Capítulo 3
Parte da série O Show
Victor Secrets: Muito obrigado pelo apoio. Segue novo episódio hoje.
Andrey: Desculpa não ter te respondido no capítulo anterior. Com certeza o beijo mexeu com eles. O episódio de hoje está legal. Ainda não li a sua série mas prometo ler e comentar. Obrigado por acompanhar.
Edu: Muito obrigado por acompanhar. Tá aí outro episódio pra vcs.
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Acordei com um som de mensagem do meu celular. Já era 19:30h. Peguei o meu celular e tinha algumas mensagens, porém uma em especial me chamou atenção no whatsapp:
“Já acordou, cara? Se tiver a fim, vamos dar um rolê em algum bar pra beber algo e conversar?”
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Confesso que mesmo estando sonolento senti o meu ritmo cardíaco aumentar. De repente tudo o que tinha acontecido voltou a tona. Sem mais delongas eu respondi a mensagem:
“E aí? Acordei agora mesmo. To sim, cara… não quero ficar em casa num sábado a noite”.
Não deu nem 1 minuto e a resposta já chegou. Percebi que o mesmo tom descontraído que tínhamos antes por mensagens continuava o mesmo.
Gustavo escreve: “Então beleza. Que tal a gente ir naquele barzinho lá perto da sua facul? É bem dahora lá.”
Juliano escreve: “Boa, cara! Bora lá então. Mas você vai ter que esperar porque eu acabei de acordar… vou tomar banho, me arrumar e te aviso quando estiver saindo de casa, mas me dê pelo menos 30 minutos.”
Gustavo escreve: “Fica tranquilo.. to na mesma situação.Vou pra lá me arrumar. Flw.”
Eu já não estava mais medindo a razão e estava agindo pela emoção. Estava estranhamente feliz de ter combinado de sair e ver Gustavo novamente.
Saí do meu quarto e o pessoal de casa estava comendo pizza na cozinha. Eu não conseguia conter a minha felicidade e de cara a minha irmã me pergunta.
- Você quer pizza? Tem aqu… Nossa, que sorriso é esse, garoto? - diz ela olhando pra mim com curiosidade.
- Só estou de bem com a vida. Vou ali tomar um banho porque vou sair com um amigo meu. Nem vou querer pizza, valeu - disse já me dirigindo ao banheiro.
No banho eu só ficava maquinando o que ia acontecer quando visse Gustavo de novo.
“Vou vê-lo de novo e a gente vai ter que conversar sobre o que aconteceu hoje cedo.”
Aquela minha preocupação que tinha antes havia sumido da minha cabeça, agora eu estava me preparando para sair com um cara como se tivesse combinado de sair com uma garota. Aquela idéia que antes me soava impossível agora me parecia aceitável apesar de ser nova para mim.
Mal saí do banheiro e comecei a me arrumar e recebi uma mensagem de Gustavo dizendo que estava quase pronto. Eu estava caprichando no visual como se estivesse me preparando para um encontro de verdade (e será que não era?). Ao terminar me olho no espelho. Eu estava realmente bem; uma calça jeans meio justa com um Vans vermelho, uma camiseta branca e com o cabelo jogado para o lado meio para trás.
Peguei o celular e respondi a mensagem de Gustavo dizendo que estava pronto. Combinamos que quem chegasse primeiro ia pegar uma mesa do lado de fora do barzinho pois o clima estava muito bom. Fui de carro e cheguei primeiro. Consegui encontrar uma mesa num lugar muito bom do lado de fora. O bar estava começando a lotar pois já era 21:00h. Para não ficar como tonto, já pedi uma cerveja long neck e comecei a beber. 10 minutos depois vejo uma mensagem de Gustavo dizendo que estava na entrada. Olho para frente e o localizo. Aceno para ele e ele sorri e vem em minha direção.
Quando consigo vê-lo por inteiro fico perplexo. Ele estava ainda mais lindo que no dia do show (o dia anterior). Usava uma bermuda xadrez cinza com uma camiseta preta, tênis roxo e o seu belíssimo sorriso que de longe era o que chamava mais atenção.
Ao se aproximar de mim me levanto para cumprimentá-lo. Aperto a sua mão mas ele me puxa para um abraço.
- E aí, cara? Tá cheiroso eim? - ele completa essa segunda frase num tom um pouco mais baixo, talvez pela proximidade das outras mesas.
- Beleza? Digo o mesmo, doutor! - respondo seguindo o mesmo protocolo.
Nos sentamos na mesa e ele pede uma cerveja para ele também. Após o garçon ir embora ficamos alguns segundos igual tontos olhando um para a cara do outro sem dizer nada até que quebro o silêncio:
- E como você está? Tá cansado ainda?
- Estou viu. Nem consegui dormir muito… estava com muita coisa na cabeça - diz ele sorrindo no final me tirando um sorriso sem graça.
- Você fez alguma coisa depois que chegou em casa ou foi direto dormir? - pergunto.
