gola “V” e meu moletom vermelho, nas costas minha mochila com apenas meu caderno e estojo dentro. Enquanto caminhava pensava em varias coisas e então um pingo bate no meu rosto, levanto a cabeça e olhando para cima vejo que estava começando a chover, então começo a correr, estava a 2 quadras da escola, seria rápido chegar lá. Em um minuto chego, um pouco ofegante e quando coloco o pé dentro da escola no pátio coberto a chuva começa a engrossar e ficar cada vez mais forte...

- Ainda bem que não sai de casa um minuto mais tarde, se não estaria todo...

Antes de terminar de falar bem baixo passando as mãos em meu moletom escuto um barulho de alguém deslizando e em seguida não vejo mais nada, só um vislumbre de um garoto ajoelhado todo molhado no meu lado gritando “Socorro, alguém...” depois foi uma escuridão total...

Então derrepente vejo de novo a mesma visão, eu inclinado para a direita, olhando ao fundo a parede da minha escola e um garoto gritando “ Socorro... ” só que nesse momento a imagem muda, fica em vagos segundos escuro e então entra uma claridade, estava vendo uma janela, com uma arvore e dois passarinhos na mesma, cantando por assim dizer, o que para mim pareceu irônico com a imensa dor de cabeça que estava sentindo. Logo os passarinhos abrem as assas e saem dali, permaneço alguns minutos olhando para janela, as folhas das arvores bem verdes, o céu claro com poucas nuvens e então dou uma olhada melhor, estava em uma cama, o que parecia um hospital, ou melhor, era um hospital, tinha a maquina de batimentos cardíacos, a agulha na minha veia com o soro caindo, a parede toda de cor clara, o cheiro também era de hospital, então me inclino um pouco para tentar me sentar só que sinto uma dor que me impede de fazer o movimento, então viro apenas minha cabeça e pescoço, não forçando muito lentamente e vejo um garoto, ele estava dormindo no sofá, sentado, o seu cabelo loiro mel, pele clara, o físico era de se admirar. Com uma blusa azul clara básica e um short branco normal. Por um momento eu já tinha visto esse menino em algum lugar, só não me lembrava de onde e nem de seu nome, agora o que ele estaria fazendo ali? Isso era algo que não sabia responder. Para não interromper o rapaz no seu sono não faço nenhum barulho, fico ali esperando o que pra mim foi um tédio, olhei para o relógio de parede que tinha em frente a cama em que estava, nele mostrava 3:40. Sem muito saber como estava no hospital, ainda mais nesse horário, fecho os olhos para tentar me lembrar, porém em vão e então em seguida uma enfermeira abre a porta, adentra com silencio e então vem em minha direção com um sorriso e em seguida fala:

- Nossa, que ótimo. Você acordou...

Sem deixar ela ter muitas chances de continuar eu pergunto:

- Por que estou no hospital? Quem é esse menino sentado ai? O que aconteceu?

Ela logo da mais um sorriso, era uma mulher simpática, porém estava com receio, queria saber o que tinha acontecido.

- Eu entendo que você queria saber, mas se você deixasse eu explicar já saberia. Você sofreu um leve acidente, o Rafael estava correndo da chuva chegando na escola, ele escorregou e você estava na frente, como ele estava correndo não conseguiu desviar de você e nisso te empurro, você caiu e bateu com a cabeça no vaso de flor que tinha e então ficou desacordado por um dia. Seu caso não foi de risco, só precisava de descanso depois dos pontos que o medico deu. E o Rafael deve ser um ótimo amigo, deis de que você entrou no hospital ele só saiu na sua operação e voltou logo em seguida, esta aqui deis de ontem.

Então era ele que eu tinha visto antes, nos dois momentos. Senti um pouco de raiva, estava no hospital e era culpa dele, porém ele também não teve culpa eu que fiquei parado bem em frente a entrada...

- Entendo... E meus pais, já avisaram eles?

