Capitulo 10 (Sempre e bom da uma trégua)

Conto de Bruno Smith como (Seguir)

Parte da série Destinos cruzados

Rafinha obrigado pelo comentário, estou feliz por você esta acompanhando e sempre interagindo com a minha historia e personagens. Um abraço

Luu, Fernando nunca foi o grande amor de Paulo e também nunca será, os dois so era fogo kkkkk, pois o Fernando ele não vai sumir da história, você vai o que ele vai apronta daqui pra frente, e olha que não e coisas boas não. Um abraço

----------------------------------------------------------------------------

"Dizem que o amor nasce em varias situações, mas quando ela nasce de uma amizade... Ela pode se torna mais forte"

---Gabriela Ramos

----------------------------------------------------------------------------

A visita termina, na saída do hospital Mateus comenta com Paulo a felicidade de ver Gustavinho, pois o bebê se recupera bem, e Mateus se apega a cada dia com ele, o amor pelo o bebê aumenta e em seu coração e em sua cabeça é Gustavinho ja e seu filho.

---Que emoção ve meu filho, tão lindo, graças a Deus que ele esta bem, não achei que ia mexer tanto comigo--- Diz Mateus feliz

Paulo pega suavemente no braço de Mateus e diz

---Que tal a gente tomar um sorvete pra comemorar---

Mateus fica em silêncio para analisar aquela proposta de Paulo.

---Não claro, se quiser outra coisa e so pedir--- Responde Paulo ao silêncio de Mateus.

Mateus sorri e diz

---Sabe o que eu queria mesmo, você vai acha engraçado, quero passear por São Paulo, e porque desde que cheguei aqui não sai de casa! Eu estou aqui a um mês sabe e não vi a cara da cidade. ---Ele cruza os braços

Paulo se aproxima dele com as duas mãos no bolso e reclina a cabeça para tras e diz.

---Uma reivindicação justa, mas assim um problema, São Paulo e muito grande, so vou conseguir te mostrar um parte da cidade, tem algum problema?---

Mateus responde sorrindo

---Não---

---Então simbora--- diz Paulo.

Paulo e Mateus entra no carro e passeiam pela cidade, vão ao museu de artes modernas, passeiam para conhecer o teatro São Paulo, e de novo vão ao outro museu, Mateus fica encantado ao ver várias taças em uma mesa redonda de 5 metros, nessa mesa havia umas luzes de leds embaixo que refletia sobre essas taças, fazendo uma dança de cores.

---Nossa que coisa mais linda gente--- Diz Mateus encantado

---Você gosta de arte?--- Pergunta Paulo

---Gosto...Gosto, mas não entendo nada não--- Mateus sorri

Mateus e Paulo seguem para um outro lugar do museu, onde o rapaz fica impressionado ao ver a estátua feita pelo famoso esculto Auguste Rodin, conhecido pela obra "O pensador" .

--- Não parece de verdade? ---Diz Mateus

---O Rodin dava mais importância a expressão do que a representação da realidade--- Diz Paulo atras de Mateus bem próximo dele.

Mateus se vira e fica de frente em poucos centimetros do rosto de Paulo, suas respirações calmas deixava um clima suave e intenso ao mesmo tempo, Mateus se afasta e sorri meio sem graça, Paulo também.

---Me fala um negócio?--- Pergunta Mateus sorrindo

---Hum?---Pergunta Paulo

---Ele não era mulherengo como o Picasso não ne?--- Pergunta Mateus rindo.

---Hãm, vai me dizer que você conhece a historia de Picasso?---Questiona Paulo sorrindo

---Não, não e porque eu vi um filme sobre a vida dele na tv, e não gostei nada do jeito que ele tratava as mulheres, nem as pessoas que amava ele--- Responde Mateus

---Ah Auguste Rodin também não foi muito gentil com a Camille Claudel, ele era mais velho e experiente que ela--- Diz Paulo

Camille Claudel era uma jovem escultora francesa do seculo XIX, famosa por suas obras feitas de pedra, mármore, barro, bronze e ente outras materias primas, entretanto a escultura feita de bronze chama "La valse" que hoje e encontrada no Museu Musée Rodin em Paris, era uma das suas obras famosa . Ela mantinha um relacionamento conturbado com seu professor de arte, o famoso escultor Auguste Rodin.