- Só tomei um banho, comi e fui para o meu quarto. Como não consegui dormir logo no começo eu fui ouvir um pouco de música. Uma hora depois eu finalmente comecei a sentir sono e fui dormir. Acordei às 19:00h e mandei aquela mensagem pra você - diz Gustavo finalizando com um gole em sua cerveja.
- Entendi. Eu só tomei banho, comi e dormi direto até agora pouco quando te respondi aquela mensagem. Eu estava realmente acabado daquele show - digo.
Continuamos conversando por mais ou menos 2 horas. O assunto principal era o show do Armin e em nenhum momento nós tocamos no que tinha acontecido no ônibus, exceto pelo “estava com muita coisa na cabeça” que ele soltou logo no começo quando chegou. Era claro para os dois que estávamos com vergonha de tocar naquele assunto, apesar de ser óbvio que era esse o assunto que estava em nossas cabeças o tempo todo.
- Tá a fim de ir pra balada hoje? Vai ter uma eletrônica dahora naquela boate nova ali perto do Centro - pergunta Gustavo.
- Sério, cara? Você tá no pique de sair hoje e virar a noite? - digo em meio a risos.
- Ah tá, de boa. A gente vai outro dia - diz ele meio sem graça com o meu “não” maquiado.
- Vamos! Agora me deu vontade - disse de repente meio na loucura.
- Boaaa! Só que eu vim de bermuda. Vou ter que passar em casa pra trocar de roupa.
- Você veio como? - pergunto.
- Vim de carro.
- Então vamos fazer assim. Eu vim de carro também. Eu te acompanho até a sua casa, você se troca, guarda o carro e a gente vai no meu. Pode ser?
- Claro! Fica até mais fácil - diz Gustavo virando o último gole da sua garrafa.
- Eu acabei a minha cerveja aqui e vi que você também já acabou a sua. Vamos já?
- Vamos - diz Gustavo chamando o garçon para fechar a conta.
Pagamos e fomos ao estacionamento. O carro dele estava mais longe que o meu, então eu saí e fiquei esperando dentro do carro na rua. Ele passou e eu o fui seguindo. Após alguns minutos chegamos num condomínio de edifícios muito elite que tem na minha cidade. Não imaginava que Gustavo era playboy. Ele foi na frente e parou na entrada do condomínio e me disse para pegar a entrada lateral que era de visitantes e que ele já ia pedir para me deixarem passar.
Alguns minutos depois daquela burocracia padrão de portaria de condomínio eu já o estava seguindo novamente. O bloco dele era o maior, onde ficavam os apartamentos maiores e mais luxuosos. O condomínio era um show a parte. Era tudo muito top; as piscinas (sim, tinha mais que uma), os playgrounds, a academia, a área da churrasqueira.
Gustavo me instrui a parar o meu carro na vaga do lado da que ele parou.
- É sua essa vaga aqui? Não vai dar BO pra você depois não? - pergunto.
- É sim. É a vaga do carro do meu pai, mas ele está viajando com a minha mãe.
Depois de descer do carro eu começo a zoar ele:
- Caraca! Tu é playboy mesmo eim? Olha só onde você mora e ainda no maior bloco - falo dando um soco no seu ombro.
- Que nada, cara. Nada a ver - responde ele meio sem jeito.
Vamos para o saguão pegar o elevador. Ela morava no 10.o andar. Dentro do elevador ficamos um momento em silêncio olhando um para a cara do outro. Era notável aquela vergonha de quando você está a fim da pessoa e ela também está a fim de você. Chegava a ser engraçado eu, que sou relativamente extrovertido e falo muito, com vergonha de outro cara.
Ele abre a porta do seu apartamento e me convida para entrar. Era tudo muito bonito e organizado.
- Muito bonito o seu ap - digo sem delongas ao entrar.
- Valeu. Minha mãe que decorou. Ela curte essas coisas - ele responde também apreciando o interior.
A partir daquele momento eu comecei a ficar meio tenso. Lembrei do que ele havia me dito no estacionamento; “É a vaga do carro do meu pai, mas ele está viajando com a minha mãe”, ou seja, estávamos sozinhos ali e várias possibilidades começaram a vagar pela minha cabeça.
- Ou… acorda! Você quer beber algo? - diz Gustavo estalando os dedos para chamar a minha atenção.
- Nem, cara, valeu.
- Então vamos lá que eu vou te mostrar o meu quarto - diz ele com um sorriso meio sacana.
Seu quarto era maior que a minha sala hahaha e lá também tinha uma TV que era maior que a TV da minha sala! Era uma suite com um banheiro bem confortável, todo branco. Seu quarto era azul médio e tinha uma cama de casal no centro.
- Poxa, cara. Puta quarto dahora que você tem! Olha o tamanho dessa TV! - digo não acreditando no que vejo.
- Hahaha… Tá meio cedo pra gente ir para a balada, ainda são 23:00h. Lá deve abrir depois das 00:00h - ele diz se sentando na cama.
- É verdade. Tem tempo ainda - digo olhando pra ele.