A mulher em seguida responde:

- Sim, eles vieram te ver em seguida que a escola avisou que você estava aqui. Sua mãe ficou com você a manhã e a tarde, e seu pai voltou ao trabalho e veio te ver de noite. E os dois foram embora de noite, já que não tinham muito que fazer a não ser esperar. E vieram te ver hoje cedo também e na hora do almoço mas voltaram por causa do trabalho. E seu amigo o Paulo veio te ver também ontem de tarde...

Em seguida senti uma leve dor de cabeça e então pergunto:

- Quando irei receber alta?

Ela em seguida responde:

- Bem provável que amanhã cedo você já seja liberado, seu caso não é de risco e só precisa não se esforçar tanto por alguns dias...

Estava mais confortável agora, já estava um pouco mais a par da situação e era bom, saber o que estava acontecendo. Sinto um pouco de fome e então pergunto para a enfermeira:

- Teria como trazer algo de comer? Estou bom bastante fome...

Logo a enfermeira da um sorriso e então faz um “sim” com a cabeça, tira o soro do meu braço e então abre a porta e a fecha em seguida, no barulho da porta o garoto acorda e então leva alguns segundos para perceber que eu estava acordado, se levanta um pouco rápido e então vem em minha direção falando:

- Miguel, me desculpe, não quis fazer isso. Eu realmente não quis, simplesmente você estava na frente, eu estava correndo da chuva, então eu...

Ele jogou tudo de uma vez, tão rápido que ficou difícil de processar então eu levanto a mão como se fosse para “pare” e então o interrompo.

- Calma rapaz, já aconteceu, foi um acidente e no final esta tudo bem certo? Não precisa ficar assim tão agitado...

Ele fica um pouco em silencio e então ele fala:

- Mas realmente peso desculpas por ter feito isso com você Miguel...

Nesse momento eu percebo que ele sabia meu nome e apesar de eu já saber o dele não tinha falado com ele e nem me apresentado...

- Mas em, como você ficou sabendo do meu nome?

Ele fica um minuto em silencio e olha para baixo e responde:

- Como eu te machuquei tive que saber seu nome, fui na secretaria, fiquei sabendo em qual hospital de trouxeram e vim aqui ver se estava tudo bem...

A voz dele era doce, porém ainda mostrava presença. O jeito que ele ficou olhando para baixo com os olhos estreitos... Não sei mais por algum momento algo me interessou nele e meu coração acelerou e nesse momento a porta se abre era a enfermeira trazendo uma bandeja. Ele se vira e vai se sentar no sofá, ela traz a bandeja pra mim e descobre, tinha uma caneca de leite morno pois estava saindo aquele vapor, pedaços de torradas, alguns biscoitos e um copo de gelatina. Nisso a enfermeira sai da sala e então pego a caneca de leite e dou um gole e então em seguida vejo que Rafael estava olhando pra mim. Olho em direção a ele e falo, pegue aquele banco e sente aqui do lado. Eu pensei que ele falaria algo mas não disse nada. Apenas pegou o banco e colocou perto da cama em que eu estava, nisso ofereci um pouco ele fez um não com a cabeça então eu falei:

- Se você ficou aqui deis de ontem então deve estar com fome, e seu estado não esta dos melhores. Se não comer vai ficar fraco...

Realmente ele estava um pouco acabado, olhos fundos, o cabelo não estava muito arrumado e a roupa amassada. Fiquei grato por ele ter ficado mais de um dia por alguém que nem conhece... Dei um sorriso e então eu peguei uma torrada e então ofereci a ele, nisso ele foi pegar e então não sei se intencionalmente ou não nossas mãos se tocaram e ficamos assim por um tempo, olhei nos olhos dele e ele nos meus e então senti o calor de sua mão ele pegou a torrada e então eu olhei para a caneca e tomei um gole e estendi para ele também beber, só que dessa vez eu fiquei com a cabeça para baixo olhando para bandeja, ele pegou e tomou e a colocou de volta na bandeja e agradeceu. Então comemos o lanche e no final ele colocou a bandeja em uma mesinha que tinha ali. Ele se sentou novamente no banco e falei com ele:

- Olha pelo que vi amanhã ganharei alta, se você quiser ir para a casa, já, já meus pais chegam... Não precisa ficar mais preocupado irei melhorar...