---Camille? ---Mateus tenta lembra desse nome conhecido, começa a caminha para outro local do Museu e Paulo acompanha--- Não tem um filme sobre ela?--- pergunta Mateus

---Você esta sabendo muito de cinema em--- Diz Paulo sorrindo

Mateus solta uma gargalhada.

---E final de semana pobre faz o que? Assiste televisão ue--- Mateus anda alguns passos e senta em um banco

---Vou te mostrar o filme da Camille Claudel--- Diz Paulo

---Ah não pelo amor de Deus, e muito triste--- Diz Mateus

Paulo se senta ao lado dele.

---Olha e uma historia de uma paixão desigual, Camille gostava do Rodin mais do que ele gostava dela---Diz Paulo.

Mateus da a mão para Paulo, que segura a sua mão e os dois levatam do banco.

---E o que tem mais por ai, paixão desigual, mas um artista que faz umas coisas tão bonita assim gente, não pode ser tão mal, ne?--- Diz Mateus com certo receio e um sorriso triste, Paulo sorri encantado com ele---To apaixonado por isso aqui viu.

Paulo e Mateus vão ao para o parque do Ibirapuera, os dois caminham sobre uma trilha de gramas.

---E esse aqui e o nosso central parque--- Diz Paulo com ênfase

---Nossa, mas eu não achava que o parque do Ibirapuera era tão grande assim não gente, é enorme---Diz Mateus deslumbrado.

---E pra cá que eu venho quando quero espairecer, pensa na vida, eu acho que nunca pensei tanto na vida quanto nesses últimos tempos--- Diz Paulo

---Eu posso imagina---Diz Mateus

---Ainda mais agora com essa historia de noivado, casamento--- Paulo e Mateus param em uma árvore e cada um fica de um lado---E engraçado que os meus pais sempre se amaram tanto, acho que eu não tenho a mesma capacidade, não que eu não goste da Giovana, mas acho que eu nunca vou... Me apaixona por alguém---Diz Paulo em tom de decepção

Mateus fica com a expressão triste.

---É, e preciso ter muita coragem pra se apaixonar---

---Acho que coragem nunca foi meu forte--- Diz Paulo indo para o lado de Mateus---Mas me daria por feliz, se um dia eu pudesse amar alguém de verdade.

Mateus sorri.

---O problema,  problema do amor, é que, ele não e um pacotinho que já vem pronto sabe, não igual aos filmes, novelas ou mesmo em séries, em que duas pessoas se olham e ja se apaixona, não e assim na vida real, você tem que construir o amor, o amor no dia-a-dia, tijolinho por tijolinho--- Fala Mateus

---Você fala isso por experiência de causa, você ja amou alguém?--- Pergunta Paulo.

---Já---Responde Mateus

---E ainda ama?---Pergunta Paulo mais uma vez, mas Mateus fica em silêncio--- Tudo bem, tudo bem, não ta mais aqui quem falou--- Diz Paulo querendo contorna aquele clima.

Mateus sorri e vai pro outro lada árvore

---Digamos que, no meu caso os tijolinhos eram de areia, e ai quando deu a primeira chuva todo meu esforço sabe?---vem emoção--- De construção foi tudo por água abaixo---Diz Mateus que seca as lagrimas.

---Você esta falando do cara la da sua cidade?--- Pergunta Paulo

Mateus afima com a cabeça

---Ele sabe que você esta aqui?---Paulo Pergunta mais uma vez

---Não, e nunca vai sabe, mas tudo bem Paulo, tudo bem, não vou ser o primeiro e nem último a ser um desiludido em questões do amor, o que importa pra mim hoje é amor pra essa criança, nunca vai falta--- Diz Mateus enxugando as lagrimas

---Vamos andar de bicicleta--- Convida Paulo para acabar com a quele clima triste.

---Ah meu pai, vamos!--- Mateu acompanha ele.

Os dois passeiam de bicicleta pelo parque, conversa sobre tudo, sua infância, seus hobbys, suas musicas preferidas, tudo... Ali se formava uma amizade bonita que nasceu através de atritos por falta de conhecimentos de si mesmo, uma trégua para deixa de lado diferenças e descobrir o amor.