Nesse momento ele para de falar e ficamos nos olhando por alguns segundo até ele quebrar o clima com um sorriso. Então eu esqueço de tudo e vou pra cima dele. Lhe dou um beijo calmo que ele corresponde. Sento do seu lado na cama e passo a minha mão em sua cintura enquanto ele poe o seu braço no meu pescoço. Aquele era definitivamente o melhor beijo que eu já recebera. Gustavo beijava muito bem e o nosso ritmo começou a ficar mais intenso. Nesse momento ele começa a se deitar na cama me puxando por cima dele. Eu estava nas nuvens. Sem delongas ele começa a puxar a minha camiseta.
Eu também tiro a sua e começamos a tirar os tênis e meias. Voltamos ao beijo e então eu começo a descer a minha mão por sua barriga. Ela era muito gostoso e tinha uma barriga definida, mas não era nada exagerado. Ele também começa a passar a mão nas minhas costas e vai para o meu peito e barriga.
- Você é gostoso pra porra eim? - diz Gustavo ofegante por causa do beijo.
- Você também! Delícia! - digo já sem vergonha de deixar rolar.
Gustavo para de me beijar para voltar a atenção para o meu cinto. Enquanto ele tentava desabotoá-lo ele ficava me olhando com uma cara de safado que me deixou mais excitado. Não é necessário dizer que nesse momento eu já estava duraço e notei que ele também estava. Eu me levanto de cima dele e tiro a minha calça ficando somente de cueca slip preta. Ele deitado na cama fica me admirando e então também se levanta e faz o mesmo; tira o cinto e a bermuda ficando somente cueca.
Voltamos a nos beijar em pé e nossas mãos começam a descer. Ele começa a passar as mãos na minha perna até chegar na minha bunda. Eu começo a fazer o mesmo, mas eu estava sentindo um pouco de vergonha de passar a mão nele. Segundos depois ele toma as rédeas do momento e para de me beijar para beijar o meu pescoço. Que delícia que era aquilo. Ele desce para os meus mamilos e começa a chupá-los com louvor e então vai descendo pela minha barriga até se agachar por completo. Ele para por um momento, me encara e sorri. Eu sabia que aquilo era uma pergunta. Sorrio de volta dando o sinal verde para ele continuar.
Ele abaixa a minha cueca e meu pau pula pra fora. Ele pega o meu pau e começa a punhetá-lo. Eu estava morrendo de tesão ali olhando para ele fazendo aquilo comigo. Depois ele começa a lamber a cabeça e então põe tudo na boca e começa a chupar com força. Ele claramente não tinha muita habilidade com aquilo, mas eu estava com muito tesão e aquilo estava ótimo.
Ele ficou me chupando por um tempo até que sinto que vou gozar e peço para ele parar. Ele se levanta e me beija. Agora era a minha vez. Aquela tensão do início já tinha passado e eu estava tomado de desejo. Começo a beijar o seu pescoço e dou leves mordidas na sua orelha, o que faz com que ele se arrepie todo. Começo a descer lambendo seus mamilos, barriga até ficar na mesma posição que ele estava. Sem “pedir permissão” eu abaixo sua cueca e começo a acariciá-lo. Ele começa a passar a mão no meu rosto enquanto eu o encaro e continuo a lhe fazer carícias. Então eu começo a chupá-lo devagar. Aquilo era muito estranho, ter aquele membro na minha boca, mas eu estava curtindo essa nova descoberta. Sem experiência nenhuma eu tentei chupá-lo da melhor forma possível. Algum tempo depois ele se afasta deitando na cama. Eu o acompanho e continuo a chupá-lo. Alguns minutos depois ele anuncia que ia gozar. Eu começo a punhetá-lo até ele gozar em sua barriga.
Então invertemos os papéis. Eu deito em sua cama e ele volta a me chupar até eu anunciar que ia gozar, porém ao invés dele tirar a boca, ele continua e eu gozo tudo dentro da boca dele.
Ele se levanta sorrindo para mim e me chama para o banheiro. Tomamos um banho gostoso juntos, mas nada acontece além dos beijos.
Voltamos para o quarto de cueca e deitamos em sua cama. Ele se vira para mim e diz:
- Nem acredito que fizemos isso, cara! Que loucura!
- Nem eu! Mas eu curti. Foi dahora - digo sorrindo para ele.
- Foi uma delícia! Eu não sabia que debaixo daquelas roupas ali existia essa beldade aí - diz ele rindo apontando para mim.
- Hahahahaa. Você que é uma delícia. Olha essa barriguinha aí, dá pra lavar roupa - digo lhe dando um selinho.
- Você ainda quer ir pra balada? - pergunta Gustavo.
- Nem estou muito a fim. Você ainda quer ir?
- Ufa. Eu também não estava mais a fim de ir não - diz Gustavo colocando a mão em meu peito.
Ficamos então grudados o resto da noite toda, conversando e hora ou outra nos beijávamos. Aquela tinha sido a minha melhor noite que eu tinha lembrança.