Capítulo 4

Parte da série O Show

Galera, apenas para explicar, o show do Armin van Buuren que fui se chamava “Armin Only Intense”. Segue abaixo a propaganda oficial do show aqui no Brasil:

https://www.youtube.com/watch?v=DXxibNAd7eM

A partir de hoje eu vou indicar uma música do Armin por capítulo. A que indico nesse é a abaixo:

Armin van Buuren feat. Miri Ben-Ari - Intense

https://www.youtube.com/watch?v=6UoNXz0Ox-g

Feh: Muito obrigado por acompanhar. Fico feliz que esteja curtindo o conto. :)

Andrey: Muito obrigado, cara. Confesso que ainda não consegui ler o seu conto, mas mantenho a minha promessa de ler e comentar. :)

O comentário de vocês me ajudam muito. É muito legal saber que estão curtindo, assim dá mais vontade de continuar a história.

Me desculpem pela demora na postagem deste capítulo. Vou tentar postar ao menos 2 episódios por semana.

Vamos ao de hoje!

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Eram 3:00h da manhã e ainda estávamos deitados na cama conversando sobre assuntos diversos. A gente conversava sobre qualquer coisa e eu sentia que ele também se sentia a vontade comigo.

- Cara do céu… vou falar isso de novo: você já caiu na real no que aconteceu há algumas horas entre a gente? - me pergunta Gustavo depois de um beijo tranqüilo.

- Pois é. Honestamente eu jamais esperaria isso. E tudo aconteceu de dois dias pra cá! Começou lá na rodoviária indo para o Armin Only - respondo olhando para o teto e vendo tudo passando de novo na minha frente.

- Deixa eu te fazer uma pergunta, mas eu quero que você seja sincero comigo, beleza?

- Claro. Manda bala - respondo virando para prestar atenção no que ele ia dizer. Ele tinha uma expressão um pouco séria.

- Você já fez isso com outro cara ou já se sentiu assim com outro cara? Tipo… nunca passou pela sua cabeça esse tipo de experiência ou até mesmo um pensamento meio gay?

- Não, cara. Isso foi o que mais me impressionou nesse lance todo. Eu não sou cego, então eu sabia reconhecer quando via um cara boa pinta, bonito quando o via na rua, mas não tinha nada a ver, eu não sentia nenhuma atração como eu senti com você.

- Poxa, cara… que privilégio - diz Gustavo terminando com risos e mexendo no meu cabelo - eu faço das suas palavras as minhas. Nunca senti nada até te ver pela primeira vez.

- Mas e aí, você não tem namorada nem nada? Nunca perguntei isso pra você antes no whatsapp - pergunto.

- Eu tinha, mas larguei cerca de 1 mês antes do Armin Only porque eu já não estava curtindo a mina. Ela era muito grudenta e não liberava com a freqüência que eu queria - diz Gustavo e então rimos muito - Mas e você? Também não tem namorada ou peguete?

- Nada. Larguei da minha ultima namorada há quase 6 meses. Não estava dando certo entre a gente e ambos decidiram largar. Foi uma das melhores coisas que eu fiz! Ficar solteiro de novo e sair pra noite é muito bom!

- É mesmo né, cara! É notável que você está longe de se jogar fora. Inclusive diria que você é o cara mais bonito do nosso grupo do Armin Only do Whatsapp... - diz Gustavo se sentando na cama e virando para continuar a conversa - então tenho certeza que mina pra você não é problema de pegar nas baladas.

- Poxa… valeu por isso aí, mas eu já acho que você é o cara mais bonito do grupo lá e não eu hahaha. Sobre as minas não é assim também, mas sempre pego alguém na balada sim. É bom passar o rodo quando dá certo! Hahahaha - digo respondendo ao elogio que ele tinha me feito.

- E outra coisa. Vamos manter isso aqui entre a gente né? Não tenho certeza do que vai ser daqui pra frente, mas queria manter isso em off - diz Gustavo se levantando.

- Claro! Eu também não sei o que vai rolar, então não quero me precipitar nem nada. Combinado em deixar em off - completo apertando a mão dele.

- Fechado, cara. Mudando de assunto, vamos lá pra cozinha comer alguma coisa? Estou morrendo de fome!

- Pensei que não ia convidar, cara! Estou aqui quando desmaiando hahaha.

Gustavo havia me emprestado um shorts de futebol para mim. Ele poe outro e vamos para a cozinha do apartamento onde ele prepara uma pizza congelada pra gente. Enquanto a pizza assava, o que ia demorar uns 20 minutos, Gustavo se aproxima do meu rosto, me segura pela cintura e nos beijamos de uma forma lenta e muito boa até ouvirmos o som do forno apitar informando que os 20 minutos haviam se passado. Nos separamos e Gustavo vai pegar a pizza no forno quando vejo que ele já estava com a barraca armada de novo.

- Caraca... já armou a barraca de novo? Você está meio tarado eim, cara?

