O monstro vira santo

Conto de Anjo perdido como (Seguir)

Parte da série Uma noite a mais

Tudo corria bem durante o dia até a hora determinada, o tempo parecia não passar mas ele ia passar querendo ou não. A hora marcada se aproximava eu estava a postos com tudo armado.

Lucas estava no quarto do hotel esperando nosso ilustre convidado, enquanto eu só observava da sala ao lado. Passando alguns minutos ele chegou.

Tenente Carlos: Boa noite!

Lucas: Boa noite tenente!

Tenente Carlos: Fiquei surpreso de mandarem me chamar novamente e ainda mais por mandarem alguém tão jovem resolver um assunto tão sério.

Lucas: Uma situação saiu do controle, e tivemos que mudar os planos.

Tenente Carlos arqueou uma sobrancelha enquanto ouvia.

Lucas: Vou ser direto por se tratar de você. Um carregamento de armas está prestes a chegar e precisamos que dê um jeito de passarmos sem despertar suspeitas ou alarmar a polícia local.

Tenente Carlos: Tratando-se disso teria que receber um extra pelos meus serviços.

Lucas: Acredito que isso possa lhe incentivar. (Disse apontando para a maleta ao lado)

Ele abriu e os olhos quase saltaram diante de tanto dinheiro, ele engoliu seco. Para mim estava perfeito eu já tinha tudo o que precisava, eles acertavam detalhes até que observo algo estranho em Lucas não havíamos combinado isso.

Lucas: Sim, sim tudo certo, mas que tal em vez de darmos um mísero aperto de mãos selar nosso negócio de maneira mais interessante? (Dizia olhando fixa e descaradamente para o meio das pernas do Tenente Carlos)

Tenente Carlos: Hum! (Sorriu) E o que tem em mente?

Lucas jogou seus cabelos loiros pro lado, e se aproximou beijando aquele homem eu estava perplexo pois não sabia onde isso ia dar nem tampouco esperar por aquilo. O clima entre eles ficava cada vez mais quente Tenente Carlos se joga sobre a cama, enquanto Lucas pegava um par de algemas entre suas coisas.

Lucas: Se importa?

Tenente Carlos: De modo algum. Pra falar a verdade até gosto.

Lucas o algemou a cama o deixando aberto e desprotegido, fez um sinal com a mão entendi que era minha deixa. Agora tudo se encaixava guardei a gravação por ali mesmo e fui ao quarto.

Eu: Ora? Ora? Ora?

Tenente Carlos quase teve um infarto, ao me ver chegando com ele naquela situação.

Tenente Carlos: O que ele faz aqui?

Eu: Negócios meu caro Tenente, apenas isso.

Eu sei que ele sabia que eu era rico, mas não tinha ideia que era tanto mas o que eu podia fazer os negócios de meu pai iam bem, e ele sempre me dava mais dinheiro do que eu podia gastar tentando compensar a ausência dele e de mamãe.

Eu: Surpreso?

Tenente Carlos: Solte me daqui agora, se não...

O interrompi com uma gargalhada.

Eu: Você acha mesmo que está em situação de fazer exigências ou ameaças? Acho que não.

Tenente Carlos: Diga-me o que quer. (Disse agora cabisbaixo, sabendo que sua situação não era das melhores)

Eu: Você sabe o que eu quero. E você vai me dar o que eu quero. (Agora falava baixinho próximo ao ouvido dele)

Fiz a volta parando de frente aos pés dele, coloquei meu pé sobre a cama e fui subindo até encontrar as bolas dele, as quais alisei com meu pé.

Eu: Já sentiu dor Tenente?

Nem esperei ele dizer algo e pisei sobre as bolas dele pondo todo o meu peso sobre elas, ele gritava de dor até que dei um passo caminhando sobre ele, até a altura de seu peito, onde parei e me acocorei para olhar em seus olhos, torturá-lo era excitante e eu estava gostando disso.

Eu: Saiba Tenente, isso que sentiu não se compara a dor que eu senti quando você tirou seu filho de mim. Mas isso está prestes a mudar amanhã você liga pro Allan e o diz pra voltar.

Tenente Carlos: E se eu não o fizer?

Eu: Terá sua cara, estampada em todos os jornais com a minha gravação que fiz de sua conversa.

Tenente Carlos: Mas o que eu vou dizer?

Eu: Se vira não o fez ir? Agora faça voltar! E claro que não preciso dizer que nenhuma palavra disso com ninguém, principalmente para Allan ele é bonzinho demais pra aceitar que isso tenha sido necessário.

Tenente Carlos: Tudo bem. Eu já lhe subestimei uma vez e não o farei de novo.

Eu saio de cima dele, e vou embora seguido logo após por Lucas, que supus ter soltado o Tenente antes de sair eu ainda não sabia bem como orquestrar aquilo tudo, mas agora estava em minhas mãos e eu precisava pensar.

Dormi tranquilo a noite se passou que nem me dei conta, pego o telefone e já sei o que fazer.

Eu: Bom dia Tenente Carlos!

Tenente Carlos: Já fiz o que me pediu, Allan está vindo.

Eu: Muito bem, quando ele chegar diga que ele não vai mais precisar voltar, que você viu o quanto ele está sofrendo e não quer vê-lo assim.

Tenente Carlos: Mas e se ele suspeitar?

Eu: Tá na cara que não conhece seu filho, ele vai ficar tão feliz que nem vai se tocar. Logo em seguida diga que vai apoiá-lo em qualquer relacionamento e como ele reagir é por sua conta, após feito isso não precisará mais se preocupar comigo, nosso segredo estará seguro.

Tenente Carlos: Que garantias tenho que posso confiar em você?

Eu: Minha palavra basta, mas para que saiba existe outras duas cópias da gravação com pessoas aleatórias para minha segurança se tentar alguma gracinha já sabe, vira capa se revista.

Tenente Carlos: Tudo bem garoto, vejo que não confia em mim.

Eu: O que não me falta são motivos para isso. Espero que tenha entendido.

Desliguei o telefone e voltei a dormir, acordei zonzo com o barulho da campainha olhei o relógio vi que já era tarde. Fui ao portão, olho mais uma vez Allan está lá....

Continua...

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