Laura chega na empresa, da bom dia a todos os funcionários, vai na fabrica de tercidos para conhece todo o trabalho que a companhia produz. Quando anda pelo corredor em direção ao seu escritorio, Laura e surpreendida por Armandinho.

---Finalmente nos encontramos de novo--- Diz Armandinho

---O que Você quer? Ja percebi que você e daqueles palyboyzinho filho da mamãe que adora azara uma mulher--- Diz Laura

---Não, esta enganada, eu gosto de conquistar a mulher, e eu pretendo conquista você gata--- Diz Armandinho

---Que ridículo!---Laura rir--- E pretensioso, eu nunca que iria me interessa por um boyzinho babaca como você, agora sai da minha frente que eu tenho que trabalha, tenho um monte de coisas pra fazer, ja você ne---Diz Laura saindo mas e interrompida pelo o playboy.

---Gata, eu sou rei, você um dia vai cair na minha, eu consigo sempre o que eu quero---Diz Armandinho

---Ai que você se engana, de mim você vai espera sentado idiota, porque eu jamais me interessaria por um moleque, que depende da mãe e mulherengo, ta longe para ser um homem dos meus sonhos, se assim que você conquista as suas fulanas, eu acho que elas tem um parafuso a mesmo ou que elas não passam de uma interesseira pra querer sugar o seu dinheiro, por isso se submentem a ficar com você, não porque você so e bonitinho, mas que realmente a sua sorte e ser rico, porque eu aposto que se você fosse um ze ninguém com um bom caráter, talvez eu daria uma chance pra você me conhecer, mas que fique bem claro pra você, não me perturbe, sai do meu pé e me deixa! Não converso com moleques--- Diz Laura que sai com a cabeça erguida balançando seu cabelos.

Aemandinho fala sozinho.

---Essa garota se acha, so vai ver o que te espera---Diz Armandinho.

A noite cai, e o céu escuro fica iluminado com varias estrelas, Paulo e Mateus passaram o dia juntos, conversaram sobre varias coisa eu disse, porém para fecha o dia com chave de ouro, os dois foram em uma pequena conveniência, onde havia música de forro ao vivo, algumas pessoas dançavam agarradinhas, outras execultavam passos bem dançantes.

---Eu sabia que você ia gosta de vim aqui, e um dos meu bares preferidos, eu não venho muito aqui porque a Giovana não gosta desses ambientes--- Diz Paulo muito contente e pouco de infelicidade.

Mateus saborea comendo uma coxa de frango frita, ele então elogia o sabor.

--- Hum, que coisa mais boa e essa coxinha de frango, meu deus do céu parece que eu voltei aos dezesseis anos de idade--- Diz Mateus comendo com bastante vontade.

---Uai bem, ta com saudade do meninisse?--- Diz Paulo rindo e Mateus também

---Para seu besta. Olha se a minha infância tivesse sabor, seria esse frango aqui! Sabe aquele cheiro? Aquele sabor? Sabe aquela sensação que te leva para um momento bom da vida? Se fosse isso, seria esse frango aqui, nossa e muito bom--- Diz Mateus sorrindo

Paulo olha para o nada e diz.

---Cheiro de carro novo---Mateus olha para ele confuso--- esse e o cheiro da minha infância--- Diz Paulo se encostando para trás na cadeira

---E mesmo?--- Pergunta Mateus

---Assim meu pai trocava de carro todo ano, quando ele chegava era aquela festa, a primeira volta era sempre minha e da Estela, encraçado que quando eu sempre sinto cheiro de carro novo me da um...---

---Quentinho aqui dentro--- Responde Mateus

---E, um quentinho aqui dentro, engraçado que uma coisa tão boba e eu nunca contei pra ninguém, queria sabe por que as pessoas não falam dessa coisas simples? Dessas coisas pequenas--- Diz Paulo se inclinando pra frente

---Fala, elas até falam, so não tem pra quem falar--- Diz Mateus

E um musica do Chiquinho Gonzaga começa a tocar, e Mateus se alegra

---Eu adoro essa música---

---Vamos dança?--- Pergunta Paulo sorridente

---E por que não? Vamos!--- Diz Mateus se levantado.