- Olha pra você, cara, aqui do meu lado só de shorts curto de futebol, sem camisa e me beijando. Como você acha que isso não aconteceria? - Gustavo disse parando de cortar a pizza para manter contato visual comigo.

- Eu fico até meio sem graça com essas coisas que você me diz, cara… hahahaha - respondo coçando a cabeça meio encabulado com aquilo.

- Fica tranquilo hahahah, vamos comer a pizza aqui. Pega refrigerante pra gente ali na geladeira, por favor - diz ele apontando para a geladeira e então para o armário onde estavam os copos.

Nos sentamos no balcão e comemos a pizza toda. Eu estava realmente morrendo de fome, porque a única coisa que tinha comido era a porção de batata com bacon no barzinho com ele.

- Quando é que seus pais voltam?

- Eu acho que hoje à noite, lá pelas 20:00h.

Respondo para ele com um aceno de sobrancelha.

- É uma pergunta meio besta, mas você vai dormir aqui né?

- Ah, cara, se não for te incomodar eu prefiro. Eu esqueci a chave de casa e minha irmã ia ficar puta de ter que levantar para abrir a porta pra mim.

- É claro que não vai me incomodar! Eu é que faço questão que você fique!

- Então tá. Vou mandar uma mensagem avisando o pessoal de casa que vou dormir aqui.

Já de volta para o seu quarto, Gustavo pergunta:

- O que tá a fim de fazer? A única opção que não vale é dizer dormir.

- Sei lá. Eu ia dizer dormir, mas já que não pode então eu nem sei.

- Larga de ser uma velha! Vamos aproveitar a noite pra zuar aqui já que meus pais não estão. Quer assistir um filme, jogar video game, sair para andar de bobeira pela cidade?

- Sair definitivamente não hahahaha, estou morrendo de preguiça. Também não estou na vibe para assistir filme. Vamos jogar video game então!

- Então beleza. Você curte futebol? Vamos jogar uma partidinha? - diz Gustavo já ligando o video game.

- É esse mesmo que curto! Vou destruir você!

- Quero só ver!

Jogamos várias partidas de futebol. Eu estava me sentindo muito feliz ali com ele ao meu lado. Quando fomos ver as horas já eram quase 5:00h da manhã.

- Puta merda. Deve estar quase amanhecendo! - digo olhando para o relógio.

- Nossa, jogamos pra caramba eim? Tá a fim de ir deitar já?

- Pior que estou cara. Ainda estou com sono atrasado por causa do Armin Only ontem.

- Eu também. Vamos dormir então - diz Gustavo já desligando o video game quando se vira para mim - Você se importa de dormir aqui no quarto comigo ou eu vou para o sofá e deixo você aqui?

- Que isso, cara. Até parece que eu vou te tirar da sua cama! Fica aí você que eu durmo no sofá. Não esquenta a cabeça comigo!

- “Até parece” digo eu. Você não vai dormir lá no sofá. Dorme aqui comigo, a não ser que você se incomode.

- Eu não me incomodo, se isso não te atrapalhar por mim tudo bem.

- Mas é claro que não vai atrapalhar - diz Gustavo me olhando com uma cara de sacana e começando a organizar a cama pra gente deitar.

Nos deitamos na cama e Gustavo apaga as luzes do quarto deixando apenas os abajures ligados. Ele se vira para o meu lado sem dizer nada. Eu me aproximo dele o beijando. Era incrível a sintonia do nosso beijo. Como disse antes Gustavo tinha o melhor beijo que já tinha experimentado. Corto o beijo e digo olhando para ele:

- Cara, você tem o melhor beijo que já experimentei.

- Então vem aqui pegar mais que hoje é free.

Gustavo começa a aumentar o ritmo para o meu lado e então dá uma pegada no meu saco que me deixa louco. Eu não estava excitado, mas assim que ele fez isso eu fiquei quase que instantaneamente. Ele sobe em cima de mim e começa a beijar meu pescoço me arrepiando inteiro. Eu então passo minhas mãos no seu peito descendo para a sua barriga. Após o seu sorriso, a barriga era a parte que eu mais tinha gostado nele. Ele continuava a beijar o meu pescoço enquanto eu ia descendo a minha mão até chegar no seu shorts.

- Nossa senhora! Não faz isso comigo não! - diz ele entre os dentes.

- Você curte isso? - digo fazendo novamente e então entro com a minha mão dentro da cueca dele.

Eu começo a abaixar seu shorts e cueca e ele avança para cima de mim comigo ainda deitado. Ele tira toda a cueca e aproxima aquela vara da minha cara. Sem pensar duas vezes eu começo a chupá-lo. Gustavo gemia de prazer e aquela sua voz grossa me deixava ainda mais excitado.

Ele então sai de cima de mim, começa a tirar meu shorts e cueca e começa a me chupar bem devagar. Ele passava a língua na cabeça do meu pau e ficava dançando com ela naquela vala entre a cabeça, lambia do saco até em cima e finalizava com uma chupada completa.

