Tudo pode piorar. Ou melhorar?

Conto de Anjo perdido como (Seguir)

Parte da série Uma noite a mais

Senti uma mão macia me tocando, abro e fecho os olhos vejo Jacque me dando o mais belo dos sorrisos.

Jacque: Bom dia amor!

Eu: Bom dia, o que tô fazendo no chão?

Jacque: Também queria saber (disse ela rindo ainda mais). Ontem você estava um pouco estranho, não me ouviu te chamar e permaneceu aqui estático meio perdido em si mesmo, aconteceu algo que te desapontou ontem?

Não tinha como resistir aquele sorriso, os olhos doces e meigos dela era tudo que eu precisava, beijei aqueles lábios tão docemente, e tudo se foi de minha cabeça ali tive a certeza amo Jacque, mas o que significava aquilo com Allan? Eu parecia um mendigo de tão sujo.

Eu: Acho melhor eu ir tomar um banho.

Jacque: Nada menos que a necessidade, você tá imundo Eduardo.

Levantei e já debaixo do chuveiro queria que tudo aquilo que afligia minha cabeça descesse pelo ralo assim como a água que descia pelo meu corpo, ainda perdido nos meus pensamentos nem vi quando Jacque entrou atrás de mim, ela chegou beijando meu pescoço e deixando suas mãos livres pra percorrer meu corpo, estava de olhos fechados até então virei pra ela e a vi completamente nua, fiquei com um sorriso indecente no rosto.

Eu: Esse jogo que está fazendo é perigoso!

Jacque: E quem disse que tenho medo do perigo?

Ao ouvir aquela frase a tomei em meus braços ali mesmo, embaixo do chuveiro enquanto a água escorria pelo nosso corpo me senti explodir dentro dela nem me dei conta que pela primeira vez transamos sem camisinha.

O resto do dia corria bem, mas até então não tinha notícias do Allan, mandei uma mensagem "Cara onde vc tá?", eu sabia que depois de tudo nós tínhamos que conversar, nós devíamos conversar. Ele nem sequer vizualizava a mensagem, eu resolvi não falar mais nada se ele ia ser infantil era problema dele.

Depois de horas veio a resposta, "fui pra casa do meu pai, em breve estarei de volta". Achei estranho, Allan evitava o máximo possível ver o pai desde que ele se separou de sua mãe ser filho do Tenente Carlos não era visto com orgulho por ele. Ainda mais que o pai o culpava pelo término de seu casamento sempre dizendo que a mãe mimava Allan demais e que ele devia ser como o irmão Antônio, soldado como o pai quando o conheci achei que era gêmeo de Allan, só depois Allan me contou que ele é um ano mais velho e exatamente com o temperamento do pai.

Logo imaginei que Allan devia tá precisando de um tempo pra por a cabeça no lugar também pois o que fizemos era loucura, mas devia voltar logo já que a semana estava prestes a começar e Allan não faltava as aulas assim como eu, já havia perdido as contas de quantos certificados de presença em sala nós já tínhamos.

Nada foi como eu pensava já era sexta-feira e Allan não tinha dado as caras ainda já estava ficando preocupado ele nunca sumiu assim não atendia minhas ligações, nem lia minhas mensagens chego ao portão da escola o telefone toca, vejo era o número do Allan.

Eu: Oi Allan onde você está?

Quem me respondeu não foi o Allan mas a mãe dele, dona Cleude.

Cleude: O Allan não está com você?

O tom de preocupação na voz dela era assustador.

Eu: Não senhora, dona Cleude. Ele não tava com o pai dele? Quando chegou?

Cleude: O pai dele está aqui e disse que ele voltou ontem....

Um breve momento de silêncio e ouço uma voz grave, autoritária e zangada do outro lado, não não podia ser mais era o pai de Allan.

Tenente Carlos: Olha aqui manda aquele moleque pra casa agora, e para de esconder ele se não eu vou buscá-lo aí mesmo.

Eu: Eu não sei onde o Allan está, senhor.