Ele responde em seguida:

- Não, irei ficar com você, fui eu que te coloquei nessa situação, até que você esteja melhor prefiro ficar perto de você...

Do jeito que ele falou meu coração acelerou cada vez mais. Ele queria cuidar de mim... Os meus sentimentos estavam todos embaralhados, eu estava realmente confuso...

- Ok então, mas tem a liberdade de ir para casa... Não precisa ficar aqui por obrigação. Irei dormir um pouco, ver se a dor de cabeça diminui...

Sem esperar ele responder viro a cabeça pro lado e fecho os olhos, eu não estava com sono e nem queria dormir, mas o caminho que a conversa estava levando eu não estava gostando e nem achando certo. E então involuntariamente caiu em um sono...

Acordo com uma voz familiar e feminina me chamando:

- Miguel, acorde você já recebeu alta. Podemos ir pra casa.

Minha mãe, uma mulher de 38 anos, alta, com pele clara, olhos e cabelos castanhos estava guardando umas coisas na bolsa enquanto sorria para mim.

- Já acertei tudo aqui no hospital e podemos ir para casa. E antes que você pergunte, você dormiu bastante mesmo, isso ira acontecer bastante por causa da bancada mas os médicos garantiram que é normal e não precisamos nos preocupar. Agora vamos? Tenho que voltar pro trabalho ainda...

Minha mãe era assim, fazendo algo pensando em outro. Me levanto da cama e então dou uma arrumada no cabelo e troco de roupa, logo entro no carro e então a caminho de casa fico pensando no Rafael, quando eu sai ele não estava no hospital... Será que tinha sido apenas um sonho? Afinal eu estava dormindo bastante, poderia não ter acontecido nada... Mas no fundo tinha certeza que tinha acontecido algo com Rafael e queria mesmo que tivesse acontecido... Depois de um tempo no transito chego em casa, minha mãe abre a porta de casa e fala que tinha comprado algumas coisas e estavam no armário e despensa. Eu tinha conseguido um atestado que me ausentava da aula pelo resto da semana. Então a única alternativa era ficar em casa... Minha mãe sai de casa, voltando pro trabalho então novamente eu fico sozinho, vou na cozinha e bebo um pouco de água e então vou em direção as escadas e subindo em direção ao quarto. No meio da escada escuto a campainha tocar, desço as escadas e abro a porta, nisso vejo na calçada depois do portão Rafael, instantaneamente dou um sorriso, meu coração começa a acelerar e então me concentro, não sabia o motivo mais aquilo não estava certo... Não podia estar. Mesmo confuso vou até o portão e o abro. E falo para Rafael entrar.

- Desculpe vir sem avisar Miguel, não sou nem tão seu amigo mas pensei que você poderia precisar de mim...

Sem saber o que responder fico em silencio e faço um aceno com a mão para ele prosseguir e entrar em casa... O que esse garoto tinha para se preocupar tanto comigo, por que meu coração estava tão acelerado toda vez que via ele, e em tão pouco tempo...

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Olá pessoal. Este por enquanto é o pedaço do meu conto. Novamente peço desculpas por qualquer erro. Esse é minha primeira historia, então espero melhorar cada vez mais. Sugestões são bem vindas, criticas também. Espero que comentem falando o que estão achando e esperam... Enfim. Espero que tenham gostados e espero comentários... =D

Comentários

Há 2 comentários.

Por em 2013-03-12 20:14:05
Confesso que estou anciosa para saber como essa história termina,mais pelo pouco que já li estou gostando muito. ass:Karol
Por em 2013-03-06 06:19:25
O seuuu conto prometie suspense e deskobertas para seu futuro... Foi show de bola espero ler em breve a proxima pagina dessa historia emocionante!!! Bjss: dill garcia