- Você assiste muito pornô, cara. Isso aí está ótimo! - digo me retorcendo para olhar para ele.

- Sempre via essas coisas, mas jamais me imaginei sendo o protagonista da ação hahaha - diz Gustavo e então volta atenção ao meu pau.

Depois de alguns minutos ele começa a chupar com mais força e intensidade e sinto que vou gozar. Eu aviso ele, mas ele não para, só que quando começo a gemer mais forte ele tira a boca e finaliza me punhetando. Eu gozo tudo na minha barriga. Depois dos segundos de recuperação, eu me jogo bruscamente em cima dele e começo a chupá-lo. Eu ainda estava excitado apenas por estar chupando o pau dele. Sem muita demora ele anuncia que ia gozar e eu resolvo tentar não tirar a boca.

Aquilo tinha um gosto muito ruim. Assim que ele terminou eu vou para o banheiro e cuspo o que tinha sobrado na minha boca na privada. Gustavo vem logo atrás e diz:

- Desculpa, cara. Mas eu te avisei que estava vindo.

- Fica tranquilo, fui eu quem quis, mas essa porra aí é muito ruim… credo.

Após acabar de lavar a boca Gustavo cai no riso e eu o acompanho. Entramos para o chuveiro e tomamos um banho bem rápido. Quando voltávamos para o quarto eu vejo luzes pelas frestas da janela dele. Olho para o relógio que já marcava 7:30h da manhã.

- Olha só! Já são quase 8:00h. Passamos a noite inteira acordados - digo.

- É verdade. Vamos dormir agora?

- Sim, mas agora vamos dormir mesmo, beleza? - digo dando um soco no seu ombro e rindo.

- Sim sim. Agora vamos dormir - completa Gustavo rindo e já se deitando na cama.

Me deito na cama e durmo. Acordo e olho para o meu relógio que já marcava 14:30h. Olho para o lado e não vejo Gustavo.

Me levanto, vou ao banheiro e então saio do quarto a sua procura. Ele estava na cozinha arrumando a mesa.

- Aeee, acordou! Eu acordei agora pouco e estava procurando as coisas para tomar café da manhã - diz Gustavo quando percebe minha presença.

- Café da manhã? Estamos atrasados até para o almoço! - digo rindo.

- É verdade! Chega aqui para comer alguma coisa. Não sei você, mas eu estou morrendo de fome. Pode ficar a vontade, cara.

Começamos a comer quando recebo uma mensagem da minha irmã no celular:

“Onde você está? Não vai voltar pra casa hoje não?”

Eu respondo: “Oi maninha. Nós chegamos pela manhã da balada e acabei de acordar aqui na casa do meu amigo. Estou tomando café aqui e então vou pra casa.”

- Preciso ir embora, faz muito tempo que já estou aqui e preciso tomar banho e trocar de roupa - digo soltando o celular e virando para Gustavo.

- Já? Fica aí, cara. A gente pode fazer alguma coisa a tarde ou dar algum role por ai.

- Preciso mesmo ir embora. Qualquer coisa mais tarde a gente combina alguma coisa.

- Beleza então. - diz Gustavo meio triste por não ter aceitado ficar lá.

Acabo o café e vamos para o quarto. Lá eu me arrumo, coloco minha roupa de novo e me preparo para ir embora.

- Então é isso. Acho que já vou.

- Ok. Mas mais tarde a gente combina alguma coisa se você estiver a fim - diz Gustavo fazendo frente em direção a porta de saída.

- Claro. A gente se fala por mensagem e qualquer coisa combina algum role mais de leve.

Eu estava para abrir a maçaneta quando Gustavo me impede e me diz:

- Até parece que você vai embora sem se despedir de mim.

E me dá um beijo bem tranquilo. Assim que terminamos (foi bem curto) então ele abre a porta para mim e me acompanha até o meu carro. Nos despedimos normalmente, já que estávamos no estacionamento e tinha algumas pessoas por lá. Aperto sua mão e entro no carro.

Chegando em casa meus pais estavam dormindo e minha irmã estava assistindo TV na sala.

- Apareceu! - diz Fernanda quando me vê.

- Oi! Tudo beleza aqui em casa?

- Tá sim. A noitada foi longa eim? Como foi a balada? - pergunta minha irmã.

- Foi muito boa, estava bem dahora - digo usando minha melhor cara de mentiroso.

- Legal! E quem é esse amigo que você dormiu na casa dele?

- É o Gustavo, o cara que fui de ônibus comigo para o Armin Only.

Depois de finalizar minha conversa com ela, vou para o meu quarto tomo um banho. Quando chego no meu quarto meu celular estava tocando. Era Gustavo.

- Até que enfim atendeu! É a quarta vez que estou te ligando - diz Gustavo.

- Desculpa aí. Estava no banho. O que manda?

- Chega aí. Estou na frente da sua casa.