Tenente Carlos: Para de mentir garoto, eu lido com vagabundos irresponsáveis como vocês todos os dias e...

Eu: OLHA AQUI VOCÊ!!! TÁ PENSANDO QUE É QUEM PRA FALAR ASSIM COMIGO? EU NÃO SEI ONDE SEU FILHO ESTÁ E SE VOCÊ FOSSE RESPONSÁVEL, VOCÊ SABERIA NÃO ESTARIA ME PERGUNTANDO. AGORA PASSA ESSA DROGA DE TELEFONE PRA DONA CLEUDE QUE EU NÃO TENHO A MENOR NECESSIDADE DE OUVUR DESAFORO SEJA LÁ DE QUEM FOR.

Cara o que foi que me deu eu havia acabado de gritar com o Tenente Carlos, que por sinal desligou na minha cara. Só podia tá ficando louco de vez, fui direto pra casa depois dessa precisava de um banho. Mal cheguei o telefone toca de novo, respirei fundo e rezei pra ser o Allan ou Dona Cleude, ao atender percebi que a pessoa do outro lado chorava.

Cleude: Por favor diz que está com meu filho?

Eu: Não estou com ele dona Cleude, mas vou encontra-lo.

Se existia alguém pra encontrar o Allan esse alguém com certeza era eu, e a mãe dele sabia disso ela deu um suspiro acho que de alívio.

Cleude: Se o encontrar não deixe ele vir pra casa, o pai dele está uma fera e acho que não é o melhor momento deles se encontrarem.

Eu: Tudo bem dona Cleude.

Desliguei o telefone e fui tomar banho era muito mais que eu podia processar, agora só tinha que achar Allan, liguei pra Jacque e expliquei porque não poderia ir vê-la hoje, ela sabia o quanto Alan e eu somos amigos e achou normal eu ir procurá-lo.

Peguei a moto do meu pai e saí aonde costumávamos ir mas nada do Allan. Já era noite eu estava faminto, até que eu lembrei é claro só pode ser! Havia um quiosque na beira da praia onde nós sempre íamos quando precisamos colocar a cabeça no lugar, acelerei o que pude pra ir até lá.

Chegando lá o vi de longe, parei bem de frente a ele, estava bêbado e sujo nunca imaginei vê-lo naquele estado.

Eu: Vem comigo Allan.

Allan: Eu não vou pra lugar algum.

Eu: Allan sua mãe tá preocupada (e vendo aquela situação ela tinha razão de estar) e você...

Allan: VAI EMBORA VOCÊ NÃO É MEU PAI!!!! (Gritou ele).

Eu: NEM ME FALE NAQUELE BABACA, JÁ TIVE O DESPRAZER DE FALAR COM ELE HOJE E NÃO QUERO NEM SABER DELE, EU DISSE PRA SUA MÃE QUE TE ENCONTRAVA E TE LEVAVA ANTES DELE E É O QUE VOU FAZER NEM QUE SEJA NA MARRA. (Também gritei)

O semblante dele mudou agora dava pra ver o medo que sentia do pai.

Allan: Meu pai tá aqui?

Eu: SIM!

Allan: Tá bom vou com você.

Eu saí tão apressado que esqueci o capacete no último lugar que estive, ele subiu na garupa e eu acelerei parecia um fugitivo, no caminho eu chorava e parece que minhas lágrimas bateram em Allan que por algum motivo passou a mão em minhas costas e me abraçou agora ele começando a chorar e molhar minhas costas chegamos em casa e quase não nos olhamos.

Eu: Você tá precisando de um banho.

Allan: Tá bem, eu vou lá pro seu quarto.

Depois de um tempo eu também subi pro meu quarto, lá escuto um baita barulho no banheiro, fui correndo ver do que se tratava cheguei lá Allan havia caído o louco tinha entrado de roupa e tudo debaixo do chuveiro, pensei que ele havia se machucado, mas ele riu e eu também caí na gargalhada.

