Capítulo 17 - Aquarela
Parte da série Aquarela
André senta na ponta da cama.
- eu entendo que você passou por problemas como perde a memória mais, você não pode acusar qualquer pessoa desse jeito Felipe - falou André.
Felipe inicia um pequeno choro.
- não chore filho - falou André beijando o cabelo do filho.
- eu quero que você peça perdão a Glaucia, você sabia que ela foi a única pessoa que me apoiou quando eu decidi adotar você.
Na casa da Paula, Glaucia entra em seu carro e vai embora.
No dia seguinte, 06:00 Felipe estava com os olhos abertos, passou aquela noite pensando. Estaria ele errado em relação a Glaucia? E a Paula, que não tinha uma prova de que era realmente sua amiga. As vezes Felipe tinha pesadelos enquanto esteve no hospital, e durante o coma, ele chorava com os olhos fechados, nem se quer estava acordado. A rejeição da mãe doeu bem fundo, mais muito fundo.
Felipe vai ao banheiro ao se ver no espelho, começou a chorar bem baixinho. Felipe fala bem baixinho:
- por que a minha mãe me abandonou?
Ele coloca as mãos no cabelo e puxa, ele cai no chão e fica lá mesmo com os olhos inchados e vermelhos.
Glaucia acorda ao lado do marido, como se nada tivesse acontecido. Ela era fria como gelo, não pensava em nada.
Felipe fica toma seu café da manhã no lado de fora da mansão. A empregada era uma ótima cozinheira.
O canto dos pássaros faziam daquela manhã, uma tranquilidade imensa. O nascer do sol dava um belo sorriso em Felipe enquanto lembrava das coisas boas.
Glaucia observa Felipe:
- você vai morrer! - falou Glaucia.
07:30, Felipe ja estava na faculdade, dentro da sala de aula.
No fim do dia, Felipe sai da sala de aula as pressas. Mas a Paula o segura pelo braço.
- preciso falar com você
Felipe pensa, e aceita.
Os dois entram em uma sala vazia, com uma janela que iluminava o local.
Felipe entra na frente e Paula tranca a porta.
- eu sei que você não confia mais em mim.
Felipe olhava sério.
- mas eu queria te pedir perdão - disse Paula chorando.
- eu não devia ter me metido na sua vida, mais é que, eu gostava de você. Você foi o meu único amigo, a pessoa que mais me ajudou quando eu precisava - falou Paula enxugando as lágrimas.
- tudo bem, eu perdou você.
- obrigada!
Paula então, tenta abraçar Felipe mas ele recua.
- o que foi?
- eu quero você, longe da minha vida.
Paula sai da sala sem falar nada e fecha a porta.
Na mansão, as 15:40. Caio entra no quarto de Felipe enquanto ele esta estudando. Caio aproveita da distração e coloca as duas mãos nos olhos de Felipe.
- Quem é? - pergunta Felipe sorrindo.
Felipe olha para trás.
- Caio, que bom te ver - diz Felipe sorrindo.
- eu vim te sequestrar pra você vim acampar comigo.
- eu nem sei se eu vou poder ir - diz Felipe sem graça.
- não foi um pedido! - fala Caio sorrindo.
Felipe entra no carro.
- só vai nós dois? - desconfia Felipe.
- sim, tem algum problema?
- (risos) não.
No caminho, os dois escutavam as músicas do rádio e cantavam e não se cansavam. Era bom olhar a paisagem daquele caminho, aquele rio. Logo a tarde vira noite e os dois chegam.
- você sabe pescar? - pergunta Caio retirando o cinto de segurança.
- não, você vai me ensinar?
- é claro.
Os dois montam a barraca e caio faz a fogueira.
- aqui fica lindo a noite - comenta Caio.
Felipe sorri.
- vamos, eu quero ver o rio.
- ta bom.
Enquanto caminhavam, Felipe pergunta:
- Caio.
- hum.
- você ta segundas intenções?
Caio para de andar e sorri.
- sim, com segundas, terceiras quartas intenções.
Felipe ri.
Quando chegaram lá, Caio tira a camisa, a calça e as botas e fica só de cueca. Caio corre e pula no rio, jogando água em Felipe.
Felipe faz o mesmo e pula também.
Enquanto Felipe ficava olhando o lugar lindo e céu, Caio não desgruda de olhar Felipe.
- nossa, venho mais vezes aqui.
Caio encoxa Felipe e beija seu pescoço.
- Caio, o que você ta fazendo?
- você acha mesmo que eu te trouxe aqui só pra tomar banho?
Felipe se vira e ri.
- pensei que você fosse hetero!
- eu também - fala Caio.
Felipe abraça Caio e o beija.
Continua...
Gente, eu to pensando em esticar a história.