Paulo e Mateus vão para a pista do salão e começam a dança, as pessoas não ligam se homem dança com outro homem, ate porque o lugar onde eles foram o ambiente contém rapazes que dançam juntos um com outro e mulher com mulher, não tem aquelas burocracias.

Horas depois Mateus e Paulo chegam em casa rindo sobre ter pisado no pé um do outro, Gabriela se encontram sentada no sofá da sala.

---Você e todo desorientado, pisou no pé--- Diz Paulo rindo zombando de Mateus

---Mas olha que sem vergonha, você que pisou no meu pé e da menina que estava no meu lado--- Diz Mateus zombando de Paulo

---Ah acontece ne--- Diz Paulo rindo

Gabriela se envolve na conversa

---Ainda bem que vocês chegaram ne--- Diz Gabriela preocupada

Paulo sai de trás do outro sofá e vai em direção a mãe e diz

---Mãe você não vai aceeditar pra onde a gente foi...--- Diz Paulo que interrompido pela presença surpresa de Giovana

---Eu estou louca pra saber, aonde é que vocês estavam?--- Diz Giovana brava.

Mateus e Paulo ficam apreensivo e em silêncio.

---Me responde, aonde vocês estavam o dia todo--- Diz Giovana ainda mais brava.

---Calma Giovana, a gente foi visitar o Gustavinho...--- Paulo e interrompido por Mateus.

---Eu pedi para ele me mostra a cidade, como cheguei a um mês aqui e não sai de casa, queria muito conhecer São Paulo, foi por isso que ele me levou para varios lugares e demoramos pra chegar--- Diz Mateus.

---Ah então, e porque fiquei preocupada sabe, me desculpe pela minha grosseria--- Diz Giovana

---Tudo bem--- Diz Mateus

---Não se preocupe Mateus, eu mesmo vou te mostrar toda a cidade, e fico muito feliz pela recuperação do seu filho--- Diz Giovana se enconstando em Paulo

---Amanhã a gente sai pra jantar--- Diz Paulo com uma voz atordoado

---Olha la em, me bisca as oito, deixo eu ir, Tcau dona Gabriela--- Ela da um beijo no rosto da sogra--- Tchau amor---- um selinho no noivo---- Tchau Mateus--- Um beijo no rosto do rapaz--- E Giovana sai e vai embora com aquele jeitinho dela avoada.

Paulo e Mateus sentam no sofá.

---Ela ficou muito brava?--- Pergunta Mateus preocupado

---Não, ciuminho besta, normal--- Responde Paulo

Gabriela se intromete.

---Mas vocês também em, isso e coosa que faça sumir o dia inteiro? Até eu fiquei preocupada, parecem duas crianças--- Diz Gabriela que logo rir

Mateus e Paulo também começa a rir, os três rir da situação.

Dia seguinte, Mateus vai ao quarto de Laura e conta sobre seu dia com Paulo.

---Que dizer ontem o Paulo te levou pra passear? Aposto que deve ter sido um dia terrível? Afinal vocês dois se detestam--- Diz Laura arrumando uns livros na prateleira

---Você sabe que foi gostoso Laura, foi até gostoso, aliás digo mais foi surpreendente, sabe a gente falou sobre tantas coisas--- Diz Mateus sentado na poltrona de frente para a Laura.

---Por exemplo?--- Pergunta Laura encarando Mateus desconfiada.

---A gente conversou sobre a vida, sobre o que ficou pra trás, o que veio pela frente...--- Diz Mateus sendo interrompido por Laura.

---Xi, ta ouvindo Mateus?--- Diz Laura

---O que?--- questiona Mateus confuso

---Esta ouvindo, os violinos estão tocando sem parar--- Laura cantarola rindo brincando com Mateus.

---Ah para Laura--- Mateus rir e joga um travesseiro em Laura--- Qual e o problema? Qual o problema de duas pessoas conversa sem maldade, numa boa, de coração aberto.

---E bota coração aberto nisso--- Diz Laura dando uma gargalhada

---Para que ficou bravo com você...--- Mateus rir e começa joga travesseiro em Laura.

Comentários

Há 1 comentários.

Por FelipeM.B em 2017-08-01 09:23:58
Fico muito feliz por Mateus e Paulo se entenderem, eu to apaixonado por esse dois rsrsr.