Fui ajudar ele se levantar e tirar aquela roupa ensopada, enquanto ele me falava que havia discutido com o pai dele pra variar, tudo tava uma droga mas era grato por eu estar do lado dele, eu só acenava com a cabeça confirmando enquanto já removia a calça dele ele falava mas não chorava mais até que olhou em meus olhos.

Allan: Dudu, eu não consegui parar de pensar naquele nosso beijo, acho que de todos esses problemas isso é o que mais me martelava.

Eu: Allan? Eu também não, mas eu namoro e amo a Jacque, no entanto confesso que aqueles beijos mexeram comigo.

A conversa parou e de repente aquela proximidade toda causava um certo incômodo, ele já tava sem calça e eu ensopado por ajudar ele fomos nos aproximando mais ele já não parecia tão bêbado nos beijamos ali, agora um beijo carinhoso e até tímido dessa vez Allan caiu e acabou por me puxar por cima dele rimos da situação.

Eu: Acho que esse não é o melhor lugar pra isso (Disse sorrindo).

Allan: Você quer... dizer... que...

Antes que ele terminasse de falar o beijei de forma mais agressiva e abrupta ele se levantou me erguendo junto agora apesar dele ser mais baixo estava suspenso do chão, enrosquei minhas pernas em volta da sua cintura e ele me caregava pra fora do banheiro como se eu não fosse pesado, e me atirou todo molhado sobre a cama, vindo de encontro aos meus lábios novamente agora o beijo era quente e sensual nossas línguas brigavam entre si, meu corpo já estava molhado só que agora de suor, Allan rasgou minha camisa ao meio, e arrancou minha calça com voracidade agora ambos ali de cueca se agarrando parecia que estávamos fugindo da realidade.

Eu podia sentir seu sexo crescendo, já havia sentido antes mas agora era diferente meu pau também se enrijecia quanto mais nos agarrávamos, podia sentir o pré gozo quente de Allan enquanto seu pau pulsava na cueca implorando pra ser solto, ele ainda estava por cima, foi arrancando minha cueca com calma e certo receio, acho que medo que eu protestasse por outro lado arranquei a dele partindo-a em pedaços ele soltou um gemido pensei tê-lo machucado, mas parece que não estávamos trocando mais beijos, ele foi descendo pelo meu pescoço, passou pelo meu peito onde mordiscou o mamilo, e foi descendo até meu umbigo onde ele passou a língua me causando certo arrepio, eu queria que ele fizesse mas não acreditava que ele fosse ter coragem pra fazer afinal sempre vi ele com as garotas assim como eu.

Mais uma vez eu estava errado ele encostou os lábios como se pra provar pude sentir uma língua tímida tocar a cabeça do meu pau, eu tava pirando de tanto tesão e gemia alto enquanto ele ganhava mais coragem e ia subindo e descendo eu puxei a cabeça dele com força e ele parecia ter aprovado aquilo mamava com mais vontade ainda, até que o atirei pro lado ele ficou meio confuso com minha reação pela maneira agressiva que o fiz, mas se passava pela cabeça dele que eu ia parar ele tava enganado. Fiquei cara a cara com aquela vara dele, nossa e que vara era enorme e bem grossa, meu instinto mandava e eu obedeci eu apenas havia me virado na cama de modo a minha cabeça ficar no pau de Allan eu chupava aquela vara com força, ele se contorcia gemendo ao meu lado, sinto ele puxar minha perna e eu me aproximo mais nisso ele abocanha meu pau novamente agora um chupando o outro simultaneamente, senti meu pau crescer mais, soltei o de Allan.

Eu: Allan??? (A voz quase não saía com o gemido)

Allan soltou meu pau meio confuso, e na hora em que ele saiu pra fora gozei na cara dele. Ele pareceu não se importar, mas eu me virei para ir pedir desculpas quando fui parado por um beijo ele continuava se punhetando eu lembrei que ele não havia gozado, voltei a abocanhar aquela vara enorme.

Allan: Dudu não! Eu tô quase....

Continua....

Comentários

Há 1 comentários.

Por LuhXli em 2016-03-05 01:38:20
Que bom que o capítulo foi maior! Espero que os próximos sejam ainda maiores! Hahaha