Pessoas Acolhedoras - 1

Conto de CAL como (Seguir)

Parte da série Um Conto Medieval

// Oi, pessoal,esse é meu novo conto, porém venho deixar claro que, isso é um remake, de um romance que eu amo. É só vcs jogarem ( Um conto medieval) no google que, vcs vão achar. Vale muito apena ler esse romance, dá um google e assim como eu, vcs vão amar a história original!

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Em tal dia eu acordei em um lugar estranho, que eu nunca tinha visto. Olhei ao meu redor, tentando entender que lugar era aquele, mas nada fazia sentido, afinal estava em uma clareira, deitado sobre um pano de seda. Olhei pra cima pude ver a copa das árvores. Não me lembro de como fui parar ali, resolvi andar pra ver se encontrava algum lugar ou alguém para me ajudar, alguns metros à frente, vinha um homem montado em um cavalo, logo tentei contato com ele, que me informou os perigos que eu corria estando ali, naquela floresta e assim se ofereceu para me levar até à cidade mais próxima, pois o caminho era muito longo, ele me estendeu a mão e eu subi em seu cavalo.

Em nosso primeiro contato visual, já gostei dele, pela sua gentileza e o modo como me trato, ele tinha uma energia boa, não sei explicar, ele tem um porte atlético, um sorriso em cantador e muito gentil, me senti atraído por ele, mas resolvi não dar uma investida, para não perder a carona.

Chegamos numa espécie de cidadezinha mais próxima após uns 30 minutos. Ele me conduziu até à sua casa, onde me apresentou a sua família ( seu pai, seu irmão, duas irmãs e seu avô), todos foram bem acolhedores e me trataram muito bem, de modo que me ofereceram abrigo, pois já estava escurecendo e havia um quarto disponível, onde eu podia me hospedar. Mas, antes de ir deitarmos, nós jantamos todos juntos.

Depois disso ele me entregou um lençol e dois travesseiros, e eu poderia jurar que senti algo diferente quando nossas mãos se tocaram ao pegá-los da mão dele, mas achei ter sido apenas impressão, e como estava cansado não levei a ideia adiante.

No outro dia, acordei bem melhor depois de ter tido um boa noite de sono. Ainda não tinha assimilado muito bem o fato de estar num lugar totalmente estranho e diferente, mas estava menos assustado, em boa parte devido à gentil forma como fui tratado por Raphael.

Depois de acordar ainda permaneci na cama refletindo sobre a minha atual situação e repassando os momentos desde o despertar na floresta até a minha chegada à cada de Raphael, incluindo o fato de ter me sentido extremamente atraído por ele. Justamente nesse exato momento alguém bate na porta, então me levantei e fui até a porta, quando abri dei de cara com Raphael, sorrindo irresistivelmente.

- Bom dia Elliot! Desculpe incomodar mas eu vim convidá-lo para tomar café conosco.

- Ah, obrigado! Eu vou terminar de me vestir e já desço.

- Tudo bem, estamos lhe aguardando.

Quando ele foi embora não discriminava se estava totalmente encantado por Raphael ou se envergonhado por conta do meu porte nada atlético que, sem querer, havia exibido para ele, visto que na noite anterior havia dormido sem camisa por causa do calor.

Depois de recolocar a camisa eu desci até a sala, onde me deparei com algo que me deixou relativamente boquiaberto, não sei dizer ao certo o porquê. O irmão que Raphael me apresentara na noite anterior estava no sofá com um outra rapaz deitado em seu colo, e no momento em que cheguei à sala pude ver os dois se beijando.

É evidente que a minha surpresa não foi o fato de dois homens se beijarem, mas de fato não havia notado que o irmão dele era gay, nem tampouco que a dinâmica na casa fosse liberal, a ponto deles permanecerem confortavelmente namorando na sala, pois a dinâmica na minha casa, com certeza, era drasticamente diferente. Depois que notaram minha presença, os dois permaneceram na mesma posição e o irmão de Raphael, que se chamava Arthur, se dirigiu a mim:

- Oi Elliot, dormistes bem?

- Sim! Dormi muito bem na verdade!

- Esse aqui é meu namorado, Henrique.

- Muito prazer! O Arthur, me disse que você chegou ontem da floresta junto com o Raphael.

- Prazer em conhecê-lo! É isso mesmo, mas, na verdade, ainda não sei o que estava fazendo lá.

- Bom, estávamos apenas aguardando você para começar o café da manhã, então agora podemos ir.

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